PITANGA
2016
Dirigido por Beto Brant e Camila Pitanga
com Antonio Pitanga
Sinopse
Investiga o
percurso estético, político e existencial do ator Antônio Pitanga. Dirigido por grandes
cineastas, o artista foi destaque em alguns dos momentos de maior inquietação
artística do cinema brasileiro.
Curiosidades
- Festival do Rio
2016: selecionado para a mostra competitiva de documentários.
2014 - Gravando Pitanga |
O FUXICO
07/10/2016
Publicado por: Julia Teixeira
Filme dirigido por
Camila Pitanga estreia no Festival do Rio [06-16 OUT]
Longa
sobre Antonio Pitanga foi selecionado para a Première Brasil e será exibido no
próximo dia 15.
Mesmo chegando no circuito comercial apenas em 2017, o filme Pitanga deve estrear, no próximo dia 15 de outubro, no Festival do Rio (18ª edição), mais especificamente na Première Brasil. que, aliás, será realizada no Cine Odeon, também conhecido como Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro.
Dirigido por Beto Brant e Camila Pitanga, o longa conta um pouco da história do renomado ator Antonio Pitanga, que se destacou, principalmente no chamado Cinema Novo, e já fez parte de mais de 60 filmes nacionais, além das novelas e de vários outros trabalhos.
Este trabalho marca a estreia, como diretora, de Camila, que está de férias da televisão, após o término da novela Velho Chico, a última das 21h da Globo, que foi substituída pela atual A Lei do Amor.
Mesmo chegando no circuito comercial apenas em 2017, o filme Pitanga deve estrear, no próximo dia 15 de outubro, no Festival do Rio (18ª edição), mais especificamente na Première Brasil. que, aliás, será realizada no Cine Odeon, também conhecido como Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro.
Dirigido por Beto Brant e Camila Pitanga, o longa conta um pouco da história do renomado ator Antonio Pitanga, que se destacou, principalmente no chamado Cinema Novo, e já fez parte de mais de 60 filmes nacionais, além das novelas e de vários outros trabalhos.
Este trabalho marca a estreia, como diretora, de Camila, que está de férias da televisão, após o término da novela Velho Chico, a última das 21h da Globo, que foi substituída pela atual A Lei do Amor.
16 de outubro de 2016.
Festival de cinema no Odeon. Com o documentário "Pitanga", Camila
Pitanga que leva sua filha Antônia para homenagem do avô, chamou atenção a
semelhança entre elas
No Cine Odeon, no Centro do Rio de Janeiro, Camila
Pitanga,com um longo branco e decotado e acompanhada da filha Antônia (que não
ficou atras com um look descolado) apresentou o documentário em homenagem a
trajetória artística de seu pai, Antônio Pitanga. Ela, que estreia como
diretora da obra ao lado de Beto Brant, se emocionou e aplaudiu muito. É que
seu pai é o grande homenageado desta edição.
O filme “Pitanga” faz um passeio pelos 50 anos de
trabalho de um dos atores mais versáteis do cinema brasileiro.
Foto: Anderson Borde / AgNews - Camila Pitanga, sua filha Antônia, Beto Brant e Antônio Pitanga |
Estadão
Cultura
16
Outubro 2016
Blog
P de Pop
Disfarçado
de documentário, o poema ‘Pitanga’ é mais uma evolução de Beto Brant
“Pitanga”: investigação sobre as andanças do corpo que desenhou brasilidade no Cinema Novo - Foto: Matheus Brant |
RODRIGO FONSECA
Poucos
momentos do Festival do Rio 2016 são capazes de superar o gozo coletivo
que foi a conversa entre Maria Bethânia e Antônio Pitanga numa
das muitas sequências de reencontro do novo filme de Beto Brant, agora
filmando em parceria com a atriz Camila Pitanga, filha do objeto de
estudo do .doc que encerrou a leva nacional do ano na maratona. Talvez só o
papo entre ele e Neville d’Almeida tenha sido tão selvagem… e isso, no
mesmo longa-metragem, Pitanga, exercício poético de difícil
rotulação, que se fantasia de documentário, embora comece como jira de
malandro, e, ao longo de 110 minutos se imponha na tela grande (e no sábado, na
estreia, ele teve a melhor de todas, a do Odeon) como uma revisão
crítica do cinema brasileiro. Não se trata de um filme sobre Pitanga (o ator, o
político, o Don Juan) e sim de um filme com Pitanga, uma quase-ficção ou
poema-processo da mesma ordem, cuja Estrela de Belém é a saudade. Tem muita
coisa do passado ali, mas sem melancolia: o ontem é como hoje aos olhos de um
homem que se exercita na vida em travessia, com “medo de virar preto velho”,
como anuncia no começo, buscando entre os vivos sua Aruanda provisória.
Tem
mais dele neste domingo, às 21h15m, no Reserva Cultural Niterói. E outra
dose dessa cachaça na quarta, às 16h, no Ponto Cine. Estrear, só em
abril. Mas, falta pouco. E vale a espera, pois ele revela um bocado sobre nós e
sobre seus realizadores.
Existem
duas fases bem distintas na obra cinematográfica de Beto Brant, sendo
que nenhuma delas dá as cartas em Pitanga e não apenas por sua
generosidade em trocar com Camila. Há nele, assim como no orixá Pitanga,
uma vetorial movimentação de seguir em frente. Esses dois Brants são
hemisférios bem distintos de um mesmo corpo criativo. De um lado há o Beto
Brant cientista social que se debruça sobre a violência, ciente de que
feridas secam, mas cicatrizes ficam: assim expressa o périplo feito em Os
Matadores (1997), Ação Entre Amigos (1998) e O
Invasor (2001).
Depois,
com Crime Delicado (2005), demarca-se um tráfego dele para uma
vertente mais existencial, num fluxo contínuo de observação da prática
artística, como uma forma de expressão e de transgressão. Em Crime… era
o teatro; no soberbo Cão Sem Dono (2007), a Tradução; no
esquecido O Amor Segundo B. Schianberg, artes plásticas e a arte
da performance. Aí veio, Eu Receberia as Piores Notícias de
Seus Lindos Lábios (2011), um potente híbrido dessa sua segunda fase
com um devir do desejo, que se expressa menos por bases narrativas e mais por
um certo ritualismo. Pitanga é fruto de vir-a-ser simbólico.
Há
também duas Camilas, quando nos debruçamos sobre La Pitanga. Tem
de um lado a estrela que se formou pelo carisma e pelo empenho na afirmação da
negritude e na busca por experimentar as diferentes humanidades que a
representação feminina na TV e no cinemão oferecem. E tem, do outro lado,
aquele bicho que saiu da jaula, pelas mãos do Brant, em Eu
Receberia… e que, de lá para cá, alimentou heroínas sociais, de pulso e
requebrado, alternando Tchekhov com Luiz Fernando Carvalho.
Da
soma dessas duas evoluções, nasceu um filme de emotividades e de risos, no qual
vemos sob múltiplas perspectivas um corpo que ajudou o Cinema Novo a encontrar
uma cara 100% brasileira, mas que não parou por lá. Talvez a maior provocação
do filme de Brant e de Camila seja a percepção de que atores como
Pitanga deveriam estar atuando mais. Fica a dica.
"Pitanga", dirigido
por Beto Brant ('O invasor') e por Camila Pitanga, filme estreia em 6 de abril.
Longa ganhou prêmios na Mostra de São Paulo e no festival de Tiradentes.
Por G1
7/3/2017
O premiado documentário
"Pitanga", que homenageia o ator Antônio Pitanga, de 77 anos, ganhou
nesta terça-feira (7) um novo trailer, que o G1 divulga em primeira mão.
Com direção do cineasta Beto
Brant ("O invasor") e da atriz Camila Pitanga, filha do artista
retratado, o longa está previsto para estrear em 6 de abril.
Eleito pela crítica melhor
filme brasileiro na 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e também
ganhador do prêmio do público na Mostra de Cinema de Tiradentes,
"Pitanga" registra uma série de encontros – e de reencontros – de
Antônio Pitanga com amigos, familiares, cineastas e músicos.
Dentre os participantes, estão
Caetano Veloso, Maria Bethânia, Lázaro Ramos e o Rocco Pitanga, filho de
Antonio e também ator.
Ao longo da carreira, Antonio
Pitanga esteve em mais de 60 filmes, incluindo "Barravento" (1961),
"O pagador de promessas" (1962), "Ganga Zumba, rei dos
Palmares" (1965), "A mulher de todos" (1969), "Quando o
carnaval chegar" (1972), "Joana Francesa" (1973) e
"Quilombo" (1978).
A sinopse de
"Pitanga" destaca o trabalho de "expressão corporal particular,
espontânea, urgente" do ator. Dentre os diretores de que foi parceiro,
estão Glauber Rocha, Cacá Diegues e Walter Lima Jr.
DIARIO
DO GRANDE ABC
Quarta-feira, 8 de março de 2017.
Pitanga
mostra suas raízes
Karine Manchini
Com
o objetivo de contar um pouco sobre a cultura negra, falar sobre diversidade
religiosa e quebrar preconceitos, o documentário Pitanga – que chega dia 6 de
abril às telonas do País – já poderá ser visto hoje, a partir das 19h, no
Cenforpe, em São Bernardo. O longa, com a história de Antônio Pitanga, é
dirigido por sua filha, Camila, e por Beto Brant. Ele estará disponível para
falar sobre a obra nesta noite após a exibição. O evento gratuito foi
organizado pelos alunos do CAV (Centro de Audiovisual de São Bernardo).
No
longa, Antônio Pitanga se encontra com diversas personalidades que fizeram
parte da sua história artística e pessoal. Durante o documentário – que foi
gravado em diversos locais, como Rio de Janeiro e Bahia – o ator tem conversas
sobre o passado e relembra fatos que emocionam o público.
Estão
no filme Gilberto Gil, Ruth de Souza, Maria Bethânia, Lázaro Ramos, Paulinho da
Viola, Milton Gonçalves, Chico Buarque, Caetano Veloso, entre outros nomes que
fizeram e fazem parte da vida e da carreira do ator. Camila Pitanga também
aparece no filme. Aliás, são muitos os momentos que mostram bem o afeto, o
carinho e a união entre toda a família.
Além
disso, a cinebiografia revive cada personagem feito por Pitanga, enfatizando a
importância da representatividade negra nas produções artísticas do País, além
de tratar temas sobre preconceitos religiosos. Ele mostra, por exemplo, os
rituais do candomblé – sua religião – com cenas marcantes.
A
cerimônia traz as danças típicas, os batuques e as músicas que falam sobre os
orixás e Iemanjá, e também exalta a história do negro no Brasil e da capoeira,
grande paixão do ator. Em muitas cenas ele aparece dançando e tocando berimbau.
Algumas
das produções marcantes das quais Pitanga participou como Bahia de Todos os
Santos (1960), que mostra o combate entre grevistas e a polícia durante a
ditadura militar, e Ganga Zumba (1963), inspirado na história do Quilombo dos
Palmares, são dissecadas no longa. Pitanga chega às telonas com o título de
melhor filme brasileiro na 40ª Mostra de Cinema de São Paulo, que aconteceu em
outubro.
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