Documentário de Chico Kertész participa da 40ª
Mostra Internacional de São Paulo
O
documentário “Axé: Canto do Povo de um Lugar”, dirigido por Chico Kertész é uma
produção da Macaco Gordo que participa da 40ª Mostra Internacional de Cinema de
São Paulo, na Competição Novos Diretores. A mostra acontece entre os dias 20 de
outubro e 2 de novembro.
O filme
reúne depoimentos de grandes nomes da música baiana como Caetano Veloso, Luiz
Caldas, Ivete Sangalo e Saulo. Imagens também relembram os antigos carnavais, a
passagem do cantor Michael Jackson em Salvador, para gravação do clipe
"They Don't Care About Us", com o Olodum, e outros momentos
históricos do festejo na capital baiana.
Direção: Chico Kertész
Roteiro: Chico Kertész
Fotografia: Rodrigo Maia
Montagem: Denis Ferreira
Produtor: Igor Amorim, Piti Canela
Produção:
Macaco Gordo
World
Sales: João Batista Schnorr
9 de Out
de 2016
Documentário de Chico Kertész participa da 40ª
Mostra Internacional de São Paulo
Foto: Divulgação
O documentário “Axé: Canto do Povo de um Lugar”,
dirigido por Chico Kertész é uma produção da Macaco Gordo que participa da 40ª Mostra
Internacional de Cinema de São Paulo, na Competição Novos Diretores. A mostra
acontece entre os dias 20 de outubro e 2 de novembro.
O filme reúne depoimentos de grandes nomes da
música baiana como Caetano Veloso, Luiz Caldas, Ivete Sangalo e Saulo. Imagens
também relembram os antigos carnavais, a passagem do cantor Michael
Jackson em Salvador, para gravação do clipe "They Don't Care About
Us", com o Olodum, e outros momentos históricos do festejo na capital
baiana.
10/10/2016
Caetano Veloso, de Tóquio,
se emociona com teaser do Axé
No filme, o artista baiano se diz orgulhoso de ter
popularizado a expressão "trio elétrico" em todo o país
James
Martins
Foto:
Divulgação
|
A música “Bahia Minha Preta”, do próprio Caetano,
foi gravada por Gal Costa no disco “O Sorriso do Gato de Alice” (1993) e diz,
entre outras coisas: “Comprar o
equipamento e saber usar / Vender o talento e saber cobrar, lucrar (…)”, em
referência à expansão do mercado promovida pela Axé Music.
Segundo Caetano, a canção surgiu após uma discussão
com Waly Salomão, que teria se referido ao movimento como “aquela música vulgar
da Bahia”. O poeta de Jequié criticara também o uso, a seu ver indevido, da
palavra “Axé”, que significa força, mas também pode significar mistério, o
escondido etc. Por isso, outro trecho da letra da canção diz “Ê ô! Bahia, fonte mítica, encantada / Ê ô!
Expande o teu axé, não esconde nada”.
No filme, Caetano aparece comentando vários
aspectos e ocorrências do carnaval de Salvador e especialmente da Axé Music. E
se diz muito orgulhoso de ter tornado a expressão “trio elétrico” conhecida em
todo o país através da música “Atrás do
Trio Elétrico”, de 1969. O título do filme – “Canto do Povo de Um Lugar”, foi retirado de outra canção do
compositor.
De Tóquio, ele segue para os Estados Unidos, onde
fará uma sequência de quatros shows entre Nova York e Chicago.
25/10/2016
Daniela Mercury aplaude Axé:
Canto do Povo de um Lugar, documentário de Chico Kertész, na 40ª Mostra de
São Paulo
O documentário Axé: Canto do Povo de um Lugar, dirigido pelo
baiano Chico Kertész, participa da Competição Novos Diretores da 40ª Mostra
Internacional de Cinema em São Paulo e foi exibido pela primeira vez no evento
nesta segunda-feira, 24/10, com a presença do diretor e também de algumas
estrelas do longa, como Daniela Mercury e Márcio Victor, da banda Psirico.
“Estou muito emocionada e fico orgulhosa disso tudo. Ainda
mais orgulhosa das pessoas dançando sem preconceito e quebrando qualquer gelo
que tenham com esse gênero. Acho que isso é a coisa mais espetacular da arte,
aproximar as pessoas e criar afeto”, disse Daniela ao final da sessão.
O filme, que percorre as origens e a evolução desse gênero musical
brasileiro que ganhou o mundo inteiro, reúne entrevistas e imagens de arquivo
para revelar detalhes dos elementos que determinaram o nascimento do mais
globalizado movimento musical do país e como essa expressão se tornou
referência para artistas do mundo todo.
O documentário conta com depoimentos de empresários,
produtores, jornalistas e músicos, que comentam o surgimento e a trajetória dos
grupos que foram campeões de vendas de discos e apresentações de shows. Além
disso, traz também entrevistas com Asa de Águia, Caetano Veloso, Chiclete Com
Banana, Claudia Leitte, É o Tchan, Netinho, Olodum, Saulo Fernandes, Ivete
Sangalo, entre outros.
26/10/2016
‘Axé’: Filme de
Chico Kertész empolga Mostra Internacional em SP
Daniela Mercury,
Zeca Camargo e Márcio Victor foram alguns dos que assistiram à estreia:
"Me representa", declarou a rainha, sobre a obra
James
Martins
A
estreia do filme “Axé – Canto do Povo de um Lugar“, de Chico Kertész, exibido
na 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, nesta segunda-feira (24),
foi seguramente um dos momentos marcantes da mostra e contou com presenças
ilustres, ligadas ou não ao movimento.
Daniela
Mercury, que no filme é classificada por Caetano Veloso como “a rainha do Axé”,
tomou a fala ao final da sessão para declarar, emocionada, que “[a obra] Me
representa”! Ela destacou ainda a luta que foi para o gênero se impor ante os
preconceitos no sul/sudeste do país, e arrancou aplausos. Também presente ao
evento, o cantor e percussionista Márcio Victor brincou: “Foi a primeira vez
que me vi no cinema. Tô estourado”.
Outros
nomes conhecidos que viram o filme em primeira mão foram a apresentadora Astrid
Fontenelle, o produtor Betinho da Band, o jornalista Hagamenon Brito (que
elogiou especialmente a costura da trama) e o jornalista Zeca Camargo.
Zeca
usou o Facebook para expressar sua empolgação: “Abrir o dia com um pouco de
Axé, né? Na verdade, a minha segunda-feira é que fechou com a energia dessa
música que mostrou para o Brasil uma cultura que durante anos era segredo só da
Bahia… (…) fui na pré-estreia do documentário Axé – Canto do Povo de Um Lugar –
que é sensacional – pode esperar na fila quando entrar em cartaz”, postou.
Durante
a exibição, parte da plateia não resistiu e cantou junto vários dos hits da
música baiana. O filme revive a história da Axé Music através de diversos
depoimentos e grande acervo de imagens de arquivo, reforçando a importância do
movimento, seu alcance internacional e, com isso, torna-se, o próprio filme,
também um marco do Axé.
A
previsão de estreia em Salvador, em circuito comercial, é janeiro de 2017.
Cidade, 10
de Jan de 2017 • 09:12
Filme "Axé: Canto do povo de um lugar"
terá avant-premier no Glauber Rocha
O documentário "Axé: Canto do Povo de um
Lugar", dirigido por Chico Kertész, terá a primeira exibição, em Salvador,
no próximo dia 11 de janeiro, em um encontro com artistas da música baiana, na
Praça Castro Alves. Marcado para às 19h30, o avant-premier será no Cine Glauber
Rocha.
A informação foi destaque da revista Muito - do jornal A Tarde - deste domingo (8). Ainda de acordo com a publicação, na lista de convidados estão grandes nomes do Axé como, Daniela Mercury, Ivete Sangalo e todos os entrevistados para o filme.
"Axé: Canto do Povo de um Lugar" já foi exibido na 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e vai estrear no circuito comercial no dia 19 de janeiro de 017.
Para reunir depoimentos de grandes nomes da Axé Music e outras figuras marcantes do carnaval de Salvador, Chico Kertész registrou 92 horas de conversas.
11/01/2017
Pré-estreia
de filme sobre axé music tem artistas e personalidades
Evento ocorreu na noite
desta quarta-feira (11), em Salvador.
Estreia nacional do filme será em 19 de janeiro.
Estreia nacional do filme será em 19 de janeiro.
Do G1 BA
Filme foi dirigido por Chico Kertész e tem estreia nacional programada para 19 de janeiro (Foto: Reprodução/TV Bahia) |
A pré-estreia do filme "Axé: Canto do Povo de um Lugar", que
conta a história da axé music, foi realizada na noite desta quarta-feira (11),
no Espaço Glauber Rocha, em Salvador. Estiveram no evento, exclusivo para
convidados, o prefeito ACM neto, o governador Rui Costa, além de artistas como
Luiz Caldas, Caetano Veloso, Daniela Mercury, Durval Lélys, Márcio Victor,
entre outros.
Cercado pela imprensa, Caetano Veloso resumiu o filme. "Energia,
inspiração e empreendedorismo", disse.
Dirigido por Chico Kertész, "Axé: Canto do Povo de um Lugar"
reúne entrevistas e imagens de arquivo para revelar detalhes dos elementos que
determinaram o nascimento da axé music.
O documentário conta com depoimentos exclusivos de empresários,
produtores, jornalistas e músicos, que comentam o surgimento e a trajetória dos
grupos que foram campeões de vendas de discos e de apresentações em shows.
Entre os artistas citados, estão Araketu, Asa de Águia, Banda Mel, Banda Reflexos, Bell Marques, Chiclete Com Banana, Claudia Leitte, É o Tchan/Gera Samba, Luiz Caldas, Carlinhos Brown, Marcio Vitor, Netinho, Olodum, Ricardo Chaves, Sarajane, Saulo Fernandes, Psirico, Terrasamba, Timbalada e Xandy.
O filme terá estreia nacional no dia 19 de janeiro, em mais de 40 cinemas. Em Salvador, a obra ficará em cartaz no Cine Glauber Rocha e nas salas de cinemas dos shoppings.
Um dos artistas que esteve presente na pré-estreia foi Luiz caldas, considerado o pai da axé music (Foto: Reprodução/TV Bahia) |
Foto: Genilson Coutinho |
Filme
sobre 30 anos do axé tem lançamento em Salvador
Artistas
e políticos foram até o Espaço Glauber Rocha conferir documentário de Chico
Kertész
Da Redação, com Roberto Midlej
11/01/2017
Chico e Saulo (Foto: Reprodução/Instagram) |
Uma pré-estreia para convidados
do filme "Axé: Canto do Povo de um Lugar", dirigido por Chico
Kertész, aconteceu na noite desta quarta-feira (11) no Espaço Glauber Rocha.
Estiveram no lançamento o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando
Guerreiro, o prefeito ACM Neto, e os cantores Gerônimo, Sarajane, Saulo e
Ninha, ex-Timbalada.
O filme reúne entrevistas e
imagens de arquivo para revelar detalhes dos elementos que determinaram o
nascimento do movimento musical que nasceu na Bahia e chegou ao seu ápice nos
anos 90. O documentário tem depoimentos de empresários, produtores, jornalistas
e músicos que falam sobre o surgimento e a trajetória dos principais grupos do
axé.
Entre os entrevistados, estão
integrantes da Banda Mel, da Banda Reflexus, Bell Marques, Claudia Leitte, É o
Tchan e Luiz Caldas. O filme, que é o primeiro de Kertész, foi exibido na
Mostra Internacional de Cinema de SP.
"Esse filme porque não tinha ainda nenhum relato histórico (do axé) que desse a dimensão que essa música teve na cultura da gente", afirmou Chico, explicando porque resolveu fazer o documentário.
Caetano resume Axé Music: “Energia, inspiração,
empreendedorismo”
O
cantor Caetano Veloso esteve presente no lançamento do documentário “Axé – Canto do povo de um lugar”,
lançado nesta quarta-feira (11) no cinema Glauber Rocha, em Salvador.
Questionado sobre o que vinha à sua cabeça ao pensar em axé, o compositor
resumiu: "Energia, inspiração,
empreendedorismo". “Falar da Axé Music pra mim é Glorioso”, completou.
A
cantora Daniela Mercury, uma das mais importantes do carnaval soteropolitano,
também defendeu o ritmo do qual faz parte. "O
axé influencia a música do mundo todo. É diferente mesmo. Tenho muito orgulho
de fazer parte disso", comemorou. O lançamento do documentário,
dirigido por Chico Kertész, reuniu diversos artistas baianos e até artistas de
fora. Foi o caso da apresentadora Regina Casé: "Eu adoro o carnaval. Venho aqui desde os anos 70."
MC Beijinho, Daniela Mercury e Caetano Veloso - Foto: Genilson Coutinho |
Foto: Genilson Coutinho |
Regina Casé, Márcio Victor, MC Beijinho, Caetano Veloso e Daniela Mercury - Foto: Genilson Coutinho/Divulgação |
O Estado de S.Paulo
15
Janeiro 2017
Crise da axé music é exposta em documentário
A importante cena da década de
1990 retratada no filme 'Axé - Canto do Povo de Um Lugar' perde espaço para o
sertanejo em pleno território baiano; ao Estado, seus maiores expoentes
refletem sobre os pecados e acertos de uma das mais poderosas potências da indústria
cultural
Julio Maria / Salvador
Se a
pedra inaugural for o estrondo do álbum O Canto da Cidade, de Daniela Mercury,
são 27 anos subindo ladeira. Se for a música Fricote, de Luiz Caldas, 32. A axé
music, título pejorativo colocado na embalagem do conjunto de ritmos e danças
baianos formatados no início dos anos 90 para se tornar uma das maiores
potências industriais do País, reinou o quanto pode. Saiu dos terreiros,
abasteceu-se dos blocos, conquistou as rádios, entrou nas TVs, fabricou heróis
e multiplicou-se em uma cultura de retroalimentação. Ao lado do sertanejo
romântico e do pagode dos anos 90, estabeleceu a frente cultural mais
avassaladora nos meios de comunicação do País. E então, a força da grana que o
ergueu a partir das gravações de Luiz Caldas e Daniela também destruiu sua
supremacia. Ambição de empresários, má administração de carreiras e a falta de
investimento fizeram o axé perder espaço para o sertanejo na própria Bahia, um
mercado até então blindado contra invasões bárbaras. A axé não é mais a mesma.
A
reflexão sobre sua perda de protagonismo marca o desfecho do documentário Axé –
Canto do Povo de Um Lugar, do diretor Chico Kertész. “O problema é que o fogo
estava muito alto. Alguém foi lá e o abaixou”, diz no filme o músico Letieres
Leite. “Não nos realimentamos, não criamos espaço para o novo, não nos
preocupamos com o outro”, diz ao Estado o diretor Kertész. Ele cita o circuito
da música sertaneja ao falar sobre a estratégia que faltou aos baianos. Das 25
músicas mais tocadas nas rádios do Brasil em 2016, 22 são de artistas
sertanejos. Apenas Anitta, Justin Bieber e Wesley Safadão conseguiram perfurar
as paredes do agronegócio musical, uma supremacia regada por quantias
impensáveis de dinheiro em forma de “verba de marketing” – o que responde
também por “jabá”.
Kertész
dá o que pode ser uma boa notícia aos saudosos axezeiros e um pesadelo aos que
decretaram a axé uma das inimigas da diversidade cultural. “Agora não tem mais
para onde cair”. Ele cita o bom momento do grupo Baiana System e o aparecimento
do baiano MC Beijinho como exemplos de renovação. “Os sertanejos tiveram mais
competência do que nós para vender uma nova música. Agora, é hora de subir.” O
funk de Beijinho, embalado por tambores do Olodum, já foi cantado por Caetano
Veloso em um vídeo caseiro – uma atitude bem menos ingênua do que faz pensar o
chinelo de dedos que o compositor usa enquanto canta Me Libera Nega. Caetano
avaliza seus conterrâneos como nenhum outro artista, e sabe a força que uma
gravação sua possui. “Isso (essa crise) não acontece porque a música baiana
sempre acolheu o Brasil. E temos grupos como Harmonia do Samba, Psirico, coisas
maravilhosas. O axé tem uma história de glória.” Beijinho interrompe a pergunta
do repórter quando ouve a palavra crise. “Pra começo de conversa da nossa
entrevista, o samba de roda baiano está ressurgindo com Beijinho. Vou lançar em
breve um disco e você vai ver.”
O
compositor Márcio Mello, autor de músicas como Nobre Vagabundo, gravada por
Daniela Mercury, vê o início da curva descendente iniciar antes mesmo da
consolidação sertaneja. “A Bahia se deixou de lado e os artistas passaram a
investir mais na dança. Com o tempo, a música virou dança. Temos que voltar a
fazer música.” O enfraquecimento da cena é sintoma de algo ainda pior, na opinião
de Roque Fernando, produtor cultural que vive no bairro do Curuzu. Para ele, a
violência esvaziou as tradições de terreiro baianas, como a do Ilê Aiyê, e tem
provocado uma desconexão da produção cultural com as ruas. “A fonte está
secando. Não temos mais os movimentos que tínhamos na periferia. Por uma
questão cultural, não era para termos o sertanejo fazendo sucesso por aqui.”
O
prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), não acredita na
necessidade de uma política cultural para a preservação do gênero que mais
divisas levou para o território baiano. “Essa crise que você diz tem de ser
relativizada. Veja que o próprio sertanejo vem à Bahia beber nas nossas fontes.
O impacto econômico é ainda muito importante”. Ele está certo, mas o caminho
contrário também existe. A axé, como ritmo, não existe. O que se ouve na base
de grupos como Harmonia do Samba e É o Tchan é o mais genuíno samba de roda do
Recôncavo Baiano. “É preciso prestar atenção no que eles estão fazendo”, disse
Paulinho da Viola nos anos 90. Carlinhos Brown cria divisões rítmicas para os
tambores e Luiz Caldas se apodera dos toques do ijexá e do afoxé em seus hits.
Esse desprendimento estético permite aos músicos uma liberdade que não existe
em qualquer cena. Assim como os sertanejos bebem em seus hits, os baianos se
fartam de tudo o que pode virar sucesso.
Daniela Mercury diz assim: “Parece que tudo aquilo que cantamos nos anos 90 não tem importância nos dias de hoje.” Luiz Caldas, o herói da história, vê uma saída digna. “Não deixamos de cantar a Bahia, mas essa geração que surgiu precisa de alguém que a conduza. Não podemos pensar comercialmente o tempo todo. É plantar, regar e esperar a hora de colher.”
Bibliografia
RISÉRIO, Antonio. Carnaval
Ijexá - notas sobre os afoxés e blocos do novo carnaval afrobaiano.
Salvador. Corrupio, 1981. 156 páginas.
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