27/6 - Show privado em Moscou
30/6
- La Philarmonie – Luxemburgo
3/7
- Festival du Villa Arconati – Bollate - Milão / Itália
5/7
- Opera Haus – Vienna Jazz Fest - Viena / Áustria
7/7
- Ferrara – Piazza Castello – Ferrara sotto le stelle – Itália
10/7 - Istambul – Turquia (Istanbul Jazz Festival) Cemil Topuzlu Open
Air Theatre
12/7
- Umbria Jazz - Perugia / Itália - Arena Santa Giuliana.
Com
o pianista italiano Stefano Bollani.
13/7
- Caserta – Cortile della Reggia – Settembre al Borgo – Anteprima
15/7
- Cagliari - Sardenha/Itália - Anfiteatro Romano– Rocce Rosse Blues. Com
o pianista italiano Stefano Bollani.
17/7
– Roma - Cavea dell’Auditorium – Luglio Suona Bene - Roma / Itália
21/7
- Plaza de la Quintana / Santiago de Compostela / Espanha
23/7
– Aveiro / Portugal
25/7
- Algarve / Portugal
26/7 - Oeiras / Portugal
28/7 – Cádiz / Castillo de San Sebastián / España
26/7 - Oeiras / Portugal
28/7 – Cádiz / Castillo de San Sebastián / España
30/7
– Festival Cap-Roig - Girona / Espanha
1/8
- Festival de Marciac / França
3/8
- Sporting de Monaco / Monaco
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26/06/2008
Caetano diz que Ruth Cardoso trouxe tom de civilidade
da Folha Online
O cantor e compositor Caetano Veloso ficou "abalado" com a notícia da morte de Ruth Cardoso (24/6/2008)., informa a coluna Mônica Bergamo, na Folha desta quinta-feira (26), que está nas bancas.
De Moscou, Caetano mandou a seguinte mensagem à empresária e ex-mulher Paula Lavigne: "Adoro a família e nunca esqueço o modo civilizado e amável com que ela me recebeu no [Palácio da] Alvorada mostrando, com conhecimento, as obras de arte do acervo. É figura histórica importante. Trouxe um tom de civilidade moderna (e dignidade de postura) ao lugar de primeira-dama".
Caetano ainda elogiou os projetos sociais da ex-primeira dama. "Sem falar na Comunidade Solidária e nas sementes do Bolsa Escola, que deu no Bolsa Família. Dê um beijo em Bia, Júlia, Pedro e Paulo Henrique. E diga que mando um abraço para FHC".
27/6: Show privado em Moscou
27/06/2008
8:27 pm
Transamba
em Moscou
Caetano nos manda notícias e fotos de Moscou:
“A
Catedral de São Basílio é cafona? Sou tropicalista. Fico fascinado pelo abismo
de gosto que se abre à minha frente quando vejo essas torres que parecem feitas
de pedaços de brinquedos de criança americana, essas cúpulas em cebolas
confeitadas: nem no Parque Tamina, em Salvador, nem na Disneylândia se vê nada
tão parecido com o extremo do mau gosto. No entanto é nitidamente tudo
endereçado a outro tipo de sensibilidade.
Estou
em Moscou, onde vim fazer um show fechado (na verdade num apartamento não
particular: um arremedo de morada yuppie pertencente à revista Esquire - me
dizem que Patti Smith cantou exatamente ali, faz menos de um mês), pensando em
escrever uma música para ou sobre o Lobão. É que só penso no desenvolvimento do
repertório de transambas para a Obra em Progresso.
Mas
seguramente o metrô de Moscou é cafona. Florões com foice-martelo-e-estrela,
arcadas de mármore, retratos de Lênin sob frontões de mosaico colorido.
Em
muito pequena medida pode-se dizer que também isso se endereça a outra
sensibilidade: a tradiconal russa (que explode hilária em São Basílio mas que é
deslumbrante na Anunciação ou no Arcanjo, sobretudo na Assunção) e a
revolucionária comunista.
Mas
esta é muito próxima de nós e de vez em quando parece que entrou um trem no
foyer da Ópera de Manaus ou numa igreja remodelada no século 19. Mas uma russa
magra e bonita, das que agora tem tantas aqui, certamente por causa do sucesso
das modelos russas, senta-se no banco pelo qual passa nosso guia quirguiz (ele
tem cara de chinês comum mas ouvir que é da Quirguízia sempre me faz pensar em Thomas Mann e o menino
do lápis). Faço excursão com meu limitado violão mas só penso na Obra em Progresso
aí. Pedro, Ricardo e Marcelo. Que músicas conseguirei fazer com essas imagens e
idéias na cabeça?
Ania
me pergunta o que diz a letra de “Cucurrucucú Paloma”. Ela é uma mulher bem
russa, mas não das magras bonitas, apenas ligada ao grupo que me contratou.
Chorou quando viu “Hable con Ella”. Já pensou o que é tentar traduzir a letra
de “Cucurrucucú Paloma” para o inglês, sendo que essa russa entende mal o
inglês? Ela está surpresa por eu ter ido à praça Maiakóvski e ao museu
Maiakóvski.
O
contratante também ficara surpreso quando, na chegada, vindo do aeroporto,
reconheci Maiakóvski na estátua (na verdade um tanto grande e heróica demais
para um poeta).
Conto
a Ania que Maiakóvski é muito conhecido por brasileiros que lêem. Falo dos
poetas concretos e suas traduções. Conto que musiquei um poema dele a pedido de
um grupo de teatro que montou “O Percevejo” e que a canção virou um hit na voz
de Gal Costa. Ela não pode crer no que ouve. Diz para os outros russos da
equipe: “O percevejo”!!!! Eles montaram “O percevejo” no Brasil! E balança a
cabeça pensando em como é possível que um poema de Maiakóvski tenha virado
canção de sucesso popular no Brasil. Digo a ela que um amigo cineasta me
escreveu pedindo para eu ir ao túmulo de Maiakóvski e perguntar onde está o tal
brasileiro feliz de que ele fala. Ania, Sasha e Tim (o quirguiz) não sabiam da
tirada do poeta russo sobre a singularidade da felicidade humana no Brasil.
O
museu Maiakóvski é estranho. Um trem-fantasma futurista construído pelos
soviéticos - não sem alguma graça parente do que produziam as vanguardas russas
até a revolução azedar - com um detalhe realista: o quarto dele, com a
escrivaninha (e o retrato de Lênin na parede em frente a quem sentasse diante
dela). O Tim quirguiz conta que uns dizem que Lília Brik (ou outra namorada)
veio ter com o poeta à noite, brigaram e ele se matou com um tiro na cabeça;
outros dizem que na verdade a visita foi da KGB. Achei estranho ouvir “KGB”:
soou anacrônico.”
28/06/2008
2:24 pm
Ainda
em Moscou
Mais notícias e foto enviadas por Caetano:
“Da
minha janela vejo um monumento gigantesco a alguém numa caravela. Está
encravado no Rio Moscvá. Pergunto quem é. Me dizem que é Pedro, o Grande.
Pergunto: mas Pedro, o Grande foi navegador? Não. Isso foi uma encomenda feita
por um governo latino-americano a um escultor russo para homenagear os 500 anos
da descoberta de Cristóvão Colombo. Como a escultura não foi aprovada, o
prefeito de Moscou, que é amigo do escultor, a comprou, a ergeu no rio e
declarou oficialmente que se tratava de Pedro, o Grande. Este mundo é um pandeiro.”
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30/6
- La Philarmonie – Luxemburgo
Caetano Veloso à la Philharmonie
Grand Auditorium
Fotos: Sébastien Grébille
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3/7
- Festival du Villa Arconati – Bollate - Milão/Itália
Villa Arconati (mi)
03/07/2008
- di Simone Broglia
CAETANO VELOSO
03 luglio 2008 - Villa Arconati
(MI) La storia musicale brasiliana e quella di Bahia in modo particolare risentono
della presenza/assenza di un personaggio come Caetano Veloso.
Una
presenza fondamentale in quanto senza di lui non si sarebbero mai tanto diffusi
quel filone cantautorale e quegli stili musicali così fertili ed influenti
anche nel nostro continente che sono la bossa nova e il Tropicalismo.
La
sua assenza invece è dovuta alla sua volontà di andare sempre un po' oltre
quello che era il movimento brasiliano, di superare l'insegnamento di Jobim e
di Joao Gilberto che hanno aperto il "nuovo bernoccolo" e di cercare
di ammorbidirlo, cambiarlo, travestirlo, ammodernarlo, arrichirlo. Infatti ha
unito al suo percorso di sperimentazione sonora il discorso politico trovando
ostracismo e dovendo esiliare a Londra.
Innumerevoli
i suoi dischi, circa cinquanta, e le sue collaborazioni che vanno dai nomi
storici dei conterranei Maria Bethania, Gilberto Gil, Gal Costa, fino a David
Byrne e Arto Lindsay.
Sul
palco di Villa Arconati presenta per il "Solo tour", quindi con la
sola chitarra classica ad accompagnare i suoi brani; nonostante il grosso
capannone che ospita i concerti sia pieno e si distenda parecchio in lunghezza
rispetto al palco, l'accenno dei ritmi tagliati che caratterizzano la proposto
di Veloso riesce immediatamente a creare una intimità speciale col pubblico.
L'ultimo
concerto milanese di Veloso è stato quello dell'Alcatraz di Milano dove il
cantautore si era presentato accompagnato da una band con sonorità tendenti al
rock per presentare l'ultimo disco uscito "Cê".
Questa
sera invece, in una veste musicale decisamente più intima e calorosa, imbraccia
una chitarra classica e lascia liberi gli arpeggi che hanno caratterizzato la
sua musica; il pubblico lo aspetta e segue con entusiasmo tutti i suoi brani,
anche perché la scaletta ripercorre molti dei successi più noti da
"Sampa" a "Curacao vagabundo" a "Terra" a
"Minhas Lagrimas".
Quel
ritmo tagliato tipico del suo fare musica, che porta in luce la trasparenza
degli accordi di chitarra e gli intrecci delle note tanto ricchi e carichi di
spunti jazzistici, non è però l'unico strumento utilizzato. A livello vocale i
falsetti permangono in ogni canzone, mentre musicalmente il ritmo si scioglie e
diventa fluido arpeggio quando, dopo aver parlato con il pubblico, propone un
brano in francese alla memoria di un amico.
Veloso ha più di sessant'anni, ha trascorso una vita musicale ricca di ricerca e ancora oggi, nel vederlo su di un palco, da solo con la chitarra non si può fare a meno di stare in silenzio ad ascoltarlo.
Veloso ha più di sessant'anni, ha trascorso una vita musicale ricca di ricerca e ancora oggi, nel vederlo su di un palco, da solo con la chitarra non si può fare a meno di stare in silenzio ad ascoltarlo.
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5/7
- Opera Haus – Vienna Jazz Fest - Viena / Áustria
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10/7 - Istambul – Turquia (15th Istanbul Jazz Festival) Cemil Topuzlu Open
Air Theatre
CAETANO VELOSO - SOLO
CAETANO VELOSO - SOLO
Singer, songwriter, guitarist,
writer, human rights defender and among the most powerful voices of Brazilian
music, five-time Grammy winner Caetano Veloso is one of the most special guests
of the festival! A pioneer of Tropicalia, the most important music movement of
the 1960’s after bossa nova, Caetano Veloso has created numerous movie
soundtracks including his close friend Pedro Almódovar’s "Talk to
her".
Caetano Veloso’s concert at the Open Air Theater on Thursday, July
10 is one of the unmissable concerts of the festival.
". . . O show em Istambul foi numa concha acústica parecida com a do Teatro Castro Alves em Salvador. Muito bom. Platéia turca. Reação admirada e quente. . . . "
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12/7
- Umbria Jazz - Perugia / Itália - Arena Santa Giuliana.
Com
o pianista italiano Stefano Bollani.
CAETANO VELOSO
TOUR EUROPEO
“Solo”
Voce e chitarra
Perugia e Cagliari accompagnato da
TOUR EUROPEO
“Solo”
Voce e chitarra
Perugia e Cagliari accompagnato da
STEFANO BOLLANI
“Carioca”
Veloso e
Bollani: brividi carioca
Tre concerti in uno sul palco dell'Arena Santa Giuliana a
Perugia per la prima esibizione insieme dei due artisti. "Stefano suona
come un Dio", dice il cantautore brasiliano che sta pensando a un disco
con il pianista italiano.
Perugia, 14 luglio 2008 – Tre concerti in uno, che cosa si vuole di più?
E che concerti... Vediamoli uno a uno perché la serata di sabato 12 luglio a
Umbria Jazz, Arena Santa Giuliana, rimarrà nella storia.
Stefano Bollani sale sul palco quando le 21 sono passate da 22 minuti. Con lui alcuni brasiliani e due
italiani, Guerrini & Gori, amici da sempre. Il sax tenore di Guerrini e il
clarinetto di Gori non hanno nulla da invidiare alle straordinaria chitarra di
Marco Pereira, al suadente contrabbasso di Jorge Helder e all'originalità di Zè
Nogueira al sax sopreano, mentre da rivedere è la sezione ritmica di Jurim
Moreira e Armando Marçal (Bollani ci ha detto che la prima impressione non
conta, vedremo nei solismi durante la tournée).
Un'ora di choro e samba, ma con grande eleganza, senza dimenticare qualche puntata nella bossanova
riarrangiata dal grande pianista milanese-fiorentino. Su tutte “Segura ele” di
Pixinguinha e “Na baixa do sapateiro” di Ary Barroso, conosciuta anche con il
titolo di “Bahia”. Un programma di grande livello, ma soprattutto eccelsa è
l'interpretazione di Bollani: il trentaseienne genio italiano si è calato nel
ruolo di “mestre da festa” con grande coinvolgimento e soprattutto dimostrando
una straordinaria brillantezza e una capacità fuori dal comune di interpretare
quel Brasile un po' minore, un po' strano, che viene fuori dal suo ultimo dc,
“Carioca”, ottima prova di musicista e arrangiatore. “E non c'è stata la
possibilità di fare altre cose che abbiamo preparato e che la nostra tournée ci
permetterà. Per esempio io che canto 'Trem das onze': non volevate mica che lo
facessi davanti a Caetano, siete matti?”. Bollani promette sempre divertimento
e swing, un “bollanismo” che nulla ha a che fare con il “billevansismo”, più
vicino a volte a Hancock che a Jarrett. Un percorso netto nelle stupende idee
di questo musicista che gioca tutte le carte possibili e che si diverte sempre.
Sia a emozionare con la sinuosa “Tico tico” sia a fare conoscere Moacir Santos
o Ismael Silva, sambisti storici per i brasiliani, ma nomi sconosciuti da noi.
Splendido quel “Samba e amor” di Chico Buarque, che è un pezzo di grande
raffinatezza e di straordinaria qualità, dovuta a un autore geniale.
Caetano Veloso si presenta invece alle 22,35: maglietta verde, jeans, occhiali, un eterno ragazzo di
66 anni. Caetano è sempre lui: il più grande. Parte con la sua chitarra e la
voce che dal falsetto finisce in acuti che arrivano alti, nel pentagramma e nel
cuore, nei brividi che propone da 40 e più anni, da quando aveva i capelli
lunghi riccioli e nerissimi, mentre ora sono bianchi, ma ancora abbondanti.
Un'ora e otto minuti di emozione e lacrime, di omaggi e di divertimento, di
occhi sgranati e sorriso aperto, di umori positivi e di modestia che stride
così tanto con la sua straordinaria qualità, con quello che ci racconta da 40
anni. Un nume tutelare, una leggenda, un mito.
Scaletta di emozioni antiche e novità da riascoltare e che sicuramente si faranno amare. Da “Minha voz
minha vida” a “Leozinho”, passando per “Desde que samba è samba”, “Vocé è
linda”, “Menino do Rio”, “Cuccuruccu Paloma”, “Dindi e Eu sei que vou te amar”,
“Saudade da Bahia” e “Sampa”, “Sozinho”, “Coraçao Vagabundo” e “Terra”. In
mezzo qualcosa di diverso, di speciale: le due canzoni inedite, “Por quem” e
“Cor Amarela”, che fanno parte del nuovo progetto trans-samba che ogni
mercoledì vede Caetano testare al Vivo Rio dell'Aterro do Flamengo, appunto a
Rio de Janeiro, le canzoni per un nuovo cd; una “Faixa de Cetim” di Ary Barroso
talmente suggestiva da sorprendere lui stesso, e poi un omaggio a un vecchio
amico scomparso, il suo primo manager, Guillerme Araujo, fatta attraverso la
canzone con la quale ha conosciuto la musica europea: “La mèr”, di un altro
mostro sacro della canzone d'autore non da molto scomparso, Charles Trenet. In
questo brano, ma anche negli altri, Caetano ha dimostrato una volta di più come
la sua ricerca della musica assoluta si sia incanalata in una suggestione nella
quale voce e chitarra rincorrono ogni nota come se fosse l'ultima, la
glorificano e la espandono. Sempre più Joao Gilberto quando è solo, con la
consapevolezza che al novanta per cento i capolavori che Caetano interpreta
sono capolavori che lui stesso ha composto. Quindi non interprete e basta, ma
autore, arrangiatore, mago.
Appena posata la chitarra alla
fine di “Leozinho”, Caetano introduce Stefano Bollani e qui
comincia, 23,43, la terza parte della serata, la più attesa, il vero evento: il
primo incontro Bollani-Veloso sul palco dopo che proprio quotidiano.net favorì
il primo scambio di vedute fra i due, pubblicando l'intenzione di Caetano di
conoscere il musicista italiano, considerato la persona giusta per accompagnare
il poeta brasiliano nella scoperta del nostro repertorio per fare sì,
finalmente, che ci possa essere un songbook italiano di Cae, dopo quelli che ha
dedicato al mondo spagnolo e poi americano. E visto che nelle varie occasioni
in cui Veloso canta in italiano, non ce n'è per nessuno, l'idea è tutt'altro
che peregrina. Intanto perché Caetano la dice chiara: “Stefano Bollani suona
come un Dio, è incredibile. Avete ascoltato come ha interpretato Ary Barroso...
Il suo modo di suonare il pianoforte è meraviglioso, anzi, una meravigliosa
allegria”.
Sull'Arena perugina aleggia la curiosità della scoperta: l'importante è cominciare bene. Ed ecco
Bollani che parte e Caetano, acrobata sulla sedia, che lo accompagna con la
voce. La canzone scelta per dare il via è “Meu bem meu mal” che ammalia e
stravolge le coscienze, apre alla gioia, al piacere, alla delizia dell'ascolto.
I due musicisti se ne rendono conto e abbattono qualsiasi barriera, si
divertono prima di tutto e prendono il pubblico in mano, lo addolciscono e
vanno dritti al cuore: è ovazione. Si teme sia una canzone e via, e invece no.
Caetano imbraccia la sua chitarra e partono gli accordi di “Come prima”,
l'omaggio all'Italia: delicata, sontuosa, senza fronzoli, ma pienamente
riuscita, un fiume in piena di lacrime nel cuore.
Entra anche la band che ha accompagnato Stefano e allora ecco brani corali, pennellate di
Brasile, e soprattutto di Caetano, che si diverte con i suoi connazionali, ci
prende gusto e scopre un feeling particolare con Guerrini & Gori. C'è
“Trilhos urbanos”, c'è “A hora da razao”, c'è la calda “De noite na cama” che
riporta alla voce intrigante di Marisa Monte, c'è una “Dom de iludir” velosiana
al cento per cento, c'è, infine, “A voz do morro”, la chiusura in samba, il
balletto che Caetano regala sesmpre alla chiusura dei suoi show: se non fosse
così non baiano. C'è il trionfo a mezzanotte e ventidue, si riaccendono le
luci, ma quelle canzoni fatte una dopo l'altra con entusiasmo dimostrano che
l'esperimento è riuscito, che Veloso e Bollani sono compatibili, anzi: che sono
assolutamente capaci di interpretare con la loro sensibilità repertori diversi
nel modo migliore. Nel futuro un disco, intanto un'altra serata assieme a
Cagliari e poi la speranza degli appassionati: repertorio italiano o brasiliano
fa lo stesso, non ci formalizziamo: basta che Caetano e Stefano possano
lavorare insieme. Trent'anni di differenza possono servire a entrambi...
dall'inviato Riccardo Jannello
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13/7
- Caserta – Cortile della Reggia – Settembre al Borgo – Anteprima
13
LUGLIO
REGGIA DI CASERTA ORE 21.00
“Anteprima
di Settembre al borgo”
Caetano
Veloso
concerto
Grande anteprima per la 38° Edizione del Settembre al Borgo diretto da Ferdinando Ceriani e Paola Servillo . Il 13 luglio prossimo Caetano Veloso, uno dei più popolari cantautori della musica brasiliana, incanterà il
pubblico con il suo sound. Il concerto, che si terrà nella suggestiva cornice
della Reggia di Caserta alle 21:00, già si preannuncia imperdibile,
considerando che sarà l’unica data nel Sud Italia per il cantautore. Un evento,
il concerto di Caetano Veloso voluto fortemente e promosso dall’amministratore
dell’ Ente Provinciale per il Turismo di Caserta Enzo Iodice. L’anteprima del
Settembre al Borgo è inoltre patrocinata dalla Regione Campania Grandi Eventi,
dall’Assessorato al Turismo e ai Beni Culturali della Regione Campania, dalla
Soprintendenza di Caserta, dalla Provincia di Caserta, dal Comune di Caserta,
dalla Camera di Commercio di Caserta e dall’Unione industriali della Provincia
di Caserta, oltre ad essere cofinanziato dall’Unione Europea POR Campania
2000/2006 Misura 2.1. Lo spettacolo sarà solo il primo degli irrinunciabili appuntamenti
che saranno in cartellone nella kermesse settembrina e che verranno svelati ai
primi di luglio.
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15/7
- Cagliari - Sardenha / Itália - Anfiteatro Romano– Rocce Rosse Blues. Com
o pianista italiano Stefano Bollani.
Stefano Bollani e Caetano Veloso.
Due live set in un'unica sera, nei quali i
due artisti proporranno separatamente il loro repertorio.
Stefano Bollani, fulminato dal fascino della musica brasiliana, ritorna a Cagliari con
grande entusiasmo dopo la tappa all’European Jazz Expo della scorsa edizione
per presentare dal vivo i brani di “BollaniCarioca”, tratti dall’ultimo Cd
inedito uscito nel 2007 in esclusiva con “L’Espresso“ e “La Repubblica” per la
collana dedicata al “Piano Italiano”.
Il sogno brasiliano si materializza subito dopo con il
ritorno eccezionale sul palco dell’Anfiteatro romano di Caetano Veloso, uno
dei massimi esponenti della musica popolare brasiliana, il cantautore di Bahia
tra rock, bossanova e romantiche seduzioni che ha fatto a ancora oggi fa
cantare tutto il mondo con la sua voce intensa e dolcissima. Voce e chitarra.
Caetano, dopo sei anni di assenza dall’evento dell’estate che festeggiò nel
2002 i vent’anni di Jazz in Sardegna, ritorna nell’isola con un concerto
acustico con i brani che hanno scandito le tappe fondamentali di oltre
trent’anni di successi. L’artista bahiano rivisiterà in chiave personale anche
alcuni brani del Modugno nazionale.
I due artisti svilupperanno le loro performance
attraverso il proprio percorso personale, per poi confluire insieme nel gran
finale con un unico ensemble.
Un finale inedito attraverso i ritmi del samba e della
bossa nova plasmate in una incredibile charada brasiliana, a metà strada tra un
viaggio jazzistico immerso nel vortice creativo dell’euforia carioca di Bollani
e la dolcezza delle canzoni di Veloso, innovatore ed instancabile esploratore
di tutti i generi musicali.
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17/7
– Roma - Cavea dell’Auditorium – Luglio Suona Bene - Roma / Itália
Luglio suona bene 2008
CAETANO VELOSO
“Solo”
GIOVEDI 17 LUGLIO CAVEA ORE 21
AUDITORIUM PARCO DELLA MUSICA
AUDITORIUM PARCO DELLA MUSICA
Il
17 luglio salirà sul palco della Cavea un’altra star internazionale, questa
volta proveniente dal Brasile e amatissima dal pubblico italiano: è Caetano
Veloso che canterà le sue splendide canzoni da solo, voce e chitarra. Caetano
Veloso non è solamente compositore, cantante, chitarrista, scrittore e
militante politico: è un’artista completo e una vera e propria autorità nel suo
paese. Il suo rapporto con l’Italia è molto profondo, nel 1990 ha ricevuto il
Premio Tenco, nel 1997 viene invitato a partecipare all’omaggio a Federico
Fellini e Giulietta Masina, nel 2000 partecipa in Italia all’evento “Pavarotti
and Friends”. Nel 2004 ha scritto per Michelangelo Antonioni la colonna sonora
del film “Eros”.
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21/7
- Plaza de la Quintana / Santiago de Compostela
El
cantante brasileño Caetano Veloso estará hoy en Santiago de Compostela para
ofrecer su único concierto en Galicia y que supondrá la presentación de su
nuevo espectáculo: 'Voz e Guitarra', en el que repasa su amplio repertorio.
EL
CORREO GALLEGO
22/07/2008
El Caetano más desnudo llenó de emociones la noche
en A Quintana
Pese al elevado precio de las entradas, el público acudió a la llamada
del genio brasileño // Veloso
obsequió a los asistentes con su repertorio clásico
CRISTINA S. MARCHÁN
SANTIAGO
Caetano Veloso cautivó con su voz a sus seguidores compostelanos
Foto: Fernando Blanco |
Con solo salir al escenario, Caetano Veloso puso en
pie al público, que le recibió con una rotunda salva de aplausos. Decir Caetano
es decir bossa nova, es decir dulzura y fuerza, el ritmo de una samba mezclado
con la calma de una playa de su Bahía natal.
No todos los días se tiene la oportunidad de
escuchar en directo a este gran artista.
Mucho menos habitual es hacerlo en un entorno tan
mágico y propicio para la música como es la Praza da Quintana.
Por eso, las más de dos mil personas que pagaron
hasta 30 euros por asistir al concierto que el brasileño ofreció anoche en
Compostela, siguieron con el silencio de los devotos, roto solo por las
campanadas de la Catedral, cada nota que Caetano sacó de su guitarra, única
compañía que tuvo sobre el escenario.
El recital se abrió con Minha voz, minha vida, tema
al que siguió todo un clásico, Desde que o samba é samba, incluido en el disco
Tropicalia, que dio al brasileño fama internacional, además de numerosos
premios a lo largo y ancho del globo.
La luz iba a menos en la plaza santiaguesa, pero el
calor y las emociones no dejaron de crecer entre los asistentes mientras la voz
dulce y llena de matices de Caetano continuaba repasando temas clásicos de su
repertorio, que el público sabía de memoria. Aunque, como los buenos melómanos,
respetó el ambiente íntimo que sólo un maestro como Veloso sabe crear.
Tras más de hora y media de concierto, bises
incluidos, el público que abarrotó la plaza santiaguesa pudo regresar a sus
casas con un cálido y agradable sabor de boca.
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23/7
– Aveiro / Portugal
25
Julho 2008 às 00:30
ao vivo
Canções
de Caetano perdidas ao ar livre
PAULA ROCHA
Como prometido Caetano Veloso
apresentou-se sozinho em palco, acompanhado pelo seu violão. E também como
prometido cantou muitos dos grandes êxitos que preenchem a sua carreira de
cantor.
O músico baiano cantou e
encantou o público aveirense que, anteontem à noite, não arredou pé da Praça Marquês de Pombal, em Aveiro. O
único senão deste primeiro concerto em Portugal foi, tão somente, a acústica.
Um enorme espaço ao ar livre que não ofereceu as melhores condições para quem
se encontrava atrás das cerca de duas mil cadeiras instaladas pela organização.
Foram muitas as músicas que se "perderam" na imensidão da praça.
Mas acústica à parte, o
alinhamento escolhido para este concerto foi quase perfeito. "Você é
linda", "Por quem", "Eu sei que vou-te amar", "Sampa",
foram apenas algumas das músicas cantadas por Caetano Veloso, em Aveiro. Mas
também foram ouvidos outros êxitos, conhecido de todos, tais como, "Menino
do Rio". E nesta música, Caetano fez uma promessa ao público aveirense. Em
boa voz, e para muita gente ouvir, disse que iria criar uma nova música para o
seu próximo álbum, inspirada na Ria de Aveiro. "Afinal, ria é feminino de
rio. Podemos vir a ter uma Menina da Ria", disse o músico .
Este foi um dos muitos
momentos de interacção que teve com as milhares de pessoas que assistiam ao
concerto. Caetano mostrou estar bem disposto e até contou pequenas histórias
"curiosas" que lhe aconteceram no Brasil. O público ouvia
atentamente, mas de forma serena, tanto as histórias, como as músicas.
Só
quando se ouviram os primeiros acordes de "Sozinho" é que os ânimos
começaram a "aquecer".
Aqui sim, os fãs cantaram com
o "mestre" toda a música, com especial destaque para o refrão que
todos mostraram saber de cor. E quando Caetano perguntava "onde está você
agora", em coro, o público gritava "aqui". Um momento de maior
proximidade, num concerto que se queria intimista.
O músico baiano fez referência
a vários cantores brasileiros reconhecidos pelo público português. Gilberto
Gil, Maria Bethânia e Gal Costa, por exemplo. E falando em Gal , "Coração
Vagabundo" também marcou este concerto de estreia. O português foi a
língua mais ouvida, mas o músico também cantou em francês e em espanhol. Por
exemplo, "Cucurrucucu Paloma", da banda sonora do filme de Pedro
Almodôvar, "Habla com ella".
Depois de mais de uma hora de
espectáculo, Caetano saiu do palco. Voltou para brindar o público com mais
quatro músicas. Entre elas, o incontornável "O leãozinho".
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25/7
- Algarve / Portugal
24 de Julho, 2008
Allgarve: Caetano Veloso
com lotação praticamente esgotada
Os bilhetes para o concerto
de Caetano Veloso, no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa, em
Albufeira, esta sexta-feira, 25 de Julho, no âmbito do Allgarve, encontram-se
quase esgotados.
Caetano Veloso é
considerado uma das grandes vozes da música popular brasileira e também um dos
mais importantes compositores do seu país.
Em Albufeira, o cantor vai
estar acompanhado apenas do seu violão, onde vai interpretar alguns dos seus
temas mais conhecidos como “Leãozinho” e “Sozinho”.
O concerto tem início pelas
22 horas.
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26/7
- Oeiras / Portugal
O local do concerto - O Jardim Marquês de Pombal - é lindíssimo,
um lugar mágico e idílico para um concerto tão intimista.
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28/7 – Cádiz / Castillo de San Sebastián / España
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30/7 – Festival Cap-Roig - Girona Espanha
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DIARIO Bahía de Cádiz
29/07/2008
XUXA CILEA (Cádiz)
SALA: Castillo de San Sebastián
Caetano convence a los cerca
de 3.000 asistentes al segundo concierto del verano en el Castillo de San
Sebastián
A sus
sesenta y seis años, Caetano Veloso sorprendió a la mayoría de los asistentes
al concierto del lunes en Cádiz en el marco del ciclo ‘Conciertos por la
libertad-, con una extraordinaria disposición de facultades musicales y
artísticas. Sorpresa, además agradable, ya que, aunque la expectación
despertada por la actuación del cantante de Bahía se reflejó en la taquilla, no
es menos cierto que había cierta inquietud en el ambiente por verlo aparecer
armado tan solo de su guitarra. Las dudas se despejaron prácticamente con los
primeros acordes de su guitarra. Dejó claro quién es Veloso y porqué la fama
que le precede.
Amable, se dirigió en español a todo el público en
todo momento, pese a la numerosa “torzida brasilera” que se dio cita para el
acontecimiento. Pese a transcurrir todo el concierto sentado en una silla
guitarra en mano, y lo grande de las dimensiones del escenario, Veloso
consiguió convertir el patio del castillo en una “inmensa proximidad” de un
público al que se metió en el bolsillo de inmediato.
El concierto transcurrió en una sucesión de
canciones dedicada a compositores y personas importantes en su vida, mezcladas
con algunos de sus temas más conocidos y con alguno incluso nuevo sin grabar
todavía en disco.
Alguna interpretación dedicada al amigo ya fallecido
con sentimiento, y repetición, pues la cantó dos veces seguidas: “Le mer”, en
francés. “Cucurrucucú paloma”, en su especial versión castellana. “Sampa” y
“Terra” de composición propias, de lo mejor de la noche.
De verdad, un concierto para recordar, donde
Caetano dio un verdadero recital de cómo hay que tocar la guitarra según los
cánones brasileros, y cantando para el público y por el público. El resto lo
puso el tiempo, pues la noche estuvo fenomenal de temperatura y viento. Y el
marco, incomparable.
30/7 – Festival Cap-Roig - Girona Espanha
Caetano Veloso visita els Jardins de Cap Roig
Caetano Veloso es un verdadero artista uno de estos
viejo estilo. El músico de Bahía en su actuación de ayer en el festival Jardins
de Cap Roig de Calella de Palafrugell ha sabido hacer vibrar las cuerdas más
profundas del espectador. La fusión mágica de su guitarra y de su magnífica
voz, junto con la belleza y la variedad del repertorio propuesto, ha emocionado
el público dejándolo en un silencio absoluto por todo el concierto.
1/8
- Festival de Marciac / França
A abertura desta 31ª edição
do Jazz in Marciac, um dos festivais mais renomados do mundo, será cem
por cento brasileira: Caetano Veloso dividirá o palco com o instrumentista de
bandolim Hamilton de Holanda, que construiu na Europa uma carreira bem
sucedida. Pela primeira vez Caetano participa deste evento, que reúne no sul da
França os famosos do” planeta jazz”, como Herbie Hancock, Diana Krall, Bobby
McFerrin, Chucho Valdés, só para citar alguns. Para completar a constelação das
estrelas brasileiras, no dia 6, Milton Nascimento entra em cena ao lado dos
irmãos Belmondo, duo de músicos franceses com quem Milton vem se apresentando
no Velho Mundo. Eles serão acompanhados pela Orquestra Nacional de Toulouse.
Três áreas da cidade foram
escolhidas para os shows: o campo de rugby local, onde foi montada uma lona de
circo com cinco mil lugares, as velhas Arenas e a praça principal.
Vendredi
1er août
Hamilton De Holanda
Quinteto “Brasilianos 2”
Hamilton De Holanda
(bandolim), Gabriel Grossi (harmonica), Daniel Santiago (g), André Vasconcellos
(b), Márcio Bahia (dms)
Caetano Veloso
Guitare, chant
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3/8
- Sporting de Monaco / Monaco
Dimanche
03 Août 2008
20h30
CAETANO VELOSO
À Monaco (Monaco)
Sporting Monte Carlo / Salle Des Etoiles
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