Minha sereia rainha
do mar
Minha sereia rainha do mar
O canto dela faz admirar
O canto dela faz admirar
Minha sereia rainha do mar
O canto dela faz admirar
O canto dela faz admirar
[Dorival Caymmi]
O tempo é biológico.
O tempo
é feito pelo ritmo do metabolismo.
O tempo é o desdobramento
do proceso celular.
É a transcrição de proteína.
A construção da membrana.
O transporte de materiais.
O tempo é um fenómeno criado
pela propia vida. Tempo.
temperatura e estado atmosférico
são todos relacionado através
do conceito de mudança.
Eles são de fato
a variedade da mudança.
TROVOADA
Eu acho que o conceito
De causa e efeito, ação e reação
conduz nossas sociedades
No mundo industrializado.
Mas nos deu uma
visão distorcida do tempo.
é feito pelo ritmo do metabolismo.
O tempo é o desdobramento
do proceso celular.
É a transcrição de proteína.
A construção da membrana.
O transporte de materiais.
O tempo é um fenómeno criado
pela propia vida. Tempo.
temperatura e estado atmosférico
são todos relacionado através
do conceito de mudança.
Eles são de fato
a variedade da mudança.
TROVOADA
Eu acho que o conceito
De causa e efeito, ação e reação
conduz nossas sociedades
No mundo industrializado.
Mas nos deu uma
visão distorcida do tempo.
O coração batendo é a
origem de toda a música,
é a origem do tempo, da
nossa noção de tempo,
é a origen do ritmo em
todas as atividades humanas.
E o tambor, o bater do
tambor, é a espressão física
e representação
do coração batendo.
1995
TROVOADA
16' 54"
Documentário / Curta-metragem
Filmado em Hi-8
TROVOADA
16' 54"
Documentário / Curta-metragem
Filmado em Hi-8
Direção, Produção e Fotografia: CARLOS NADER (São Paulo SP, Brasil, 1964)
Edição: SERGIO MEKLER
Produção Adicional: SUSAMA JEHA,
MARCIA DE SOUZA, PAULO MARCIO GRANCA, QUERINO MARQUES
Agradecimento Especial: TITI CIVITA
Agradecimento: LUIZ ZERBINI, MONIQUE GARDENBERG, MARIA HELENA REIS,
REGINA CASÉ, WALY SALOMÃO
Som e Imagem de Bill Viola sampleado do vídeo “Território do Invisível”
de Marcelo Dantas e Carlos Nader
UMA CO-PRODUÇÃO 1995
MAGNETOSCÓPIO E CAOS
GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO
SECRETARIA DA CULTURA
PRÊMIO ESTIMULO DE VIDEOTAPE 1993
- Caetano Veloso participa cantarolando Minha sereia rainha do mar. Ele nos viu na praia e acabou descendo do morro para bater papo. Mas a música principal de Trovoada é uma missa de vaquejada, cantada no Norte para chamar chuva.
Sinopse:
Por
meio de uma estrutura associativa como a da mente humana e depoimentos de Bill
Viola (artista visual americano), Waly Salomão e Antonio Cicero, o vídeo trata da sensação do tempo.
- Waly Salomão durante a festa de Iemanjá em
fevereiro, em Salvador.
- Caetano Veloso participa cantarolando Minha sereia rainha do mar. Ele nos viu na praia e acabou descendo do morro para bater papo. Mas a música principal de Trovoada é uma missa de vaquejada, cantada no Norte para chamar chuva.
(A chuva chove molhando a face
da terra, / a névoa subindo a serra,
vai dar outra trovoada)
- O filósofo Antônio Cícero escrevia O Mundo desde o Fim,
quando Nader o filmou.“O
libro, baseado numa filosofía de lógica bem occidental, no fundo, bate com
algunas idéias de Ibn’Arabi”, explica Nader.
9/9/2010
Flavia
Almeida / Fotos: Ag. News
Fernanda Montenegro e Caetano Veloso reverenciam o poeta Waly Salomão,
em livraria
Os artistas prestigiaram o lançamento do documentário Pan-Cinema
Permanente
A livraria da Travessa, no Shopping Leblon, na Zona
Sul do Rio, ficou agitada na noite de quarta-feira (8). Na ocasião, foi lançado
o DVD do documentário Pan-Cinema Permanente, sobre o falecido poeta Waly
Salomão. Dirigido por Carlos Nader, a obra foi comemorada com um bate-papo com
o público, com a participação de Antônio Cícero, Caetano Veloso, Omar Salomão,
Fernanda Montenegro e participação especial do grupo
AfroReggae.
Waly não só acreditava, mas vivia na prática a
idéia de que a vida é uma grande ficção, um teatro, um Pan-Cinema Permanente
(título do poema que ele dedicou a Carlos Nader). O poeta baiano com tendência
a encenar a vida, de personalidade performática, foi registrado por mais de 14
anos pelo diretor e amigo Carlos Nader, até dar origem a este documentário
poético e emocionante.
O documentário tem como extras a faixa comentada
pelo diretor Carlos Nader, o documentarista João Moreira Salles e o crítico
Carlos Alberto Mattos; reúne também trechos de entrevistas inéditas com Arto
Lindsay, Duncan Lindsay, Gilberto Gil, Heloisa Buarque de Hollanda, Jards
Macalé, Jorge Salomão, Luiz Melodia e Maria Bethânia; e inclui o curta Trovoada, de Carlos Nader, com Waly Salomão.
"Vi o filme antes e achei
maravilhoso. O bom de sair em DVD é que mais gente pode ter. Conheci o Waly
quando era adolescente. Além de ser meu amigo, ele tinha uma mente brilhante.
Foi uma pessoa especial e esse filme é genial", disse Caetano.
"Documentário sobre o poeta baiano Waly Salomão, para quem a vida era um filme de ficção e a poesia uma ferramenta para desmascarar qualquer pretensão naturalista. Essa convicção influenciou profundamente amigos, como Antonio Cícero, Caetano Veloso e também o diretor deste documentário, Carlos Nader, que filmou Waly por quase 15 anos. Mas como fazer um documentário sobre alguém que acreditava que tudo é ficção?"
*
Faixa comentada com o diretor Carlos Nader
* Trechos de entrevistas inéditas com Arto Lindsay, Duncan Lindsay, Gilberto Gil, Heloisa Buarque de Hollanda, Jards Macalé, Jorge Salomão, Luiz Melodia e Maria Bethânia
* Curta Trovoada, de Carlos Nader, com Waly Salomão
* Trechos de entrevistas inéditas com Arto Lindsay, Duncan Lindsay, Gilberto Gil, Heloisa Buarque de Hollanda, Jards Macalé, Jorge Salomão, Luiz Melodia e Maria Bethânia
* Curta Trovoada, de Carlos Nader, com Waly Salomão
9/9/2010
Caetano Veloso foi até a Livraria da Travessa
do Shopping Leblon, nessa quarta-feira, para participar do lançamento de
“Pan-cinema permanente”, filme dirigido por Carlos Nader sobre Waly Salomão.
Caetano
Veloso foi até a Livraria da Travessa do Shopping Leblon, nessa quarta-feira,
para participar do lançamento de "Pan-cinema
Permanente", filme dirigido por Carlos Nader sobre Waly Salomão.
* "Waly era uma grande figura, que eu
conhecia desde adolescente, meu amigo, e, mesmo assim, sempre me surpreendia.
Uma pessoa brilhante, perspicaz e engraçada. E o filme do Carlinhos ficou
maravilhoso."
*
Fernanda Torres, que foi com a mãe, Fernanda Montenegro, contou como conheceu o
artista. "Eu tinha cantado ‘Vapor
Barato’ em ‘Terra Estrangeira’ [em 1996], mas fui ficar amiga do Waly quando
meu filho Joaquim era pequeno e eu passeava com ele no Jardim Botânico, aqui no
Rio. Na mesma época, Waly se recuperava de um problema de saúde e andava lá
todo dia. Uma figura encantadora e extraordinária, cheia de tiradas, um amigo
que ficou na vontade".
* Em
tempo: o AfroReggae, que tem um centro cultural que leva o nome do artista, fez
uma apresentação de tirar o fôlego, que parou o shopping, com percussionistas,
malabaristas, contorcionistas e dançarinos.
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