Dona Flor e seus
2 maridos, minissérie da televisão brasileira, autoria de Dias Gomes,
Ferreira Gullar e Marcílio Moraes, produzida pela Rede Globo no ano de 1997 e
exibida um ano depois, de 31 de março a 1 de maio de 1998, com direção de Mauro
Mendonça Filho.
Nos papéis
principais, Giulia Gam, Edson Celulari e Marco Nanini.
Música: Antonio Carlos Jobim
Letra: Vinicius de Moraes
Letra: Vinicius de Moraes
© 1962 Jobim Music / Tonga Editora Musical Ltda
Trilha sonora
da minissérie "Dona Flor e seus dois maridos", exibida pela TV Globo
em 1998.
Põe a mão na minha mão
Só nos resta uma canção
Vamos, volta, o mais é dor
Ouve só uma vez mais
A última vez, a última voz
A voz de um trovador
Fecha os olhos devagar
Vem e chora comigo
O tempo que o amor não nos deu
Toda a infinita espera
O que não foi só teu e meu
Nessa derradeira primavera
Só nos resta uma canção
Vamos, volta, o mais é dor
Ouve só uma vez mais
A última vez, a última voz
A voz de um trovador
Fecha os olhos devagar
Vem e chora comigo
O tempo que o amor não nos deu
Toda a infinita espera
O que não foi só teu e meu
Nessa derradeira primavera
DONA FLOR e seus 2
maridos
TV
Globo
Período de exibição: 31/03/1998 -
01/05/1998
Horário:
22h 30
20
capítulos
Minissérie
de Dias Gomes
Baseada
no romance homônimo de Jorge Amado
Escrita
por Dias Gomes, Marcílio Moraes e Ferreira Gullar
Direção de Mauro Mendonca Filho, Rogério Gomes e
Carlos Araújo
Direção geral de Mauro Mendonça Filho
Direção de núcleo: Guel Arraes
'A adaptação de DONA FLOR E SEUS DOIS
MARIDOS fez mais do que dar ao romance baiano de Jorge Amado um tempero
estrangeiro, pero latino, de realismo fantástico (o que seria uma banalidade
apenas); deu a ele a dimensão de mitologia pura. É isso, aliás, que sustenta o
exagero central da adaptação , o de misturar automóveis dos anos 70 com
telefones dos anos 90 e roupas de sabe-se lá quando: na mitologia de Dona Flor,
a mulher que resgata o marido da morte, o tempo já não importa, já não passa,
mas permanece ali, como um oceano. O recurso da eternidade forçada resultou
especialmente poderoso na televisão, que tem por natureza o poder de não deixar
morrer o passado. É uma delícia entrega-se ao torpor, quando Giulia Gam (a
Flor) aparece sorrindo, encabulada, a um Marco Nanini como o farmecêutico
Teodoro, a um elenco bem distribuído. E assim é Dona Flor, uma baiana antiga,
que não esmaece nunca. Oxalá, meu pai. Que Vadinho, que nada. Somos todos seus
maridos'. EUGÊNIO BUCCI/REVISTA VEJA
1998 – CAETANO VELOSO
Álbum “Dona Flor e seus dois maridos”
Trilha sonora da minissérie exibida pela TV Globo em 1998
Som Livre 2 DVD’s 1018-9 [2003]
No hay comentarios:
Publicar un comentario