martes, 7 de noviembre de 2017

2017 - FEVEREIROS




Festival do Rio festeja os múltiplos talentos de Maria Bethânia

O Festival do Rio já tem várias datas para celebrar os múltiplos talentos de Maria Bethânia. E a primeira delas é o dia 6 de outubro, com a exibição, às 18h, no CCLSR – Cine Odeon NET Claro, do filme Karingana - Licença para contar, de Mônica Monteiro.

A sessão de estreia vai ter a presença de Maria Bethânia, ao lado do escritor José Eduardo Agualusa, da cantora Mingas e da diretora Mônica Monteiro.

O documentário acompanha a cantora até Moçambique, onde ela apresenta um ensaio poético na forma de um espetáculo, na companhia de dois músicos, violão e percussão. E em meio aos poemas recitados por Bethânia, trechos de várias obras conectadas com diferentes formas de expressão da língua portuguesa, há depoimentos de escritores como o angolano José Eduardo Agualusa e o moçambicano Mia Couto.

Assim, o espetáculo que começa em Maputo, Moçambique, passeia também por Angola e por histórias que fazem parte da experiência da vida na África da língua portuguesa.

A palavra Karingana quer dizer justamente isto: uma licença para contar histórias. E o filme de Mônica Monteiro fala das muitas conexões entre as literaturas dos dois países africanos com os idiomas nativos, da troca intensa entre as tradições orais e a artesania da língua na literatura desses escritores. O ensaio poético de Maria Bethânia vai tecendo as tramas entre poesia, música, literatura e os contadores de histórias populares. O que se busca no roteiro de Mônica Monteiro é a importância fundamental da cultura e da língua, dos escritos e dos falares, na resistência à colonização. Antes e durante o espetáculo, os escritores conversam com a intérprete sobre a língua portuguesa, seus sotaques e diferenças de um país para o outro. O filme também traz depoimentos de estudiosos da língua portuguesa.

Mas Karingana - Licença para contar não é o único filme do Festival do Rio que tem Maria Bethânia como protagonista de suas histórias. Homenageada em 2016 pela Mangueira no desfile das escolas de samba, Maria Bethânia teve sua vida contada na avenida transformada em fio condutor do filme Fevereiros, dirigido por Márcio Debellian. O documentário acompanha construção do carnaval de 2016, desde os desenhos das primeiras alegorias até os desfiles na avenida, e depois segue viagem com a cantora para o Recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar, dos cultos religiosos e das festas da sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação, conhecendo o universo que inspirou o enredo e desvendando algumas influências baianas no surgimento do samba carioca.

Fevereiros faz parte da mostra Retratos, da Première Brasil. Dois irmãos Veloso, Mabel e Caetano, dão depoimento no filme, que constrói um diálogo entre a construção do enredo da Mangueira e as festas populares de Santo Amaro. O documentário de Márcio Debellian vai ser exibido nos dias 12, 13 e 14 de outubro. Dia 12 no Cinepolis Lagoon, dia 13 no Espaço BNDES e no dia 14 no Roxy 2.


Karingana - Licença para contar 
De Monica Monteiro. Brasil/Moçambique/Angola. Documentárrio. 73min.
Maria Bethânia leva pela primeira vez o seu ensaio poético até Moçambique. A intérprete apresenta trechos de obras conectadas com diferentes formas de expressão em língua portuguesa. Com depoimentos de Mia Couto, José Agualusa e de diversos escritores e críticos de Moçambique e Angola, o documentário apresenta o desenvolvimento da literatura nos dois países, tratando de sua importância na resistência à colonização, a conexão com os idiomas nativos, as tradições orais e a influência de escritores brasileiros. 


Fevereiros
De Marcio Debellian. Brasil. Documentário. 73min.
A Mangueira foi campeã do carnaval 2016 com uma homenagem a Maria Bethânia, escolhendo como recorte principal a peculiar religiosidade da cantora, que é devota do catolicismo e do candomblé. O filme acompanha construção deste carnaval, desde os desenhos das primeiras alegorias até os desfiles na avenida, e segue viagem com Maria Bethânia para o Recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar, religioso e das festas da sua cidade natal, Santo Amaro, conhecendo o universo que inspirou o enredo e desvendando algumas influências do Recôncavo no surgimento do samba carioca.





A programação do Festival do Rio foi intensa nesse fim de semana. 
Na noite de sexta-feira, Maria Bethânia lançou o filme “Karingana – Licença para contar”, no Cine Odeon.




Maria Bethânia leva pela primeira vez o seu ensaio poético até Moçambique. A intérprete apresenta trechos de obras conectadas com diferentes formas de expressão em língua portuguesa. Com depoimentos de Mia Couto, José Agualusa e de diversos escritores e críticos de Moçambique e Angola, o documentário apresenta o desenvolvimento da literatura nos dois países, tratando de sua importância na resistência à colonização, a conexão com os idiomas nativos, as tradições orais e a influência de escritores brasileiros.


Ficha técnica
Documentário/Documentary
Cor/Color DCP 73'
Moçambique / Brasil - 2017

Direção/Direction: MÔNICA MONTEIRO
Roteiro/Screenplay: IGOR MIGUEL
Empresa Produtora/Production Company: CINE GROUP
Produção/Production: ANA BASBAUM, LUCIANA PIRES, FÁTIMA PEREIRA, SÃO ABDULA
Fotografia/Photography: LUIS ABRAMO
Montagem/Editing: EDU JUNG
Documentário com/Documentary with:
MARIA BETHÂNIA
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
MIA COUTO

Contato/Print Source: CINE GROUP




O GLOBO

Documentário sobre língua portuguesa tem Maria Bethânia, Agualusa e Mia Couto

Por Cleo Guimarães

08/07/2017


Maria Bethânia, Agualusa, Mia Couto e Carlos César | Divulgação

Sente o clima da gravação de “Karingana — Licença para contar”, em Maputo, Moçambique, com a participação de Maria Bethânia, do angolano José Eduardo Agualusa e do moçambicano Mia Couto.

O documentário mostra a evolução da língua portuguesa e sua interação com as culturas locais nas colônias de Portugal. Bethânia lê poesias de diferentes autores e canta num show em que divide o palco com os dois escritores, veja na foto acima.

Antes e durante o espetáculo, eles conversam sobre a relação com a língua num papo delicioso.

O filme, produzido pela CineGroup e dirigido por Mônica Monteiro, também traz depoimentos de estudiosos, e será exibido no Festival do Rio, em outubro. 

“Karingana”, você sabia?, é a palavra que integrantes de tribos moçambicanas dizem antes de contar uma história.




Festa para a poesia da língua portuguesa



O Cine CCLSR Odeon Net Claro estava lotado para ver e ouvir as muitas histórias dos cantares e poemas da língua portuguesa que dão ritmo às cenas de Karingana - Licença para contar, de Mônica Monteiro, que teve sua estreia dia 6 no Festival do Rio 2017.  O filme tem como fio condutor um recital de poesia concebido por Maria Bethânia, com dois músicos e a participação especial de dois escritores, o moçambicano Mia Couto e o angolano José Eduardo Agualusa. 

_ É uma alegria imensa estar ao lado de Mingas e José Eduardo Agualusa para festejar a poesia da língua portuguesa que nos une aqui _ disse Bethânia.

Na estreia do filme, a cantora moçambicana Mingas subiu ao palco, ao lado de Maria Bethânia, de José Eduardo Agualusa, da diretora do filme, Mônica Monteiro e da diretora do Festival do Rio, Ilda Santiago. Mingas cantou à capela uma canção popular moçambicana em duas línguas, um idioma local e em português. Sentados na plateia estavam artistas como Antonio Pitanga, Cassia Kiss, Malu Mader, entre outros. O filme foi muito aplaudido no final da exibição por uma plateia encantada pelas histórias de Moçambique, Angola e Brasil.

Karingana quer dizer: "Dá licença para eu contar uma história". E em Moçambique as histórias também são contadas no ritmo e nas palavras das músicas. Eu aprendi esta música que vou cantar aqui com a minha mãe, desde muito pequena _ disse Mingas.

A voz belíssima de Mingas encantou o público que ouviu aquelas palavras em dois idiomas. A cantora também está na primeira cena do filme, convidando a plateia a acompanhar as muitas histórias da língua portuguesa que ali serão narradas por diferentes vozes de Moçambique, Angola e Brasil. No recital de Maria Bethânia, desfilam textos de Mia Couto, José Eduardo Agualusa, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa, José Craveirinha, Caetano Veloso, entre outros.

_ Foi para mim uma grande alegria acompanhar a viagem de Maria Bethânia a Maputo, para conversar com poetas e artistas moçambicanos e apresentar o recital. A presença de Bethânia transformou toda uma geração de artistas e escritores moçambicanos assim como tenho certeza de que ela também saiu transformada dessa viagem e da conversa com os escritores. Foram muitas histórias, muita poesia e muita música. Os cantares e falares da língua portuguesa, que unem Brasil, Angola e Moçambique, estão ali, naquelas conversas, naquela poesia e naquela música.

Moçambique tem 22 línguas nativas diferentes em seu território. Variam de acordo com a região e a origem da população local, mas todas as regiões têm em comum a língua portuguesa, ensinada nas escolas e transformada em elo de ligação entre as muitas comunidades que convivem na capital, Maputo, e em outras cidades do país. O filme mostra o recital de poesia, entremeado com muitas cenas da viagem de Bethânia e com muitas conversas com estudiosos da língua portuguesa.

Um dos momentos mais emocionantes do filme é ver Maria Bethânia dizer as palavras do moçambicano José Craveirinha no poema Quero ser tambor:

Tambor está velho de gritar
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
corpo e alma só tambor
só tambor gritando na noite quente dos trópicos.
Nem flor nascida no mato do desespero
Nem rio correndo para o mar do desespero
Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero
Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.
Nem nada!
Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra
Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra
Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.
Eu
Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala
Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra
Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.
Oh velho Deus dos homens
eu quero ser tambor
e nem rio
e nem flor e nem zagaia por enquanto
e nem mesmo poesia.
Só tambor ecoando como a canção da força e da vida
Só tambor noite e dia
dia e noite só tambor
até à consumação da grande festa do batuque!
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
só tambor!





6/10/2017 - As cantoras Mingas e Maria Bethânia o escritor José Eduardo Agualusa a diretora Mônica Monteiro e a diretora do Festival do Rio Ilda Santiago


O GLOBO

iG / Lu Lacerda

A poesia da língua portuguesa: Bethânia na pré-estreia de ‘Karingana’

07/10/2017


6/10/2017 - No alto, Mingas, Bethânia, José Eduardo Agualusa e Mônica Monteiro na pré-estreia de “Karingana”; acima, Maria Bethânia assiste à apresentação da moçambicana Mingas /Fotos: Ruano Carneiro/R2

Desde que comemorou, ano passado, 50 anos de carreira, Maria Bethânia deixou de ser uma artista reclusa, mas sua presença ainda é tão rara quanto desejada. Nessa sexta (06/10), a cantora foi à pré-estreia do filme “Karingana – licença para contar”, da pernambucana Mônica Monteiro, que registra as apresentações poéticas da baiana em Moçambique e Angola e sua interação com escritores e críticos africanos, ao mesmo tempo em que discorre sobre o desenvolvimento da literatura naqueles países africanos e sua importância na resistência à colonização.

Antes do filme começar, a cantora moçambicana Mingas cantou uma música de agradecimento que aprendeu com a avó e disse que a viagem de Bethânia foi um acontecimento que acrescentou muito a seu país. Bethânia resumiu seu sentimento na noite: “É uma alegria imensa festejar a poesia da língua portuguesa que nos une aqui”.

O escritor angolano José Eduardo Agualusa, outro personagem de Karingana, veio ao Rio especialmente para a pré-estreia. Fãs de Bethânia, anotem: na próxima quinta (12/10), ela também estará na exibição do filme “Fevereiros”, de Marcio Debellian e Clara Cavour, no Lagoon, às 18h.









  





O GLOBO

'Fevereiros': Documentário mostra a vitória da Mangueira com o enredo em homenagem a Maria Bethânia

POR MARIA FORTUNA
06/08/2017


Maria Bethânia | Divulgação

Vai se chamar “Fevereiros” o documentário de Marcio Debellian, que registrou a vitória da Mangueira com enredo em homenagem a Maria Bethânia e acompanhou a baiana nas festas da sua cidade. O diálogo entre a construção do desfile e Santo Amaro é um dos fios condutores do roteiro.

“Nunca fui a 2 de fevereiro na Bahia, dia de Iemanjá, porque é o período da festa de Nossa Senhora da Purificação. Sou ligadíssima nesse período. O samba de roda diz isso, ‘eu trabalho o ano inteiro pra passar fevereiro em Santo Amaro’”, conta ela no filme, uma coprodução da Debê Produções com GloboNews, Globo Filmes e Canal Brasil. Os irmãos Mabel e Caetano Veloso, e o carnavalesco Leandro Vieira são alguns dos que dão depoimentos.









A partir do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, o filme percorre uma viagem entre Rio e Bahia, acompanhando a cantora no universo familiar, festivo e religioso que inspirou o enredo “Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá”, de 2016.


Ficha Técnica
Marcio Debellian
Documentário/Documentary
Cor e P&B/Color and B&W DCP 73'
Brasil - 2017

Direção/Direction: MARCIO DEBELLIAN
Roteiro/Screenplay: MARCIO DEBELLIAN, DIANA VASCONCELLOS
Empresa Produtora/Production Company: DEBÊ PRODUÇÕES
Produção/Production: DANIEL NOGUEIRA, MARCIO DEBELLIAN
Fotografia/Photography: MIGUEL VASSY, PEDRO VON KRÜGER
Montagem/Editing: DIANA VASCONCELLOS

Documentário com/Documentary with:
MARIA BETHÂNIA
CAETANO VELOSO
CHICO BUARQUE
LEANDRO VIEIRA
MABEL VELOSO






O GLOBO
iG / Lu Lacerda


‘Fevereiros’: filme sobre a vitória da Mangueira no carnaval de 2016

13/10/2017 - 14:00

Maria Bethânia era aguardadíssima para a sessão do documentário Fevereiros, do director Marcio Debellian, durante o Festival do Rio, nessa quinta-feira (12/10), no Cinépolis Lagoon. Mas a rainha não apareceu – apenas deu o ar da raríssima aparição no dia 6, no lançamento do documentário Karingana — Licença para Contar”, da diretora Monica Monteiro.

Mas tudo bem, o público amou assistir ao documentário sobre a vitória da escola de samba carioca Mangueira no carnaval de 2016, que trazia uma homenagem à Bethânia – as câmeras acompanharam a construção da festa, desde os desenhos das primeiras alegorias, aos desfiles na avenida, e viajou com a cantora para o recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar, religioso e das festas de sua cidade natal, Santo Amaro, conhecendo o universo que inspirou o enredo e apontando algumas influências do recôncavo no surgimento do samba carioca.

Momento de risada geral da plateia é quando Bethânia conta que, na infância, Caetano diluiu o medo que ela sentia de Deus – punitivo, na visão católica recebida pela menina – no momento em que o irmão, ateu desde sempre, sentenciou que ele mesmo era Deus.















12/11/2017 - Festival MIMO - Rio de Janeiro
17/11/2017 - Festival MIMO - Olinda

13/11/2017
João Vitor Figueira 

A música brasileira nunca mais foi a mesma desde que a Maria Bethânia substituiu Nara Leão no espetáculo Opinião em 1965, conquistando o lugar que os deuses da música reservaram para ela no panteão da cultura brasileira. Em mais de 50 anos de carreira, porém, algo além de sua possante "voz de cobre", nas palavras do irmão Caetano Veloso, se manteve intacto: O interesse pela cantora pelos mistérios da fé.

Fevereiros examina a importância das tradições culturais na construção da identidade pessoal e coletiva. O longa exibe o lado ensolarado da alma de Bethânia em seu ritual anual de retorno às suas raízes durante a Festa da Purificação. A celebração é realizada no início do ano em Santo Amaro, cidade natal da artista. Do reencontro com as origens, o filme traça um paralelo entre a cidade baiana e o Rio de Janeiro (que ganha perspectiva histórica no depoimento do professor Luiz Antônio Simas). O elo se dá através do samba. 

Em 2016 a Abelha Rainha foi homenageada com o enredo "Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá", da Estação Primeira de Mangueira. O longa-metragem também acompanha os preparativos e o grande momento do desfile da verde e rosa na Marquês de Sapucaí, que colocou fim no jejum de títulos da escola de samba.

Em seus depoimentos, Bethânia fala sobre sua religiosidade sincrética, da formação católica à iniciação no Candomblé, com uma contundência oratória que, mesmo sem o contorno da militância política, levanta a bandeira da liberdade de culto. A devoção é retratada para além das palavras, quando a câmera mostra a ativa participação nas festas de Santo Amaro e, não raro, suas lágrimas sinceras. Coadjuvantes, porém não menos importantes, os depoimentos de Caetano e de Mabel Velloso enriquecem o filme com falas sobre o DNA mestiço da família e as diferentes formas de interpretar aqueles fenômenos religiosos.

As reflexões sobre religião feitas por Caetano e Bethânia, um ateu e uma devota, poderiam ser antagônicas, mas complementam-se. O cantor e compositor chega contar que Mãe Menininha do Gantois (1894-1986), Iyálorixá mais famosa do Brasil, já disse que os dois são a mesma pessoa. Enquanto ele explica que o eu-lírico do verso "Quem é ateu e viu milagres como eu" é, na verdade, Jorge Amado e não ele mesmo, mostra que seu respeito pelo candomblé e por sua irmã fizeram com que ele chegasse até a se iniciar na religião. Enquanto isso, Bethânia diz que sua cosmovisão religiosa começou a mudar ainda na infância quando seu irmão, também criança e já convencido da descrença em um ser superior, a fez começar a perder um medo exacerbado aprendido na Igreja Católica quando a levou a pensar que o divino está dentro de cada pessoa.

Fonte: AdoroCinema







Sábado, dia 02/12/2017, às 19h, Fevereiros será exibido no ATLANTIDOC11  [11° Festival Internacional de Cine Documental de Uruguay], Uruguai, Sala CFSA [Comisión Fomento de Santa Ana, Canelones]
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Febreros

Año: 2017
Director: Marcio Debellian
Libreto: Diana Vasconcellos y Marcio Debellian
Fotografía: Miguel Vassy y Pedro von Küger
Sonido: Denilson Campos
Edición: Diana Vasconcellos
Duración: 74 minutos
Exhibición: 2/12 - CFSA


Mangueira es la escuela de samba más popular de Brasil. En 2016, ganó el campeonato del Carnaval de Río con un desfile en homenaje a María Bethânia, la diva de Bahía, que tiene una carrera de 50 años y es la hermana de Caetano Veloso. El documental siguió lacreación de este carnaval en todas las etapas, desde los primeros dibujos y ensayos hasta la construcción de las alegorías y el desfile ganador. Nuestro equipo también viajó con Maria Bethânia a Santo Amaro, su ciudad natal en el interior de Bahía, descubriendo las particularidades que inspiraron la creación de este Carnaval, como su peculiar universo religioso, que congrega al candomblé y el catolicismo, las fiestas heredadas de los esclavos, y la apertura de su casa a la comunidad local. Mientras contamos la historia de la ciudad natal de Bethania y el carnaval victorioso de Mangueira, enfrentamos problemas históricos como la tolerancia religiosa y el racismo.




2018 - FIPA, em Biarritz, na França.




31/1/2018 - Santo Amaro


Cinema no quintal

A família Velloso reuniu amigos no quintal de sua casa, em Santo Amaro da Purificação, na última quarta-feira (31), para assistir ao documentário Fevereiros, do cineasta Marcio Debellian. Maria Bethânia, vestido de vermelho, como convém a uma filha de Iansã, era uma das mais animadas. E não á toa. Afinal, o filme registra a vitória da Mangueira com o enredo em homenagem a ela. A obra é uma coprodução da Debê Produções em parceria com a GloboNews, Globo Filmes e Canal Brasil. Além da cantora, os irmãos Mabel e Caetano, que participaram da sessão especial, deram depoimento para o filme.






Foto: Reprodução Instagram

Os irmãos Maria Bethânia e Caetano Veloso assistiram juntos, no quintal da casa de Santo Amaro, o documentário Fevereiros




2018 - In-Edit Brasil - 10° Festival Internacional do Documentário Musical 


2019


2019




FEVEREIROS

31/1/2019


A Mangueira foi campeã do carnaval carioca em 2016 com um enredo em homenagem a Maria Bethânia.

Este foi o ponto de partida de “Fevereiros”, que acompanhou a preparação da Escola – dos desenhos das primeiras alegorias aos desfiles na avenida – e percorreu uma viagem ao Recôncavo baiano acompanhando a cantora nas festas populares de sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação.

Neste percurso Rio-Bahia, o filme descobre o universo que inspirou o desfile e aponta conexões entre as tradições do recôncavo e o surgimento do samba carioca.

O filme conta com depoimentos de Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, Leandro Vieira (carnavalesco da Mangueira), Luiz Antonio Simas (historiador), Mabel Velloso (poeta) e Squel Jorgea (porta-bandeira da Mangueira).

Ficha técnica
Direção: Marcio Debellian
Coprodução: Debê Produção, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil
Roteiro: Diana Vasconcellos e Marcio Debellian
Montagem: Diana Vasconcellos
Produção: Daniel Nogueira, Marcio Debellian
Direção de Fotografia: Miguel Vassy, Pedro von Krüger
Colaboração de Roteiro: Clara Cavour, Daniel Nogueira
Assistente de Direção: Clara Cavour

Pesquisa de Imagem: Antonio Venancio













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