domingo, 7 de julio de 2019

2019 - JOÃO GILBERTO


João Gilberto Prado Pereira de Oliveira [Juazeiro (BA), 10/6/1931 – Rio de Janeiro (RJ), 6/7/2019]




“Acabo de saber que o João Gilberto morreu. É um acontecimento de imensa importância para mim. Tudo somado, no meu ponto de vista, João Gilberto é o maior artista brasileiro de todos. No momento exato, preciso da minha vida, ele apareceu dando um sentido mais profundo à percepção das artes em qualquer estágio. Nem sei o que dizer sobre o fato dele ter deixado de existir como pessoa física."

[Caetano Veloso, 6/7/2019]

"Ele, no momento exato, preciso, apareceu na minha vida, dando sentido mais profundo das artes. Não sei como dizer que ele deixou de existir como pessoa física."

[Caetano Veloso, 6/7/2019, GloboNews]


“João Gilberto foi o maior artista com que minha alma entrou em contato. Antes de completar 18 anos, aprendi com ele tudo sobre o que eu já conhecia e como conhecer tudo o que estivesse por surgir. Com sua voz e seu violão, ele refez a função da fala e a história do instrumento. Pôs em perspectiva todos os livros que eu já tinha lido, todos os poemas, todos os quadros, todos os filmes que eu já tinha visto. Não apenas todas as canções que ouvi. E foi com essa lente, esse filtro, esse sistema sonoro que eu passei a ler, ver e ouvir. Aos 88 anos, com aspecto de quem não viveria mais muito tempo, João morrer é acontecimento assustador. Orlando Silva, Ciro Monteiro, Jackson do Pandeiro, Ary, Caymmi, Wilson Batista e Geraldo Pereira não teriam sido o que são não fosse por João Gilberto. Tampouco Lyra, Menescal e Tom Jobim. Ou os que vieram depois. E os que virão. O Hino Nacional não seria o mesmo. O mundo não existiria. Sobretudo não existiria para o Brasil. Que era uma região ensimesmada e descrente da vida real fora de suas fronteiras. João furou a casca. O samba não seria samba sem Beth Carvalho cantando "Chega de Saudade". A música não seria música sem a teimosia de João. Ele foi uma iluminação mística. Nenhum aspecto do mundo que ele sempre tocou tão rente pode ameaçar a grandeza da verdade de sua arte. E isso era sua pessoa. É sua pessoa, em todos os sons gravados em matéria ou na minha memória.” 
[Caetano Veloso, 7/7/2019, Facebook]





1958
Revista do Disco
n° 65 – Ano 6










 1958 - CHEGA DE SAUDADE / BIM BOM - 78 RPM










1959
Revista Radiolândia
Ano VI - n° 258
14/3/1959




 







28/3/1959 - Revista Manchete n° 362












 
 



1959
Revista Radiolândia
Ano VI - n° 294
21/11/1959















1959
Revista Manchete
Ano 7 - n° 398
Rio de Janeiro – 5 de dezembro de 1959

Capa: João Gilberto e Ira Etz, a então musa do Arpoador.






 

 
 




 
 



1962


 
 
 
 

Foto: Antônio Nery / Agência O Globo



1962 - Crédito: Coleção Nelson Motta - Acervo MIS




1962
Revista O CRUZEIRO
Ano XXXV– n° 11
22 de dezembro 1962





 
 









João Gilberto e Heloísa Buarque de Holanda [Miúcha]

Revista Manchete - 19/2/1966



1967 - Miúcha e Bebel Gilberto

Bebel Gilberto








 


1971 - TV Tupi








SÉRIE GRANDES NOMES - TV Globo
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (05/09/1980)


1980


1980
Revista AMIGA




Daniel Filho




 


 

1980 - João Gilberto e sua filha Bebel Gilberto - Foto: Lewy Moraes/Folhapress

1980 - João Gilberto e Rita Lee 








 
 
 





1990 - do álbum "Maria Bethânia - 25 anos"
MARIA / LINDA FLOR (H. Voggeler/Candido Costa/Luiz Peixoto/Marques Pôrto) 
Participação Especial: João Gilberto]







 
 





Foto: Mário Luiz Thompson



 1999 - Teatro Gran Rex - Buenos Aires - ARGENTINA





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