"Realizei
um sonho de infância. Queria muito conhecer a folia da capital pernambucana" (C.V.)
Os homenageados principais do carnaval do Recife neste ano: o escritor Ariano Suassuna, paraibano de alma pernambucana e o cantor pernambucano Claudionor Germano
Os homenageados principais do carnaval do Recife neste ano: o escritor Ariano Suassuna, paraibano de alma pernambucana e o cantor pernambucano Claudionor Germano
Da Redação do PERNAMBUCO.COM
Caetano irá passar todo
carnaval em Pernambuco
Símbolo do carnaval baiano,
o cantor e compositor Caetano Veloso vai passar os quatro dias de carnaval em
Pernambuco. Neste sábado, ele está no Galo da Madrugada, no camarote do Governo
do Estado, onde chegou ciceroneado pelo cientista político Antônio Lavareda. A
inesperada presença do cantor baiano, causou frisson no local.
No camarote, Caetano, que estava sem fantasia, destacou semelhanças entre o carnaval da Bahia e o de Pernambuco. “As pessoas chegam e brincam fantasiadas”, comentou.
A agenda de Caetano em Pernambuco inclui ainda os carnavais de Olinda e Bezerros, onde pretende ver os papangus.
Aparição de Caetano em Recife acaba com mistério baiano
O músico baiano fez sua estréia no Carnaval pernambucano, que também atraiu artistas como Dado Dolabella, Karina Bacchi e Juliana Paes
Quanta Ladeira leva seu humor e irreverência ao Bairro do Recife
Um dos blocos mais bem humorados e irreverentes de Pernambuco – o Quanta Ladeira, fez centenas de pessoas dançarem e rirem, no final da tarde deste domingo (26), no Pólo Mangue (Cais da Alfândega), ao som de suas músicas repletas de sátiras políticas e letras engraçadas. A festa, que tem Lenine, Silvério Pessoa, Zé da Flauta e Lula Queiroga como anfitriões, trouxe como convidados Caetano Veloso, Zélia Duncan, Vanessa da Mata, Antônio Carlos Nóbrega e Mart’nália. A agremiação estava acompanhada pela percussão do Batuque Usina. “Todo ano nos esforçamos para que o bloco seja uma m... mas as pessoas continuam prestigiando”, afirma, com seu deboche, o músico Zé da Flauta.
O prefeito do Recife, João Paulo, prestigiou o bloco. Assim que chegou ao pólo foi logo saudado com uma paródia – marca registrada da agremiação. O prefeito entrou na brincadeira e cantarolou durante a apresentação. Além dos velhos sucessos como Saudades do Recifolia e Pires, o destaque ficou para os novos hits. Uma paródia da música A festa de Santo Reis, de Tim Maia, que satiriza o cantor Nando Reis. Os outros alvos foram o jornalista Francisco José, Ariel Sharon e até a confusão recente de caricaturas sobre Maomé. “Estou amando esta irreverência do Carnaval do Recife”, disse Caetano Veloso, que este ano escolheu a capital pernambucana para passar os quatro dias da Folia de Momo.
O bloco também contou com a presença do vice-governador de Pernambuco, Mendonça Filho, do secretário de Planejamento do Estado, Raul Henry, do superintendente da Anvisa, Jarbas Barbosa e dos secretários municipais de Gestão Estratégica, Lygia Falcão, e de Cultura, João Roberto Peixe.
O grupo Quanta Ladeira sai há nove anos pelo Bairro do Recife e se transformou, rapidamente, em um bloco de multidão. Tudo surgiu de uma brincadeira do folião Lenine e sua turma. Para o ano que vem, quando o bloco completa dez anos, está sendo estudada a possibilidade de lançar um CD com as principais paródias do grupo. O homenageado do Quanta Ladeira deste ano é Dr. Shooll, o famoso podólogo.
No camarote, Caetano, que estava sem fantasia, destacou semelhanças entre o carnaval da Bahia e o de Pernambuco. “As pessoas chegam e brincam fantasiadas”, comentou.
A agenda de Caetano em Pernambuco inclui ainda os carnavais de Olinda e Bezerros, onde pretende ver os papangus.
26/2/2006
Aparição de Caetano em Recife acaba com mistério baiano
SALVADOR (Reuters) - A aparição surpresa de Caetano
Veloso em Recife na noite de sábado acabou com o mistério sobre o seu paradeiro
neste Carnaval.
Desde quinta-feira, quando foi iniciado oficialmente o Carnaval em Salvador, Caetano não tinha aparecido e ninguém sabia ao certo o seu destino.
"Ninguém viu, ninguém sabe onde ele está", comentou à Reuters uma pessoa próxima ao cantor baiano no sábado à tarde. "Na casa dele, os telefones não atendem. Talvez tenha ido para Recife, ver o carnaval de perto." Na noite de sábado, Caetano --que já sentenciou que "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu"-- surgiu sem avisar em Recife. Lá, para centenas de milhares de pessoas, dividiu o palco com Antonio Nóbrega e o escritor Ariano Suassuna.
A idéia de conhecer o Carnaval do Recife já era antiga. No Carnaval passado, logo após a separação da empresária Paula Lavigne, Caetano também não foi visto em Salvador e a especulação na ocasião era de que teria ido para Pernambuco."Ele está no Recife, eu acho", disse o ministro da Cultura, Gilberto Gil, à Reuters na madrugada de sábado, em Salvador. "Ele vem querendo ir há anos, espero que este ano tenha ido mesmo."
Caetano dispensou até um jantar organizado por Gil com Bono Vox, o líder da banda irlandesa U2, sensação internacional do Carnaval deste ano em Salvador.
Caetano sempre gostou de brincar o Carnaval em Salvador, desde os tempos em que os trios se reuniam na praça Castro Alves, e a única maneira de curtir a festa era pulando com a multidão. Em sem repertório, há uma vasta lista de canções compostas sobre e para o Carnaval da Bahia.
"Eu diria que ele não faz falta no Carnaval (baiano), porque a presença dele é absoluta", concluiu o ministro, quando questionado sobre a ausência do amigo e parceiro musical na folia deste ano.
Desde quinta-feira, quando foi iniciado oficialmente o Carnaval em Salvador, Caetano não tinha aparecido e ninguém sabia ao certo o seu destino.
"Ninguém viu, ninguém sabe onde ele está", comentou à Reuters uma pessoa próxima ao cantor baiano no sábado à tarde. "Na casa dele, os telefones não atendem. Talvez tenha ido para Recife, ver o carnaval de perto." Na noite de sábado, Caetano --que já sentenciou que "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu"-- surgiu sem avisar em Recife. Lá, para centenas de milhares de pessoas, dividiu o palco com Antonio Nóbrega e o escritor Ariano Suassuna.
A idéia de conhecer o Carnaval do Recife já era antiga. No Carnaval passado, logo após a separação da empresária Paula Lavigne, Caetano também não foi visto em Salvador e a especulação na ocasião era de que teria ido para Pernambuco."Ele está no Recife, eu acho", disse o ministro da Cultura, Gilberto Gil, à Reuters na madrugada de sábado, em Salvador. "Ele vem querendo ir há anos, espero que este ano tenha ido mesmo."
Caetano dispensou até um jantar organizado por Gil com Bono Vox, o líder da banda irlandesa U2, sensação internacional do Carnaval deste ano em Salvador.
Caetano sempre gostou de brincar o Carnaval em Salvador, desde os tempos em que os trios se reuniam na praça Castro Alves, e a única maneira de curtir a festa era pulando com a multidão. Em sem repertório, há uma vasta lista de canções compostas sobre e para o Carnaval da Bahia.
"Eu diria que ele não faz falta no Carnaval (baiano), porque a presença dele é absoluta", concluiu o ministro, quando questionado sobre a ausência do amigo e parceiro musical na folia deste ano.
26/2/2006
JORNAL
O TEMPO
Caetano estréia na
folia pernambucana
RECIFE - De calça amarela e camisa de
manga curta rosa choque, o baiano Caetano Veloso fez sua estréia no Carnaval do
Recife realizando, segundo ele, um sonho acalentado desde a infância.
Acessível, simpático, ele está
hospedado na casa do cientista político Antonio Lazareda, que trabalha para o
governo Jarbas Vasconcelos, e pretende ficar até a quarta-feira.
"Quero ver o máximo que puder, principalmente o maracatu" afirmou
Caetano, debruçado no camarote do governo do Estado, no centro
da cidade, aguardando a passagem do Galo da Madrugada.
Pelo pouco que havia visto, ele
acentuou as semelhanças do Carnaval pernambucano com o baiano. Lembrou que o
Carnaval da Bahia teve grande influência do frevo de Pernambuco. O Axé, segundo
ele, nasceu do frevo levado ao trio elétrico por Moraes Moreira e por ele
próprio.
"Moraes Moreira é o pai e eu sou o avô do axé", afirmou.
Cidadão pernambucano, Caetano disse que sempre adiava a vinda na época do
Carnaval, por compromissos e pela dificuldade de deixar Salvador nesse período.
"No ano passado tomei a decisão e aqui estou."
26/2/2006
Caetano chega de surpresa a Recife e canta com Nóbrega e Suassuna
Caetano chega de surpresa a Recife e canta com Nóbrega e Suassuna
MARCELO
FAVALLI
Enviado especial a Recife
Enviado especial a Recife
O
anúncio dos shows de Claudionor Germano, Antonio Nóbrega e Elba Ramalho foi
suficiente para lotar a praça do Marco Zero, no Recife Antigo, onde está
montado o principal palco do Carnaval Multicultural da cidade. Mas a grande
surpresa da noite não foi nenhum destes cantores. Caetano Veloso aceitou o
convite do governo de Pernambuco e veio prestigiar a festa no tablado. De
quebra, deu uma canja ao lado de Nóbrega.
Os espectadores responderam com aplausos entusiasmados. No entanto, Caetano não foi mais ovacionado que Ariano Suassuna, que também estava na tribuna de honra. O escritor, que é um dos homenageados do Carnaval recifense de 2006, atendeu ao chamado de Nóbrega, que o "intimou" a um dueto de um frevo de Capiba. Ao som do coro da platéia, que gritava o escritor, Suassuna cantou. Não sem antes desculpar-se pela voz "feia, baixa e rouca" que lhe é tão característica.
Em certo momento do show, estavam os três no palco: Antonio Nóbrega, Ariano Suassuna e Caetano Veloso. O compositor baiano acompanhou até onde pôde os passos de dança ágeis de Nóbrega. A cada 'frevada' de Caetano, o povo incentivava com aplausos.
Bem humorado, Suassuna disse que não podia acompanhá-los na coreografia. Perto dos 80 anos, o escritor comentou que sua idade já não permitia excessos. No entanto, a vibração do povo com relação ao desempenho de Caetano não garantiu um bis. O músico logo deixou o palco. Antes de partir, parou para um abraço em Elba Ramalho, que os sucedeu.
Depois de tantas surpresas, a platéia estava animada o suficiente para receber a paraibana com gritos eufóricos. Elba agradeceu a recepção com 'Banho de Cheiro'. E quem imaginava que a noite não tinha espaço para mais novidades encantou-se quando a banda Nação Zumbi pediu passagem pelo palco de Elba. Os roqueiros recifenses cantaram dois de seus maiores sucessos, tendo a baiana como segunda voz. Nos aplausos finais, depois que a Nação já tinha devolvido Elba ao público, a cantora terminou sua apresentação com o frevo "Vassourinhas".
Os espectadores responderam com aplausos entusiasmados. No entanto, Caetano não foi mais ovacionado que Ariano Suassuna, que também estava na tribuna de honra. O escritor, que é um dos homenageados do Carnaval recifense de 2006, atendeu ao chamado de Nóbrega, que o "intimou" a um dueto de um frevo de Capiba. Ao som do coro da platéia, que gritava o escritor, Suassuna cantou. Não sem antes desculpar-se pela voz "feia, baixa e rouca" que lhe é tão característica.
Em certo momento do show, estavam os três no palco: Antonio Nóbrega, Ariano Suassuna e Caetano Veloso. O compositor baiano acompanhou até onde pôde os passos de dança ágeis de Nóbrega. A cada 'frevada' de Caetano, o povo incentivava com aplausos.
Bem humorado, Suassuna disse que não podia acompanhá-los na coreografia. Perto dos 80 anos, o escritor comentou que sua idade já não permitia excessos. No entanto, a vibração do povo com relação ao desempenho de Caetano não garantiu um bis. O músico logo deixou o palco. Antes de partir, parou para um abraço em Elba Ramalho, que os sucedeu.
Depois de tantas surpresas, a platéia estava animada o suficiente para receber a paraibana com gritos eufóricos. Elba agradeceu a recepção com 'Banho de Cheiro'. E quem imaginava que a noite não tinha espaço para mais novidades encantou-se quando a banda Nação Zumbi pediu passagem pelo palco de Elba. Os roqueiros recifenses cantaram dois de seus maiores sucessos, tendo a baiana como segunda voz. Nos aplausos finais, depois que a Nação já tinha devolvido Elba ao público, a cantora terminou sua apresentação com o frevo "Vassourinhas".
com João Paulo Silva, prefeito do Recife |
26/2/2006
Caetano
Veloso rouba a cena no Carnaval Multicultural do Recife
Foto: Paulo Lopes |
A cantora
Elba Ramalho e o grupo SpokFrevo Orquestra encerraram a
programação da noite do sábado de Zé Pereira (25), no Pólo do Marco Zero,
por volta das 4h da madrugada deste domingo (26), no Bairro do Recife. Antes, o
público foi ao delírio com as apresentações de Antônio Carlos Nóbrega, Claudionor
Germano, e com a orquestra popular da Bomba do Hemetério. Mas no palco
uma figura ilustre roubou a cena: o baiano Caetano Veloso assistiu ao show de
Nóbrega, ao lado do prefeito do Recife, João Paulo, e dos homenageados do Carnaval
Multicultural 2006, Ariano Suassuna, e Claudionor Germano.
Caetano Veloso disse que era a primeira vez que estava no Carnaval do Recife e esperava voltar outras vezes. Enquanto isso, mostrando que tem frevo no pé, o prefeito afirmou estar surpreso com o carnaval deste ano. “Já sabíamos que o Carnaval de 2006 seria uma grande festa, mas superou todas as minhas expectativas”.
A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e o Balé Popular do Recife, foram a primeira atração deste sábado. Segundo o Maestro Forró, a Prefeitura do Recife conseguiu atingir a multiculturalidade, ao reunir excelentes públicos e artistas nos vários pólos de folia. A orquestra foi fundada em 2001 e é formada por moradores da comunidade de Bomba do Hemetério. O Balé Popular do Recife subiu ao palco com 15 dos seus 22 integrantes. Entre eles, estava Tita Pereira que mesmo grávida de 5 meses não perdeu o ritmo. “O carnaval do Recife é maravilhoso, graças ao público que abrilhanta a folia” afirma a dançarina.
Claudionor Germano, homenageado do carnaval 2006, foi a 2ª atração a se apresentar nesta noite e estava bastante feliz por ter seu trabalho reconhecido. “O carnaval deste ano está excelente, a descentralização está oferecendo oportunidade para outros artistas apresentarem as suas obras e o seu talento” afirma o cantor. E os 18 integrantes da Orquestra do Maestro Spok se apresentou no show de Antonio Nóbrega e Elba Ramalho. Segundo Spok, só o carnaval é capaz de gerar a possibilidade de dividir o palco com outros artistas.
Antonio Nóbrega foi a 3ª atração da noite, o cantor afirmou que a possibilidade de reunir tantas personalidades no palco foi gratificante “A Prefeitura do Recife está de parabéns por oferecer a oportunidade dos artistas se apresentarem em vários pólos diferentes”. A ultima atração da noite foi Elba Ramalho, que tem apresentação garantida em todos os carnavais da cidade. “É uma responsabilidade muito grande animar o público daqui de Recife e dar continuidade ao show desse pólo”.
Caetano Veloso disse que era a primeira vez que estava no Carnaval do Recife e esperava voltar outras vezes. Enquanto isso, mostrando que tem frevo no pé, o prefeito afirmou estar surpreso com o carnaval deste ano. “Já sabíamos que o Carnaval de 2006 seria uma grande festa, mas superou todas as minhas expectativas”.
A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e o Balé Popular do Recife, foram a primeira atração deste sábado. Segundo o Maestro Forró, a Prefeitura do Recife conseguiu atingir a multiculturalidade, ao reunir excelentes públicos e artistas nos vários pólos de folia. A orquestra foi fundada em 2001 e é formada por moradores da comunidade de Bomba do Hemetério. O Balé Popular do Recife subiu ao palco com 15 dos seus 22 integrantes. Entre eles, estava Tita Pereira que mesmo grávida de 5 meses não perdeu o ritmo. “O carnaval do Recife é maravilhoso, graças ao público que abrilhanta a folia” afirma a dançarina.
Claudionor Germano, homenageado do carnaval 2006, foi a 2ª atração a se apresentar nesta noite e estava bastante feliz por ter seu trabalho reconhecido. “O carnaval deste ano está excelente, a descentralização está oferecendo oportunidade para outros artistas apresentarem as suas obras e o seu talento” afirma o cantor. E os 18 integrantes da Orquestra do Maestro Spok se apresentou no show de Antonio Nóbrega e Elba Ramalho. Segundo Spok, só o carnaval é capaz de gerar a possibilidade de dividir o palco com outros artistas.
Antonio Nóbrega foi a 3ª atração da noite, o cantor afirmou que a possibilidade de reunir tantas personalidades no palco foi gratificante “A Prefeitura do Recife está de parabéns por oferecer a oportunidade dos artistas se apresentarem em vários pólos diferentes”. A ultima atração da noite foi Elba Ramalho, que tem apresentação garantida em todos os carnavais da cidade. “É uma responsabilidade muito grande animar o público daqui de Recife e dar continuidade ao show desse pólo”.
Caetano
realizou o sonho de conhecer o Carnaval de Pernambuco e dançou frevo ao som de
Elba Ramalho e Spok Frevo Orquestra
|
28/2/2006
Caetano Veloso se rende ao Maracatu de Pernambuco
Foto: Carlos Oliveira |
Centenas de foliões que brincavam carnaval na Rua
do Bom Jesus se renderam aos encantos e simpatia do cantor e compositor Caetano
Veloso, que passa a Festa de Momo se revezando entre Recife e Olinda. Durante a
apresentação do Maracatu Livre Batucada Badia, Caetano não resistiu ao som dos
tambores e dançou ao lado da dama do passo e a sua calunga.
Nas duas horas em que permaneceu no Bom Jesus, Caetano acenou para o público, deu autógrafos, tirou foto com os fãs e assistiu o desfile de vários blocos. A foliã Maria Amélia ficou emocionada ao ver seu ídolo. “Nunca pensei que poderia ver Caetano Veloso tão de perto, estou bastante feliz”, afirmou.
Mas quem ganhou mesmo o carnaval foi a dama do passo, Flávia Izabel, que dançou com o compositor. “Dançar ao lado de Caetano foi uma emoção inexplicável, este carnaval vai ficar na memória”, falou a dançarina emocionada. Caetano ficou deslumbrado com o Carnaval do Recife e declarou: “os pernambucanos estão de parabéns”.
Nas duas horas em que permaneceu no Bom Jesus, Caetano acenou para o público, deu autógrafos, tirou foto com os fãs e assistiu o desfile de vários blocos. A foliã Maria Amélia ficou emocionada ao ver seu ídolo. “Nunca pensei que poderia ver Caetano Veloso tão de perto, estou bastante feliz”, afirmou.
Mas quem ganhou mesmo o carnaval foi a dama do passo, Flávia Izabel, que dançou com o compositor. “Dançar ao lado de Caetano foi uma emoção inexplicável, este carnaval vai ficar na memória”, falou a dançarina emocionada. Caetano ficou deslumbrado com o Carnaval do Recife e declarou: “os pernambucanos estão de parabéns”.
Encontro de Maracatu Rural
é acompanhado por Caetano Veloso
A magia e a tradição do
Maracatu de Baque Solto (ou rural) tomou conta do Pólo Recife Multicultural,
no Marco Zero, na noite deste domingo (26) de Carnaval, com o encontro de nove
das mais tradicionais agremiações do Estado. O desfile, além de um público
grandioso, foi prestigiado pelo cantor e compositor baiano Caetano Veloso, um
dos ícones da Música Popular Brasileira.
Sentado no chão, ao lado de amigos, Caetano Veloso disse que era a primeira vez que assistia pessoalmente uma apresentação de Maracatu Rural. “Estou adorando, achando tudo muito bonito”, disse. Questionado se sua presença ali não seria uma retribuição ao título de cidadão pernambucano, concedido pela Assembléia Legislativa, o ano passado, ele disse que não. “Há muito tempo que me programo para assistir esse espetáculo. Fiquei muito feliz com o título de cidadão pernambucano, mas aquilo foi uma questão legal, oficial. Aqui não, aqui é a parte real, a cultura viva”, ressaltou.
A presença de Caetano também deixou alegre os brincantes do maracatu, ao ponto do baiano ser saudado por alguns mestres e contra-mestres durante as tradicionais “loas”, o que se repetiu em relação ao prefeito João Paulo. Passaram pelo palco do Marco Zero, nove maracatus de baque solto, sendo um do Recife, um de Olinda, e sete da zona da mata de Pernambuco. Um dos mais aplaudidos pelo público, o Cruzeiro do Forte, do Recife, deu destaque as cores verde e amarela, numa alusão a Copa do Mundo, no meio do ano. Também ganharam muitos aplausos a Piaba de Ouro, de Olinda, do Mestre Salustiano, a Leão da Mata, de Itaquitinga, e a Pavão Misterioso de Aliança.
Sentado no chão, ao lado de amigos, Caetano Veloso disse que era a primeira vez que assistia pessoalmente uma apresentação de Maracatu Rural. “Estou adorando, achando tudo muito bonito”, disse. Questionado se sua presença ali não seria uma retribuição ao título de cidadão pernambucano, concedido pela Assembléia Legislativa, o ano passado, ele disse que não. “Há muito tempo que me programo para assistir esse espetáculo. Fiquei muito feliz com o título de cidadão pernambucano, mas aquilo foi uma questão legal, oficial. Aqui não, aqui é a parte real, a cultura viva”, ressaltou.
A presença de Caetano também deixou alegre os brincantes do maracatu, ao ponto do baiano ser saudado por alguns mestres e contra-mestres durante as tradicionais “loas”, o que se repetiu em relação ao prefeito João Paulo. Passaram pelo palco do Marco Zero, nove maracatus de baque solto, sendo um do Recife, um de Olinda, e sete da zona da mata de Pernambuco. Um dos mais aplaudidos pelo público, o Cruzeiro do Forte, do Recife, deu destaque as cores verde e amarela, numa alusão a Copa do Mundo, no meio do ano. Também ganharam muitos aplausos a Piaba de Ouro, de Olinda, do Mestre Salustiano, a Leão da Mata, de Itaquitinga, e a Pavão Misterioso de Aliança.
6/3/2006
Revista ISTO É
Pernambuco - Blocos
Caetano cai no
frevo
Mariane Morisawa
O músico baiano fez sua estréia no Carnaval pernambucano, que também atraiu artistas como Dado Dolabella, Karina Bacchi e Juliana Paes
A
marca do Carnaval de Pernambuco é ser multicultural. Tem maracatu, tem frevo,
tem rap, tem rock, tem música eletrônica. Foi isso que fez Caetano Veloso
finalmente conferir a folia do Estado, um sonho antigo. O cantor e compositor
baiano estava desacompanhado e aproveitou bastante. Esteve no camarote do
governo do Estado para ver o maior bloco do mundo, o Galo da Madrugada, que
reuniu 1,6 milhão de pessoas, no sábado 25. Dançou muito frevo ao som de Elba
Ramalho e Spok Frevo Orquestra e viu o encontro de nove nações de maracatu
rural.
No
dia seguinte, sentou-se no chão para assistir ao show do Cordel do Fogo
Encantado, acompanhado pela mulher do vocalista Lirinha, a atriz Leandra Leal.
O Galo também atraiu outros famosos: Cauã Reymond e Nívea Stelmann se
divertiram vendo a multidão de um camarote; Karina Bacchi e Dado Dolabella
desfilaram em cima do trio elétrico. “Estou me sentindo a Ivete Sangalo. É
muita energia”, disse Karina. Juliana Paes também esteve num trio no Galo, além
de visitar o Carnaval de Olinda. “Fiquei impressionada com o Galo. Sempre achei
que era só uma rua (a avenida Guararapes), só que não. Me
senti uma areiazinha”, disse a atriz.
Quanta Ladeira leva seu humor e irreverência ao Bairro do Recife
Foto: Inaldo Lins |
Um dos blocos mais bem humorados e irreverentes de Pernambuco – o Quanta Ladeira, fez centenas de pessoas dançarem e rirem, no final da tarde deste domingo (26), no Pólo Mangue (Cais da Alfândega), ao som de suas músicas repletas de sátiras políticas e letras engraçadas. A festa, que tem Lenine, Silvério Pessoa, Zé da Flauta e Lula Queiroga como anfitriões, trouxe como convidados Caetano Veloso, Zélia Duncan, Vanessa da Mata, Antônio Carlos Nóbrega e Mart’nália. A agremiação estava acompanhada pela percussão do Batuque Usina. “Todo ano nos esforçamos para que o bloco seja uma m... mas as pessoas continuam prestigiando”, afirma, com seu deboche, o músico Zé da Flauta.
O prefeito do Recife, João Paulo, prestigiou o bloco. Assim que chegou ao pólo foi logo saudado com uma paródia – marca registrada da agremiação. O prefeito entrou na brincadeira e cantarolou durante a apresentação. Além dos velhos sucessos como Saudades do Recifolia e Pires, o destaque ficou para os novos hits. Uma paródia da música A festa de Santo Reis, de Tim Maia, que satiriza o cantor Nando Reis. Os outros alvos foram o jornalista Francisco José, Ariel Sharon e até a confusão recente de caricaturas sobre Maomé. “Estou amando esta irreverência do Carnaval do Recife”, disse Caetano Veloso, que este ano escolheu a capital pernambucana para passar os quatro dias da Folia de Momo.
O bloco também contou com a presença do vice-governador de Pernambuco, Mendonça Filho, do secretário de Planejamento do Estado, Raul Henry, do superintendente da Anvisa, Jarbas Barbosa e dos secretários municipais de Gestão Estratégica, Lygia Falcão, e de Cultura, João Roberto Peixe.
O grupo Quanta Ladeira sai há nove anos pelo Bairro do Recife e se transformou, rapidamente, em um bloco de multidão. Tudo surgiu de uma brincadeira do folião Lenine e sua turma. Para o ano que vem, quando o bloco completa dez anos, está sendo estudada a possibilidade de lançar um CD com as principais paródias do grupo. O homenageado do Quanta Ladeira deste ano é Dr. Shooll, o famoso podólogo.
FOLHA DE S.PAULO
Ilustrada
Quarta-feira, 1° de marzo de 2006
Samba, Cerveja e Rock
Nada de camarote: Paula Lavigne e o filho Tom
assistiram ao desfile nas frisas da Sapucaí
28/2/2006 - Paula Lavigne e seu filho Zeca acompanham o desfile das escolas de samba do carnaval carioca, na Marques de Sapucaí (RJ) – Foto: Ana Ottoni / Folhapress
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