Mega-evento registrado en Roma entre el 23 y el 31 de agosto de 1983, con participación de las máximas figuras de la música de Bahia.
El film se estrenó en el Festival de Venecia de 1996.
Dorival Caymmi e Gal Costa
Dorival Caymmi e Antonio Cipriani |
Antonio Cipriani e Gal Costa |
Djalma Corrêia, Antonio Cipriani, Caetano Veloso e Gal Costa |
I N T É R P R E T E S
Dorival Caymmi - 25 canções (9 acompanhado de Nana Caymmi, 8 acompanhando-se ao violão, uma com Gal osta e 7 com acompanhamento e orquestra).
João Gilberto - 16 canções (11 acompanhando-se ao violão, 3 acompanhado por Miucha, uma acompanhado por Bebel Gilberto e 1 com orquestra).
Caetano Veloso - 25 canções (17 com acompanhamento de orquestra, 7 acompanhando-se ao violão e uma em trio com Gal e Gil).
Gilberto Gil - 20 canções (12 com orquestra, 5 em duo com Batatinha, 2 com violão e uma em trio com Gal e Caetano).
Gal Costa - 25 canções (19 com orquestra, 4 com Caetano e violão, uma com Caymmi e uma em trio com Caetano e Gil).
Moraes Moreira - 25 canções (17 solo e 8 com orquestra).
João Gilberto - 16 canções (11 acompanhando-se ao violão, 3 acompanhado por Miucha, uma acompanhado por Bebel Gilberto e 1 com orquestra).
Caetano Veloso - 25 canções (17 com acompanhamento de orquestra, 7 acompanhando-se ao violão e uma em trio com Gal e Gil).
Gilberto Gil - 20 canções (12 com orquestra, 5 em duo com Batatinha, 2 com violão e uma em trio com Gal e Caetano).
Gal Costa - 25 canções (19 com orquestra, 4 com Caetano e violão, uma com Caymmi e uma em trio com Caetano e Gil).
Moraes Moreira - 25 canções (17 solo e 8 com orquestra).
Naná Vasconcellos - 10 números solo.
Paulinho Boca de Cantor - 7 canções.
Tom Zé - 6 canções.
Walter Queiroz - 7 canções.
Batatinha - 12 canções (7 com orquestra e 5 com Gilberto Gil e quarteto).
Armandinho - um número solo.
Trio Elétrico - Carnaval em Piazza Navona.
Paulinho Boca de Cantor - 7 canções.
Tom Zé - 6 canções.
Walter Queiroz - 7 canções.
Batatinha - 12 canções (7 com orquestra e 5 com Gilberto Gil e quarteto).
Armandinho - um número solo.
Trio Elétrico - Carnaval em Piazza Navona.
Jornal do Commercio
Recife, 26 de setembro de 1998
Um ótimo filme ruim no cinema da Fundaj
por KLEBER MENDONÇA FILHO
Bahia de Todos os Sambas (Brasil, 1998), de Leon
Hirszman e Paulo César Saraceni, é um desses filmes estranhos. Encaixa-se mais
na definição "celebração" do que exatamente "documentário".
É também um filme difícil de criticar, uma vez que encaixa-se naquela rara
definição do "excelente filme ruim". É excelente porque contém alguns
dos melhores sons e imagens já captados no cinema da nossa música e culturas
bem brasileiras. É ruim porque, enquanto documentário, é desarticulado, frouxo,
embora, no final, deixe uma sensação de satisfação. O filme entra em cartaz
hoje, no Cinema da Fundação.
Filmado no verão escaldante de Roma, Itália, em 83,
Bahia de Todos Os Sambas registra a passagem de artistas brasileiros (baianos)
num festival organizado para exibir a cultura brasileira (baiana). O filme é
delicioso ao documentar, por exemplo, duas baianas que parecem ter saído do
Túnel do Tempo confabulando um plano louco de invasão de terras européias com
seus tabuleiros, terreiros e acarajés. Na Fontana de Trevi, em meio a centenas
de turistas, comentam "parece que esse lugar é bem famoso, né?". Mais
à frente, o lendário cameraman Dib Lutfi mostra o que sabe ao registrar, na
mão, um duelo afiado entre dois capoeiristas. É de cair (e quebrar) o queixo.
Há também momentos muito engraçados, de um humor
quase mórbido em relação à percepção que todos nós não-baianos temos da Bahia.
Uma conversa extremamente preguiçosa entre Dorival Caymmi e Caetano Veloso
desperta gargalhadas no cinema pela sua viagem quase alucinógena ao redor do
gigantesco umbigo desta nação chamada Bahia. Caetano, por exemplo, lembra que
depois de séculos sendo difundida mundo a fora, a cultura romana finalmente era
invadida por uma outra cultura: a baiana. Gilberto Gil, num carro aberto, traça
paralelos entre a civilização romana e a baiana. Muito engraçado!
Além do rápido registro inicial, o filme engrena a
sua seção áudio-visual ao nos mostrar, geralmente em closes fechados, gente
como Naná Vasconcelos, Batatinha (falecido recentemente), Caetano e Gil, João
Gilberto, Gal Costa (acompanhada na platéia por uma entusiasmada e jovem Lúcia
Veríssimo), A Cor do Som, Nonô e Osmar, Dorival Caymmi e Moraes Moreira, todos
eles gravados em excelente som Dolby.
Junto a Os Doces Bárbaros (1983), é o mais próximo
que o Cinema Brasileiro chegou de filmes como The Last Waltz, de Scorsese, ou
Woodstock, de Michael Wadleigh. Ecoa pela platéia uma tremenda satisfação de
ver e ouvir na tela grande clássicos como Eu Sei Que Vou Te Amar (Caetano),
Insensatez (João Gilberto), além do show habitualmente genial de Naná
Vasconcelos, utilizando o corpo e um berimbau.
Se é que isso é um problema, ao engrenar na parte
musical, Bahia de Todos os Santos vai embora e não volta mais. O documentário
fica pra trás e o filme assume uma estrutura aleatória de montagem que o faz
parecer um copião de shows. Isso tem sido defendido por alguns colegas críticos
como um mérito, pois deixaria o filme adequadamente "preguiçoso". Não
sei não, sua falta de estruturação denota um desleixo por um projeto que levou
quase 15 anos para ficar pronto, que perdeu um dos seus diretores (Hirszman, de
Eles Não Usam Black Tie, morreu em 85) e só foi finalizado em 96, quando
estreou no Festival de Veneza, levando ainda dois anos para chegar aos cinemas
do Brasil. Mesmo assim, uma experiência rica que, curiosamente, acaba ao som do
pernambucano Vassourinhas.
Serviço
Bahia de Todos os Sambas - De Leon
Hirszman e Paulo Cézar Saraceni. Cineteatro da Fundaj (Rua Henrique Dias s/n,
Derby. Fone: 421.3266). Sessões: sábado, 20h40/ 22h20; domingo, 18h20/ 20h;
segunda a quinta, 19h30. Ingresso: R$ 5,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia).
Revista MANCHETE, 17/9/1983
Dorival Caymmi
Caetano Veloso
Gal Costa
Gilberto Gil
Jueves 25 de agosto de 1983
É HOJE |
EU SEI QUE VOU TE AMAR |
LUA DE SÃO JORGE |
SIM / NÃO |
1983
Revista Contigo!
n°
420
8
de outubro de 1983
Gal beijando a mão do Pontífice - Foto: Thereza Eugênia |
Dorival Caymmi, Guilherme Araújo, Gal Costa e Lúcia Veríssimo Foto: Thereza Eugênia |
Foto: Arturo Mari |
Foto: Arturo Mari |
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