08 de Agosto de 2012
Caetano Veloso es
homenajeado a sus 70 años con un 'súper disco'
EFE
- Foto: Archivo particular
Un total de 16 canciones del brasileño son
interpretadas por artistas como Beck, Seu Jorge, Ana Moura, Jorge Drexler,
Mutantes y Chrissie Hynde, entre otros
Caetano Veloso, uno de los cantautores más conocidos de Brasil y dueño de dos premios Grammy y de ocho Grammy Latino, es homenajeado cuando completa 70 años, con el lanzamiento de un disco inédito en el que cantantes de diversos países interpretan algunos de sus temas más conocidos. "A Tribute to Caetano Veloso", que la Universal Music comienza a distribuir este martes, incluye interpretaciones inéditas de músicos que quisieron rendirle un homenaje al artista, considerado uno de los principales representantes de la Música Popular Brasileña (MPB), según la grabadora.
Entre las 16 canciones de Veloso incluidas en el disco tributo destacan "Fora da Ordem", interpretada por el uruguayo Jorge Drexler; "Força Estranha", cantada por el español Miguel Poveda, y "Janelas Abertas nº 2", que tendrá la voz de la "fadista" portuguesa Ana Moura. Igualmente están "Michelangelo Antonioni", cantada por el ídolo de la música "indie" Beck; "You don't know me", grabada por el grupo The Magic Numbers, y "The Empty Boat" con la roquera Chrissie Hynde.
El disco también reúne a importantes músicos brasileños como Marcelo Camelo, que interpreta "É de manha", Seu Jorge ("Peter Gast), Mutantes (London, London) y Mariana Aydar (Araça Azul). El homenaje es el más importante en una fecha que Caetano Veloso ha decidido no festejar públicamente y que aprovechó para encerrarse en el estudio y seguir las grabaciones de un disco con temas inéditos que planea lanzar en noviembre.
Otro homenaje para el creador del llamado movimiento Tropicalista al lado de Gilberto Gil y de María Bethania, su hermana, será rendido en noviembre próximo por la Academia Latina de Artes y Ciencias de Grabación, que lo declarará la personalidad del año durante la ceremonia de entrega de los Grammy Latino. "Caetano Veloso se convirtió en un embajador destacado de la música y la cultura brasileñas. Es difícil encontrar a alguien con tanto talento, pasión y dedicación a sus proyectos creativos, tanto en la música y en las letras como en lo social", afirmó el presidente de la Academia, Gabriel Abaroa, al anunciar el homenaje hace un par de semanas.
La Universal también festejó el aniversario del artista, que ha lanzado cerca de 40 discos y que cuenta con músicas icono de la cultura brasileña, con el lanzamiento de una nueva página en internet, en la que ofrece toda su discografía para ser escuchada gratuitamente.
A sus 70 años, este autor de clásicos como "Transa", "Jóia" y "O queremes" y que grabó un disco totalmente en español ("Fina Estampa") continúa activo. Además de la preparación de un nuevo disco, en su agenda figura un concierto para homenajear al fallecido escritor Jorge Amado con motivo de su centenario. Este año también produjo junto con Mauro Lima las músicas de la película brasileña "Reis e Ratos" y firmó la dirección del espectáculo "Recanto" de su amiga Gal Costa, que tiene varias músicas que él mismo compuso el año pasado.
También el año pasado, el cantautor lanzó un disco junto a la cantante María Gadú. Veloso, nacido el 7 de agosto de 1942 en Santo Amaro de la Purificación, una pequeña ciudad en el estado de Bahía (nordeste), es una de las voces más presentes en la música brasileña desde el fin del auge de la bossa nova. Su estilo, que evolucionó desde la bossa nova hasta la MPB, fue marcado por el Tropicalismo, un movimiento que relanzó la música brasileña en época de la dictadura, que prohibió varias de sus músicas, lo acusó de subversión y lo obligó a exiliarse en Londres por algunos años.
El ahora setentón, que también ha destacado como productor musical y escritor, comenzó su carrera profesionalmente en 1965 con el compacto "Cavaleiro/Samba em Paz" y en 1967 con el lanzamiento del disco "Domingo", cuyo éxito le permitió conocer a su ídolo y padre de la bossa nova, Joao Gilberto, con quien trabajó en varios proyectos.
2012 - Varios intérpetes
A tribute to Caetano Veloso
Universal Music CD 2789042
01. YOU DON'T KNOW ME (Caetano Veloso) The Magic Numbers
02. ECLIPSE OCULTO (Caetano Veloso) Céu
03. THE EMPTY BOAT (Caetano Veloso) Chrissie Hynde / Moreno / Kassin / Domenico
04. LONDON LONDON (Caetano Veloso) Sérgio Dias (Mutantes)
05. MICHELANGELO ANTONIONI [Michelangelo Antonioni] (Caetano Veloso - versión en inglés: Beck Hansen) Beck
06. FORA DE ORDEM (Caetano Veloso) Jorge Drexler
07. DE MANHÃ (Caetano Veloso) Marcelo Camelo
08. QUEM ME DERA (Caetano Veloso)
Trechos:
JÚLIA/MORENO
YOU DON'T KNOW ME
VACA PROFANA
LUA, LUA, LUA, LUA
A GRANDE BORBOLETA
MARIA BETHÂNIA
DESDE QUE O SAMBA É SAMBA
SHY MOON
MINHA MULHER
THE EMPTY BOAT
MUITO ROMÂNTICO
CIRCULADÔ DE FULÔ
SUPERBACANA
LUA E ESTRELA
SOZINHO
Devendra Banhart / Rodrigo Amarante
09. ALGUÉM CANTANDO (Caetano Veloso) Momo
10. TRILHOS URBANOS (Caetano Veloso) Luísa Maita
11. JANELAS ABERTAS nº 2 (Caetano Veloso) Ana Moura
12. DA MAIOR IMPORTÂNCIA (Caetano Veloso) Tulipa Ruiz
13. FORÇA ESTRANHA [Fuerza Extraña] (Caetano Veloso - versión en español: Pedro Guerra) Miguel Poveda
14. QUALQUER COISA (Caetano Veloso) Qinho
15. PETER GAST (Caetano Veloso) Seu Jorge / Toninho Horta / Arismar Espírito Santo
ROMEO STODART, da banda londrina
The Magic Numbers / Faixa 1. YOU DON'T KNOW ME
“Escolhemos a faixa ‘You Don’t Know Me’, porque Transa é um dos meus álbuns favoritos e me influenciou musicalmente. Sempre adorei essa música. Pensei em fazer alguma coisa diferente, algo mais rígido e forte em termos de gravação. É uma canção que lida com o isolamento e o sentimento e a sensação de que ninguém sabe realmente quem você é. Focamo-nos nesse aspecto mais do que na própria história do Caetano e seu exílio em Londres. O som dos três primeiros álbuns dele é muito louco e realmente emocionante. São ritmos diferentes e, em termos de composição, suas letras têm muito poder. Somos fãs da música de Caetano há muito tempo.”
(Comunicado oficial do cantor sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ele participa)
“Escolhemos a faixa ‘You Don’t Know Me’, porque Transa é um dos meus álbuns favoritos e me influenciou musicalmente. Sempre adorei essa música. Pensei em fazer alguma coisa diferente, algo mais rígido e forte em termos de gravação. É uma canção que lida com o isolamento e o sentimento e a sensação de que ninguém sabe realmente quem você é. Focamo-nos nesse aspecto mais do que na própria história do Caetano e seu exílio em Londres. O som dos três primeiros álbuns dele é muito louco e realmente emocionante. São ritmos diferentes e, em termos de composição, suas letras têm muito poder. Somos fãs da música de Caetano há muito tempo.”
(Comunicado oficial do cantor sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ele participa)
CÉU
/ Faixa 2. ECLIPSE OCULTO
“Caetano é
atemporal e livre em sua maneira de compor e cantar. Prezo muito por artistas
que têm, como principal comprometimento, fazer o que lhe faz sentido de
verdade, independente do que se é esperado, do que é rotulado, do que é
previsto. Ele transitou lindamente em todas as fases, sempre com uma unidade
maravilhosa! Foi extremamente difícil escolher uma entre tantas músicas do
Caetano, mas achei que ‘Eclipse Oculto’ ficaria linda sendo produzida pelo
Fernando [Catatau, isso me ajudou a decidir por ela.”
(Comunicado oficial da cantora sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ela participa)
(Comunicado oficial da cantora sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ela participa)
SERGIO
DIAS / Faixa 4. LONDON LONDON
“Caetano, meu pai,
meu mentor, amigo e companheiro desde que me conheço por gente, Felicidades!!!
Eu ainda te alcanço...”
(Comunicado oficial do cantor sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ele participa cantando “London, London”)
(Comunicado oficial do cantor sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ele participa cantando “London, London”)
MARCELO CAMELO / Faixa 7. DE MANHÃ
“É difícil escolher
apenas uma música do Caetano. Ele é um compositor que, pela qualidade do seu
trabalho, consegue estar em muitos lugares dos nossos sentidos. Escolhi ‘É de
Manhã’ pelo afeto no momento da escolha. Mesmo quando a gente não sente
diretamente a influência de um artista, as transformações que alguns
compositores causam no nosso corpo de afetos são capazes de influir também
sobre o nosso olhar.”
(Comunicado
oficial do cantor sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ele
participa)
ANA MOURA, fadista
portuguesa / Faixa 11. JANELAS ABERTAS
n° 2
“Sempre fui uma
grande admiradora do Caetano. Cresci com música brasileira dentro de casa, por
influência dos meus pais. Isso fez com que eu tenha descoberto a música do
Caetano muito cedo. ‘Janelas Abertas’ é um tema que, embora não seja um dos
mais conhecidos dele, é um dos meus preferidos. Já o conheço há muito tempo e
acho o poema muito interessante pela sua elevada carga metafórica e que leva a
diversas interpretações. E também por ser uma canção que guarda e conquista a
opção pela liberdade. O que no fundo é uma matriz de uma boa parte da carreira
de Caetano Veloso.”
(Comunicado oficial da cantora sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ela participa)
(Comunicado oficial da cantora sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ela participa)
TULIPA RUIZ / Faixa
12. DA MAIOR IMPORTÂNCIA
“Que legal, 70 anos
do Caetano! Ele é tão importante para a minha história, e para a história de
tanta gente. Escutei tanto na infância, tanto na adolescência e escuto tanto na
vida adulta. E que bom ser contemporânea do Caetano Veloso. Quando fui morar
sozinha, ouvia ‘Da Maior Importância’ direto e acabei viciando o prédio
inteiro. Eu colocava para tocar e, automaticamente, outros apartamentos
começavam a cantar junto. Então acabei viciando todo mundo. E logo depois
cantei essa música em um show e acabei viciando minha banda também. A música
entrou para o meu repertório e a gente toca até hoje. Foi inevitável.”
(Comunicado
oficial da cantora sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ela
participa)
MIGUEL POVEDA, cantor
flamenco / Faixa 13. FORÇA ESTRANHA [Fuerza Extraña]
“Eu sou
influenciado por sua voz, sua sensibilidade e compromisso com tudo sobre a
música popular. Sou fascinado por sua música e carisma. É admirável como ele
conduz a carreira, e acho que é por isso que ele é tão amado e respeitado pelo
público, pelos músicos e pelo mundo da música. Escolhi ‘Força Estranha’ por
causa do meu pai, porque eu estava passando por um momento muito sensível e a
letra era tudo o que eu precisava cantar”.
(Comunicado
oficial do cantor sobre o disco A Tribute to Caetano, do qual ele
participa)
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