Glauber Rocha, 1939 / 1981 |
1995
Glauber Rocha - quando o cinema virou samba
Documentário - Vídeo
Direção: José
Roberto Torero e Érika Bauer
Em julho de 1995, o cineasta e escritor
José Roberto Torero venceu o 11º Rio Cine Festival - Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo (24-31 Julho de
1995), ganhou as duas competições, de curta-metragem e de vídeo,
respectivamente com Amor! e Glauber Rocha, quando o cinema virou samba (codirigido por Erica Bauer).
Depoimentos e entrevistas
com vários personagens da cultura brasileira, utilizando imagens dos filmes de
Glauber, explica como era o som, a fotografia e a atuação dos atores nos filmes
do Cinema Novo.
O vídeo didático sobre o principal diretor do
Cinema Novo produzido pela secretaria da Educação de Minas, utiliza material do
Tempo Glauber. Os 35 minutos trazem depoimentos fluentes de dona Lúcia Rocha,
do escritor Jorge Amado, do cineasta Nelson Pereira dos Santos, do ator Othon
Bastos e dos compositores Sérgio Ricardo, Gilberto Gil e Caetano Veloso, além
de uma entrevista regravada com o própio homenageado.
O GLOBO
HISTÓRIA
Últimas peças do acervo de Glauber Rocha deixam o Rio e chegam a São
Paulo
POR TIAGO ROGERO
11/01/2018 08:00
Menos um centro cultural no rio
Chegou ontem à Cinemateca de São Paulo um caminhão
que partiu do Rio na véspera levando, em 130 caixas, a última parte do acervo
de Glauber Rocha (1939-1981), o grande cineasta baiano. Todo o material estava
no Tempo Glauber, o casarão histórico da Rua Sorocaba 190, em Botafogo.
O
casarão de Botafogo onde ficava o Tempo Glauber | Reprodução
|
É que, como se sabe, o INSS, dono do imóvel erguido
em 1897, pediu de volta o espaço, ocupado como santuário glauberiano desde
1983, quando foi fundado pela mãe de Glauber, dona Lucia, falecida em 2014.
“Eu optei pelo despejo”, conta Paloma Rocha, a
primogênita do cineasta, citando os custos para manter a casa sem parceiros
(coisa de uns R$ 30 mil por mês).
Embora o Rio, é pena, perca mais um espaço
cultural, a obra de Glauber está muito bem preservada: todo o acervo
intelectual dele já estava na Cinemateca desde 2011, quando foi totalmente
restaurado e digitalizado.
O que ficou, e agora foi, é o acervo mais pessoal
do responsável, entre outros clássicos, por “Deus e o Diabo na Terra do Sol”
(1964) e “Terra em transe”(1967), como a biblioteca e objetos como a máquina de
escrever, a primeira filmadora, coleções de revistas e cartazes originais. Na
Cinemateca, as obras em breve vão compor uma exposição permanente com um
memorial do grande brasileiro. Merece.
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