Apresentador: Walmor Chagas
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15/9/1983 |
20/9/1983 |
28/9/1983 |
8/11/1983 |
14/11/1983 |
24/11/1983 |
“Eu não me conformava muito
com a ideia que se fazia da divisão dos sexos. E eu acho que é porque, no fundo
eu não aceito a divisão dos sexos, porque eu não acho legal ser só homem ou ser
só mulher. E talvez por isso eu não seja muito ciumento, eu tenda pra uma coisa
mais assim mais difusa do amor mesclado de amizade e na amizade mesclada de
amor. A heterossexualidade mesclada de homossexualidade. Então como tem isso em
mim o tempo todo, eu sou muito próximo da homossexualidade. Eu tenho um
conhecimento muito grande, muito profundo do que é a pessoa se sentir socialmente
homossexual e do que é ser homossexual no mundo e também sei o que é ser
homossexual, de fato. É algo que me faz ver coisas que podem contribuir para as
outras pessoas, clarear determinadas áreas”.
ENTREVISTA:
Sergio Cabral e Geraldo Carneiro
No
dia 15 de outubro de 1983, a Rede Manchete completava quatro meses e dez dias
no ar com o lançamento de uma série chamada "Bar Academia". Criada e
dirigida por Maurício Sherman, a atração nasceu com uma quantidade certa de
apresentações: 40, exatamente o número de músicos que seriam homenageados pela
série e que receberiam o apelido de "freqüentadores exclusivos". O
programa era apresentado quinzenalmente às terças-feiras, depois do
"Jornal da Manchete"
Cada um desses "freqüentadores" tinha o direito de convidar um outro músico para participar do seu programa, além de também escolher um "patrono", que deveria ser um ícone da música brasileira já falecido e que tivesse influenciado fortemente a vida e o trabalho do convidado da vez.
Cada um desses "freqüentadores" tinha o direito de convidar um outro músico para participar do seu programa, além de também escolher um "patrono", que deveria ser um ícone da música brasileira já falecido e que tivesse influenciado fortemente a vida e o trabalho do convidado da vez.
Os patronos do "Bar Academia":
Noel
Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo, Sinhô, Assis Valente, Ataulfo Alves,
Pixinguinha, Antônio Maria, Adoniran Barbosa, Custódio Mesquita, Cartola,
Wilson Batista, André Filho, Benedito Lacerda, Vinícius de Moraes, Geraldo
Pereira, Paulo da Portela, Garoto, Vicente Paiva, Ismael Silva, Lupiscínio
Rodrigues, Heitor dos Prazeres, Dolores Duran, Zequinha de Abreu, Chiquinha
Gonzaga, Eduardo Nazareth, Luiz Reis, Haroldo Lobo, Joubert; de Carvalho,
Vicente Celestino, Waldir Azevedo, Maysa, Miguel Gustavo, Donga, Jackson do
Pandeiro, Silas de Oliveira, Jacob do Bandolin Monsueto, Alberto Ribeiro e
Humberto Teixeira.
A caricatura desses patronos, em tamanho real, compunha o cenário do “Bar Academia”, cujo elemento principal era uma mesa de botequim que ficava ao centro do palco. Seria em torno dela que se desenrolariam as conversas entre o músico homenageado e o apresentador da atração: o grande ator Walmor Chagas.
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