martes, 7 de julio de 2015

1995 - TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA




Autores:  
Letra: Cazuza (Agenor de Miranda Araújo Neto, Rio de Janeiro, 4/4/1958 - Rio de Janeiro, 7/7/1990)
Música: Roberto Frejat (Rio de Janeiro, 21/5/1962)
1982 Copyright by SIGEM – Sistema Globo de Edicoes Musicais LTDA 
Gravada por Barão Vermelho em 1982.
Em 1983, foi incluída por Caetano no repertório do seu show Uns, no Canecão:

"... Lá pelas tantas, instalado no banquinho, violão em punho, Caetano atacou Todo amor que houver nessa vida. Lúcia virou-se para João e disse: "Esta música é do Cazuza". Ele teve uma reação tipo "Ha, Ha, conta outra", com tal convincção que a própia Lúcia ficou na dúvida. Quando Caetano acabou, desandou a elogiar Cazuza e a reclamar das rádios que não tocavam o Barão Vermelho, que já tinha gravado o primeiro disco.
Cazuza em outra mesa, fou às nuvens com os elogios de um dos seus maiores ídolos..." (Jamari França, Songbook CAZUZA, 1992)


Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a sua fonte escondida
Te alcance em cheio o mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furação
Boca, nuca, mão, e a tua mente, não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria



 




 

 









Dez-88, Boite People
Dez-88, Boite Peope, Caetano interpreta Todo amor que houver nessa vida

31/12/1988




 

 

 

 
1995 – CAETANO VELOSO 
6618 8610 / 2:19 
Álbum “Som Brasil – Cazuza” 
Gravado no Metropolitan (RJ), 22 de agosto de 1995. 
Som Livre LP 1009-1, A-1.
Som Livre CD 1009-2, Track 13.
Som Livre K7 1009-4, 2-1.



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