sábado, 16 de septiembre de 2017

2006 - GAL COSTA - DO TROPICALISMO AOS DIAS DE HOJE





"A maior revolução da história da música foi a bossa nova e João Gilberto."

[Gal Costa] 



Produção: Trama
Realização: DirecTV

O especial - dividido em duas partes - foi dirigido por Carlos Ebert e Marcello Bartz e contou com recursos da ANCINE (Agência Nacional de Cinema).



Foto: Marcello Bartz

Caetano Veloso dá entrevista para o documentário "Gal: do Tropicalismo aos dias de hoje". O compositor fala sobre sua relação com a cantora, sua importância para o movimento tropicalista, a formação e desenvolvimento deste movimento e as diversas influências estéticas, culturais e artísticas que recebeu.






São Paulo, domingo, 23 de julho de 2006.

Trajetória de Gal Costa conduz documentário sobre tropicalismo

Depoimentos e números musicais compõem especial exibido pelo DirecTV

LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO

É ambicioso o documentário "Gal: do Tropicalismo aos Dias de Hoje", que a DirecTV começa a exibir na próxima sexta-feira, às 12h. Procura, em dois episódios de 70 minutos, fazer correr lado a lado uma biografia de Gal Costa e uma história do tropicalismo.

A ambição fez com que os diretores Carlos Ebert e Marcello Bartz colhessem um número grande de depoimentos -mais de 30. O resultado é um painel amplo até demais, com falas excessivamente fragmentadas. Mas serve, como metalinguagem proposital ou não, para mostrar como é impossível traçar uma linha reta quando o ponto de partida é a tropicália, fragmentada por conceito.

"Para mim e para Gal, João Gilberto era realmente tudo", diz Caetano Veloso, abrindo um trecho que é um dos momentos mais interessantes do especial. "Bethânia, que estava interessada em Roberto Carlos, foi quem me falou: "Esse ambiente em que vocês vivem é muito insalubre. Ali [na jovem guarda] é que tem vitalidade'", conta ele, que diz ter passado a concordar com a irmã.

O "encontro" de Caetano e Gilberto Gil com Roberto -e o rock, as guitarras, a cultura pop, a comunicação de massa, os Mutantes etc.- foi um passo importante para a arquitetura do tropicalismo, em 1967. Tanto que é do Rei e de Erasmo "Meu Nome É Gal", uma das músicas-manifesto do movimento e, é claro, da cantora.

"Assim como a bossa nova, com João Gilberto, o tropicalismo causou em mim uma mudança radical. E, desde o momento em que me tornei a musa do tropicalismo, sei que a importância se deu para ambas as partes", diz Gal à Folha, por e-mail.

Como a cantora é a estrela do documentário, muitos depoimentos são sobre ela. O diretor teatral José Celso Martinez Corrêa diz que "meu nome é Gal!" é "o grito primal do tropicalismo". Tom Zé conta, endossado por relatos da própria Gal e de Jorge Mautner, que a mãe da baiana encomendou sua voz quando estava grávida.
"Ela ficava com a mão na barriga dizendo: "você vai ser uma grande cantora, que voz bonita eu estou encomendando para você'", encena Tom Zé.

Os diretores montaram uma estrutura interessante para o documentário. O primeiro episódio começa no útero da mãe de Gal e vai até o tropicalismo. O segundo começa dos dias de "Hoje", disco com que a cantora marcou em 2005 seus 60 anos, e vai recuando até o tropicalismo.

Entre os depoimentos de Gil, Chico Buarque, Bethânia, Jards Macalé, Julio Medaglia e muitos outros, há vários números musicais, alguns longos demais, a maioria gravados ao vivo em um show da cantora.




Foto: Ana Luíza Gama






Segunda-feira, 24/07/2006

Carreira de Gal Costa e tropicalismo retratados em documentário

A Tarde On Line

A DirecTV passa veicular nesta sexta-feira, 28, às 12 horas o documentário "Gal: do Tropicalismo aos Dias de Hoje". O documentário possui dois episódios, com 70 minutos, cada, e aborda a biografia de Gal Costa, além de fazer um breve relato sobre o tropicalismo.

Os diretores Carlos Ebert e Marcello Bartz entrevistaram mais de 30 personalidades, entre cantores e compositores, que tiveram influência e participaram do movimento cultural do fim da década de 60, que revolucionou a música popular brasileira, até então dominada pela estética da bossa nova.

Dentre os músicos, Gilberto GIl, Chico Buarque, Maria Bethânia, Jards Macalé, Julio Medaglia, Tom Zé e Caetano Veloso. Eles falam sobre o movimento e, como o documentário enfoca a trajetória de Gal Costa, dão depoimentos sobre a trajetória da artista, considerada a musa do tropicalismo.

"Para mim e para Gal, João Gilberto era realmente tudo", relata Caetano Veloso, quando abre um trecho do documentário, cujo primeiro episódio começa no útero da mãe da baiana e segue até o tropicalismo. O segundo episódio é iniciado com o álbum comemorativo dos 60 anos de carreira de Gal Costa “Hoje”, que foi gravado no ano passado, e termina, também, falando sobre o tropicalismo.

No trabalho, há vários números musicais. Muitos deles foram gravados ao vivo em shows da cantora, que destacou seu papel no movimento liderado por Gilberto Gil e Caetano Veloso. "Assim como a bossa nova, com João Gilberto, o tropicalismo causou em mim uma mudança radical. E, desde o momento em que me tornei a musa do tropicalismo, sei que a importância se deu para ambas as partes", destacou.



No documentário, depoimentos de personagens que viveram de perto essa história, entrevistas, apresentações de Gal e imagens de arquivo.


Depoimentos:

● MARIA BETHÂNIA

● TOM ZÉ

● JORGE MAUTNER

● CARLOS CALADO

● TARIK DE SOUZA

● CHICO BUARQUE

● RITA LEE




● ROBERTO MENESCAL





● JÚLIO MEDAGLIA




● JOSÉ CELSO MARTINEZ CORRÊA

● JARDS MACALÉ

● ANDRÉ MIDANI

● GILBERTO GIL

● SCARLET MOON 

● ARTO LINDSAY 

● ROGÉRIO DUARTE

● SÉRGIO DIAS

● TOQUINHO

● ROBERTO SANTANA

● CAPINAN

● MILES EVANS





● TUTTY MORENO

● ARNALDO ANTUNES




● WASHINGTON OLIVETTO

● CHICO CÉSAR

● MARISA ALVAREZ LIMA

● LANNY GORDIN

● GUILHERME ARAÚJO


- Registros do show “Hoje -baseado no mais recente CD da cantora- feito durante sua passagem por São Paulo, em maio. 



Álbum HOJE, 2005

- Participação na homenagem à Tropicália, que aconteceu no 28 de abril no Barbican Center (Centro de Artes Britânico), em Londres, com o guitarrista Lanny Gordin e o baterista Tutty Moreno.


Imagens de archivo:





Foto: Thereza Eugênia

















Foto: Thereza Eugênia



Foto: Thereza Eugênia


Foto: Mário Luiz Thompson







Mila Maluhy

Mila Maluhy




UOL 


20/07/2006

Documentário inédito faz paralelo entre carreira de Gal Costa e tropicalismo

Da Redação


                                                                      Arquivo pessoal: Guilherme Araújo
Gal com Bethânia, Guilherme Araújo, Gil e Caetano

Quando, no final da década de 60, Gal Costa subiu ao palco do Festival da Record e gritou a todos os pulmões "Meu nome é Gal!!!", ouviu-se o grito primal do Tropicalismo. 

É assim que Zé Celso Martinez se refere ao impacto que sentiu ao se deparar com "Gracinha", que havia conhecido "tímida e com pezinhos voltados para dentro", num visual hippie.

O depoimento de Zé Celso e de muitos outros que acompanharam a carreira de Gal e participaram do movimento tropicalista poderão ser vistos no documentário inédito "Gal: Do tropicalismo aos dias de hoje", exibido e produzido pela DirecTV.

O filme tem como fio condutor a carreira de Gal, traçando um paralelo com o movimento, do qual a cantora foi musa e uma das principais intérpretes, e chegando aos dias atuais.

O documentário, apresentado em dois episódios, começa nos anos 50, quando surge a vocação artística da cantora, e vai até o ano de 1968, com o decreto do AI5 e a prisão de Caetano Veloso e Gilberto Gil. No segundo episódio, inverte-se a ordem cronológica, e o filme vai dos dias de hoje até os acontecimentos que encerram a primeira parte.

A narrativa traz fatos, locais e canções que marcaram a época, intercalando depoimentos --de Gal Costa e de personagens como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Roberto Menescal e Rita Lee-- e cenas de números musicais, inclusive trechos inéditos do último espetáculo da cantora, "Hoje", gravados no Brasil e no exterior. 


GAL COSTA: DO TROPICALISMO AOS DIAS DE HOJE
Onde: DirecTV, canal 605
Quando: 28/06, em diversos horários
Reprises: até o dia 06/08


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