domingo, 25 de junio de 2023

2014 - 2015 - 2016 - 2017 - ESPELHO D'ÁGUA - Gal Costa




ESPELHO D'ÁGUA
(Marcelo Camelo/Thiago Camelo)

Toda sorte de paz
Rodeia nossos passos
Não sinto mais o tempo, ó flor
Teus olhos põem um sol de amor

Eu vi a revoada
O mar, estrela e o nada
Os olhos da morena
E o nosso espelho d'água

A solidão, o sal lavou
Alcança os seus abraços
O mar cuidou do tempo, ó flor
Semeia o nosso céu de amor

Eu vi a revoada
O mar, estrela e o nada
Os olhos da morena
E o nosso espelho d'água










Foto: André Schiliró






















































O Fuxico

23 de janeiro de 2015


Gal Costa lança o show "Espelho D’água", em São Paulo


Gal Costa subiu ao palco do Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo, para apresentar seu show Espelho D'água, na noite de quinta-feira (22/1), com casa lotada. 

Do alto de seus 69 anos, a baiana arretada trouxe um espetáculo de tom intimista, que conta apenas com a cantora acompanhada pelo violonista e guitarrista carioca Guilherme Monteiro. 

Gabriel, de 8 anos, filho da cantora, esteve por lá, com os olhos brilhando em ver a mãezona em cena. 

As apresentações seguem até domingo (25/1), sempre às 21 horas. 

Em sua nova empreitada, Gal apresenta um repertório escolhido a dedo junto ao jornalista Marcus Preto, que também divide com a cantora a direção do espetáculo. O roteiro de canções faz um passeio pelos clássicos da música popular brasileira que se eternizaram na voz da baiana, que arrasa ao soltar a voz em Vaca Profana, de Caetano Veloso. 

No setlist estão ainda: Coração Vagabundo, Folhetim, Sua Estupidez, Volta, Baby, entre outras. 

A canção que dá nome ao espetáculo, Espelho D'água, é inédita, fruto da parceria do cantor Marcelo Camelo com seu irmão, o poeta Thiago Camelo. 


Foto: Manuela Scarpa / Rio News



Foto: Manuela Scarpa / Rio News


Foto: Manuela Scarpa / Rio News


Setlist 

CARAS E BOCAS

PASSARINHO

MINHA VOZ, MINHA VIDA

FOLHETIM

VACA PROFANA

VOLTA

SUA ESTUPIDEZ

CORAÇÃO VAGABUNDO

NEGRO AMOR

TIGRESA

BABY

DOM DE ILUDIR

UM FAVOR

SOLITUDE

ESPELHO D'ÁGUA

TUAREG

VOCÊ NÃO ENTENDE NADA

MEU NOME É GAL

MEU BEM, MEU MAL

FORÇA ESTRANHA

MODINHA PARA GABRIELA








Fotos: MARCOS RIBAS / rIO NEWS













Após a apresentação, ela recebeu o carinho 
do seu filho, Gabriel








JORNAL A VOZ DA SERRA

TERÇA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2015

Show gratuito de Gal Costa em Friburgo neste sábado

A consagrada artista é uma das muitas atrações do Festival de Inverno do Sesc

 

 

Gal se apresenta em formato intimista, acompanhada por Guilherme Monteiro
Foto: André Schiliró


Com o show “Espelho d’Água”, Gal Costa apresenta o seu novo espetáculo intimista acompanhada apenas pelo violonista e guitarrista carioca Guilherme Monteiro. 

O show será neste sábado, 25, às 20h, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na Praça do Suspiro, e integra a programação do Festival Sesc de Inverno. 

Batiza o espetáculo a já conhecida canção “Espelho d’Água”, a primeira parceria de Marcelo Camelo (Los Hermanos) com seu irmão, o poeta Thiago Camelo. Apesar das características intimistas da apresentação, Gal busca na guitarra e no violão de Guilherme Monteiro a mesma sofisticação de seus shows com banda, conciliando sempre delicadeza e intensidade.



Gal Costa é atração do Flamboyant In Concert, em Goiás

23 de agosto de 2016


Na turnê, Gal canta novas canções e sucessos eternos de 50 anos de carreira


Gal Costa canta como quem respira. A voz cristalina ecoa já faz 50 anos e cantou a história recente do País. “Eu vim da Bahia cantar”, anunciava ela em seu primeiro disco, de 1965, em que ela ainda assinava Maria da Graça. De lá para cá, o romantismo dos anos 60, o desbunde dos 70, a cafonice dos 80, a sobriedade dos 90, a ressaca dos anos 2000 e as modernas reinvenções desta década, o melhor repertório da música popular brasileira passou pela boca de Gal. 

E é esse repertório que Gal apresenta, hoje à noite, no show Espelho d’Água, em que canta sucessos eternizados ao longo de sua carreira, acompanhada apenas pelo músico Guilherme Monteiro, que se reveza entre guitarra e violão. Sem bateria eletrônica, percussão, naipe de metais, teclados ou efeitos no microfone. O show tem um único protagonista: a voz plena de Gal Costa. 

O repertório foi escolhido a quatro mãos pela cantora e pelo jornalista Marcus Preto, que também divide com Gal a direção do espetáculo. O roteiro do show se concentra nos temas que ganharam notoriedade na voz da cantora. Entre os destaques, a primordial Coração Vagabundo, Vaca Profana e Baby, de Caetano Veloso; Folhetim, de Chico Buarque; Sua Estupidez, de Roberto e Erasmo Carlos; Volta, de Lupicínio Rodrigues, e Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi. 

A música que dá nome ao show é Espelho d’Água, primeira parceria de Marcelo Camelo com o irmão, o poeta Thiago Camelo, e gravada por Gal em seu mais recente álbum, Estratosférica, lançado no ano passado. O cenário é simples: duas caixas de som, um pedestal, um banco, a cadeira de Monteiro e os instrumentos dele. Nos primeiros instantes, há uma sensação de vazio. A impressão é ainda mais forte para os que estão acostumados aos espetáculos repletos de telões e pirotecnias que povoam os palcos e desviam a atenção da plateia do essencial: a música. 

Maria da Graça Pena Burgos nasceu em Salvador, Bahia, filha de Mariah Costa Pena e Arnaldo Burgos. Como aconteceu a tantos jovens de sua geração, em 1959, apaixonou-se pela sonoridade de João Gilberto, que lançava sua clássica gravação de Chega de Saudade, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Nesta época, Gal já tocava e cantava, apresentando-se em festas escolares. Seu pai também tocava violão, e tanto ele quanto a mãe a incentivavam a seguir carreira. Em 1964, Gal, ainda com o nome de Maria da Graça, participou do show Nós, Por Exemplo, ao lado de Caetano, Gil, Bethânia e Tom Zé, que inaugurou o teatro Vila Velha, em Salvador.

No ano seguinte, já estava no Rio, com a cara e a coragem, e gravou seu primeiro compacto com as músicas Eu Vim da Bahia, de Gil, e Sim, Foi Você, de Caetano. Gravou o disco Domingo, com Caetano, e participou do antológico LP Tropicália, com as músicas Mamãe Coragem e Baby, que foram seus primeiros sucessos. Ainda em 68, estourou de vez no Festival de MPB da TV Record, com a música Divino Maravilhoso, de Gil e Caetano. 

De lá para cá, foram muitas as personas que Gal encarnou e em todas elas, o papel de musa caiu muito bem. Mais de 30 discos depois, ela continua emocionando o público a cada nota emitida. Aos 70 anos, a voz da cantora baiana pode não ser a mesma dos tempos áureos. Mas ganha em sabedoria e em maturidade, qualidades que pouquíssimos músicos têm no Brasil atualmente. No palco, ela é uma entidade. Cultuada por fãs das mais variadas idades. Sem medo de arriscar e com bônus infinitos para errar. Gal Costa é o reflexo da plenitude.

O show de hoje à noite faz parte do projeto Flamboyant In Concert e ocorre no estacionamento do shopping Flamboyant. Os ingressos, adquiridos em troca de notas fiscais, já estão esgotados.


Entrevista

GAL COSTA

Você disse em entrevista recente que “cantar uma canção pela primeira vez é como fazer amor”. E como é cantar o mesmo repertório para públicos diferentes?

Eu disse que cantar uma música é descobrir sempre algo novo nela e na maneira de cantá-la. Cantar o mesmo repertório para um público que nunca me viu cantar algumas canções ao vivo, como os jovens, é um alegria imensa.

Para você, um show é como um rito sagrado. Há um pacto entre você e o público? Os deuses da música são evocados ali? 

Claro que os deuses da música sempre estarão presentes enquanto houver música. Para mim, cantar é sagrado. Música é a forma de arte que emociona as pessoas de maneira mais profunda. 

Além das músicas de Estratosférica, o show é composto de grandes sucessos seus. Qual é a liga entre as canções antigas e as novas? 

A liga é o clima do show, os arranjos e a modernidade eterna das canções. Neste caso, é um show de voz, violão e guitarra. O repertório é lindo. 

Em 2015, você disse para mim em uma entrevista que Estratosférica trilha naturalmente o caminho de Recanto, álbum anterior. Já é possível vislumbrar outro passo em seguida? 

Já estou pensando em algumas possibilidades para um novo trabalho, mas não será para este ano. Vem aí coisa nova. Vamos esperar.





25/9/2016





MAIO de 2017















P O R T U G A L



Gal Costa irá dar três concertos em Portugal: dias 10 e 11 de novembro no Campo Pequeno e dia 12 no Coliseu do Porto.



9/11/2017 - Portugal - TVI - Jornal das 8








No hay comentarios:

Publicar un comentario