lunes, 24 de diciembre de 2012

1978 - OS DOCES BÁRBAROS - Filme



“Bárbaros enquanto doces, 
doces porque bárbaros”  

[Caetano Veloso]




1976
Revista Romântica
Ano XVI - n° 215
Setembro
Editora Vecchi























1978
Revista O CRUZEIRO
N° 2436 - Março









 
 









 




 Fotos: Mônica Sinelli








































 













1978
OS DOCES BÁRBAROS
GILBERTO GIL / MARIA BETHÂNIA / CAETANO VELOSO/ GAL COSTA
Um filme de Jom Tob Azulay



         C&C Vídeo VHS - V-029 [1987]










Biscoito Fino DVD BF-715 [2008]


1. SÃO JOÃO, XANGÔ MENINO (Gilberto Gil/Caetano Veloso)
2. Trecho: PEIXE (Caetano Veloso)
3. Trecho: O SEU AMOR (Gilberto Gil)
4. Trecho: TARASCA GUIDON (Waly Sailormoon)
5. QUANDO (Gilberto Gil/Gal Costa/Caetano Veloso)
6. OS MAIS DOCES BÁRBAROS (Caetano Veloso)
7. PÁSSARO PROIBIDO (Caetano Veloso/Maria Bethânia)
8. CHUCKBERRY FIELDS FOREVER (Gilberto Gil)
9. ATIRASTE UMA PEDRA (Herivelto Martins/David Nasser)
10. O SEU AMOR (Gilberto Gil)
11. OS MAIS DOCES BÁRBAROS (Caetano Veloso)
12. FÉ CEGA, FACA AMOLADA (Milton Nascimento/Ronaldo Bastos)
13. ESOTÉRICO (Gilberto Gil)
14. EU TE AMO (Caetano Veloso)
15. AS AYABÁS (Gilberto Gil/Caetano Veloso)
16. UM ÍNDIO (Caetano Veloso)
17. CHUCKBERRY FIELDS FOREVER (Gilberto Gil)

EXTRA
18. TARASCA GUIDON (Waly Sailormoon)
19. PÉ QUENTE, CABEÇA FRIA (Gilberto Gil)
20. EU E ELA ESTÁVAMOS ALI ENCOSTADOS NA PAREDE (Gilberto Gil/Caetano Veloso/José Agrippino de Paula)
21. NÓS, POR EXEMPLO (Gilberto Gil)



1978
Revista
FATOSeFOTOS
GENTE
Ano XVI – n° 868
Brasília, 10 de abril de 1978
























En 2004, Os Doces Bárbaros fue relanzado en cine en su versión integral, incluyendo las escenas que habían sido censuradas en 1977.
Gal Costa asiste en San Pablo:




 
2/4/2004
Vivo Open Air - San Pablo















03/12/2008

DVD "Os Doces Bárbaros" chega às lojas


LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo

Já não seria desprezível que "Os Doces Bárbaros", 30 anos após chegar aos cinemas, saísse em DVD. Mas o diretor Jom Tob Azulay não quer seu filme visto ou revisto apenas como registro de um marco da época --o show que reuniu Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia em 1976.
"Esse caráter nostálgico seria prejudicial; hoje é um bom momento para reavaliar tudo. A crise não é só econômica, permite revisão de comportamento, da cultura voltada à acumulação. No filme, fala-se do desapego de valores materiais, do prazer na arte e no amor", diz Azulay, 67, que há quatro anos relançou o longa no cinema.

Ele comunga da idéia que diz ter ouvido do músico e escritor José Miguel Wisnik: "O tropicalismo nunca esteve tão vivo".

O mundo globalizado, tecnológico e performático foi cantado por Caetano e Gil já nos anos 60. E a indústria cultural, ingrediente preponderante dessa geléia geral, está na origem de "Os Doces Bárbaros". "O show foi encomendado por uma gravadora multinacional, a Phonogram, para marcar os dez anos de carreira dos "baianos", como se dizia. Era uma iniciativa de caráter comercial", diz Azulay.

Mas também era a reunião, durante o regime militar, de artistas que não cantavam, não se vestiam, não se comportavam conforme os cânones oficiais.

Como também não adotavam o perfil "artistas de protesto" desejado pela esquerda, ficavam fora de esquadro numa época em que tudo era enquadrado.

"Foi uma experiência traumática para os responsáveis por ela e para a cultura do país. A distensão do governo [de Ernesto] Geisel [1974-79] ainda não ocorria. O show surgiu quase anacronicamente, não havia espaço para ele. Por isso, foi tão mal interpretado", diz Azulay.

Parte da esquerda implicava com as roupas e coreografias estranhas e não via o sentido político de músicas como "O Seu Amor", "Um Índio" e "Fé Cega, Faca Amolada", além do tom libertário geral. A direita implicava com as mesmas coisas e ainda pôde comemorar a prisão de Gil, em Florianópolis, por porte de maconha.

Extras
Sem os cortes da época, o DVD traz um pouco mais do famoso julgamento de Gil, em que ele não consegue disfarçar o semblante irônico diante das falas do juiz -que chega a fazer um jogo de palavras com "abacateiro"-- e de seu próprio advogado. Considerado "dependente químico", teve de ir para uma instituição psiquiátrica.

Nascido para ser um curto documentário de TV pago pela Phonogram, o registro ganhou, com a prisão de Gil, "aspectos dramáticos" e "dimensões de filme de ficção", como diz o diretor nos extras, em que há ainda quatro músicas e cenas de camarim. Azulay prepara agora um livro recontando e avaliando a saga de show e filme.




20/7/1976 - Galeão
Gilberto Gil, Sandra Gadelha, Pedrinho Gil e Caetano Veloso






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