jueves, 30 de julio de 2015

2003 - CAETANO VELOSO SOLO - Show


Pré-estréia do show de Caetano Veloso, batizado de Caetano Solo: Sala São Paulo, na capital paulista, 7 de maio de 2003.

Lançamento do novo Chevrolet Omega.








Caetano, Mariana Weickert e Luciano Huck


Caetano entre Walter Wieland e José Carlos Pinheiro Neto (da GM).

 

Caetano e Donata Meirelles


  Fotos: Jayme de Carvalho JR



Foto: Chris Von Ameln/Folhapress. 

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TOUR EUROPA / 2003

Voz e violão


Caetano Veloso parte para uma turnê que há muito tempo os europeus vêm
pedindo: só voz e violão. O que ele mostrou na Sala São Paulo.
A turnê começa no dia 28 de junho, com 20 shows em 38 dias. 

Na verdade, será uma turnê lítero-musical, já que será lançado em Portugal o livro Caetano - Letra Só, uma compilação de suas composições, por Eucanaã Ferraz.

Na Itália, será lançado o seu livro Veritá Tropicale.


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28/6/2003 - Portugal / Lisboa - Estádio José de Alvalade

11/6/2003


Festival Galp Energia ao Vivo: Caetano Veloso vai cantar com Sérgio Godinho


O cantor e compositor brasileiro Caetano Veloso vai acompanhar o músico português Sérgio Godinho no palco do Festival Galp Energia ao Vivo, que se realiza no Estádio de Alvalade, no dia 28 de Junho.

Caetano Veloso vai interpretar em parceria com Sérgio Godinho o tema "Lisboa Que Amanhece". Esta música faz parte do mais recente trabalho de Sérgio Godinho, "O Irmão do Meio".
Na mesma noite, Caetano Veloso subirá ao palco para apresentar um concerto em formato acústico, fechando a noite do último espectáculo realizado no Estádio José Alvalade.
Neste festival ainda vão actuar David Fonseca, naquele que será o seu primeiro grande concerto em Lisboa, Pedro Abrunhosa, Xutos & Pontapés, Cabeças no Ar.
Durante o Festival Galp Energia ao Vivo vai realizar-se também a sexta edição da «Quinta dos Portugueses ao Vivo», da Rádio Antena 3, contando com a participação de Micro, Mesa, Sloppy Joe, Zedisaneonlight, Toranja e Yellow W Van.

  


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1/7/2003 - Portugal / Porto - Coliseu Porto



 

3/7/2003
Diário de Notícias
Portugal

Caetano Veloso

MARIA JOÃO CAETANO

Quando o amigo Sérgio lhe propôs fazer um dueto para o seu álbum, Caetano Veloso escolheu, sem hesitar, Lisboa que amanhece. «Fui eu que preferi fazer essa música», conta. «Gosto muito da cena do amanhecer em Lisboa, me emociona.» Será noite cerrada quando Sérgio Godinho e Caetano Veloso se encontrarem no palco do Estádio de Alvalade. E Sérgio Godinho terá a honra de ser realmente o único músico a partilhar esse palco com o brasileiro. É que nesta passagem por Portugal, Caetano dispensou a banda e optou pelo formato acústico: será só Caetano, voz e violão. E o tradicional banquinho, claro.

ACÚSTICO. «E porque não?», perguntou-se Caetano. Há sempre pedidos para este tipo de concertos mas tem vindo a adiar _ «há sempre um trabalho novo com uma banda e com um determinado som que eu quero apresentar» _ até que, este ano, sem disco novo para mostrar (o último, de 2002, chama-se Eu não peço desculpa e foi uma parceria com outro amigo, Jorge Mautner) e com vários convites para actuar na Europa (depois de Portugal, segue, com calendário bem apertado, para Espanha, França e Itália), decidiu aceitar. E matar saudades. Apesar de os seus concertos terem geralmente momentos assim (recorde-se o sucesso de Sozinho), Caetano reconhece: «faz muitos anos que eu não faço uma excursão inteira só com violão». Faz muitos anos mesmo. Foi em 1986/87 que a digressão Totalmente demais fez enorme sucesso, incluindo a gravação daquele que viria a ser o seu primeiro disco de platina.

E agora, como será? «Vai ter de tudo», garante. Quando está em casa, o que Caetano mais gosta de fazer é pegar no violão e cantar músicas de outros autores. Quando quer compor uma música, é também dedilhando as cordas do violão que encontra a melodia. Por isso, de uma certa forma, este concerto será como espreitar um pouco da sua intimidade: «Vou cantar músicas minhas mas também de outros e talvez músicas que o público não esteja habituado a ouvir-me cantar.» O alinhamento deve ter sido definido por estes dias. «Estar sozinho com o violão dá uma imensa liberdade, por isso o show toma forma só muito próximo da apresentação. Vou cantar o que naqueles dias estiver subindo na minha cabeça.»

O RESTO. Entre os dois concertos, o baiano estará, este domingo no Porto, no lançamento de Letra Só, livro da editora Quasi que reúne algumas das suas letras. O músico acompanhou de longe a selecção feita pelo poeta Eucanãa Ferreira e, embora não se considere um poeta, acabou por gostar do resultado: «Quando vi as letras ali escritas como se fossem poemas eu as achei mais vulneráveis. Senti que faltava alguma coisa. Faltava a música. Mas em algumas delas eu até tive a surpresa de gostar de ler. Sobretudo alguns excertos. Pareciam diferentes».

Caetano tem quase 53 anos e continua a definir-se como «um homem do cinema». «Na verdade, o que eu queria era fazer filmes. Já fiz um [Cinema Falado, 1986] e pretendo fazer mais. É curioso que, em todos os momentos-chave da minha vida artística, o cinema esteve presente.» Não foi só Glauber Rocha, não. Só no último ano vimo-lo em Fala com ela, de Pedro Almodóvar, e ouvimo-lo em Frida, de Julie Taymor.

Mas, em CD ou na tela, é com a melhor música que continua a dar-nos alegria. Ainda este ano deverá estar à venda mais um álbum só com versões de canções «americanas de língua inglesa». Depois de um disco hispano-americano (Fina Estampa, 1994, cantado em castelhano) e antes da «sua» antologia luso-americana (só com músicas brasileiras), Caetano muda-se para «Manhatã». A ideia para este álbum surgiu em 1979 e, desde então, tem vindo a acumular canções. De uma primeira selecção de 200 músicas, onde se encontravam sobretudo standards, acabou por escolher, com alguma dificuldade, as 14 que já está a gravar _ uma homenagem ao país, os Estados Unidos, que tem «as canções mais lindas do mundo».



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2003 - VIGO, Caetano Veloso e Bibiano Morón (1950/2016)


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3/7/2003 - Espanha / Burgos


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4/7/2003 - Espanha / Madrid - Conde Duque
 







Rueda de prensa


Veranos de la Villa. Patio Central de Conde Duque. Madrid, 4 de julio


EL PAÍS


Viernes, 4 de julio de 2003


El Centro Cultural Conde Duque lucirá esta noche un lleno total a cuenta del concierto de Caetano Veloso, dentro de los Veranos de la Villa. Las 3.000 entradas que integran el aforo están vendidas desde hace unos días, según los organizadores de la cita musical. Este artista brasileño está considerado el máximo representante del tropicalismo y su música se caracteriza por fusionar los ritmos tradicionales con los vanguardistas.

Domingo, 6 de julio de 2003

Crítica: CANCIÓN | Caetano Veloso

El encantador de almas 
Carlos Galilea



Desenchufado y sin compañía. Salir únicamente con una guitarra y cantar durante hora y tres cuartos para tres mil personas no está al alcance de muchos. Caetano lo hace con la sencillez de quien se sienta en el salón de su casa, ya sea en Río de Janeiro, Nueva York, Buenos Aires o París. Y se plantó en el escenario con la sonrisa de quien sabe que tiene la partida ganada de antemano. A partir del disco Fina estampa y desde Hable con ella, la relación de amor con el público español no ha dejado de crecer.

Una ventaja de venir solo es que no corre el riesgo de perder los instrumentos, como le ocurrió en Venezuela cuando un grupo de hombres armados robó el camión que los transportaba. Claro, que también se quedó sin su guitarra más querida tras prestársela a unos amigos.

Abrió con Os passistas, y la frase "postal con toros en Madrid" levantó los primeros gritos de aprobación. La letra habla de "pasos que lanzan moda y dirán al mundo por dónde ir". Consciente o no de ello, Caetano Veloso se ha pasado años explorando nuevas perspectivas estéticas, sonoras o poéticas, desde Tropicália o Araçã azul hasta Livro o Noites do norte.

Su delicado recital se compuso de una buena dosis de clásicos propios (Trilhos urbanos, Luz do sol, Qualquer coisa, Menino do Rio ...), canciones de los últimos años como Não enche o Desde que o samba é samba, éxitos ajenos como Sonhos y Sozinho -no siempre entendidos por la crítica brasileña- o Mimar você, que Caetano presentó como una de esas cancioncillas del carnaval de Bahía que no parecen gran cosa y son tan bellas.

Lo primero en español fue Sabrá Dios ("Sabrá Dios si tú me quieres o me engañas, pero presiento que no estás conmigo aunque estés aquí"), el bolero de Álvaro Carrillo, el mexicano de Sabor a mí. "No lo iba a cantar e iba a cantar otro porque sé muchos", confesó sin falsa modestia. Y es que tiene una memoria poco común para recordar canciones brasileñas, norteamericanas, cubanas o argentinas, como ese antológico tango de Gardel y Le Pera Cuesta abajo.

A sus casi 61 años, es el Dorian Gray de las cuerdas vocales. Nunca había cantado con la elegancia, dulzura y refinamiento con que lleva haciéndolo en estos últimos años.

Cada noche de su gira europea cambiará parte del repertorio en función del lugar o su estado de ánimo. En Portugal no resistió la tentación de interpretar unos fados, en Francia probablemente no falte Tu te laisses aller, de Aznavour, que Godard usó en Una mujer es una mujer -otra referencia cinéfila-, y en Italia, seguro que hay espacio para algo de Nino Rota, Come prima o Luna rossa.

En el día que los norteamericanos conmemoraban su independencia, Caetano anticipó con Stardust algo de su anunciado disco angloamericano. A Trueba le dedicó Coração vagabundo, y a Almodóvar, cómo no, Cucurrucucú paloma, que parecía el no va más de la cursilería hasta que él la convirtió en una nana asombrosa. Y antes de Terra, por si quedaba alguna duda de lo mucho que le gusta el cine, se acordó de Julio Medem. En Menino do Rio dice: "Toma esta canción como un beso". Y a eso se dedicó: a repartir besos en forma de canción. Es un artista en su mejor momento. Y tenemos el privilegio de estar disfrutándolo.



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6/7/2003 - Espanha / Valencia - El Jardin de Viveros


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8/7/2003 - Espanha / Alicante - Ciclos Grandes Conciertos - Auditorio Julio Iglesias

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10/7/2003 - Espanha / Salamanca - Ciclo Músicos - Las Adoratices


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Il protagonista del Tropicalismo arriva in Italia per un breve tour che parte il 12 da Umbria Jazz e si chiude il 24 luglio a Roma.


2/7/2003
Veloso: canto da solo e vi sorprendo
di GINO CASTALDO

ROMA - È appena sbarcato in Europa, per l'esattezza in Portogallo, compiendo a ritroso il percorso di chi il Brasile l'ha scoperto, poco più di cinquecento anni fa. E dello scopritore, a rovescio, ha tutto il carisma. Arriva preceduto dalla pubblicazione del suo monumentale libro "Verità tropicale" (ed. Feltrinelli), una sorta di autobiografia di pensiero nella quale c'è tutto il Brasile moderno, il movimento del Tropicalismo, i ricordi, la storia, le emozioni di una vita vissuta nel cuore del paesaggio sudamericano. Caetano Veloso, il guru, il poeta e cantore raffinato, venerato dal pubblico e dai musicisti di tutto il mondo, sta per arrivare in Italia (a partire dal 12 luglio a Umbria jazz) per un concerto solitario, come non faceva da moltissimi anni. L'abbiamo intercettato telefonicamente nel viaggio di spostamento da Lisbona a Oporto. Come va, Caetano? "Sono stanco".



Intervista a Caetano Veloso

di Gino Castaldo: mercoledì, 2 luglio 2003


Come va, Caetano?
"Sono stanco"

Ma come stanco, il tour è appena iniziato...
"Sì, e infatti questo fa paura (ride)..."

Forse perché è da solo a fare il concerto?
"Forse. Non c'è una ragione precisa per cantare da solo. Erano molti anni che me lo chiedevano, ma io avevo sempre dei nuovi progetti con il gruppo, delle idee nuove, e allora rifiutavo. Questa volta invece ho pensato che fosse l'occasione giusta, perché in mente non avevo nulla eccetto il disco che sto incidendo, che è tutto in inglese...".

Come sarebbe a dire, in inglese, abbiamo capito bene?
"Sì, come ho fatto con Fina estampa, dedicato alle canzoni della mia memoria in lingua spagnola, ora sarà con le canzoni in inglese...".

Che tipo di canzoni?
"Oh, ci sarà di tutto, da Fred Astaire a Prince. In inglese, ma tutto americano, ci saranno pezzi da Trinidad, della Giamaica, perfino dal Canada, tutto del Nuovo Mondo. In fondo io sono americano".
Pensa che il libro che ha scritto sia importante per capire la sua musica?
"Potrebbe aiutare, ma potrebbe anche rendere le cose più difficili perché ci sono talmente tante cose nel libro da rendere più complicata la lettura delle canzoni. Ma va bene anche così".

Ora che il suo amico e compagno di strada Gilberto Gil è ministro della cultura, si sente più vicino al potere politico di quanto non lo sia mai stato in precedenza?
"Mi sento vicino a Gil, come sempre. Non mi sento più vicino di prima al potere politico ufficiale. In realtà ci siamo visti solo tre volte da quando è diventato ministro. Sono felice perché lui è felice, gli piace essere ministro. Il presidente Lula è amato dal popolo, anche da quelli che lavorano accanto a lui, e Gil tra questi. Dice che è un grande uomo con cui lavorare. Questo è quello che so di lui, ma io non sono particolarmente attratto dal potere, non lo sono mai stato".

E se le chiedessero di occupare un ruolo ufficiale?
"Risponderei di no".

Però è innegabile che, visto da questa parte dell'oceano, in Brasile si è accesa una speranza nuova...
"Credo che sia per il sogno della sinistra. Il Brasile è il paese in cui la sinistra ha vinto le elezioni. E questo è di fatto molto importante. E suona molto importante negli altri paesi. Ma io dico che è ancora più importante, perché Lula può essere qualcosa di più importante della stessa sinistra. Ma dobbiamo ancora aspettare. Per il momento la disoccupazione aumenta, il gap tra ricchi e poveri è enorme, ma è un governo giovane, è in carica da pochi mesi. Quello che ha un profondo significato è che Lula è nato povero, è stato vicino ai lavoratori".

Tornando alle sue canzoni. Per questo concerto solitario la scaletta sarà composta con i suoi classici?
"Non li chiamerei classici, mi sembra troppo, diciamo che ci saranno molte tra le mie canzoni più conosciute, e anche alcune cose nuove. Ma la cosa più importante è che cambierà di continuo. Da solo è possibile. Devo rendere conto solo a me stesso. Qualcosa mi viene in mente, magari per un ricordo legato alla città in cui mi trovo, e allora mi rendo conto che nulla mi impedisce di seguire i miei pensieri. Così credo che quando arriverò in Italia sarà un concerto completamente diverso...".




12/7/2003 – Itália / Perugia – Umbria Jazz



LA REPUBLICCA

14/7/2003

SPETTACOLI & CULTURA



All'arena Santa Giuliana, nell'ambito di Umbria Jazz, la prima tappa del tour italiano del cantautore

Veloso, un sogno a Perugia cantando alla luna
Il pubblico affascinato assiste in silenzio assoluto  

dal nostro inviato GINO CASTALDO


 














PERUGIA - Più che un musicista sembra un sognatore di musica, un messaggero di alte sfere, un fine e irresistibile incantatore. Da solo con la chitarra è talmente avvincente che per raccontarlo bisogna andare a scomodare esempi altisonanti, eccessivi. Del resto Caetano Veloso, per capire di cosa è veramente capace, bisogna vederlo dal vivo. Come l'altra sera a Perugia, all'interno di Umbria Jazz, che ha ospitato la prima del tour italiano (che prosegue il 15 a Firenze, il 19 a Pescara, il 20 a Lecce, il 22 a Taormina, e infine il 24 a Roma in Piazza del Popolo).

L'arena Santa Giuliana è un'ampia conca che si stende subito sotto il centro storico, con tanto di piste sportive e decine di file di sedie, uno spazio comodo, capiente (fino a tre-quattromila spettatori) ma all'apparenza dispersivo. Eppure quando Caetano è arrivato sul palco è sceso un silenzio assoluto: è quello stato di semi-apnea dal quale il pubblico di solito si risveglia alla fine del concerto, che è tipico degli incontri ravvicinati con Veloso.

Caetano "sogna" musica, e canzone dopo canzone diventa una sorta di sogno collettivo, concentrato, e sempre più intenso, appoggiato su capolavori come Meu coracao vagabundo, Estrangeiro, Sampa, Desde que o samba è samba è assim. Quella che si intravede attraverso queste canzoni è una bellezza moderna, la cui qualità angelica è costantemente sporcata dalle cose terrene, dalle pulsazioni della terra dei tropici, dai sobbalzi delle danze popolari.

I testi di queste canzoni parlano di antropologia, di identità nazionale, di metropoli da amare e comprendere, di cinema nuovo, sono soavi, ma a volte polemici, irregolari, mescolati con immagini inconsuete, frutto della voracità tropicalista che Caetano ha teorizzato. Associazioni che creano talvolta magie significative. A un certo punto, proprio dietro il palco, si è affacciata una gigantesca e limpida luna piena. Caetano non poteva saperlo, ma proprio a quel punto ha intonato Lua, lua lua, che appunto al mistero candido della luna è dedicata.

Seguivano Menino do Rio, Leaozinho, Voce è linda. Si ha l'impressione che qualche volta Ceatano, grazie alla libertà di pensiero che gli viene offerta dal ritrovarsi sul palco da solo, scelga all'impronta alcuni pezzi di cantare, che li decida al momento, come è successo al momento dell'omaggio all'Italia. A nessun altro artista al mondo si potrebbe perdonare lo scontato omaggio di Volare se non a Caetano Veloso, per il semplice motivo che anche l'abusata Volare nelle sue mani diventa un'altra cosa.

Così come Stardust, unico assaggio concesso da Veloso del nuovo disco che sta incidendo, tutto dedicato ai ricordi "americani", ovvero alle canzoni in lingua inglese che hanno colpito la sua immaginazione. Alla fine il sogno è finito, non prima che il pubblico avesse ottenuto Terra e prima ancora Cucurucu Paloma, diventata dopo il cameo nel film "Parla con lei" di Almodovar un passaggio obbligato.
 
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13/7/2003 - Itália / Nápoles - Mostra D' Oltremare





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15/7/2003 - Itália / Florença - Teatro Comunale





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17/7/2003 - França / Arles - Theatre Antique

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19/7/2003 - Itália / Pescara - Auditorium D'Annunzio





Lucio Fumo, direttore di Pescara Jazz



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20/7/2003 - Itália / Lecce - Negroamaro Festival - Cave Del Duca

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22/7/2003 - Itália / Taormina - Anfiteatro Greco



 

 



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24/7/2003 - Itália / Roma - Piazza del Popolo




Sexta-Feira, 25 de Julho de 2003
Mais de 100 mil pessoas assistem a show de Caetano Veloso em Roma



ROMA - Mais de 100 mil foram seduzidas em Roma pela inconfundível voz de Caetano Veloso, que cantou seu clássico repertório de sambas e melodias na Plaza del Popolo. O concerto musical, promovido pelo prefeito de Roma, Walter Veltroni, comoveu o público que lotou toda a praça, chegando às ruas laterais e pareceu de alguma maneira o carnaval carioca pelo calor que reinava na Cidade Eterna. O fundador do Tropicalismo, vestindo branco e acompanhado por sua guitarra, encantou o público por quase duas horas com suas antigas canções como ’Coração Vagabundo’ e a nova versão de ’Cucurrucucú Paloma’, que Caetano canta no filme do espanhol Pedro Almodóvar.




3 agosto 2003
Veloso e il Brasile conquistano i romani

di Valerio Cappelli, tratto da “Il Corriere della Sera”, 23 luglio 2003
È molto difficile immaginare un concerto acustico, una voce e una chitarra, in piazza del Popolo, davanti a decine di migliaia di persone. Tanto più se si tratta di una musica intimista. Ma quando il protagonista si chiama Caetano Veloso, uno dei maggiori poeti-musicisti del nostro tempo, domani sera tutto sarà possibile. Il concerto tutto gratis di Veloso è il momento centrale dell’Estate Romana, che in realtà sembra l’Estate di Rio. La voglia matta brasiliana filtra dalle pagine della sua autobiografia, "Verità tropicale" (mandata nelle librerie da Feltrinelli, traduzione di Monica Paes); si rispecchia in ricordi freschissimi (da Sakamoto che rilegge Jobim e Tania Maria a Villa Celimontana all’accoppiata di Gilberto Gil e Maria Bethania, l’altra sera alla cavea dell’Auditorium per Santa Cecilia), nelle emozioni imminenti di Toquinho (il 25 suonerà, anche lui all’Auditorium, i brani de "Le canzoni della mia vita" che in appena dieci giorni ha venduto 11 mila copie). Ma anche nel festoso tormentone del cd "Tribalistas" col trio Carlinhos Brown-Marisa Monte-Arnaldo Antunes. Fino alle frenetiche notti sudamericane nella cittadella di "Fiesta!".
Il concerto in programma domani sera, avviene nella piazza che lo scorso anno ospitò il "Don Giovanni". Ma il profilo culturale stavolta sembra essere più alto: se Mozart fu spezzettato, amputato degli splendidi recitativi di Da Ponte, l’alfiere del Tropicalismo proietterà nel cuore del cuore di Roma una fotografia del Brasile più lontano dai turisti con la videocamera, che è già stato proposto di recente nel bel film "City of God".


Anche qui, in piazza del Popolo, si affacceranno i ragazzi perduti delle favelas brasiliane; avranno i volti degli Afro Reggae, un numeroso gruppo di musicisti (a Roma verranno in una decina) che proviene da un quartiere malfamato di Rio de Janeiro, una favela appunto. Ci saranno danze animate da percussioni ritmate su suoni primordiali. Prima della loro esibizione su uno schermo verrà proiettato "Rio, meu amor": un filmato dedicato proprio agli Afro Reggae in cui si racconta come si vive in una favela e si mostra l’impegno civico del gruppo che, nelle strade polverose di Rio, la terra di nessuno senza asfalto e senza pietà, si insegna ai bambini la musica, l’amore per la recitazione, il circo, la danza, insomma il rapporto col corpo usato come deterrente alla violenza ("la cultura è politica", dice Gilberto Gil nel suo ruolo di ministro della Cultura in Brasile); un impegno laico che, con una maggiore carica di polemica e aggressività, in Italia viene assolto dai 99 Posse nei centri sociali o, ancora meglio, dagli inossidabili Nomadi.
Il concerto di domani, suddiviso in tre tappe (filmato, concerto degli Afro Reggae, Caetano Veloso), ha ancora margini di approssimazione. In ogni caso sembra escluso, al contrario di quanto era stato preannunciato, che gli Afro Reggae faranno musica con Veloso, se si eccettuano due brani.


La serata musicale sarà dunque aperta dai suoni della favela che richiameranno la povertà e la droga, i ragazzi con la pistola, il nichilismo che nega la vita, come nega la visione delle spiagge edulcorate carioca e delle forme maestose, simbolo di una sensualità femminile prorompente, sui carri del Carnevale. In quei suoni che talvolta si servono di bidoni della spazzatura o di taniche si ritrovano ancora la salvezza, il sogno, il riscatto, l’illusione; quindi si cederà il passo a Caetano. Che dovrebbe impostare un concerto "solitario" sulla falsariga di quello tenuto a Umbria Jazz, dunque con "Volare" e "Stardust", assaggio del prossimo cd americano.
Se "Tribalistas" canta la gioia di vivere, Caetano Veloso è la voce soffice di amori perduti e ritrovati, è la malinconia e l’impegno politico, è un Brasile di esuli e stranieri. È la colonna sonora di un viaggio affascinante.


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27/7/2003 - França / Lyon - Théàtre Antique de Fourvière



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28/7/2003 - França / Perpignan - Campo Santo

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1/8/2003 - França / Langon - Casa de la Trova


Caetano Veloso canta Capullito de Alelí com  Les soeurs Faez


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2/8/2003 - Espanha / Pamplona - Castillo Olite





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