São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 1996
Começa no
Rio primeira feira de CD
Expo 96
agita mercado pop
MARISA
ADÁN GIL
DA REPORTAGEM LOCAL
DA REPORTAGEM LOCAL
Começa hoje no Rio a primeira grande feira da música pop. A CD Expo 96 é
o maior encontro da indústria do disco já realizado na América Latina.
O evento acontece no Riocentro e vai até domingo, dia 21. O primeiro dia será um "Encontro de Negócios", aberto apenas para profissionais da área e convidados. O público poderá visitar a feira a partir de amanhã.
Em uma área de 12 mil m2, 155 estandes venderão todos os produtos disponíveis no formato CD: além do musical, o CD-ROM, o CD plus e os videogames.
Haverá ainda demonstrações com o DVD Player, o novo toca-disco-vídeo-digital (leia texto abaixo).
Um saldão, ocupando uma área de 300 m2, venderá CDs a R$ 5. Estandes trarão lançamentos de 25 gravadoras, entre elas Som Livre, BMG, Sony, Warner, MCA, Camerati e Natasha. Outros terão equipamentos e computadores.
Haverá shows em quatro palcos -o maior fica em área com capacidade para 1.300 pessoas. Foram programadas sessões de autógrafos com cantores e atores de TV.
Paralelamente à feira, acontece um ciclo de palestras e debates, com temas como Internet, direito autoral e mercado latino.
Uma pequena história da indústria fonográfica brasileira é apresentada em uma exposição organizada pelo MIS.
Incógnita
A expectativa dos organizadores é que sejam gerados negócios no valor total de R$ 25 milhões.
"A feira era um projeto antigo", diz Andréia Repsold, 36, diretora-executiva da FAG Eventos, que organiza a Expo 96. "Neste ano, as gravadoras toparam por causa do crescimento do mercado."
Nos últimos dois anos, o Brasil passou do 13º para o 7º posto entre os países que mais vendem discos do mundo.
"A participação do público é uma incógnita", diz Manuel Camero, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Discos, que apóia o evento.
Para Camero, o grande mérito da feira é colocar cara a cara as gravadoras e o público. "Também é uma grande oportunidade para as gravadoras pequenas e os artistas emergentes."
A escassez de grandes nomes entre as atrações do evento é, segundo os organizadores, proposital. Eles não queriam que a feira se transformasse em um festival. "O ambiente tinha que ser propício para os lojistas", afirma Repsold.
Destaques
Entre as atrações mais conhecidas, estão na feira Paulo Ricardo, Pato Fu, Elba Ramalho e Tiririca. Atores de novelas da TV Globo estarão dando autógrafos em trilhas.
Quanto ao lançamentos, o de maior impacto é a coletânea "Xuxa 10 Anos". A apresentadora não dará autógrafos -só as Paquitas, no sábado.
"Nomes grandes poderiam criar muito tumulto", diz João Araújo, 60, presidente da Som Livre. "É bom que os shows sejam de artistas novos."
Araújo acredita que a indústria fonográfica ainda está desconfiada quanto à viabilidade do evento. "É a primeira feira de disco que se faz no Brasil. A sequência vai depender muito do resultado desta."
Os organizadores pretendem que o evento seja anual, com uma segunda edição em 1997, em São Paulo.
Outras informações sobre a CD Expo 96 podem ser obtidas na Internet: http://www.fageventos.com.br/cdexpo. Também é possível mandar um e-mail para cdexpo@fageventos.com.br.
Evento: CD Expo 96
Quando: quinta e sexta, das 14h às 23h; sábado, das 10h às 23h; domingo, das 10h às 22h
Onde: Riocentro (av. Salvador Allende, 6.555, tel. 021-442-1300)
Preço: R$ 8 (quinta e sexta) e R$ 10 (sábado e domingo)
O evento acontece no Riocentro e vai até domingo, dia 21. O primeiro dia será um "Encontro de Negócios", aberto apenas para profissionais da área e convidados. O público poderá visitar a feira a partir de amanhã.
Em uma área de 12 mil m2, 155 estandes venderão todos os produtos disponíveis no formato CD: além do musical, o CD-ROM, o CD plus e os videogames.
Haverá ainda demonstrações com o DVD Player, o novo toca-disco-vídeo-digital (leia texto abaixo).
Um saldão, ocupando uma área de 300 m2, venderá CDs a R$ 5. Estandes trarão lançamentos de 25 gravadoras, entre elas Som Livre, BMG, Sony, Warner, MCA, Camerati e Natasha. Outros terão equipamentos e computadores.
Haverá shows em quatro palcos -o maior fica em área com capacidade para 1.300 pessoas. Foram programadas sessões de autógrafos com cantores e atores de TV.
Paralelamente à feira, acontece um ciclo de palestras e debates, com temas como Internet, direito autoral e mercado latino.
Uma pequena história da indústria fonográfica brasileira é apresentada em uma exposição organizada pelo MIS.
Incógnita
A expectativa dos organizadores é que sejam gerados negócios no valor total de R$ 25 milhões.
"A feira era um projeto antigo", diz Andréia Repsold, 36, diretora-executiva da FAG Eventos, que organiza a Expo 96. "Neste ano, as gravadoras toparam por causa do crescimento do mercado."
Nos últimos dois anos, o Brasil passou do 13º para o 7º posto entre os países que mais vendem discos do mundo.
"A participação do público é uma incógnita", diz Manuel Camero, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Discos, que apóia o evento.
Para Camero, o grande mérito da feira é colocar cara a cara as gravadoras e o público. "Também é uma grande oportunidade para as gravadoras pequenas e os artistas emergentes."
A escassez de grandes nomes entre as atrações do evento é, segundo os organizadores, proposital. Eles não queriam que a feira se transformasse em um festival. "O ambiente tinha que ser propício para os lojistas", afirma Repsold.
Destaques
Entre as atrações mais conhecidas, estão na feira Paulo Ricardo, Pato Fu, Elba Ramalho e Tiririca. Atores de novelas da TV Globo estarão dando autógrafos em trilhas.
Quanto ao lançamentos, o de maior impacto é a coletânea "Xuxa 10 Anos". A apresentadora não dará autógrafos -só as Paquitas, no sábado.
"Nomes grandes poderiam criar muito tumulto", diz João Araújo, 60, presidente da Som Livre. "É bom que os shows sejam de artistas novos."
Araújo acredita que a indústria fonográfica ainda está desconfiada quanto à viabilidade do evento. "É a primeira feira de disco que se faz no Brasil. A sequência vai depender muito do resultado desta."
Os organizadores pretendem que o evento seja anual, com uma segunda edição em 1997, em São Paulo.
Outras informações sobre a CD Expo 96 podem ser obtidas na Internet: http://www.fageventos.com.br/cdexpo. Também é possível mandar um e-mail para cdexpo@fageventos.com.br.
Evento: CD Expo 96
Quando: quinta e sexta, das 14h às 23h; sábado, das 10h às 23h; domingo, das 10h às 22h
Onde: Riocentro (av. Salvador Allende, 6.555, tel. 021-442-1300)
Preço: R$ 8 (quinta e sexta) e R$ 10 (sábado e domingo)
FOLHA DE S. PAULO
São
Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997
Evento CD Expo 97
Começa amanhã no Rio a CD Expo 97 (29/7) , feira que
reúne gravadoras, selos independentes, lojistas e fabricantes de CDs. Até a
quinta-feira (dia 31), acontece o Congresso Latino-Americano do Mercado
Fonográfico, que discutirá vendagens, pirataria e outros temas. De quinta-feira
até domingo (dia 3), o evento será aberto ao público. Além de 200 expositores,
haverá uma programação de 80 shows em quatro palcos. Arnaldo Antunes, Planet
Hemp, Falcão e J. Quest são algumas das atrações. A CD Expo 97 acontece no
Riocentro, em Jacarepaguá, e os ingressos custam R$ 10 (estudantes pagam meia).
Horários: de terça a quinta, das 14h às 22h; sexta, das 14h às 23h; sábado e
domingo, das 10h às 22h.
CD
Expo 97 - Feira Internacional do CD
Local: Centro de Convenções Riotur, Rio de Janeiro, RJ
Horário: das 14h às 22h
Organizador: FAG Eventos Internacionais
Local: Centro de Convenções Riotur, Rio de Janeiro, RJ
Horário: das 14h às 22h
Organizador: FAG Eventos Internacionais
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