miércoles, 12 de julio de 2017

1977 - PRA CÁ DE MARRAKESH



Caetano na entrevista respondeu sem vacilar, quando perguntaram qual teria sido sua maior experiência artística naqueles 14 anos de estrada:


“Sem dúvida, Os Doces Bárbaros. Certos críticos não esperavam aquilo, mas aquela era nossa proposição. A ideia era minha. Juntar Gal, Gil e eu. Fiquei assustado quando Bethânia resolveu entrar. E principalmente voltar a trabalhar com Gil. Repare que da nossa constância de coleguismo não resultaram muitos frutos. Eu tenho poucos trabalhos ao lado de Gil. Nos Bárbaros, trabalhamos mais juntos. Mas o que mais importa desse encontro é a massa de realização e a criação. Dita e cantada por nós quatro. A transa da relação, sem parar para pensar muito. Nós ali, agora. Esse era o espírito. E ese espítito passou. O disco poderia ter ficado melhor. E e Gil éramos contra o tal calor da gravação ao vivo. Transas musicais poderiam estar melhor registradas se contássemos com a ajuda do estúdio. Mas Gal e Bethânia foram contra”  - e Caetano sorri malandramente – “aí você sabe… ladies first. De qualquer forma, esse disco é um momento, um documento sério”.




1977
Revista Manchete
4 de junho de 1977
N° 1.311 – Ano 25
Bloch Editores S.A.














 
 

 










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