2/4/2016 - Farol da Barra / Salvador |
02/04/2016
Gil e Caetano celebram um 'século de música' nos
467 anos de Salvador
Festa reuniu 150
pessoas no Farol da Barra, na noite deste sábado (2).
Apresentação dos músicos foi marcada por intensa participação do público.
Apresentação dos músicos foi marcada por intensa participação do público.
Henrique Mendes Do G1 BA
Gilberto Gil e Caetano Veloso se abraçam durante apresentação no Farol da Barra, em Salvador (Foto: Henrique Mendes/G1) |
Um show para apreciação do público e contemplação mútua. Os amigos com
"um século de música" cantaram um para um para o outro, olhos nos
olhos, de violão para violão. Foi em frente ao Farol da Barra, ponto turístico
de Salvador, que os filhos da terra Gilberto Gil e Caetano Veloso fizeram duas
festas em uma só noite. Neste sábado (2), em um show gratuito com duas horas de
duração, celebraram os 50 anos de ambas as carreiras e os 467 anos da capital
baiana, oficialmente festejados no dia 29 de março.
O show integra a turnê "Dois Amigos, Um Século de Música", que
já foi apresentado em diversos estados brasileiros e países da Europa e da
América Latina. "Agora chegamos a Salvador", disse Caetano Veloso
sobre a felicidade de cantar na Bahia.
No final da apresentação, um pequeno incidente assustou o público. Gil
acabou caindo ao tentar sentar na cadeira no retorno de uma das duas saídas de
palco. Levantou forte como um "Leãozinho", música que marcou retorno
aos olhos dos fãs.
Caetano samba durante apresentação ao lado de Gilberto Gil para celebrar os 467 anos de Salvador (Foto: Henrique Mendes/G1) |
O show foi iniciado sob aplausos de 150 mil pessoas, segundo estimativa
da Empresa Salvador Turismo (Saltur). Abrindo alas, a canção "Back in
Bahia", composta por Gil em período pós-exílio, em 1972. A música foi
seguida de "Coração Vagabundo", gravada em 1967, que está no primeiro
disco de Caetano Veloso.
A apresentação foi marcada por forte participação política do público.
Após a canção "Odeio", grande parte dos presentes entoou em coro:
"Não vai ter golpe", uma manifestação contra impeachment da
presidente Dilma Rousseff. Em resposta de apoio, Caetano Veloso concordou:
"Não vai ter".
Como sombra, em tecido multicolorido exposto ao fundo do palco, a
bandeira do Brasil se manteve durante todo o espetáculo. Caetano Veloso em uma
versão desinibida cantou com o corpo. Gil, em concentração e pouca conversa,
cantou com alma. No palco, os cabelos brancos destacados pela luz do cenário
revelavam a poesia de 100 anos somados de música.
"Tropicália", "Eu Vim da Bahia" e
"Drão" fizeram sucesso com o público, que produziram um show à
parte com coros que tomaram conta de um dos cenários mais famosos da capital
baiana.
Durante exibição da música "Expresso 2222", o cartão postal
foi tomado por chuva. Os fãs não arredaram pé. O show explodiu na canção
"Andar com Fé", quando Caetano Veloso levantou da cadeira e arriscou
um passos de samba ao toque de violão de Gil. Arrancaram aplausos e gritos de
"Eu te amo".
Após "Filhos de Gandhy", os artistas deram uma breve saída do
palco. Convocados pelo público, retornaram com "Desde que o samba é
samba". A festa continuou e o coro da "Luz de Tieta" irradiou.
Pela segunda vez, a dupla deixou o cenário e voltou aos olhos do público ao som
de "O Leãozinho". A festa acabou com a canção "Three
Little Birds", clássico de Bob Marley. Fogos de artifício coroaram a noite
que reuniu dois amigos que juntos têm 100 anos de música.
Dom, 03/04/2016
Caetano e Gil fazem show histórico
Daniel
Oliveira
Foto: Edilson Lima
Um século é a soma dos cinquenta anos de música de Gilberto Gil e Caetano Veloso, que desde o início na Bahia na década de 1960 até hoje constroem trajetórias marcadas por constante diálogo, amizade e contribuições imensas para a música brasileira.
Celebrando esse momento, os músicos
estão realizando turnê conjunta no Brasil e no exterior com o espetáculo
"Dois Amigos, Um Século de Música" - registrado em CD e DVD em 2015.
O show chegou a Salvador na noite
deste sabado, 3, e levou uma multidão ao Farol da Barra. Era o ponto alto do
Festival da Cidade, que ocorreu entre quinta e domingo, com atrações de
linguagens artísticas variadas.
Com atraso de 19 minutos, Gil e
Caetano subiram ao palco para mostrar 30 músicas do vasto cancioneiro produzido
pela dupla em uma apresentação de quase duas horas, na mesma ordem do CD e DVD.
Roteiro
O repertório abarcou de canções da
Tropicália a obras mais recentes, como "Odeio" e "Não Tenho Medo
da Morte", e ainda sucessos radiofônicos, a exemplo de "Luz de
Tieta" e "Toda Menina Baiana", cantados em uníssono pelo
público. A primeira apresentada foi Back In Bahia, um rock de Gil sobre o
período em que estava exilado com Caetano em Londres, e que fala da saudade da
terra de origem.
O sentido da canção ganhou ainda mais
força na noite em Salvador. Aliás, a ocasião e o lugar não poderiam ser mais
adequados: a semana do aniversário da capital baiana comemorada por um público
enorme no Farol da Barra.
Na sequência, tocaram "Coração
Vagabundo", de Caetano, com Gil cantando a primeira parte. A música, com
harmonia fortemente influenciada pela bossa-nova, demonstra a importância do
estilo criado por João Gilberto e Tom Jobim na vida dos baianos.
Logo depois, a canção
"Tropicália", homônima ao movimento cultural criado pela dupla, foi
cantada com o acompanhamento do primeiro grande coro do público, que estava
ainda tímido nas duas primeiras. A interação também ocorreu após
"Marginália 2", quando Caetano saudou a plateia e parabenizou a
cidade pelos seus 467 anos.
Antes de anunciar a mais recente
composição apresentada no espetáculo, o samba "As Camélias do Quilombo do
Leblon", Caetano voltou a falar com a plateia. "Essas que a gente
acabou de cantar são algumas das mais velhas, agora vamos tocar a mais nova
desse show que finalmente chega a Salvador e que compomos aqui".
Manifestação política
A canção, apesar de nova e ainda
pouco conhecida, foi bastante aplaudida pelo público, que chegou a cantar junto
com a dupla no final. Outra de uma fase mais recente, "Odeio", de
Caetano, foi o mote para o protesto contra o Presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha. Quando o cantor e compositor entoava "Odeio
você", a plateia respondia: "Eduardo Cunha".
O clima politizado permaneceu ao fim
da música, quando muitas pessoas puxaram o grito "Não vai ter golpe",
manifestação que já havia sido ensaiado desde o início da apresentação.
Nesse momento, Caetano complementou o
bordão contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff:
"nunca". Mas logo depois o foco das atenções voltou a ser a
musicalidade de Caetano e Gil.
Eles se revezaram nas interpretações
de "Super Homem", "Expresso 2222", "Avisa Lá" e
"Andar com Fé". Quando um cantava a primeira parte, o outro aparecia
na segunda. Os violões também ora escreviam o mesmo enredo, ora se
complementavam, sobretudo por iniciativa de Gil, que, embora não tenha o mesmo
o eflúvio de antes na voz, apresenta um violão cada vez mais elegante.
Final arrebatador
Na metade do espetáculo, uma garoa
passageira chegou a cair na Barra, mas não havia nada que dispersasse o
público, concentrado no que ocorria no palco. No final, uma sequência
arrebatadora em dois bis: "Filhos de Ghandi", "Desde Que O Samba
é Samba", "Domingo no Parque" e "A Luz de Tieta",
"Leãozinho" e "Three Little Birds". Assim, Caetano e Gil se
despediram e foram ovacionados pelo público.
Essa turnê, que junta no mesmo palco
esses dois grandes artistas, já pode ser considerada um marco histórico também
pelo percurso que faz por fases distintas da produção e experimentação musical
do país a partir do cancioneiro da dupla. O roteiro vai de bossa-nova ao rock,
passando por baião, ijexá, samba e outros estilos que compõem a incrível
diversidade brasileira. Ou também um século de música dos amigos Gilberto GIl e
Caetano Veloso.
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Tour 2016
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7/4/2016 |
Lima / Perú |
10/4/2016 - Beck, Caetano Veloso e Devendra Banhart |
Oakland, 12/4/2016 |
Caetano
Veloso & Gilberto Gil
Faena Theater
April 17, 2016
April 17, 2016
'Two Friends' Veloso
And Gil Bring Brazil's Tropicália Songs To Miami
By Tim
Padgett and Julia Duba - Apr 18, 2016
Caetano Veloso (left) and Gilberto Gil in Miami Beach over the weekend.
Tim Padgett / WLRN.org
Two Brazilian musical icons performed in South Florida
over the weekend. In their heyday they were as important to Latin American
music as the Beatles were to rock and roll.
Caetano Veloso and Gilberto Gil
are both 73 today. But they haven’t slowed down. They’ve just released a live,
acoustic retrospective album of their songs called “Two Friends, One Century of
Music.”
The two led a movement in the
1960s and 70s known as Tropicália. It fused Brazilian rhythms with influences
like rock – and its impact on Latin American music is still strong half a
century later. Gil, who’s also a former Brazilian culture minister, told WLRN
they hope audiences in 2016 are recognizing the seeds of modern Latin music.
“Contemporary Brazilian artists
have a strong appreciation for the roots,” Gil said. “I can hear its presence
in their songs.”
On Saturday night the two men
played at Miami’s Bayfront Park. As they performed last night at the Faena
Theater in Miami Beach, back home in their native Brazil President Dilma
Rousseff was being impeached by the country's Congress. It was a reminder of
Brazil’s severe political and economic crises.
“What worries me most,” Veloso said, “is that all this could reverse Brazil’s
progress in reducing its inequality, which was the worst in the world.”
Miami |
New York, 20-21/4/2016 |
Europa |
2/5/2016 - Barcelona |
Íntimos y cercanos, Gil y Veloso vuelven a seducir al público de
Barcelona
EFE Barcelona. 3 may 2016
Rosa
Díaz
Íntimos
y cercanos, Caetano Veloso y Gilberto Gil han vuelto a meterse al público de
Barcelona en el bolsillo con sus temas de siempre interpretados sólo con
guitarra acústica y voz, como ya hicieron hace un año en el Liceo, en la
primera ronda europea de la gira "Dos amigos, un siglo del música".
Una
gira que parece no tener fin, como la amistad de estos dos grandes cantautores
brasileños, que comparten escenario con la naturalidad de quien ha quedado para
charlar con un amigo y finalmente opta por sacar la guitarra y cantar.
Así,
como si estuvieran en casa, se han instalado hoy en el Palau de la Música estos
hombres que revolucionaron la música brasileña en los años setenta, y que ahora
que son ellos los que tienen más de setenta años, mantienen intacta su
capacidad de emocionar.
Y
para ello no necesitan de mucha parafernalia, sólo dos sillas donde sentarse,
una mesita para el vaso de vino de Caetano Veloso y el de agua de Gilberto Gil
y dos guitarras.
Con
este mismo formato, Veloso y Gil estuvieron en el Gran Teatro del Liceo hace un
año, donde agotaron todas las localidades en 15 días y mucha gente se quedó sin
verlos.
Los
organizadores del Guitar Barcelona han vuelto a programarlos por aclamación
popular y, una vez más, han vendido todas las entradas, a pesar de ser las más
caras del festival y llegar hasta los 146 euros.
El
Palacio de la Música, con su escenario modernista y sus coloridos mosaicos, se
ha revelado como un marco ideal para la sencilla puesta en escena de esta gira,
que empezó en junio de 2015 y que, después de recorrer Europa y América, ha
vuelto a cruzar el charco.
Un
público de todas las edades, entre el que había niños, adultos y ancianos, ha
colapsado la entrada del Palau y no ha logrado estar bien instalado hasta ya
empezado el concierto.
Un
recital que ha arrancado con unas interpretaciones un tanto frías de "Back
in Bahia", "Coraçao Vagabundo" y "Tropicália".
Pero
enseguida, público y artistas han ido entrando en calor y se han sucedido los
temas compuesto por Veloso y Gil, cantados a dúo en unas ocasiones o en solitario
por alguno de los dos cantantes en otras.
Caetano
Veloso se ha dirigido al público en un perfecto español para anunciar un tema
nuevo, que no estaba en el repertorio del concierto de hace un año: "As
camélias de quilombo do Leblon", una canción que han compuesto juntos
durante esta gira.
Las
canas de ambos han brillado bajo la luz blanca del escenario, casi tanto como
las generosas sonrisas que se han dedicado entre ellos y a su público, y la
magia ha ido adueñándose poco a poco de la noche, mientras llegaban "E de
manha", "Sampa", "Terra" o "Expresso 2222",
junto a otros temas en inglés, español o italiano, como "Tres
palabras", "Nine out of ten" y "Come prima".
También
ha sido muy aplaudida la versión de "É luxo só", del padre de la
bossa nova Joao Gilberto, del que los dos son hijos musicales.
Caetano
Veloso ha seducido con el brillo de su voz, que parece mejorar con los años, y
Gilberto Gil con la profundidad y el sentimiento de la suya, en un concierto
lleno de sutilezas.
Un
impresionante silencio ha escuchado atento los ligeros golpecitos sobre la
guitarra con los que Gilberto Gil ha acompañado su interpretación de "Nao
tenho medo da morte" y un gran aplauso ha agradecido sus musicales e
inspirados silbidos en "Esotérico".
A
pesar de ser un recital de tono tranquilo y susurrante, la emoción se ha
desbordado en más de una ocasión y el público se ha puesto en pie, como
empujado por un resorte. Los propios intérpretes también se han levantado y han
bailado con gracia antes de los bises.
Tras
dos tandas de bises, un gran aplauso ha despedido a estos dos amigos que no se
deciden a separarse entre ellos ni de su público, que tampoco tiene intención
de abandonarlos.
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27/8/2016
Queridos amigos e público,
O show de Caetano Veloso e Gilberto Gil - Dois Amigos, Um Século de Música, que seria realizado neste sábado, dia 27 de agosto, no Metropolitan, Rio de Janeiro, foi adiado devido a um problema de saúde de Gilberto Gil que já está tomando os devidos cuidados e em breve estará de volta aos palcos.
O show de Caetano Veloso e Gilberto Gil - Dois Amigos, Um Século de Música, que seria realizado neste sábado, dia 27 de agosto, no Metropolitan, Rio de Janeiro, foi adiado devido a um problema de saúde de Gilberto Gil que já está tomando os devidos cuidados e em breve estará de volta aos palcos.
Fonte: Facebook
16/9/2016 - Fonte: Facebook |
O Estado de S. Paulo
16 Setembro 2016
Gilberto Gil faz show
comovente com Caetano Veloso em São Paulo
Apresentação é em meio ao tratamento de
insuficiência renal do artista; segundo show será neste sábado
Julio Maria
FOTO: JF DIORIO /ESTADÃO
Caetano e Gil em São Paulo, nesta sexta-feira, 16
de setembro
|
Gil
e Caetano aparecem já posicionados no palco quando as cortinas se abrem no
Citibank Hall, na noite desta sexta-feira, 16, em São Paulo. Caetano de camisa
bege e calça preta, Gil de branco, como gosta de se vestir às sextas. Cantam
juntos Back in Bahia rápida, como se fosse uma vinheta. E depois Gil
começa a cantar Coração Vagabundo. É o momento em que todos o analisam
mais do que o curtem. A voz de Gil sai mais opaca, com menos volume, quase
trêmula.
Quando
Caetano canta Tropicália, vozes na plateia irrompem gritos isolados de
Fora Temer. Gil, visivelmente mais magro, só toca olhando para o violão.
Gil
então assume com Marginália 2. A plateia mostra apoio gritando seu nome
enquanto ele faz a introdução. O telão o mostra pela primeira vez em close e
percebe-se o rosto inchado e um esforço maior para cantar. Mas logo vem Caetano
para ajudá-lo em É Luxo Só, de João Gilberto. O bloco segue com É de
Manhã. Caetano abre e entrega para Gil, que a canta leve e sorrindo. O
violão de Gil está mais duro, menos preciso.
O
repertório segue ileso às alterações com a mais recente parceria dos dois, As
Camélias do Quilombo do Leblon, composta às vésperas do primeiro show em
São Paulo da turnê Dois Amigos, Um Século de Música, em agosto de 2015. Sampa
chega fazendo surpresa e a plateia delira.
Caetano
e Gil fazem mais um show em São Paulo neste sábado, às 22h30, no Citibank Hall.
Havia poucos ingressos para sábado nas bilheterias.
Heloisa Tolipan
31/10/2016
Encerramento
de turnê comemorativa de Caetano e Gil tem disco de platina e famosos
Dupla
finalizou o aclamado tour mundial com show estrelado no Rio de Janeiro
Não
poderia ser diferente: o último show da turnê “Dois amigos, um século de
música”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil, foi uma noite daquelas. A
apresentação derradeira aconteceu neste domingo (30), no Metropolitan, no Rio
de Janeiro.
Por
lá, Caê e Gil receberam nada menos do que o disco de platina pelas vendagens do
DVD do registro do show. A dupla conseguiu vender mais de 50 mil discos da
obra, número considerável para os dias atuais de crise na indústria
fotográfica.
Na
plateia, ouvindo o duo destilar sucessos de décadas, uma turma famosa. Carolina
Dieckmann, Wagner Moura e mais estavam entre o público - que, por sinal, fez
questão de dedicar a canção “Odeio você” a Marcelo Crivella, novo prefeito
eleito da Cidade Maravilhosa…
Caetano
com Wagner Moura || Crédito: Instagram
|
Disco de Platina, 30/10/2016 |
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