miércoles, 14 de enero de 2015

1996 - PARCEIROS - Antônio Risério


Salvador, 21 de novembro de 1953.



● VIA PAPUA (Caetano Veloso/Antônio Risério) 1996







Antonio Risério nasceu na Bahia, em 1953. Fez política estudantil em 1968 e mergulhou na viagem da contracultura. Implantou a televisão educativa, as fundações Gregório de Mattos e Ondazul e o hospital Sarah Kubitschek, na Bahia. Fez o projeto para a implantação do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Tem feito roteiros de cinema e televisão. Diversas composições suas foram gravadas por estrelas da música popular brasileira. Integrou os núcleos de estratégia e criação das duas campanhas de Lula à presidência da República. Escreveu, entre outros, os livros Carnaval Ijexá (Corrupio, 1981), Caymmi: Uma Utopia de Lugar (Perspectiva, 1993), Textos e Tribos (Imago, 1993), Avant-Garde na Bahia (Instituto Pietro Bardi e Lina Bo, 1995), Oriki Orixá (Perspectiva, 1996), Ensaio sobre o Texto Poético em Contexto Digital (Fundação Casa de Jorge Amado, 1998) e Uma História da Cidade da Bahia (Versal, 2004).



Terça, 31 de julho de 2007

Risério lança "A Banda do Companheiro Mágico"

Terra Magazine

O escritor e colunista de Terra Magazine Antônio Risério lançou no último dia 27 seu novo livro "A Banda do Companheiro Mágico". Editado pela PubliFolha, o volume é o primeiro da série "Cidades Visíveis".

Risério foi o eleito para compor a história sobre Salvador: "A culpa é do Arthur Nestrovski. Um belo dia, Arthur me telefonou. Disse que estava lançando uma coleção de ficção, novelas que se passavam nos dias de hoje em grandes cidades do país. E me perguntou se eu não toparia entrar no mundo da ficção, escrevendo uma novela sobre adolescentes baianos. Era um desafio. Pedi um tempo para pensar".

Querendo evitar os estereótipos sobre a capital baiana - "Sol, praia, batucada, mestiços descendentes de africanos" - o autor partiu para um início inesperado: "vai começar com a cidade debaixo de uma tremenda chuva e a primeira personagem a dar o ar de sua graça vai ser uma judia. Chove demais em Salvador, ao contrário do que se pensa no resto do país. E judeus não faltam por aqui. Mesmo o nosso atual governador é judeu".

Outra "estratégia" para compor a história foi ter uma longa conversa com a sobrinha Mariana e as amigas Rebeca e Paula: "Foi uma conversa e tanto. Sobre tudo: família, arte, sexo, política, drogas, religião, amor, educação, projetos de vida. Uns dias depois, resolvi brincar de escrever a novela no computador. Não consegui parar. Quando o dia amanheceu, a novela estava pronta."

No lançamento, Risério agradeceu à sobrinha com uma homenagem: na hora de apresentar o livro, chamou Mariana ao palco e, em vez de um discurso, entrevistou-a. Na foto ao lado, Caetano Veloso abraça o autor um dia antes do lançamento.

Salvador, 26/7/2007









RISÉRIO, Antonio. Carnaval Ijexá - notas sobre os afoxés e blocos do novo carnaval afrobaiano. Salvador. Corrupio, 1981. 156 páginas.



RISÉRIO, Antonio. A banda do companheiro mágico. Editora Publifolha 2007. 94 pág.

Este livro inaugura a série Cidades Visíveis, que apresenta narrativas infanto-juvenis ambientadas nas cidades em que vivemos. 'A banda do companheiro mágico' relata as aventuras de um grupo de adolescentes em Salvador, em meio a descobertas, frustrações, paixões e muito tempero baiano. 





RISÉRIO, Antonio. A banda do companheiro mágico. Salvador, BA: 1980. Foto capa: Armandinho de Juazeiro / Zè Luiz de Ipiaú.
Arranjo visual: André Luyz e Antonio Risério.



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