jueves, 29 de septiembre de 2016

2013 - DORIVAL CAYMMI - Acontece que ele é baiano / He happens to be from Bahia


1979 - Dorival Caymmi na Lagoa do Abaeté, em Salvador.


“Ninguém entre nós, exceto ele, desenvolveu uma obra autor-intérprete totalmente integrada, antes disso se tornar um modelo que, a partir dos anos 1960, vem de Bob Dylan a Lenine. Para dizer o mínimo.” 
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“... suas obras têm muitas camadas e se tornam mais atraentes quando a gente fica mais complexo”. 

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“É uma voz de mulato bruto e doce, como seu personagem João Valentão. (...) O conjunto do instrumento com a voz prefigura uma modernidade da música popular no Brasil que, quando se deu, o reconheceu como mestre maior. De João Gilberto a Max Cavalera, quem canta no Brasil tem Caymmi por precursor e eterno patrono.”  [Caetano Veloso]






Esse ano será lançado o livro “Dorival Caymmi – Acontece que ele é baiano”, um compilado de informações e homenagens de diversas personalidades.

Em destaque Caetano Veloso que declarou: “Ele me ensinou tudo o que é preciso saber para apreciar canções. Ele me ensinou tudo o que preciso saber para apreciar a vida”.

O livro é apenas uma das formas de tributo que acontecerão no Brasil em 2014, a edição deluxe do livro é do tamanho de um disco de vinil. Nele estão incluso imagens e fotos de diversos momentos da vida do compositor, além de cartas, pinturas e desenhos de sua autoria. Possibilitando ao leitor uma atmosfera maior de familiaridade sobre vida e obra.



Com direito a show de Danilo Caymmi, a Repsol Sinopec Brasil lançou no dia 4 de dezembro, no Iate Clube do Rio de Janeiro, o livro Dorival Caymmi – Acontece que ele é baiano. Repleto de fotos, pinturas, cartas e manuscritos de Dorival, o livro, produzido pela Editora 19 design para a Repsol Sinopec, é uma homenagem a este grande artista que completaria 100 anos em 2014.
  















VELOSO, Caetano; RIBEIRO, João Ubaldo; DINIZ, Júlio; CAYMMI, Stella. 
Dorival Caymmi - Acontece que ele é baiano. 216 páginas, ilustrado. Edição bilíngue português, inglês. 19 Design e Editora, Rio de Janeiro, 2013.
  

O QUE NÃO SEI DIZER - Caetano Veloso
MEMÓRIA DE CAYMMI - João Ubaldo Ribeiro
SOB O SIGNO DA SIMPLICIDADE E DA DELICADEZA - Júlio Diniz
UM MOÇO CHAMADO CAYMMI - Stella Caymmi


... Cada texto lança um olhar sobre Caymmi — e sua dimensão de eternidade. Diniz avalia sua obra em termos poéticos e defende sua modernidade. Caetano traça um retrato analítico-afetivo de Dorival. João Ubaldo por sua vez conta uma série de histórias testemunhadas por ele em sua intimidade de amigo, montando um mosaico do homenageado — leve e revelador, como na cena de Caymmi assombrado com o latido surdo de um cachorro que tinha as cordas vocais operadas. ... [O Globo, Leonardo Lichote, 8/12/2013]


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