1979 - Dorival Caymmi na Lagoa do Abaeté, em Salvador. |
“Ninguém
entre nós, exceto ele, desenvolveu uma obra autor-intérprete totalmente
integrada, antes disso se tornar um modelo que, a partir dos anos 1960, vem de
Bob Dylan a Lenine. Para dizer o mínimo.”
...
“... suas obras têm muitas camadas e se tornam mais
atraentes quando a gente fica mais complexo”.
“É uma voz de mulato bruto e doce, como seu personagem João Valentão. (...) O conjunto do instrumento com a voz prefigura uma modernidade da música popular no Brasil que, quando se deu, o reconheceu como mestre maior. De João Gilberto a Max Cavalera, quem canta no Brasil tem Caymmi por precursor e eterno patrono.” [Caetano Veloso]
Esse ano será lançado o livro “Dorival Caymmi –
Acontece que ele é baiano”, um compilado de informações e homenagens de
diversas personalidades.
Em destaque Caetano Veloso que declarou: “Ele
me ensinou tudo o que é preciso saber para apreciar canções. Ele me ensinou tudo
o que preciso saber para apreciar a vida”.
O livro é apenas uma das formas de tributo que
acontecerão no Brasil em 2014, a edição deluxe
do livro é do tamanho de um disco de vinil. Nele estão incluso imagens e fotos
de diversos momentos da vida do compositor, além de cartas, pinturas e desenhos
de sua autoria. Possibilitando ao leitor uma atmosfera maior de familiaridade
sobre vida e obra.
Com direito a show de Danilo Caymmi, a Repsol
Sinopec Brasil lançou no dia 4 de dezembro, no Iate Clube do Rio de Janeiro, o
livro Dorival Caymmi – Acontece que ele é baiano. Repleto de fotos,
pinturas, cartas e manuscritos de Dorival, o livro, produzido pela Editora 19
design para a Repsol Sinopec, é uma homenagem a este grande artista que
completaria 100 anos em 2014.
VELOSO,
Caetano; RIBEIRO, João Ubaldo; DINIZ, Júlio; CAYMMI,
Stella.
Dorival Caymmi - Acontece que ele é baiano. 216 páginas, ilustrado. Edição bilíngue português, inglês. 19 Design e Editora, Rio de Janeiro, 2013.
Dorival Caymmi - Acontece que ele é baiano. 216 páginas, ilustrado. Edição bilíngue português, inglês. 19 Design e Editora, Rio de Janeiro, 2013.
O QUE
NÃO SEI DIZER - Caetano Veloso
MEMÓRIA
DE CAYMMI - João Ubaldo Ribeiro
SOB O
SIGNO DA SIMPLICIDADE E DA DELICADEZA
- Júlio Diniz
UM MOÇO CHAMADO CAYMMI - Stella Caymmi
... Cada texto lança um olhar sobre Caymmi — e sua dimensão de eternidade.
Diniz avalia sua obra em termos poéticos e defende sua modernidade. Caetano
traça um retrato analítico-afetivo de Dorival. João Ubaldo por sua vez conta
uma série de histórias testemunhadas por ele em sua intimidade de amigo,
montando um mosaico do homenageado — leve e revelador, como na cena de Caymmi
assombrado com o latido surdo de um cachorro que tinha as cordas vocais
operadas. ... [O Globo, Leonardo Lichote, 8/12/2013]
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