domingo, 25 de marzo de 2018

2017 - TRINCA DE ASES - Gil, Nando & Gal


Com apresentação de Cissa Guimarães e Leilane Neubarth (mestre de cerimônia), os cantores Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis vão se apresentar juntos, pela primeira vez, nesta quinta-feira [6/10/2016] no Teatro Ulysses Guimarães, em Brasília, em show tributo ao centenário de nascimento de Ulysses Guimarães, também conhecido como Dr Diretas. 

Ele nasceu dia 6 de outubro de 1916 e morreu 12 de outubro de 1992. 

O show, inédito, dirigido por Rafael Dragaud, com direção de arte e conceito gráfico de André Vallias é promovido pelo empresário João Carlos Di Genio, da UNIP (Universidade Paulista).


6/10/2016


6/10/2016



Gil, Gal e Nando Reis ensaiam para show em homenagem a Ulysses Guimarães

por Ancelmo Gois
05/10/2016

Música e resenha

Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis, aqui ao lado do querido Jorge Bastos Moreno, fizeram, no Rio, um ensaio para o show que farão em Brasília, amanhã, em homenagem aos 100 anos de Ulysses Guimarães


5/10/2016 - Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis - Foto: Ana Colla

Nando Reis, Gal Costa e Gilberto Gil

Gilberto Gil, Flora Gil e Gal Costa

6/10/2017 - Ensaio








12/4/2017

Gilberto Gil poderá iniciar turnê com Gal Costa e Nando Reis

O cantor Gilberto Gil volta aos palcos com Gal Costa e Nando Reis em agosto, em São Paulo, depois de uma temporada de apresentações com o cantor Caetano Veloso com a turnê “Dois Amigos, Um Século de Música”. 

Mônica Bergano, colunista responsável pela informação, relevou que a inspiração para esses novos shows teria surgido em Brasília, quando o trio se apresentou em homenagem ao político Ulysses Guimarães. Caso sejam confirmados, os shows deverão passar por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.


5/10/2016 - Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis

Julho/2017 - Ensaios

Julho/2017 - Ensaios

Julho/2017 - Ensaios











Foto: Daryan Dornelles




Ensaio
















Foto: Henrique Alqualo





MÚSICA
Gal Costa, Nando Reis e Gilberto Gil gravam para o 'Fantástico' sobre 'Trinca de ases'
POR ANCELMO GOIS
26/07/2017
'Trinca de ases'
Gal Costa, Nando Reis e Gilberto Gil, que, em breve, percorrerão o Brasil com o show "Trinca de ases", gravaram ontem para o "Fantástico" deste domingo, com a coleguinha Poliana Abritta. Eles cantaram a inédita “Tocar-se”, parceria de Gil com Nando.

- A novidade não está só nas músicas inéditas. A grande novidade é a forma como essas músicas, mesmo as conhecidas, serão interpretadas - disse Nando Reis.




30/7/2017 - Gal, Nando, Poliana e Gil - Foto: João Cotta






O GLOBO
Novo show de Nando Reis, Gal Costa e Gilberto Gil chega ao Rio
Com três músicas inéditas e maior cumplicidade entre os artistas, o trio Trinca de Ases faz dois shows neste fim de semana
por Silvio Essinger

No palco, Nando Reis, Gal Costa e Gilberto Gil - Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

RIO — Como juntar Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis num só show? Gil e Gal têm uma longa história em comum, de Salvador, Tropicália, Doces Bárbaros e interpretações imortais da cantora para as músicas do amigo. Já com Nando, a conexão pode vir por intermédio de um reggae, digamos — gênero que tanto ele (na época em que era um dos Titãs) quanto o baiano ajudaram a propagar pelo Brasil.

“Nos barracos da cidade”, sucesso de Gil de 1985 (parceria com o produtor Liminha) é uma dessas músicas que unem o trio, batizado de Trinca de Ases, no show que estreou na semana passada em São Paulo e que agora chega ao Rio, nas noites de sexta e sábado, no Km de Vantagens Hall. “Gente estúpida, gente hipócrita!”, promete cantar com eles um público em estado de fervor político.

— Essa música tem esse sentido crítico atemporal, geral. Ela critica todo esse tipo de insensibilidade ao compromisso com o outro, à equalização dos direitos e dos deveres.

No caso do Brasil de agora, ela fica mais evidente — analisa Gil.

Gal mede menos as palavras ao comentar a atualidade da canção.
— Nesse momento, ela é muito apropriada. Você fala de ganância e de usura bem mais do que em outros momentos. No Brasil e no mundo.

“Trinca de ases” nasceu no ano passado como uma homenagem ao centenário de Ulysses Guimarães, idealizada pelo jornalista de O GLOBO Jorge Bastos Moreno — um show em Brasília, em outubro, só com as vozes do trio e os violões (e canções) de Gil e Nando. O espetáculo intimista de Moreno (que faleceu em junho) foi ganhando uma nova cara e também encorpou. Agora, no palco, não estão mais lá apenas “a moça”, “o rapaz maduro calejado pela idade” e “o menino impetuoso e viril” (como denominou Gil na letra da inédita “Trinca de ases”, que abre o show), mas também o baixista pernambucano Magno Brito e o percussionista baiano Kainan do Jêjê (ambos integrantes da Sinara, banda que reúne filho e netos do baiano).

— Eu pedi aos dois (Nando e Gal) que a gente fizesse o show em pé e que acrescentássemos um baixo e uma percussão para realmente chegar a esse mínimo de robustez que ressaltasse os gêneros musicais — explica Gil.

— E isso trouxe mais elementos musicais para que a gente não fique só na relação do intérprete com a canção, o que deixaria o show muito desmembrado entre nós, que somos compositores, e a Gal. Agora tem essa trança coletiva de interferências, é menos recital — avança Nando.

— Estamos mais juntos agora, com o show mais equilibrado — completa Gal. — A gente vai amadurecendo, um se intromete na música do outro.
Ao longo da travessia, canções entraram na barca. Por sugestão do produtor Marcus Preto (que dirigiu Gal no disco/show “Estratosférica” e fez assessoria artística para “Trinca de ases”), a cantora se apoderou de “Meu amigo, meu herói”, de Gil, sucesso na voz de Zizi Possi.

— Me comoveu a ideia de cantar para ele essa canção — justifica-se Gal, que ainda pediu a inclusão de outra de Gil, “Retiros espirituais”, e de “Lately”, de Stevie Wonder, que Nando começa cantando em inglês e ela segue em português, na versão de Ronaldo Bastos (“Nada mais”, hit de Gal nos anos 1980).

A arrumação geral agradou em especial à cantora, que não ficara satisfeita com a primeira versão do espetáculo:
— (Se continuasse daquele jeito) a gente ia dormir no palco!

Nando dá razão a Gal. Em parte.
— Criar um show dessa natureza é algo diferente do que a gente está acostumado a fazer. Montar o show no papel é uma coisa, mas quando junta as canções e faz os arranjos é que você percebe o equilíbrio que há entre as músicas mais pulsantes e as mais lentas — diz. — E havia inicialmente um excesso de músicas lentas, talvez por causa da beleza da voz da Gal.

Outro percurso que a “Trinca de ases” teve que seguir foi o do amálgama dos dois violões, distintos, de Gil (com macias cordas de nylon, do samba e da bossa) e de Nando (com suas cordas de aço do folk e do rock).

— Deu trabalho! — confirma Gil. — Às vezes vou imprimindo acentuações mais vibrantes e fico perguntando para o Nando se ficou legal.

E o ex-titã dá a sua opinião sobre o processo.
— Nossas composições são muito estruturadas em cima da forma que cada um tem de tocar violão. O que fazemos no show não é tocar simplesmente por tocar, mas fazer com que as canções soem diferentes. E isso ainda vai mudar.

Com um show em que apenas duas canções (“Lately” e Baby”, de Caetano Veloso) não têm as mãos de Gil ou de Nando, era inevitável que os dois acabassem compondo algo.

— Logo que a gente começou, chegamos à conclusão de que seria bom ter coisas novas. Uma das ideias era a de fazer algo para a Gal — conta Nando, que fez para ela “A mãe de todas as vozes”.

A canção, no entanto, não será ouvida nos shows dos trio.
— A gente não ficou feliz com o arranjo. Depois eu gravo. E também tem uma coisa: eu achei que estava cantando demais no show — conta a cantora, que assim deixou o repertório com apenas três inéditas: “Trinca de ases”, “Dupla de ás” (de Nando) e “Tocarte”, letra de Gil e que recebeu música do ruivo.
Com músicas nos novos álbuns dos Paralamas do Sucesso (“Não posso mais”) e do também ex-Titãs Paulo Miklos (“Vou te encontrar”), Nando admite viver um surto de composição.

— Há sempre entre os compositores uma vontade de produzir, uma angústia de quando virá a próxima música. Para mim funciona assim. Há períodos em que você não consegue produzir. Mas esse show me abriu a porta, eu fiz “Dupla de ás” motivado pela música do Gil. E poderia ter feito mais — conta.

Nos últimos quatro meses, Gil compôs 15 canções, que foram para o seu disco de inéditas (em fase de finalização pelo filho e produtor Bem Gil, ainda sem título ou data de lançamento) e para Roberta Sá. Enquanto se prepara para correr a estrada com “Trinca de ases” e participar do show “Refavela 40” (organizado por Bem para celebrar seu clássico disco de 1977), o baiano acompanha de longe as movimentações políticas que levaram um antigo colaborador seu, Sérgio Sá Leitão, a assumir o Ministério da Cultura:

— A principal dificuldade dele será desvincular o seu trabalho de um governo que passa por uma deterioração imensa e ter autonomia suficiente para tocar a sua administração. Isso, além dos problemas que vai enfrentar de orçamento, que já era muito exíguo, com esses cortes do (ministro da Fazenda, Henrique) Meirelles. Experiência mínima como gestor cultural, o Sérgio tem. Vamos ver como ele se sai.

Serviço — “Trinca de ases”
Onde: KM de Vantagens Hall - Shopping Via Parque, Avenida Ayrton Senna 3.000, Barra, www.ticketsforfun.com.br.
Quando: Sex. e sáb,. às 22h.
Quanto: De R$ 150 a R$ 400.

11/8/2017 - Rio de Janeiro

11/8/2017 - Rio de Janeiro - Camarim


 



15/10/2017 - Salvador - Foto: Almiro Lopes / Correio






















16/12/2017 

Gilberto Gil, Nando Reis e Gal Costa fazem show da Trinca de Ases no Rio antes de turnê no exterior


Naiara Andrade 

Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis - Foto: Marcos Ramos - Globo - Gente Boa

Dama Gal Costa. Vale(n)te Nando Reis. Rei Gilberto Gil. Juntos, eles formam o Trinca de Ases. O novo Grande Encontro da MPB se formatou no ano passado, numa homenagem ao centenário de Ulysses Guimarães, em Brasília, e foi oficializado há quatro meses, em São Paulo, com o início da turnê que reúne os três no palco. Hoje, eles realizam a última apresentação no Rio, antes de levar o show para o exterior.


— Vamos descansar e, entre março e abril, seguir para Portugal, França, Itália, Suíça, Luxemburgo e Israel — anuncia Gil, compositor da canção que deu nome ao projeto: — Como digo na letra, eu sou maduro e calejado; Nando é impetuoso e viril; e Gal, livre na defesa e no ataque. Em conjunto, claro que fazemos algumas concessões, mas nada que signifique sacrifício, pois estamos muito bem adaptados uns aos outros.




No espetáculo, Gil, Nando e Gal permanecem em cena o tempo todo, cantando em trio, duetos ou solos e celebrando a história de cada um, o cruzamento delas e as novidades que surgem dessa reunião.

— Gal e Gil são responsáveis pela minha formação, não só como músico, mas como indivíduo. Descobri que me identifico demais com a maneira como ele compõe, temos um método muito parecido. Foi um prazer criar com ele! Com relação a Gal, eu me surpreendi com a facilidade com que ela canta minhas músicas. É um sonho vê-la interpretando uma canção minha — deslumbra-se Nando, que compôs a surrealista “Dupla de Ás” (que fala de uma vaca na praia) para o repertório, que ainda tem as suas “All Star”, “Espatódea”, “Água viva”, “O seu lado de cá”, “O segundo sol”, “Por onde andei”, “Dois rios” (com Lô Borges e Samuel Rosa) e “Tocarte” (com Gil).

“Refavela”, “Esotérico”, “Cores vivas”, “Retiros espirituais”, “Copo vazio”, “Meu amigo, meu herói”, “A gente precisa ver o luar”, “Ela”, “Barato total” e “Nos barracos da cidade” (com Liminha) são as composições de Gil no setlist, que ainda tem “Lately”/“Nada mais” (Stevie Wonder, em versão de Ronaldo Bastos) e “Baby” (Caetano Veloso). Nesta, a voz de Gal sempre arranca aplausos efusivos e algumas lágrimas da plateia.

— Ver a reação das pessoas e estar com os dois no palco tem sido muito gostoso. Na Fundição, vai ser ainda melhor. É como no Circo Voador, onde o público fica bem próximo — atesta a cantora.



2018






PORTUGAL

Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis: os três amigos da MPB estão em Portugal
O grupo Trinca de Ases falou com a NiT a propósito dos seus espetáculos no País.


09/03/2018 às 16:29



Texto: Ricardo Farinha

Fotografia: Inês Costa Monteiro



No dia anterior tinham comido bacalhau e sardinhas


São três trunfos fortes no baralho de cartas da música brasileira e juntos formam a Trinca de Ases. Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis vão atuar em Lisboa, no Campo Pequeno, esta sexta-feira e sábado, 9 e 10 de março, pelas 22 horas. Dia 11 sobem até ao Porto para um concerto no Coliseu.

São uma espécie de ídolos em escadinha. Gilberto Gil foi o primeiro a começar uma carreira na música — no início dos anos 60, quando arrancou com os concertos e começou a lançar discos. Gal Costa começou por o idolatrar: “Eu era adolescente, menina”, conta a cantora brasileira à NiT.

“O Gil já cantava na televisão, em Salvador, onde eu nasci e morava. E eu sempre adorava… conheci o Gil primeiro do que o Caetano [Veloso]. Era apaixonada pela música dele. O Nando é mais recente, porque é o mais novo. Adoro as coisas dele, mas conheci-o pessoalmente agora nesse trabalho. Ele é um amor.”

Nando Reis, que pertenceu aos Titãs, sempre teve como ídolos aqueles que são agora colegas de estrada. “Eles foram os meus ídolos na adolescência. Eu tinha a presença deles através da música — e física também, porque ia a muitos shows. Eu e o Gil fomos da mesma gravadora no tempo em que estava nos Titãs e havia um estúdio onde a gente gravava, e devemo-nos ter encontrado ali, de passagem. Mas trabalhámos juntos no disco da Marisa Monte. A Gal, conheci ela… ela vai-se lembrar agora, nós tínhamos o mesmo empresário nos anos 90. E uma vez estávamos hospedados no mesmo hotel e fomos jantar juntos. Inclusive compus uma música para ela que está no segundo disco a solo, uma música obscura.”

Gal Costa não se recorda dessa música, e a NiT quase que começa um debate existencial entre o trio. “Você fez? Existe?” Nando Reis responde: “Está escrito”. “Então e você nunca mostrou nem gravou?”, devolve a cantora. “Gravou”, exclama Gilberto Gil. Nando Reis esclarece: “Está escrito no meu disco: ‘Para Gal Gosta’. Eu cheguei a te convidar para cantar, mas houve um problema de agenda.” Gal Costa continua a dizer que não recebeu nenhuma música.


Gal Costa não estava a acreditar em Nando Reis


Os três são grandes amigos agora. Não têm episódios loucos de sexo, drogas e rock ‘n’ roll, mas vão passear quando estão em tour, jantam juntos e partilham histórias. No dia anterior a esta entrevista — quarta-feira, 7 de março — tinham jantado no Farta Brutos, no Bairro Alto. “Tomámos vinho português e comemos bacalhau e sardinhas”, conta Gilberto Gil. Gal Costa acrescenta: “E rimos tanto. Gosto sempre de passear por Lisboa, ver as pessoas, comer o pão, que é um sonho na realidade, e eu preciso sempre de comer o peixe ao sal, que eu adoro.”


Dizem que é habitual e natural os grandes nomes da MPB se juntarem para fazer coisas, como é exemplo este projeto, que começou no ano passado, primeiro para homenagear os 100 anos do político Ulysses Guimarães. Ao vivo, tocam as músicas mais marcantes das carreiras de cada um, e um par de temas que compuseram para lançar a Trinca de Ases. “É costumeiro no Brasil”, diz Gilberto Gil. “Já vem de há muito tempo, que os artistas compartilhem momentos, situações, discos, shows e esse tipo de coisa. Então me parece que é uma característica brasileira.”

E qual é a opinião destes três ícones de géneros como o funk brasileiro, tão na moda agora? Nando Reis responde pela Trinca de Ases: “A música brasileira é muito fértil, dinâmica, as coisas lá quando aparecem são efervescentes. É o que está no — não significa que seja descartável —, mas são apenas uma amostra do quão a música brasileira e de como ela se espalha como um rastilho de pólvora.”

Esta noite (e no sábado) espalha-se até Lisboa. Os bilhetes para o concerto estão à venda online entre os 40€ e os 80€. Para a atuação no Porto, as entradas começam nos 25€ e também podem chegar aos 80€.















20/3/2018 - Gilberto Gil, Gal Costa, Nando Reis e Giovana Chanley







2 CD's

2 DVD's


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