1976 - DOCES BÁRBAROS

ESTRÉIA

24 de junho de 1976
Palácio das Convenções do Anhembi
São Paulo - SP

DIREÇÃO
Caetano Veloso

DIREÇÃO MUSICAL
Gilberto Gil

CENOGRAFIA
Flávio Império

FIGURINO - A CONFIRMAR
Flávio Império
Maria Bethânia
Gilberto Gil
Caetano Veloso
Gal Costa

ILUMINAÇÃO
Will Arembepe

PRODUÇÃO
Guilherme Araíújo
MB Produções Ltda
GG Produções Ltda

DIREÇÃO DE CENA
Nicinha

PRODUÇÃO EXECUTIVA
Léa Millon
Carmela Buss

ADMINISTRAÇÃO
Maria Pia
Daniel Rodrigues

FOTOGRAFIA DE DIVULGAÇÃO E PROGRAMA
Tereza Eugênia
Januário Garcia
Paulo Ricardo

ELENCO

INTÉRPRETES
Caetano Veloso
Gal Costa
Gilberto Gil
Maria Bethânia

MÚSICOS
Djalma Correa (percussão)
Arnaldo Brandão (baixo)
Mauro Senise (flauta e sax)
Tomaz Improta (piano)
Tuzé Abreu (flauta e sax)

Foto: Ricardo Beliel

"A sugestão foi de Bethânia, e partindo dela, era uma convocação. Ela teve um sonho, não sei o quê, Gil largou uma excursão no meio. Bethânia falou e ele parou tudo. Fizemos o repertório, divino, em duas semanas, mas a gravação ao vivo saiu suja. A gente queria gravar tudo bonitinho em estúdio, mas as mulheres não quiseram. Coisa de mulher. O Festival de Montreux quer reunir novamente os Doces Bárbaros. Só depende da Bethânia. Se ela convocar... O show ficou muito bonito, romântico, baiano, colorido, sensual, extrovertido. É preto. É baiano."
(Caetano Veloso, 16/5/1991. Entrevista con Márcia Cezimbra - Jornal do Brasil)

“Com amor no coração / preparamos a invasão / cheios de felicidade / entramos na cidade / amada”

(Caetano Veloso. Os mais doces bárbaros, 1976)

“Nós somos apenas vozes / Nós somos apenas / Nós, por ejemplo / Apenas vozes da voz / Somos nós, por ejemplo / Apenas vozes da voz”

(Gilberto Gil. Nós, por exemplo, 1976)

Palácio das Convenções do Anhembi - Foto: Carlos Safker/Veja SP

Programa de presentaciones *:

● SÃO PAULO: Palácio das Convenções do Anhembi - 24 al 27 de junio de 1976.

● CAMPINAS: 28 de junio de 1976.

● CURITIBA: 1º al 4 de julio de 1976.

● FLORIANÓPOLIS: 7 de julio de 1976.(*)

● PORTO ALEGRE: 10 y 11 de julio de 1976.

● RIO DE JANEIRO: Canecão - 13 al 20 de julio de 1976.

● RECIFE: 22 al 25 de julio de 1976.

● SALVADOR: 28 de julio al 1º de agosto de 1976.

● BRASÍLIA: 7 y 8 de agosto de 1976.

● BELO HORIZONTE: 13 al 15 de agosto de 1976.


(*) El cronograma previsto para 10 ciudades resultó imprevistamente alterado por la detención de Gilberto Gil y Chiquinho Azevedo en Florianópolis.

 

 

Maria Pia de Araújo e Gilberto Gil - Florianópolis

Fotos: Lourival Bento

9/7/1976 - DIARIO DE NATAL

 

Porto Alegre, programado para 10 y 11 de julio de 1976.

 

 

Florianópolis - Julio 1976

 

 

 

 

Aeroporto do Galeão, 20/7/76: Sandra Gadelha, Pedrinho Gil, Gilberto Gil e Caetano Veloso

El espectáculo continuó en Rio de Janeiro, con 32 presentaciones en el Canecão -desde el 4 de agosto hasta el 17 de setiembre-, donde fue registrado en vivo.

                                                   Montagem - Fotos: Abelardo Alves

Estudos para a capa

1976

DOCES BÁRBAROS – Caetano / Gal / Gil / Bethânia

Phonogram / Philips 2 LP’s 6349 307-6349 308 / 2 CD’s 842.920-2 [1989]

LP 1

Lado A

1. OS MAIS DOCES BÁRBAROS (Caetano Veloso)

2. FÉ CEGA, FACA AMOLADA (Milton Nascimento/Ronaldo Bastos)

3. ATIRASTE UMA PEDRA (Herivelto Martins/David Nasser)

4. PÁSSARO PROIBIDO (Caetano Veloso/Maria Bethânia)

Lado B

1. CHUCKBERRY FIELDS FOREVER (Gilberto Gil)

2. GÊNESIS (Caetano Veloso)

3. TARASCA GUIDON (Waly Sailormoon)

LP 2

Lado A

1. EU E ELA ESTÁVAMOS ALI ENCOSTADOS NA PAREDE (Gilberto Gil/Caetano Veloso/José Agrippino de Paula)

2. ESOTÉRICO (Gilberto Gil)

3. EU TE AMO (Caetano Veloso)

4. O SEU AMOR (Gilberto Gil)

5. QUANDO (Gilberto Gil/Gal Costa/Caetano Veloso)

Lado B

1. PÉ QUENTE, CABEÇA FRIA (Gilberto Gil)

2. PEIXE (Caetano Veloso)

3. UM ÍNDIO (Caetano Veloso)

4. SÃO JOÃO, XANGÔ MENINO (Gilberto Gil/Caetano Veloso)

5. NÓS, POR EXEMPLO (Gilberto Gil)

6. OS MAIS DOCES BÁRBAROS (Caetano Veloso)

1976 - DOCES BÁRBAROS – BETHÂNIA / GAL / CAETANO / GIL

Grabado en estudio en mayo y lanzado en julio de 1976
A.1. CHUCKBERRY FIELDS FOREVER (Gilberto Gil) 4:36

A.2. SÃO JOÃO, XANGÔ MENINO (Gilberto Gil/Caetano Veloso) 3:11

B.1. ESOTÉRICO (Gilberto Gil) 4:05

B.2. O SEU AMOR (Gilberto Gil) 4:10

Philips EP nº 6245 064

                                                  Revista Contigo nº 206 - Agosto de 1976

Revista VEJA

nº 408 - 30 Junho de 1976

Editora Abril

   



 Agosto 1976

  

1976

Revista Amiga

n° 321 - 14 de julho de 1976

 

 

 

1976
Revista AMIGA
n° 327 – 25 de agosto de 1976

 

Entrevista Gilberto Gil - Revista Música, setiembre de 1976

22/6/1976

  



 

DIÁRIO CATARINENSE

24/05/2013

O passado valeu a pena é publicado todos os domingos

Memória

Valeu a pena: Doces Bárbaros

Marvila assumiu uma espécie de assistência de produção local não remunerada por extrema admiração a Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia

          Da esquerda para a direita: Marvila, Gal e Caetano

Foto: Arquivo Pessoal

Luiz Carlos Marvila
Professor aposentado, autor do livro Pacato Cidadão, morador de Florianópolis

Por obra e graça do Divino Espírito Santo, tive um encontro memorável com os Doces Bárbaros, em Curitiba, terceira cidade visitada na turnê nacional do show antes da hora do espanto (a prisão de Gil), em Florianópolis, em 1976.

Eu morava na Casa do Estudante Universitário, frequentava o curso noturno de Letras-Português na Universidade Católica do Paraná, trabalhava durante o dia na prefeitura no cargo de lançador de tributos e era amigo de Verinha Walflor, a assinatura de bons espetáculos no Teatro Guaíra desde sempre.

Assumi uma espécie de assistência de produção local não remunerada por extrema admiração a Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Era comum, na época, fãs escravizarem-se por seus ídolos. No Rio de Janeiro, Gal mantinha um séquito de fãs ao seu redor, dispostos a morrer por ela.

Do meu encontro com os Bárbaros ficaram como recordações a doçura de Nicinha (irmã adotiva de Caetano e Bethânia e camareira do grupo). Com ela, fui a um brechó da cidade para mudar o figurino do grupo, por causa das noites friorentas do inverno curitibano. Fato que não resistiu ao calor do quarteto e aos aquecedores de ar logo colocados no palco.

De Maria Pia, a secretária de Gal, e de tia Léa Millon, a secretária de Bethânia, ficou a rivalidade ensaiada entre as duas cantoras, uma espécie de Marlene e Emilinha da nossa época. De Gil e Caetano ficaram os jantares pagos para toda a equipe nos diversos restaurantes da cidade.

De Bethânia ficou o interesse em mudar de hotel, por causa da atmosfera gelada de seus aposentos - fato consumado para ela, Gal e Caetano. Gil preferiu ficar no primeiro hotel onde estavam hospedados com os músicos.

Na "cidade amada" reverberam ainda o brilho da produção, a modernidade do canto, da atitude e do repertório; a magia do momento, a perenidade registrada nos anais da história.



1994 - Reedición del álbum en formato CD