O convite do lançamento da cultural da UNIRIO – CHRONOS - no dia 9 de maio foi enviado
pela Reitora de Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Malvina Tânia
Futtman, e pelo cenógrafo Hélio Eichbauer, responsáveis pela revista.
Lançamento da publicação cultural Chronos
O Projeto Cultural da Reitoria lançou, nesta
terça-feira, dia 9 de maio, a publicação cultural CHRONOS.
O evento, que teve o apoio da Fundação Cesgranrio, aconteceu na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa.
Os convidados receberam um CD-ROM com a íntegra da publicação. A versão impressa será distribuída a bibliotecas de instituições culturais no Brasil e no exterior.
O primeiro exemplar contempla a vida e a obra do renomado cenógrafo Hélio Eichbauer. Traz uma entrevista inédita com o artista, ensaios de professores da UNIRIO sobre seu trabalho, reprodução de críticas de alguns de seus principais espetáculos, depoimentos de artistas que trabalharam com ele, desenhos do cenógrafo e uma biografia completa.
Além de alunos, professores e técnico-administrativos da UNIRIO, diversas personalidades prestigiaram o lançamento, como os cantores e compositores Caetano Veloso e Adriana Calcanhoto, as atrizes Renata Sorrah, Louise Cardoso, Beth Goulart e Cláudia Lira, os jornalistas Aroldo Costa e Scarlet Moon, o cineasta Luis Carlos Barreto e sua esposa, a produtora Lucy Barreto, o representante do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro, Prof. Adair Rocha, o Diretor da FUNARTE, Antonio Gilberto e o Reitor da Universidade Federal do Piauí, Prof. Luiz de Sousa Santos Júnior.
Na ocasião, houve uma apresentação multimídia da CHRONOS e uma exposição com imagens do primeiro número, que continua aberta ao público até o dia 24 de maio.
O evento, que teve o apoio da Fundação Cesgranrio, aconteceu na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa.
Os convidados receberam um CD-ROM com a íntegra da publicação. A versão impressa será distribuída a bibliotecas de instituições culturais no Brasil e no exterior.
O primeiro exemplar contempla a vida e a obra do renomado cenógrafo Hélio Eichbauer. Traz uma entrevista inédita com o artista, ensaios de professores da UNIRIO sobre seu trabalho, reprodução de críticas de alguns de seus principais espetáculos, depoimentos de artistas que trabalharam com ele, desenhos do cenógrafo e uma biografia completa.
Além de alunos, professores e técnico-administrativos da UNIRIO, diversas personalidades prestigiaram o lançamento, como os cantores e compositores Caetano Veloso e Adriana Calcanhoto, as atrizes Renata Sorrah, Louise Cardoso, Beth Goulart e Cláudia Lira, os jornalistas Aroldo Costa e Scarlet Moon, o cineasta Luis Carlos Barreto e sua esposa, a produtora Lucy Barreto, o representante do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro, Prof. Adair Rocha, o Diretor da FUNARTE, Antonio Gilberto e o Reitor da Universidade Federal do Piauí, Prof. Luiz de Sousa Santos Júnior.
Na ocasião, houve uma apresentação multimídia da CHRONOS e uma exposição com imagens do primeiro número, que continua aberta ao público até o dia 24 de maio.
"... Dois
cenários projetados por Helio Eichbauer evidenciam explicitamente a influência
da filosofia no seu trabalhos – Show de Caetano Veloso e Milton Nascimento, com
sólidos platônicos suspensos sobre os músicos; e o cenário para a Ópera A
Flauta Mágica, em cujo cenário também havia sólidos platônicos...." (CHRONOS, 2006,
p.80 e 83)
Helio Eichbauer trabalhando em seu escritório - Foto: Luiz Henrique Sá |
Hélio Eichbauer, teve uma formação
“humanista” (EICHBAUER, 2006, p.99), tendo contato desde a infância com
diversas áreas do conhecimento, estudou pintura, música, matemática, e cursou
Filosofia na Faculdade Nacional de Filosofia até 1961, quando visitou a Bienal
de Arte de São Paulo e conheceu o trabalho de Josef Svoboda. Neste momento,
decidiu abandonar o curso e viajar para República Tcheca e pedir para ser aluno
particular do cenógrafo. A aventura deu certo e o jovem Hélio aperfeiçoou e
adquiriu conhecimentos em desenho, marcenaria, serralheria, carpintaria e
trabalhos manuais. Segundo o próprio artista sua formação com Svoboda foi
“renascentista”, pois ele foi aluno particular de um grande gênio (EICHBAUER,
2006, p.99).
CHRONOS Publicação Cultural da UNIRIO - Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro. Vol. 1, n. 1 (2006). Helio Eichbauer (CLA/Centro de Letras e Artes). Rio de Janeiro, 2006.
O FUXICO
10/5/2006
Artistas
conferem lançamento literário
Por: Flávia Almeida
9/5/2006 - Foto: Felipe Panfili |
Intelectuais,
artistas e admiradores se emocionaram com o lançamento da coleção Chronos, da
Universidade do Rio de Janeiro. O evento, realizado na noite do dia 9 de maio,
na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, na Praia do Flamengo, zona sul do
Rio.
O primeiro
exemplar contempla a vida e a obra do renomado cenógrafo Hélio Eichbauer. Traz uma entrevista inédita com o artista, ensaios
de professores da Uni-Rio sobre seu trabalho, reprodução de críticas de alguns
de seus principais espetáculos, depoimentos de personalidades que trabalharam
com ele, como Caetano Veloso e Renata Sorrah.
“Estou em meio a uma gravação
para o trabalho de um amigo, mas fiz questão de estar aqui. Hélio fez a capa do
meu disco, Estrangeiro, e a cenografia do show. Fez também Circuladô. É de um
talento excelente”, diz Caetano.
Na
primeira peça que produziu, Grande e Pequeno, Renata teve cenário de Hélio
Eichbauer, mas já havia trabalhado com ele antes, quando encenou Antígona.
“Ele é um cenógrafo, um homem de
teatro, um arquiteto, um sabe tudo sobre a alma e o ser humano’, elogia
Renata Sorrah.
Beth
Goulart e Adriana Calcanhoto também prestigiaram o lançamento de Chronos. O
objetivo da publicação é criar um elo entre fontes primárias de pesquisa
(entrevistas com realizadores, material iconográfico, ensaios e artigos
inéditos etc.) e pesquisadores e estudantes.
05/09/2006
Cenógrafo Helio Eichbauer repassa sua carreira em mostra no Rio
LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo, no Rio
Chico Buarque diz que, quando pensa em cenografia, o primeiro nome que lhe vem à cabeça é o de Helio Eichbauer.
da Folha de S.Paulo, no Rio
Chico Buarque diz que, quando pensa em cenografia, o primeiro nome que lhe vem à cabeça é o de Helio Eichbauer.
Para o show "Carioca", no Tom Brasil
Nações Unidas, o cenógrafo não só criou os móbiles inspirados nas montanhas do
Rio, como inventou um pano de boca mexendo no próprio baú.
"Não sugiro nada, sou zero. Os móbiles foram
uma solução simples e, ao mesmo tempo, mágica do Helio. Ele sabe tudo.
E ainda veio de lambuja o álbum de autógrafos da
família dele, onde há assinaturas de Bandeira, João Cabral, Vinicius e o
desenho do Villa-Lobos que virou o pano de boca", diz Chico, cuja peça
"Calabar", censurada em 1973, teve cenários de Eichbauer aproveitados
no ano seguinte no show "Tempo e Contratempo".
A história põe em xeque o título da exposição
"Helio Eichbauer - 40 Anos de Cenografia", que tem inauguração hoje
no Centro Cultural Correios, no Rio. Foi há 50 que ele se mudou para Nova York,
onde estudou e conheceu Villa-Lobos, Bidu Sayão e outros que lhe deram
autógrafos e idéias.
Revolução tropical
Em 1963, foi estudar em Praga com o mestre Josef
Svoboda, que lhe deu régua e compasso para se tornar o grande nome da
cenografia construtivista e geométrica do Brasil.
O que aconteceu há 40 anos foi o início de sua
carreira no país natal, onde já no ano seguinte faria seu trabalho mais famoso
--e nada ligado às lições de Svoboda: o painel multicolorido do segundo ato da
peça tropicalista "O Rei da Vela", dirigida em 67 por José Celso
Martinez Corrêa.
"Eu tinha passado um ano em Cuba que me
devolveu a cor. "O Rei da Vela" foi minha revolução tropical, uma
explosão. Passei do art déco geométrico para o fauvismo expressionista",
diz ele, 64.
O cenário foi queimado por Zé Celso em um ato de protesto contra a ditadura militar. Mas, a partir de um desenho, Eichbauer refez o painel em 89 para o show "O Estrangeiro", de Caetano Veloso. Este painel, um dos destaques da exposição, fica na sala dedicada aos trabalhos feitos para shows, vários deles de Caetano.
"Hoje gosto mais de trabalhar para música do
que para teatro. Essas salas de shopping não têm urdimento, são abafadas, sem
ar", diz ele, que adora fazer cenários para óperas, realizadas em grandes
palcos.
Mas, como provam os desenhos, maquetes e fotos da
exposição, o que Eichbauer fez nas últimas quatro décadas já mudou a cara da
encenação no Brasil. Em seus 12 Shakespeares, por exemplo, adotou um estilo
econômico, com poucos e sugestivos elementos.
"Ele é um autor tão forte que o cenário deve
ser quase invisível, para não atrapalhar as palavras. O que ele precisa é de
grandes atores, o que há no Brasil. O que não temos muito são grandes
autores", acredita o cenógrafo.
Representação
Não por acaso, ele é um apaixonado pela obra do
nosso maior dramaturgo, Nelson Rodrigues, de quem já cenografou quatro peças.
Vê em Nelson possibilidades operísticas, abstratas, que enxerga também em
Tchekov, muitas vezes reduzido a um autor realista.
"Nada precisa do realismo. O teatro é uma
representação", ensina ele, que tem uma sólida formação erudita.
"Ele é muito mais do que um cenógrafo. A
pessoa que mais me influencia no pensamento sobre teatro é o Helio",
exalta a atriz Maria Padilha, que já fez quatro Shakespeares e um Tchekov com
Eichbauer.
Helio Eichbauer - 40 Anos de Cenografia 1966/2006
Quando: de ter. a
dom., das 12h às 19h; até 22/10
Onde: Centro
Cultural Correios (r. Visconde de Itaboraí, 20, Rio, tel. 0/xx/21 2253-1570)
Quanto: entrada franca
EICHBAUER,
Helio. Helio Eichbauer: 40 anos de cenografia 1966/2006. Rio de Janeiro: Centro
Cultural dos Correios, 2006. 40 p. Catálogo de exposição, 6 set. 2006 - 22 out.
2006, Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro.
Exposição Hélio Eichbauer
Marieta
Severo foi conferir na terça-feira 5/9 a retrospectiva dos 40 anos de carreira do
cenógrafo Helio Eichbauer no Centro Cultural Correios, no Rio.
A
atriz passeou pelas maquetes, painéis e recortes de jornal, que registraram
todo o trabalho do artista desde sua estréia em 1966.
Maria
Padilha e Renata Sorrah foram algumas das atrizes que prestigiaram a exposição
e viajaram no túnel do tempo profissional do artista.
5/9/2006 - Marieta Severo e Hélio Eichbauer |
5/9/2006 - Maria Padilha |
5/9/2006 - Renata Sorrah |
Fotos: Luiz Henrique Sá
30/11/2006
Especial Hélio Eichbauer é o destaque da UNIRIO na UTV
O Núcleo de Imagem
e Som (NIS) apresenta o Especial Hélio Eichbauer na programação do Canal
Universitário - UTV, canal 16 da NET-Rio. A direção é de José Schiller e o
roteiro de Gisele Badenes.
O programa enfoca a
trajetória e a produção do cenógrafo, em parceria com o Projeto Cultural –
Reitoria, com depoimentos do próprio Hélio Eichbauer, e de personalidades como
Caetano Veloso, Renata Sorrah, Lídia Kosovsky, Amadeo Perez, Beth Filipeck,
Sérgio Brito, Fernando Bicudo e Adriana Calcanhoto.
O especial exibe,
também, imagens da exposição realizada no Centro Cultural dos Correios e o
coquetel de lançamento da Revista Chronos, que homenageou o cenógrafo.
• Especial Hélio Eichbauer vai
ao ar no domingo, dia 3 de dezembro, às 21h, na segunda, 4, às 16h, na terça, 5,
às 20h, e na sexta, 8, às 20h e 23h30min.
9/10/2013
2007
Revista LUZ &
CENA
Edição
#100 - Novembro de 2007
Entrevista:
Eliza Menezes
Helio
Eichbauer
Artista
do passado, presente e futuro
A
carreira de Helio Eichbauer se confunde com a história do teatro brasileiro nos
últimos 40 anos. Mas o cenógrafo, que pensa e estuda teatro, transita por
muitas outras áreas.
9/10/2013
Caetano Veloso, Patrícia Pillar
e outros famosos prestigiam lançamento de livro
Caetano
Veloso prestigia o lançamento do livro "Cartas de Marear - Impressões de
Viagem, Caminhos de Criação" do cenógrafo Hélio Eichbauer, na Livraria
Travessa, no Shopping Leblon, RJ, em 9 de outubro de 2013.
"Cartas de Marear - Impressões de viagem, caminhos de criação" |
SINOPSE
Cartas de marear – Impressões de viagem, caminhos de criação é uma espécie de diário de bordo de um dos principais nomes da
cenografia brasileira, Hélio Eichbauer. Um livro que reúne as impressões,
inspirações e referências que Hélio vem colecionando ao longo de sua trajetória
pessoal e profissional, algo que se situa entre memória e romance de formação.
Hélio evoca seu percurso temporal e geográfico, perpassando lugares pelos quais
passou como Cuba, Grécia, Praga e México.
O que o autor nos oferece,
neste livro, são suas impressões de viajante. Hélio traça um percurso afetivo
ao longo de todos esses anos e nos permite visitar as estruturas de seu
universo pessoal, mítico, espiritual e emocional, apresentando textos teatrais,
fragmentos filosóficos e poéticos, ponderações estéticas e éticas, palcos
grafados em sua memória, recortes, enredos históricos, dramaturgia particular
de personagens verdadeiros e fictícios, fábulas e paixões humanas, arquitetura
interior, registros que fazem dele um dos maiores gênios do teatro brasileiro.
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