Salvador, 21 de novembro de 1953.
● VIA PAPUA (Caetano Veloso/Antônio Risério) 1996
Antonio
Risério nasceu na Bahia, em 1953. Fez política estudantil em 1968 e mergulhou
na viagem da contracultura. Implantou a televisão educativa, as fundações
Gregório de Mattos e Ondazul e o hospital Sarah Kubitschek, na Bahia. Fez o projeto
para a implantação do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Tem feito
roteiros de cinema e televisão. Diversas composições suas foram gravadas por
estrelas da música popular brasileira. Integrou os núcleos de estratégia e
criação das duas campanhas de Lula à presidência da República. Escreveu, entre
outros, os livros Carnaval Ijexá (Corrupio, 1981), Caymmi: Uma Utopia de Lugar
(Perspectiva, 1993), Textos e Tribos (Imago, 1993), Avant-Garde
na Bahia (Instituto Pietro Bardi e Lina Bo, 1995), Oriki Orixá (Perspectiva,
1996), Ensaio sobre o Texto Poético em Contexto Digital (Fundação Casa
de Jorge Amado, 1998) e Uma História da Cidade da Bahia
(Versal, 2004).
Terça,
31 de julho de 2007
Risério lança "A Banda do Companheiro Mágico"
Terra
Magazine
O escritor e colunista de Terra Magazine
Antônio Risério lançou no último dia 27 seu novo livro "A Banda do
Companheiro Mágico". Editado pela PubliFolha, o volume é o primeiro da
série "Cidades Visíveis".
Risério foi o eleito para compor a história sobre
Salvador: "A culpa é do Arthur Nestrovski. Um belo dia, Arthur me
telefonou. Disse que estava lançando uma coleção de ficção, novelas que se
passavam nos dias de hoje em grandes cidades do país. E me perguntou se eu não toparia
entrar no mundo da ficção, escrevendo uma novela sobre adolescentes baianos.
Era um desafio. Pedi um tempo para pensar".
Querendo evitar os estereótipos sobre a capital
baiana - "Sol, praia, batucada, mestiços descendentes de africanos" -
o autor partiu para um início inesperado: "vai começar com a cidade
debaixo de uma tremenda chuva e a primeira personagem a dar o ar de sua graça
vai ser uma judia. Chove demais em Salvador, ao contrário do que se pensa no
resto do país. E judeus não faltam por aqui. Mesmo o nosso atual governador é
judeu".
Outra "estratégia" para compor a história
foi ter uma longa conversa com a sobrinha Mariana e as amigas Rebeca e Paula:
"Foi uma conversa e tanto. Sobre tudo: família, arte, sexo, política,
drogas, religião, amor, educação, projetos de vida. Uns dias depois, resolvi
brincar de escrever a novela no computador. Não consegui parar. Quando o dia
amanheceu, a novela estava pronta."
No lançamento, Risério agradeceu à sobrinha com uma
homenagem: na hora de apresentar o livro, chamou Mariana ao palco e, em vez de
um discurso, entrevistou-a. Na foto ao lado, Caetano Veloso abraça o autor um
dia antes do lançamento.
Salvador, 26/7/2007 |
RISÉRIO, Antonio. Carnaval
Ijexá - notas sobre os afoxés e blocos do novo carnaval afrobaiano.
Salvador. Corrupio, 1981. 156 páginas.
RISÉRIO, Antonio. A banda do companheiro mágico. Editora Publifolha 2007. 94 pág.
Este
livro inaugura a série Cidades Visíveis, que apresenta narrativas
infanto-juvenis ambientadas nas cidades em que vivemos. 'A banda do companheiro
mágico' relata as aventuras de um grupo de adolescentes em Salvador, em meio a
descobertas, frustrações, paixões e muito tempero baiano.
RISÉRIO, Antonio. A banda do
companheiro mágico.
Salvador, BA: 1980. Foto capa: Armandinho de
Juazeiro / Zè Luiz de Ipiaú.
Arranjo
visual: André Luyz e Antonio Risério.
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