jueves, 13 de octubre de 2016

2006 - HÉLIO EICHBAUER


O convite do lançamento da cultural da UNIRIO – CHRONOS - no dia 9 de maio foi enviado pela Reitora de Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Malvina Tânia Futtman, e pelo cenógrafo Hélio Eichbauer, responsáveis pela revista.


Lançamento da publicação cultural Chronos
O Projeto Cultural da Reitoria lançou, nesta terça-feira, dia 9 de maio, a publicação cultural CHRONOS. 

O evento, que teve o apoio da Fundação Cesgranrio, aconteceu na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa. 

Os convidados receberam um CD-ROM com a íntegra da publicação. A versão impressa será distribuída a bibliotecas de instituições culturais no Brasil e no exterior. 

O primeiro exemplar contempla a vida e a obra do renomado cenógrafo Hélio Eichbauer. Traz uma entrevista inédita com o artista, ensaios de professores da UNIRIO sobre seu trabalho, reprodução de críticas de alguns de seus principais espetáculos, depoimentos de artistas que trabalharam com ele, desenhos do cenógrafo e uma biografia completa. 

Além de alunos, professores e técnico-administrativos da UNIRIO, diversas personalidades prestigiaram o lançamento, como os cantores e compositores Caetano Veloso e Adriana Calcanhoto, as atrizes Renata Sorrah, Louise Cardoso, Beth Goulart e Cláudia Lira, os jornalistas Aroldo Costa e Scarlet Moon, o cineasta Luis Carlos Barreto e sua esposa, a produtora Lucy Barreto, o representante do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro, Prof. Adair Rocha, o Diretor da FUNARTE, Antonio Gilberto e o Reitor da Universidade Federal do Piauí, Prof. Luiz de Sousa Santos Júnior. 

Na ocasião, houve uma apresentação multimídia da CHRONOS e uma exposição com imagens do primeiro número, que continua aberta ao público até o dia 24 de maio. 




"... Dois cenários projetados por Helio Eichbauer evidenciam explicitamente a influência da filosofia no seu trabalhos – Show de Caetano Veloso e Milton Nascimento, com sólidos platônicos suspensos sobre os músicos; e o cenário para a Ópera A Flauta Mágica, em cujo cenário também havia sólidos platônicos...." (CHRONOS, 2006, p.80 e 83)
 




Helio Eichbauer trabalhando em seu escritório  - Foto: Luiz Henrique Sá


Hélio Eichbauer, teve uma formação “humanista” (EICHBAUER, 2006, p.99), tendo contato desde a infância com diversas áreas do conhecimento, estudou pintura, música, matemática, e cursou Filosofia na Faculdade Nacional de Filosofia até 1961, quando visitou a Bienal de Arte de São Paulo e conheceu o trabalho de Josef Svoboda. Neste momento, decidiu abandonar o curso e viajar para República Tcheca e pedir para ser aluno particular do cenógrafo. A aventura deu certo e o jovem Hélio aperfeiçoou e adquiriu conhecimentos em desenho, marcenaria, serralheria, carpintaria e trabalhos manuais. Segundo o próprio artista sua formação com Svoboda foi “renascentista”, pois ele foi aluno particular de um grande gênio (EICHBAUER, 2006, p.99).


CHRONOS Publicação Cultural da UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Vol. 1, n. 1 (2006). Helio Eichbauer (CLA/Centro de Letras e Artes). Rio de Janeiro, 2006.
 

O FUXICO

10/5/2006

Artistas conferem lançamento literário

Por: Flávia Almeida


9/5/2006 - Foto: Felipe Panfili
Intelectuais, artistas e admiradores se emocionaram com o lançamento da coleção Chronos, da Universidade do Rio de Janeiro. O evento, realizado na noite do dia 9 de maio, na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, na Praia do Flamengo, zona sul do Rio.
O primeiro exemplar contempla a vida e a obra do renomado cenógrafo Hélio Eichbauer. Traz uma entrevista inédita com o artista, ensaios de professores da Uni-Rio sobre seu trabalho, reprodução de críticas de alguns de seus principais espetáculos, depoimentos de personalidades que trabalharam com ele, como Caetano Veloso e Renata Sorrah.
“Estou em meio a uma gravação para o trabalho de um amigo, mas fiz questão de estar aqui. Hélio fez a capa do meu disco, Estrangeiro, e a cenografia do show. Fez também Circuladô. É de um talento excelente”, diz Caetano.
Na primeira peça que produziu, Grande e Pequeno, Renata teve cenário de Hélio Eichbauer, mas já havia trabalhado com ele antes, quando encenou Antígona.
“Ele é um cenógrafo, um homem de teatro, um arquiteto, um sabe tudo sobre a alma e o ser humano’, elogia Renata Sorrah.
Beth Goulart e Adriana Calcanhoto também prestigiaram o lançamento de Chronos. O objetivo da publicação é criar um elo entre fontes primárias de pesquisa (entrevistas com realizadores, material iconográfico, ensaios e artigos inéditos etc.) e pesquisadores e estudantes. 









O cenografo Helio Eichbauer - diante do cenário do show "O Estrangeiro", de Caetano Veloso, baseado na peça "O Rei da Vela" - expõe seu trabalho no Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro, (RJ).(Rio de Janeiro, RJ, 01.09.2006
Foto: Ricardo Moraes / Folhapress










 
 

Cartaz da peça "O percevejo", de Maiakovski, exibida em Paris do cenógrafo Helio Eichbauer, que expõe seu trabalho no Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro, (RJ).(Rio de Janeiro, RJ, 01.09.2006
Foto: Ricardo Moraes / Folhapress



05/09/2006

Cenógrafo Helio Eichbauer repassa sua carreira em mostra no Rio

LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo, no Rio

Chico Buarque diz que, quando pensa em cenografia, o primeiro nome que lhe vem à cabeça é o de Helio Eichbauer.

Para o show "Carioca", no Tom Brasil Nações Unidas, o cenógrafo não só criou os móbiles inspirados nas montanhas do Rio, como inventou um pano de boca mexendo no próprio baú.

"Não sugiro nada, sou zero. Os móbiles foram uma solução simples e, ao mesmo tempo, mágica do Helio. Ele sabe tudo.

E ainda veio de lambuja o álbum de autógrafos da família dele, onde há assinaturas de Bandeira, João Cabral, Vinicius e o desenho do Villa-Lobos que virou o pano de boca", diz Chico, cuja peça "Calabar", censurada em 1973, teve cenários de Eichbauer aproveitados no ano seguinte no show "Tempo e Contratempo".

A história põe em xeque o título da exposição "Helio Eichbauer - 40 Anos de Cenografia", que tem inauguração hoje no Centro Cultural Correios, no Rio. Foi há 50 que ele se mudou para Nova York, onde estudou e conheceu Villa-Lobos, Bidu Sayão e outros que lhe deram autógrafos e idéias.

Revolução tropical

Em 1963, foi estudar em Praga com o mestre Josef Svoboda, que lhe deu régua e compasso para se tornar o grande nome da cenografia construtivista e geométrica do Brasil.

O que aconteceu há 40 anos foi o início de sua carreira no país natal, onde já no ano seguinte faria seu trabalho mais famoso --e nada ligado às lições de Svoboda: o painel multicolorido do segundo ato da peça tropicalista "O Rei da Vela", dirigida em 67 por José Celso Martinez Corrêa.

"Eu tinha passado um ano em Cuba que me devolveu a cor. "O Rei da Vela" foi minha revolução tropical, uma explosão. Passei do art déco geométrico para o fauvismo expressionista", diz ele, 64.

O cenário foi queimado por Zé Celso em um ato de protesto contra a ditadura militar. Mas, a partir de um desenho, Eichbauer refez o painel em 89 para o show "O Estrangeiro", de Caetano Veloso. Este painel, um dos destaques da exposição, fica na sala dedicada aos trabalhos feitos para shows, vários deles de Caetano.

"Hoje gosto mais de trabalhar para música do que para teatro. Essas salas de shopping não têm urdimento, são abafadas, sem ar", diz ele, que adora fazer cenários para óperas, realizadas em grandes palcos.

Mas, como provam os desenhos, maquetes e fotos da exposição, o que Eichbauer fez nas últimas quatro décadas já mudou a cara da encenação no Brasil. Em seus 12 Shakespeares, por exemplo, adotou um estilo econômico, com poucos e sugestivos elementos.

"Ele é um autor tão forte que o cenário deve ser quase invisível, para não atrapalhar as palavras. O que ele precisa é de grandes atores, o que há no Brasil. O que não temos muito são grandes autores", acredita o cenógrafo.

Representação

Não por acaso, ele é um apaixonado pela obra do nosso maior dramaturgo, Nelson Rodrigues, de quem já cenografou quatro peças. Vê em Nelson possibilidades operísticas, abstratas, que enxerga também em Tchekov, muitas vezes reduzido a um autor realista.

"Nada precisa do realismo. O teatro é uma representação", ensina ele, que tem uma sólida formação erudita.

"Ele é muito mais do que um cenógrafo. A pessoa que mais me influencia no pensamento sobre teatro é o Helio", exalta a atriz Maria Padilha, que já fez quatro Shakespeares e um Tchekov com Eichbauer.


Helio Eichbauer - 40 Anos de Cenografia 1966/2006
Quando: de ter. a dom., das 12h às 19h; até 22/10
Onde: Centro Cultural Correios (r. Visconde de Itaboraí, 20, Rio, tel. 0/xx/21 2253-1570)
Quanto: entrada franca



EICHBAUER, Helio. Helio Eichbauer: 40 anos de cenografia 1966/2006. Rio de Janeiro: Centro Cultural dos Correios, 2006. 40 p. Catálogo de exposição, 6 set. 2006 - 22 out. 2006, Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro.






Hélio Eichbauer em sua exposição no Centro Cultural dos Correios, no centro do Rio de Janeiro, em 2006, para comemorar seus 40 anos de carreira. Ele posa com um fundo que foi do show “O Estrangeiro”, de Caetano Veloso, nos anos 80, baseado no cenário que ele havia feito para a peça “O Rei da Vela”, nos anos 60
Foto: Alaor Filho / Estadão Conteúdo




Exposição Hélio Eichbauer

Marieta Severo foi conferir na terça-feira 5/9 a retrospectiva dos 40 anos de carreira do cenógrafo Helio Eichbauer no Centro Cultural Correios, no Rio.

A atriz passeou pelas maquetes, painéis e recortes de jornal, que registraram todo o trabalho do artista desde sua estréia em 1966.

Maria Padilha e Renata Sorrah foram algumas das atrizes que prestigiaram a exposição e viajaram no túnel do tempo profissional do artista.

5/9/2006 -  Marieta Severo e Hélio Eichbauer

5/9/2006 - Maria Padilha


5/9/2006 - Renata Sorrah




Fotos: Luiz Henrique Sá

























 


 
 
 
 
 




30/11/2006

Especial Hélio Eichbauer é o destaque da UNIRIO na UTV

O Núcleo de Imagem e Som (NIS) apresenta o Especial Hélio Eichbauer na programação do Canal Universitário - UTV, canal 16 da NET-Rio. A direção é de José Schiller e o roteiro de Gisele Badenes.

O programa enfoca a trajetória e a produção do cenógrafo, em parceria com o Projeto Cultural – Reitoria, com depoimentos do próprio Hélio Eichbauer, e de personalidades como Caetano Veloso, Renata Sorrah, Lídia Kosovsky, Amadeo Perez, Beth Filipeck, Sérgio Brito, Fernando Bicudo e Adriana Calcanhoto.

O especial exibe, também, imagens da exposição realizada no Centro Cultural dos Correios e o coquetel de lançamento da Revista Chronos, que homenageou o cenógrafo.

• Especial Hélio Eichbauer vai ao ar no domingo, dia 3 de dezembro, às 21h, na segunda, 4, às 16h, na terça, 5, às 20h, e na sexta, 8, às 20h e 23h30min.







2007
Revista LUZ & CENA
Edição #100 - Novembro de 2007

Entrevista: Eliza Menezes

Helio Eichbauer
Artista do passado, presente e futuro


A carreira de Helio Eichbauer se confunde com a história do teatro brasileiro nos últimos 40 anos. Mas o cenógrafo, que pensa e estuda teatro, transita por muitas outras áreas.






9/10/2013


Caetano Veloso, Patrícia Pillar e outros famosos prestigiam lançamento de livro


Caetano Veloso prestigia o lançamento do livro "Cartas de Marear - Impressões de Viagem, Caminhos de Criação" do cenógrafo Hélio Eichbauer, na Livraria Travessa, no Shopping Leblon, RJ, em 9 de outubro de 2013.

"Cartas de Marear - Impressões de viagem, caminhos de criação"

SINOPSE

Cartas de marear – Impressões de viagem, caminhos de criação é uma espécie de diário de bordo de um dos principais nomes da cenografia brasileira, Hélio Eichbauer. Um livro que reúne as impressões, inspirações e referências que Hélio vem colecionando ao longo de sua trajetória pessoal e profissional, algo que se situa entre memória e romance de formação. Hélio evoca seu percurso temporal e geográfico, perpassando lugares pelos quais passou como Cuba, Grécia, Praga e México.

O que o autor nos oferece, neste livro, são suas impressões de viajante. Hélio traça um percurso afetivo ao longo de todos esses anos e nos permite visitar as estruturas de seu universo pessoal, mítico, espiritual e emocional, apresentando textos teatrais, fragmentos filosóficos e poéticos, ponderações estéticas e éticas, palcos grafados em sua memória, recortes, enredos históricos, dramaturgia particular de personagens verdadeiros e fictícios, fábulas e paixões humanas, arquitetura interior, registros que fazem dele um dos maiores gênios do teatro brasileiro.










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