sábado, 1 de noviembre de 2014

1998 - LIVRO VIVO








 


















 
 
 











 





 

Caetano Veloso durante entrevista no Palace – Foto: Fabiano Accorsi / Folhapress




Detalhe do rosto do cantor e compositor Caetano Veloso
Fotos: Fabiano Accorsi / Folhapress



 
 


 
 




 


Mayo de 1998, Canecão, Rio de Janeiro









 
 

 
 



O Globo - Segundo Caderno - Quinta-feira, 14 de maio de 1998





 








 

 

 


 











 





25/5/1998 - O FLUMINENSE



























 








 





 



 







 

 














 








Jornal do Commercio



Recife, 24 de agosto de 1998



SHOWS
Caetano Veloso é totalmente demais no show Livro Vivo

por MARCELO PEREIRA


Os cinco mil fãs que lotaram, em duas noites, o Teatro Guararapes para assistir Livro Vivo, o novo show de Caetano Veloso, devem estar cada vez mais curiosos para saber qual o segredo do bom baiano para manter-se tão de cima aos 56 anos. Atual patroa, a malhadíssima Paula Lavine deve ter lá sua parcela de contribuição no processo de envelhecimento à maneira dos melhores vinhos que ocorre com o cantor e compositor. Mas não é tudo. Ele é mais e as tietes e os fãs vão quase ao histerismo quando o vêem ao vivo. Vide Eclipse Oculto.

Impecável em seu terno, charmoso como sempre, Caetano não ficou preso ao figurino que ele mesmo talhou ao escrever Livro, a sua biografia intelectual. Modesto, leu apenas dois trechos. Um deles, sobre a admiração de sua mãe _ Dona Canô - pelo Preto (Gilberto Gil), a senha para um momento intimista no qual homenageou o próprio Gil (Grão), Tom Jobim e João Gilberto (Saudosismo), Chico Buarque (Carolina), Tim Maia, Sandra de Sá e Penhinha (Sozinho, um dos melhores momentos do show) e Cazuza e Lulu Santos (Manhatan, com uma explicação baianíssima sobre a origem do nome de Manhattan).

Seguindo quase ao pé-da-letra o roteiro original de Livro Vivo, o show, Caetano teve sensibilidade para incluir uma ode à Olinda e falar bem dos pernambucanos - de Recife e Olinda - e do Teatro Guararapes. Foram apenas detalhes que relevaram ainda mais à apresentação do artista e de sua banda mais do que eficiente - "um time de craques", em suas própria palavras. Os músicos inclusive pagaram um tremendo mico - nada vergonhoso - ao rebolar no sapatinho e no sambadinho, durante a iconoclasta How Beautifull, Could a Being Be, de Moreno Veloso.

A inventividade de Caetano Veloso é incomparável. Poucos são os artistas que conseguem reinventar a si mesmos como ele. A canção Terra, por exemplo, ganhou em Livro Vivo um arranjo tropicalista revisto, com a incorporação de batida de samba-reggae. Radicalismo mesmo foi quando leu o trecho de Livro no qual fala das observações de Augusto (de Campos, crítico paulista) sobre a música de vanguarda, demonstrando como tão grande é a sua afinidade com o techno atual em Odara e Doideca. Mais atual impossível. E as novas músicas de Caetano? Os Passistas, Onde o Rio É Mais Baiano e Não Enche podem já figurar nas melhores antologias. Vale a redundância.









5/9/1998 - Metropolitan - Show de Roberto Carlos





 





 
  





 

 
 
 













































 

 
1998

Revista PLANET MUSIC

Ano 1 / Edição n° 5

Págs.: 114



Capa:  
Caetano Veloso: A história do livro que virou show, que virou CD 
(3 pags)


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