jueves, 11 de junio de 2015

2015 / 2019 - Prêmio da Música Brasileira - 2a. Parte


26ª Edición: 2014 - Prêmio da Música Brasileira 2015 - VALE

Año Maria Bethânia
Entrega: 10-6-2015, Theatro Municipal de Rio de Janeiro.












 



 







Foto: Tino Monetti




10 de junho de 2015
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Maria Bethânia será homenageada por cantoras no Prêmio da Música Brasileira
Nana Caymmi é amiga desde os anos 1960. Alcione recebeu de suas mãos o primeiro disco de ouro, em 1975. Adriana Calcanhotto a tem como "bússola". Mônica Salmaso, como uma pesquisadora fundamental para a música brasileira. Mariene de Castro a considera uma madrinha. Já Zélia Duncan a visualiza num olimpo. Maria Bethânia será homenageada pelas seis cantoras na cerimônia de entrega do Prêmio da Música Brasileira, nesta quarta, 10, no Teatro Municipal do Rio. De gerações e estilos distintos, cada uma delas cantará uma faceta de Bethânia.
Dizendo-se feliz por vê-la glorificada em vida, Nana, acompanhada do irmão Dori, voltará ao início da carreira da baiana, com Pra Dizer Adeus (Edu Lobo-Torquato Neto), do disco Edu e Bethânia (1967). "Fiquei deslumbrada quando ouvi pela primeira vez. Bethânia sempre esteve na vanguarda", disse Nana, sobre a ligação iniciada em 1966, quando venceu o Festival da TV Globo, com Saveiros (Dori/Nelson Motta). "As famílias eram muito amigas. Tenho muita admiração pelo gosto dela. Hoje, só nos vemos a trabalho: eu fico no camarim dela tomando uísque, dando risada e atrapalhando."
Para Alcione, o criador do PMB e seu diretor-geral, José Maurício Machline, escolheu Negue (Enzo de Almeida Passos-Adelino Moreira), canção dramática, clássico do repertório de Nelson Gonçalves, gravada por Bethânia em Álibi (1978). A cantora maranhense se orgulha de ter apresentado a tradição dos cantadores de sua terra para Bethânia, como o bumba meu boi de Humberto de Maracanã. Ela marcou a carreira de Alcione por lhe ter entregue a primeira láurea de uma série.
"Éramos da mesma gravadora e ela me deu o disco de ouro. No Álibi, me convidou para cantar com ela O Meu Amor (Chico Buarque). Depois a levei ao Maranhão para ser homenageada e por ter gravado João do Vale (maranhense que compôs, com José Cândido, Carcará, primeiro sucesso de Bethânia). A gente aprende muito com Bethânia. Ela é muito reta na trajetória artística", afirmou Alcione, que recentemente endossou a escolha da sua escola de samba, a Mangueira, de ter a intérprete como enredo para o carnaval de 2016 (em 1994, a escola fez desfile sobre os Doces Bárbaros).
Nascida 19 anos depois de Bethânia, Adriana Calcanhotto foi apresentada à sua voz por uma tia, professora de língua portuguesa, que apreciava os poemas e textos inseridos nos espetáculos. "Tia Istellita me inoculou. Bethânia é a bússola, para além de cumprir o papel de rainha", enalteceu a compositora gaúcha, já gravada pela baiana. "Não conseguia acreditar que aquela voz, que mudou meu mundo, estava dizendo palavras escritas por mim. Ouvia de novo e de novo, para me convencer." No PMB, Adriana interpretará Âmbar, composição sua que virou título do disco de Bethânia de 1996. "Fiz para ela, nunca cantei, nunca gravei, é toda dela. A sensação que tenho é que vou interpretar uma canção de Maria Bethânia."
O universo interiorano do cancioneiro registrado pela homenageada ficou com Mônica Salmaso, a quem couberam canções do CD Brasileirinho (2003). "É o meu favorito, me interessou muito pela densidade e a qualidade do mapeamento musical que faz." Ligada ao candomblé, a soteropolitana Mariene de Castro, que foi casada com o compositor e produtor J. Velloso, sobrinho de Bethânia, exaltará orixás femininos já cantados por ela. Paiol de Ouro (Alexandre Leão/Olival Mattos) foi a primeira música que cantei em meu primeiro show. Bethânia está na minha carreira desde o início."
Roteirista do PMB, Zélia Duncan apresentará versão de Rosa dos Ventos (Chico Buarque), de 1971, música emblemática da trajetória de Bethânia por marcar o início da parceria com o diretor Fauzi Arap. "Esse show mudou a forma de se fazer show no Brasil. É impossível cantar essa música sem ouvir a voz dela na minha cabeça. Vira quase um dueto", disse Zélia. "Eu era pré-adolescente e ganhei (o disco ao vivo) Chico Buarque e Maria Bethânia (1975). Vivia cantando pela casa com sotaque baiano."
O tributo da noite desta quarta, 10, terá também participações masculinas: de Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Chico César, Lenine, Johnny Hooker e Roque Ferreira. Caetano cantará a primeira composição sua gravada pela irmã, De Manhã (lado B do compacto de 1965 que tinha Carcará) e falará da relação deles na juventude. Chico Buarque não aceitou o convite para participar.
A teatralidade de Bethânia será lembrada por atores, como Renata Sorrah e Matheus Nachtergaele, que lerão textos recitados em seus shows. A cantora estará no palco duas vezes, na abertura e ao fim da cerimônia.
O PMB privilegia autores nas homenagens, mas outros intérpretes já foram celebrados, como Maysa, Elis Regina e Jair Rodrigues, entre outros. O mais abrangente do País, com 106 indicados em categorias que se estendem da música clássica ao pop, o prêmio está na 26.ª edição. Os campeões de indicações da noite são Mônica Salmaso, com quatro, seguida de Fernanda Takai, Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Hamilton de Holanda e o grupo baiano Ganhadeiras de Itapuã, com três.





O GLOBO

11/06/2015

Maria Bethânia é homenageada no 26º Prêmio da Música Brasileira

Comemorando os 50 anos de carreira, ela cantou, dançou e agradeceu. Bethânia foi aplaudida de pé no Theatro Municipal, do Rio de Janeiro.

Uma noite de homenagens. A cantora Maria Bethânia foi o grande destaque da 26ª do Prêmio da Música Brasileira. Comemorando os 50 anos de carreira, ela cantou, dançou, sambou e agradeceu. O público se emocionou e aplaudiu Bethânia de pé no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

E foi com a canção Carcará que Maria Bethânia começou a escrever seu nome na história da música brasileira. Era justo repeti-la para começar a relembrar os principais momentos da carreira.

Foi uma noite para satisfazer os apaixonados pelo timbre inconfundível, pela interpretação sempre enérgica e teatral das músicas e poesias. Não era difícil encontrar semblantes de admiração na plateia do Municipal, que vibrava até com o errinho de Bethânia.

Atores e cantores interpretaram músicas e poesias que foram marcantes na voz de Bethânia. Coube a Matheus Naschtergaele a tarefa de recitar Menino Jesus, de Fernando Pessoa, um dos principais do repertório de Bethânia.

A participação de Alcione foi uma das mais aplaudidas. Entre um número musical e outro, os troféus do 26º Prêmio da Música Brasileira foram distribuídos. Ney Matogrosso ganhou duas estatuetas, como melhor cantor pop e pelo melhor álbum da mesma categoria.

Alceu Valença engatinhou no palco para buscar seu prêmio de melhor cantor regional. E depois ainda quase se enrolou ao cumprimentar a assistente. O melhor DVD foi para Gilberto Gil, os melhores cantores de samba foram Arlindo Cruz e Alcione. Maria Bethânia dessa vez não concorreu, mas ela já ganhou 22 estatuetas dessa premiação, entre 1985 e 2014.

No final da festa dos 50 anos de carreira, a cantora que faz 70 anos em 2016, sambou como se ainda fosse a menina baiana que saiu de Santo Amaro para emocionar o país.
















 

Ensaio














 

 

O GLOBO

Maria Bethânia ganha sarau com a nata da MPB e imitação de Alcione

por Maria Fortuna
Homenageada da próxima edição do Prêmio da Música Brasileira, Maria Bethânia ganhou sarau na casa do empresário José Maurício Machline, anteontem. Era a mesma noite do casamento de Preta Gil, mas isso não impediu que a nata da MPB comparecesse ao evento.
Amiga da baiana há anos, Alcione, a Marrom, foi responsável pelo momento mais engraçado da noite. Ela tirou os sapatos e disse: “Na noite do Prêmio, no Municipal, vou entrar de Maria Bethânia”, anunciou, antes de correr descalça pela casa cantando “Eu sei que tenho um jeito meio estúpido de ser”.















2015
Álbum “26º Prêmio da Música Brasileira – Homenagem à Maria Bethânia”
[Varios intérpretes]
Gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 10/6/2015
Biscoito Fino CD BF399-2.
Biscoito Fino DVDBF400-3.



01. CARCARÁ 
Autoria: João do Vale / José Cândido
Editora: Warner
 


02. O QUERERES 
Autoria: Caetano Veloso
Editora: Uns (Warner)


03. FERA FERIDA 
Autoria: Roberto Carlos / Erasmo Carlos
Editora: Sony/Atv


04. ÚLTIMO PAU DE ARARA // PAU DE ARARA 
Autoria: Venâncio / Corumbá / J. Guimarães // Guio de Moraes / Luiz Gonzaga
Editora: Universal MGB // Vitale


05. ÂMBAR // LUA VERMELHA //ESTADO DE POESIA 
Autoria: Adriana Calcanhotto // Arnaldo Antunes Antonio Carlos Freitas // Chico César
Editora: Universal MGB // Rosa Celeste (Universal) / Tapajos (Sony/Atv) // Chitá Prod (Deck)


06. IMBELEZÔ // COROA DO MAR // SANTO AMARO 
Autoria: Roque Ferreira // Roque Ferreira // Roque Ferreira / Délcio Carvalho
Editora: Universal // Roque Ferreira / Fabiana Cozza // Universal / Bedel Prod. (UBC)


07. ROSA DOS VENTOS 
Autoria: Chico Buarque
Editora: Marola


08. NEGUE 
Autoria: Adelino Moreira / Enzo de Almeida Passos
Editora: Euterpe / Cap


09. LAMA 
Autoria: Aylce Chaves / Paulo Marques
Editora: Aylce Chaves / Paulo Marques


10. PRA DIZER ADEUS 
Autoria: Edu Lobo / Torquato Neto
Editora: Vitale


11. QUEDA D'ÁGUA // DE MANHà
Autoria: Caetano Veloso
Editora: Uns (Warner) // Universal MGB


12. SUSSUARANA // CIGARRO DE PAIA // PADROEIRO DO BRASIL // O CANTO DO PAJÉ 
Autoria: Heckel Tavares / Luiz Peixoto // Armando Cavalcanti / Klecius Caldas // Ary Monteiro / Irani de Oliveira / Heitor Villa Lobos / C. Paula Barros
Editora: Vitale // Vitale // Todamerica (Addaf) // Vitale / Copyrights


13. PAIOL DE OURO // CABOCLA JUREMA // IANSà // AS AYABÁS // AS AYABÁS - PARTE IANSà
Autoria: Alexandre Leão / Olival Mattos // DP - Adap: Rosinha de Valença // Caetano Veloso / Gilberto Gil // Caetano Veloso / Gilberto Gil // Caetano Veloso / Gilberto Gil
Editora: Universal // Warner // Uns (Warner) / Gege // Uns (Warner) / Gege // Uns (Warner) / Gege


14. EXPLODE CORAÇÃO // VENTO DE LÁ // IMBELEZÔ 
Autoria: Gonzaguinha // Roque Ferreira // Roque Ferreira
Editora: Ed. Moleque (Artes da Viola) // Universal // Universal
 


27ª Edición: 2015 - Prêmio da Música Brasileira 2016

Año Gonzaguinha
Entrega: 22-6-2016, Theatro Municipal de Rio de Janeiro.







A 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira aconteceu na noite desta quarta-feira (22) no Rio Janeiro e homenageou a obra de Gonzaguinha [1945-1991], que completaria 71 anos de vida em 2016. 

O evento foi apresentado por Julio de Andrade e Dira Paes.

Caetano Veloso se destacou ao vencer na categoria de melhor álbum de MPB com Gilberto Gil em "Dois Amigos, Um Século de Músico". O cantor ainda ganhou na categoria de Melhor Cantor de MPB. Seu filho, Tom Veloso, completou a dobradinha familiar vencendo com a banda Dônica na categoria Melhor Grupo de MPB.






 
 Com José Gil




  



José Gil (representando o pai), Caetano Veloso, Virgínia Rodruiges e a banda Dônica Crédito: AgNews

 






 





GLAMURAMA
23/6/2016
Caetano, Gil, Gal e Virgínia Rodrigues levam prêmios em noite da música


Por Denise Meira do Amaral
 
Os baianos foram os grandes vencedores do 27º Prêmio da Música Brasileira, que aconteceu no Theatro Municipal na noite dessa quarta-feira. Só na categoria MPB, Caetano Veloso levou o prêmio de Melhor Cantor. “Dois Amigos, Um Século de Música”, de Gil e Caetano, levou o Melhor Álbum e Virgínia Rodrigues, que é de Salvador e foi bastante aplaudida ao subir no palco toda de branco, levou o de Melhor Cantora. A banda Dônica, de Tom Veloso, filho de Caetano, foi eleita a Melhor Banda de MPB. Já Gal Costa levou o prêmio de Melhor Cantora na categoria pop/rock/reggae/hip-hop/funk com o CD “Estratosférica”.

José Gil, filho de Gil, foi quem representou seu pai no palco, já que ele está se recuperando de uma crise renal.


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Elza Soares também foi muito aplaudida na noite. Ela, que levou o prêmio de Melhor Álbum de pop/rock/reggae/hip-hop/funk por “A Mulher do Fim do Mundo”, surpreendeu a plateia ao aparecer caminhando no palco para receber a premiação, com uma cabeleira roxa. Elza depois cantou sentada “O Que é, o Que é?”, de Gonzaguinha, o grande homenageado da noite.

Zélia Duncan foi a mais premiada da edição, ganhando em três categorias: Melhor Canção (“Antes do mundo acabar”), Cantora de Samba e Álbum de Samba (“Antes do mundo acabar”).


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A cerimônia foi apresentada pelos atores Dira Paes e Júlio Andrade, que encenou como se fosse o próprio Gonzaguinha. Com um texto bastante crítico à ditadura e à censura, visto que Gonzaguinha teve muitas canções censuradas na época, a plateia chegou a gritar em coro “Fora Temer”, após Dira Paes dizer que qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Criolo também se posicionou em sua música contra “essa palhaçada toda em que estamos vivendo” e falou ainda que é preciso lutar contra o machismo.
Ao final da premiação, as filhas de Gonzaguinha, Amora Pêra e Fernanda Gonzaga, cantaram “Redescobrir”, canção imortalizada por Elis Regina nos anos 80, com Daniel Gonzaga ao violão. E deixaram suas palavras finais: “Ocupar e resistir”.
O Prêmio da Música contou ainda com apresentações de João Bosco (“Galope”), Simone Mazzer e Felipe Catto (“Sangrando”), Angela Rô Rô e Luiz Melodia (“Grito de Alerta”), Alcione (“Com a Perna no Mundo”), Ney Matogrosso (“Explode Coração”), Criolo (“Comportamento Geral”), Dônica (“Lindo Lago do Amor”) e Seu Jorge, que fechou a noite com “É”, grande hino de Gonzaguinha.

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Cauby Peixoto, morto em maio deste ano, também foi lembrado. Além de ter sido homenageado pelo diretor da premiação José Maurício Machline, logo no início, ele ainda levou o prêmio de Álbum em Língua Estrangeira por “Cauby Sings Nat King Cole”. Quem recebeu o prêmio foi seu produtor, Thiago Marques Luiz.

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Na plateia, nomes como Francisco Costa, Vik Muniz, Marina Person, Daniela Mercury, Malu Mader, Mariana Aydar, Fernanda Tavares e Luana Piovani.
 

 

29ª Edición: 2017 - Prêmio da Música Brasileira 2018

Año Luiz Melodia
Entrega: 15-8-2018, Theatro Municipal de Rio de Janeiro.







A 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira homenageou a trajetória de Luiz Melodia e foi celebrada com grandes nomes como Alcione, Maria Bethânia, Baby do Brasil, Caetano Veloso, Hamilton de Holanda, Yamandu Costa,Fabiana Cozza, Céu, Lenine, João Cavalcanti, Moreno Veloso, Xênia França, Aurea Martins, Pedro Luís, Liniker e os Caramelows e Iza.


O cenário do espetáculo é de Gringo Cardia que buscou inspiração no universo de Rubens Gerchman para dar cor à música de Luiz Melodia.




Debora Bloch e Camila Pitanga foram as apresentadoras do Prêmio
Foto: Juliana Rezende / Glamurama










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