João
Gilberto Prado Pereira
de Oliveira [Juazeiro (BA), 10/6/1931 – Rio de Janeiro (RJ), 6/7/2019]
“Acabo de saber que o João Gilberto morreu. É um acontecimento de imensa importância para mim. Tudo somado, no meu ponto de vista, João Gilberto é o maior artista brasileiro de todos. No momento exato, preciso da minha vida, ele apareceu dando um sentido mais profundo à percepção das artes em qualquer estágio. Nem sei o que dizer sobre o fato dele ter deixado de existir como pessoa física."
[Caetano
Veloso, 6/7/2019]
"Ele,
no momento exato, preciso, apareceu na minha vida, dando sentido mais profundo
das artes. Não sei como dizer que ele deixou de existir como pessoa
física."
[Caetano
Veloso, 6/7/2019, GloboNews]
“João Gilberto foi o maior artista com
que minha alma entrou em contato. Antes de completar 18 anos, aprendi com ele
tudo sobre o que eu já conhecia e como conhecer tudo o que estivesse por
surgir. Com sua voz e seu violão, ele refez a função da fala e a história do
instrumento. Pôs em perspectiva todos os livros que eu já tinha lido, todos os
poemas, todos os quadros, todos os filmes que eu já tinha visto. Não apenas
todas as canções que ouvi. E foi com essa lente, esse filtro, esse sistema
sonoro que eu passei a ler, ver e ouvir. Aos 88 anos, com aspecto de quem não
viveria mais muito tempo, João morrer é acontecimento assustador. Orlando
Silva, Ciro Monteiro, Jackson do Pandeiro, Ary, Caymmi, Wilson Batista e
Geraldo Pereira não teriam sido o que são não fosse por João Gilberto. Tampouco
Lyra, Menescal e Tom Jobim. Ou os que vieram depois. E os que virão. O Hino
Nacional não seria o mesmo. O mundo não existiria. Sobretudo não existiria para
o Brasil. Que era uma região ensimesmada e descrente da vida real fora de suas
fronteiras. João furou a casca. O samba não seria samba sem Beth Carvalho
cantando "Chega de Saudade". A música não seria música sem a teimosia
de João. Ele foi uma iluminação mística. Nenhum aspecto do mundo que ele sempre
tocou tão rente pode ameaçar a grandeza da verdade de sua arte. E isso era sua
pessoa. É sua pessoa, em todos os sons gravados em matéria ou na minha
memória.”
[Caetano Veloso, 7/7/2019, Facebook]
1958
Revista do Disco
n° 65 – Ano 6
n° 65 – Ano 6
1958 - CHEGA DE SAUDADE / BIM BOM - 78 RPM
1959
Revista Radiolândia
Ano
VI - n° 258
14/3/1959
14/3/1959
28/3/1959 - Revista Manchete n° 362 |
1959
Revista Radiolândia
Ano
VI - n° 294
21/11/1959
1959
Revista Manchete
Ano
7 - n° 398
Rio
de Janeiro – 5 de dezembro de 1959
Capa: João Gilberto e Ira Etz, a então musa do Arpoador.
Capa: João Gilberto e Ira Etz, a então musa do Arpoador.
1962 |
Foto: Antônio Nery / Agência O Globo |
1962 - Crédito: Coleção Nelson Motta - Acervo MIS |
1962
Revista O CRUZEIRO
Ano
XXXV– n° 11
22
de dezembro 1962
João Gilberto e Heloísa Buarque de Holanda [Miúcha]
Revista Manchete - 19/2/1966 |
1967 - Miúcha e Bebel Gilberto |
Bebel Gilberto |
1971 - TV Tupi |
SÉRIE GRANDES NOMES - TV Globo
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira
(05/09/1980)
1980 |
1980
Revista AMIGA
1980 - João Gilberto e sua filha Bebel Gilberto - Foto:
Lewy Moraes/Folhapress
|
1980 - João Gilberto e Rita Lee |
1990 - do álbum "Maria Bethânia - 25 anos" MARIA / LINDA FLOR (H. Voggeler/Candido Costa/Luiz Peixoto/Marques Pôrto)
Participação Especial: João Gilberto]
|
Foto: Mário Luiz Thompson |
1999 - Teatro Gran Rex - Buenos Aires - ARGENTINA
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