23/1/2002
Festa de Santo
Amaro começa nesta quarta-feira na Bahia
da Reuters, em
Salvador
Começa na noite desta quarta-feira a festa da Purificação, no município de Santo Amaro, no recôncavo baiano.
O evento acontece há mais de 200 anos e deve reunir 300 mil pessoas até o dia 3 de fevereiro.
Na parte religiosa, o destaque fica para a lavagem da Nossa Senhora da Purificação, no domingo, comandada por dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Já a parte "profana" terá shows com artistas consagrados, como o grupo Ara ketu, Jair Rodrigues e Margareth Menezes, além de grupos folclóricos do recôncavo, como Zambiapunga (de Nilo Peçanha) e a Barquinha (Bom Jesus). Não faltará samba-de-roda, chula e samba-de-raiz.
Maria Bethânia e Caetano Veloso não farão shows por motivos políticos, já que sua família não apóia o prefeito da cidade, Genebaldo Corrêa (PMDB-BA).
Começa na noite desta quarta-feira a festa da Purificação, no município de Santo Amaro, no recôncavo baiano.
O evento acontece há mais de 200 anos e deve reunir 300 mil pessoas até o dia 3 de fevereiro.
Na parte religiosa, o destaque fica para a lavagem da Nossa Senhora da Purificação, no domingo, comandada por dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Já a parte "profana" terá shows com artistas consagrados, como o grupo Ara ketu, Jair Rodrigues e Margareth Menezes, além de grupos folclóricos do recôncavo, como Zambiapunga (de Nilo Peçanha) e a Barquinha (Bom Jesus). Não faltará samba-de-roda, chula e samba-de-raiz.
Maria Bethânia e Caetano Veloso não farão shows por motivos políticos, já que sua família não apóia o prefeito da cidade, Genebaldo Corrêa (PMDB-BA).
Os temas do Carnaval 2002 foram a África, os Orixás e o candomblé
Caetano Veloso, que cunhou "chuva, suor e cerveja", acredita
que por mais que mude, o carnaval em Salvador continuará tendo como principal
atrativo a festa de rua.
"Mudou muito, mas eu gosto de tudo. Lá fora, sempre" disse na madrugada deste sábado do camarote do Gil, apontando para o Farol da Barra.
"Mudou muito, mas eu gosto de tudo. Lá fora, sempre" disse na madrugada deste sábado do camarote do Gil, apontando para o Farol da Barra.
Caetano
Veloso subiu no trio de Daniela Mercury e decretou: “Ela é a rainha”. (10/2/2002)
SONORIDADE ELETRÔNICA
Fonte: Correio da Bahia
Daniela venceu. Quem ainda duvidava que a sonoridade eletrônica teria vez no Carnaval baiano, descobriu na noite de domingo (10/2/2002) que há lugar para todos nessa festa. Uma multidão estimada em mais de 100 mil pessoas acompanhou animada e pacificamente o trio eletrônico pela Avenida Oceânica. Nesta, que foi a terceira experiência com o trio techno, Daniela conseguiu ajustar ainda mais a fusão da batida do samba reggae com a música eletrônica. No repertório, MPB, música pop e axé.
Daniela novamente dividiu o seu palco móvel com três convidados: Caetano Veloso, o dj mineiro Anderson Noise e o dj paulista Xerxes de Oliveira. Elegante, com um camisa negra e calça clara, Caetano teve os seus melhores momentos cantando Meia-lua inteira e Tieta. Anderson Noise é um experiente carnavalesco, pois participa do bloco Noise no Carnabelô, levando justamente música eletrônica ao Carnaval mineiro. Já para o DJ, produtor e músico Xerxes, que produz gente como DJ Marky, a fusão de ritmos brasileiros, como a bossa-nova, com música eletrônica, também não é novidade.
A expectativa em torno do trio eletrônico é sempre grande, não só pela novidade que ele traz como pela eterna dúvida sobre a receptividade, já que, no primeiro ano, houve uma rápida, isolada, mas supernoticiada vaia. Ao que tudo indica, Daniela venceu a resistência. "Eu não gostava de axé, mas fui no primeiro ano do trio techno dela e gostei. Fui no segundo e achei um escândalo. Esse ano, acho que só vai ter ela. É Daniela quem faz o samba-reggae mais elegante hoje em dia", apostava o designer Gilmar Macedo, pouco antes da saída do trio. O DJ curitibano Sandro Vidal, que tocou este ano no Carnaval de Salvador pela primeira vez, num camarote, apostava também nos DJs que ela convidou: "Os caras são muito bons, ela acertou em convidá-los. Eles não vão decepcionar".
Mesmo alheios a detalhes como nomes e batidas, o povão também dançou e aprovou a música eletrônica de Daniela, reconhecendo hits como Vulcão da liberdade, Faraó, Swing da cor, Rosa e Canibal, com novas roupagens, ou músicas menos freqüentes no Carnaval. "Acho bem legal, e o trio está melhorando. Há dois anos ela foi vaiada e hoje o pessoal está gostando", comentou o auxiliar de escritório Helilton da Silva, 28 anos, que saiu do seu bloco só para acompanhar um pouco o trio de Daniela. E havia até gente como Adriano Santos, de 36 anos, que curtia o som mesmo sem compreender: "Eu vim do interior, não tô entendendo nada, mas tô gostando".
Ao contrário da noite de sábado, no domingo, o tempo ajudou e não houve chuva nem "laminha" na avenida. Apesar de bastante pacífico, o público pipoca que acompanhou o trio só mudou um pouco de ânimo próximo ao morro do Cristo, onde tradicionalmente acontecem algumas brigas, como a própria cantora comentou, convocando os rapazes agressivos a "encontrar outra forma de manifestar a sua revolta". Mas nada que diminuísse o brilho do trio que, de vez em quando, despejava sobre a avenida uma chuva de purpurina.
10/02/2002
Daniela Mercury
reúne milhares debaixo de chuva em Salvador
da Reuters, em Salvador
No primeiro dia de desfile com seu trio independente, na noite de sábado, Daniela Mercury cantou 57 músicas durante cerca de quatro horas e meia para uma multidão que a seguiu debaixo de chuva pelo circuito Dodô (Barra/Ondina).
"Nunca mais saio em bloco, só em trio sem cordas", garantiu a cantora em entrevista à Reuters.
Em sintonia com o tema deste carnaval, a África, a cantora vestiu-se de Óxossi, orixá da caça do candomblé. Ela cantou diversas músicas de blocos afro, como "Ilê Pérola Negra", do Ilê Aiyê, a única que se repetiu por três vezes, "Protesto Olodum", do Olodum, e "Swing da Cor", do Muzenza.
Chuva e maquiagem não combinam
Quando o trio deu largada por volta das 21h, o maquiador Ricardo Brandão tentou manter intacta a produção de Daniela. No alto do trio, a cantora recebeu mensagens como "precisa silicone no cabelo", uma espécie de senha para sair da plataforma e receber o retoque de Brandão.
No entanto, após quase duas horas de desfile, a chuva forte começou, mas não foi suficiente para abalar a vitalidade de Daniela, embora sua maquiagem tenha ficado em segundo plano.
"Fiquei com medo da reação do público com a chuva, mas eles continuaram animadíssimos", disse a cantora, que continuou dançando sem parar - sem sapato, para evitar um escorregão.
A principal convidada da noite foi a cantora Luciana Mello, que cantou duas de suas canções, "Simples Desejo" e "Assim que se Faz", e fez duetos Daniela Mercury em várias músicas carnavalescas, como "Swing da Cor" e "Pererê", esta sucesso de Ivete Sangalo no ano passado.
"Recebi o convite no Festival de Verão (de Salvador) e aceitei na hora. Adorei a experiência", disse Luciana Mello após o desfile.
Gilberto também marcou presença no trio de Daniela Mercury cantando "Toda Menina Baiana". Outra parceria foi com a banda Superfly, que vai puxar o trio de Daniela na segunda-feira, quando a cantora vai desfilar com o grupo Ilê Aiyê.
Sem cordas
Daniela Mercury começou sua carreira em 1981, aos 15 anos, tocando em trio independente. Cinco anos mais tarde ela foi para o bloco Eva, onde ficou até 1989. Em 1990 ela saiu no Pinel, um dos trios mais tradicionais de Salvador e que este ano ficou de fora da festa carnavalesca.
De 1992 a 1994, Daniela puxou o bloco Internacionais. Foi quando sua carreira explodiu com a música "Canto da Cidade". De 1995 até o ano passado, ela trocou o circuito tradicional pelo Barra/Ondina e passou a puxar o bloco Crocodilo. Este ano, a cantora voltou a desfilas exclusivamente em trio independente.
"Estou muito feliz com o resultado. Puxei muito mais gente do que cabe em um bloco. Tenho condições de escolher (o repertório). Agora não quero mais tocar em bloco", disse Daniela.
Neste domingo a cantora vai puxar o trio tecno e além dos DJs Anderson Noise e Xerxes Oliveira, será acompanhada por Caetano Veloso.
Segunda-feira será dia dela puxar o bloco afro Ilê Aiyê no circuito Osmar (Campo Grande), que só admite membros negros no seu desfile.
"Fiquei muito contente com o convite e lembro que ganhei a fama de branquinha mais neguinha da Bahia quando toquei lá em 1989", contou a cantora.
Na terça-feira ela vai sair num trio com a presença de Elba Ramalho e, na quarta-feira, ela fará parte do encontro de blocos que acontecerá no Farol da Barra.
No primeiro dia de desfile com seu trio independente, na noite de sábado, Daniela Mercury cantou 57 músicas durante cerca de quatro horas e meia para uma multidão que a seguiu debaixo de chuva pelo circuito Dodô (Barra/Ondina).
"Nunca mais saio em bloco, só em trio sem cordas", garantiu a cantora em entrevista à Reuters.
Em sintonia com o tema deste carnaval, a África, a cantora vestiu-se de Óxossi, orixá da caça do candomblé. Ela cantou diversas músicas de blocos afro, como "Ilê Pérola Negra", do Ilê Aiyê, a única que se repetiu por três vezes, "Protesto Olodum", do Olodum, e "Swing da Cor", do Muzenza.
Chuva e maquiagem não combinam
Quando o trio deu largada por volta das 21h, o maquiador Ricardo Brandão tentou manter intacta a produção de Daniela. No alto do trio, a cantora recebeu mensagens como "precisa silicone no cabelo", uma espécie de senha para sair da plataforma e receber o retoque de Brandão.
No entanto, após quase duas horas de desfile, a chuva forte começou, mas não foi suficiente para abalar a vitalidade de Daniela, embora sua maquiagem tenha ficado em segundo plano.
"Fiquei com medo da reação do público com a chuva, mas eles continuaram animadíssimos", disse a cantora, que continuou dançando sem parar - sem sapato, para evitar um escorregão.
A principal convidada da noite foi a cantora Luciana Mello, que cantou duas de suas canções, "Simples Desejo" e "Assim que se Faz", e fez duetos Daniela Mercury em várias músicas carnavalescas, como "Swing da Cor" e "Pererê", esta sucesso de Ivete Sangalo no ano passado.
"Recebi o convite no Festival de Verão (de Salvador) e aceitei na hora. Adorei a experiência", disse Luciana Mello após o desfile.
Gilberto também marcou presença no trio de Daniela Mercury cantando "Toda Menina Baiana". Outra parceria foi com a banda Superfly, que vai puxar o trio de Daniela na segunda-feira, quando a cantora vai desfilar com o grupo Ilê Aiyê.
Sem cordas
Daniela Mercury começou sua carreira em 1981, aos 15 anos, tocando em trio independente. Cinco anos mais tarde ela foi para o bloco Eva, onde ficou até 1989. Em 1990 ela saiu no Pinel, um dos trios mais tradicionais de Salvador e que este ano ficou de fora da festa carnavalesca.
De 1992 a 1994, Daniela puxou o bloco Internacionais. Foi quando sua carreira explodiu com a música "Canto da Cidade". De 1995 até o ano passado, ela trocou o circuito tradicional pelo Barra/Ondina e passou a puxar o bloco Crocodilo. Este ano, a cantora voltou a desfilas exclusivamente em trio independente.
"Estou muito feliz com o resultado. Puxei muito mais gente do que cabe em um bloco. Tenho condições de escolher (o repertório). Agora não quero mais tocar em bloco", disse Daniela.
Neste domingo a cantora vai puxar o trio tecno e além dos DJs Anderson Noise e Xerxes Oliveira, será acompanhada por Caetano Veloso.
Segunda-feira será dia dela puxar o bloco afro Ilê Aiyê no circuito Osmar (Campo Grande), que só admite membros negros no seu desfile.
"Fiquei muito contente com o convite e lembro que ganhei a fama de branquinha mais neguinha da Bahia quando toquei lá em 1989", contou a cantora.
Na terça-feira ela vai sair num trio com a presença de Elba Ramalho e, na quarta-feira, ela fará parte do encontro de blocos que acontecerá no Farol da Barra.
5/2/2002
Daniela Mercury investe R$ 600 mil em seu camarote de Salvador
da Folha
Online
O camarote da cantora baiana Daniela Mercury, o mais badalado e disputado do circuito Barra-Ondina para o Carnaval de Salvador, é consequência de um investimento de R$ 600 mil para receber, durante todo o período de festa, uma média de 6.000 pessoas. É o sétimo ano que a cantora faz seu camarote.
O espaço, dividido em vários ambientes em um espaço de 600 metros quadrados, terá uma privilegiada visão para o mar do Farol da Barra, oferecendo a sensação de estar na praia, como sugere o tema deste ano: "Praia de Daniela".
A cantora investiu R$ 450 mil e captou outros R$ 150 mil com patrocinadores (Renault, Iguatemi e Credicard).
Para passar pelo camarote de Daniela Mercury, é preciso ser convidado da cantora baiana, que servirá acarajé, bolinhos, yakissoba e comida mexicana, além de bebidas como água de coco e whisky, entre outras. O conceito "banquete" do camarote começa pelos petiscos: serão 5.000 acarajés, abarás e bolinhos de estudante, além de 15 mil espetinhos de carne, frango e linguiça e 5 toneladas de frutas.
O camarote, cujo teto é em forma de sombreiro, servirá também vinagrete de polvo e camarão, crepes, sanduíches, pizzas, casquinha de siri e um jantar diferente a cada dia, preparados por tradicionais restaurantes de Salvador, como o Soho, o Bella Nápoli, o Porcão, o Las Margaritas e a Casa da Dinha.
O camarote de Daniela Mercury terá também decoração especial, com chão lembrando areia e um banheiro especial projetado pela arquiteta Fátima Alonso e coordenado pela decoradora Neuse Leal e pela arquiteta Daniela Quintas.
Todo o camarote foi concebido por Daniela Mercury e inspirado na música "Praieira", canção de Chico Science que ela gravou no último CD. Para organizar a festa, a cantora chamou a promoter mais requisitada de Salvador, Lícia Fábio, e sua equipe.
Daniela Mercury confirmou que estará no camarote na quinta, dia 7, para abrir um baile infantil, das 17h às 21h, e na sexta, dia 8, a partir das 18h. Nos outros dias, a cantora tem compromissos na avenida, mas deve passar pelo camarote esporadicamente.
As camisetas do camarote, que fica na avenida Oceânica nº 25, foram confeccionadas por Fause Haten.
O camarote da cantora baiana Daniela Mercury, o mais badalado e disputado do circuito Barra-Ondina para o Carnaval de Salvador, é consequência de um investimento de R$ 600 mil para receber, durante todo o período de festa, uma média de 6.000 pessoas. É o sétimo ano que a cantora faz seu camarote.
O espaço, dividido em vários ambientes em um espaço de 600 metros quadrados, terá uma privilegiada visão para o mar do Farol da Barra, oferecendo a sensação de estar na praia, como sugere o tema deste ano: "Praia de Daniela".
A cantora investiu R$ 450 mil e captou outros R$ 150 mil com patrocinadores (Renault, Iguatemi e Credicard).
Para passar pelo camarote de Daniela Mercury, é preciso ser convidado da cantora baiana, que servirá acarajé, bolinhos, yakissoba e comida mexicana, além de bebidas como água de coco e whisky, entre outras. O conceito "banquete" do camarote começa pelos petiscos: serão 5.000 acarajés, abarás e bolinhos de estudante, além de 15 mil espetinhos de carne, frango e linguiça e 5 toneladas de frutas.
O camarote, cujo teto é em forma de sombreiro, servirá também vinagrete de polvo e camarão, crepes, sanduíches, pizzas, casquinha de siri e um jantar diferente a cada dia, preparados por tradicionais restaurantes de Salvador, como o Soho, o Bella Nápoli, o Porcão, o Las Margaritas e a Casa da Dinha.
O camarote de Daniela Mercury terá também decoração especial, com chão lembrando areia e um banheiro especial projetado pela arquiteta Fátima Alonso e coordenado pela decoradora Neuse Leal e pela arquiteta Daniela Quintas.
Todo o camarote foi concebido por Daniela Mercury e inspirado na música "Praieira", canção de Chico Science que ela gravou no último CD. Para organizar a festa, a cantora chamou a promoter mais requisitada de Salvador, Lícia Fábio, e sua equipe.
Daniela Mercury confirmou que estará no camarote na quinta, dia 7, para abrir um baile infantil, das 17h às 21h, e na sexta, dia 8, a partir das 18h. Nos outros dias, a cantora tem compromissos na avenida, mas deve passar pelo camarote esporadicamente.
As camisetas do camarote, que fica na avenida Oceânica nº 25, foram confeccionadas por Fause Haten.
Papo inusitado
A grande surpresa da noite de sábado (9/2/2002) no camarote de Daniela Mercury foi a
interação entre os casais Caetano Veloso e Paula Lavigne e Alexandre Frota e
Daniela Freitas. Os quatro engataram um papo animadíssimo no salão. Caetano até
perdeu o ar blasé que vem lhe acompanhando nos últimos tempos. O papo se
estendeu ao sofisticado banheiro do camarote da rainha, em cuja sala de espera
o cantor e o bad boy da Casa dos artistas foram vistos dando prosseguimento à
conversa que prometia. E muito.
Paula, Caetano, Daniela Freitas, Alexandre Frota
|
05/02/2002
Timbalada sai na sexta e fecha Carnaval de Salvador com arrastão
da Folha Online
A Timbalada, grupo criado por Carlinhos Brown em 1995, sai na sexta-feira de Carnaval, dia 8, no principal circuito da folia baiana, o Barra-Ondina, vitrine atual da badalada festa.
A festa da Timbalada começa às 17h na Barra.
O grupo também é responsável pelo encerramento do Carnaval de Salvador com o "arrastão da Timbalada", que acontece sempre na quarta-feira de Cinzas, até que o último folião aguente dar um último suspiro, como garantem os baianos.
O último desfile do Carnaval baiano começa às 10h da quarta-feira.
A Timbalada ensaia durante todo o mês de janeiro no Candyall Guetto Square, considerado templo dos timbaleiros, o que vai mostrar na avenida.
Neste ano, o trio elétrico é totalmente construído em alumínio e, comandado por Brown, sai pelo oitavo ano consecutivo.
Além de sexta, a Timbalada desfila também no sábado, dia 9, a partir das 17h.
O figurino da Timbalada, sempre uma das atrações do grupo, será feito das tramas artesanais da estilista alagoana Vera Arruda, que gastou 6,5 quilos de espelhos, franjas e tranças de lycra, além de fios de malha, crochê e linho com detalhes de miçanga, cristais e metais.
A Timbalada, grupo criado por Carlinhos Brown em 1995, sai na sexta-feira de Carnaval, dia 8, no principal circuito da folia baiana, o Barra-Ondina, vitrine atual da badalada festa.
A festa da Timbalada começa às 17h na Barra.
O grupo também é responsável pelo encerramento do Carnaval de Salvador com o "arrastão da Timbalada", que acontece sempre na quarta-feira de Cinzas, até que o último folião aguente dar um último suspiro, como garantem os baianos.
O último desfile do Carnaval baiano começa às 10h da quarta-feira.
A Timbalada ensaia durante todo o mês de janeiro no Candyall Guetto Square, considerado templo dos timbaleiros, o que vai mostrar na avenida.
Neste ano, o trio elétrico é totalmente construído em alumínio e, comandado por Brown, sai pelo oitavo ano consecutivo.
Além de sexta, a Timbalada desfila também no sábado, dia 9, a partir das 17h.
O figurino da Timbalada, sempre uma das atrações do grupo, será feito das tramas artesanais da estilista alagoana Vera Arruda, que gastou 6,5 quilos de espelhos, franjas e tranças de lycra, além de fios de malha, crochê e linho com detalhes de miçanga, cristais e metais.
Mãe Hilda do Obaluaê, Caetano e Paula
|
As emoções da segunda-feira comprovam que é no
Campo Grande onde acontecem os fatos mais marcantes do Carnaval. Dos protestos
da Mudança do Garcia, passando pela performance de Daniela Mercury no Ilê Aiyê
– a primeira branca a cantar e desfilar no bloco afro do Curuzu – que emocionou
e fez Caetano Veloso chorar no camarote do prefeito Antonio Imbassahy.
Quarta-Feira,
13/2/2002
CARNAVAL- Encontro de artistas marca circuito da Barra
Por Luciana Pinsky e Raquel Stenzel
SALVADOR
(Reuters) - O Expresso 2222, trio comandado por Gilberto Gil, foi palco no
final da noite de terça-feira de mais um encontro memorável. Juntos, Gil,
Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Toni Garrido e Tatau, do grupo Ara Ketu,
cantaram "Festa", música hit deste Carnaval na voz da cantora baiana.
O
repertório do trio foi tão eclético quanto seus convidados. Passou por várias
fases da axé music, de "Fricote", de Luís Caldas, do carnaval de 1987
a "Ara Ketu é bom demais" de 1993.
Na
frente do camarote de Daniela Mercury, Toni Garrido cantou "Uma
brasileira", de Carlinhos Brown e Herbert Viana. Os convidados estavam tão
à vontade no trio, que Ivete trocou o microfone pelo timbau quando Jorge
Mautner cantou "Hino do carnaval brasileiro".
Na rua,
o guitarrista Davi Moraes seguia o trio. O músico que tocou neste carnaval com
Ivete Sangalo, sua namorada, Gilberto Gil e Moraes Moreira, seu pai, preferiu
curtir a última noite da festa como um folião comum.
A pipoca
-- pessoas que seguem o trio sem cordas -- estava tão animada que para deixar a
multidão mais calma, Gil cantou "Superhomem, a canção" quando deixava
o Farol da Barra para pegar a avenida Oceânica, na orla da capital baiana.
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