“É, pode dizer que este é, o meu show de
despedida”.
[Gal
Costa en reportaje de Teresa Cristina para la Revista inTervalo n° 461 de 1971, en oportunidad
del estreno en Rio de Janeiro del show Gal, a Todo Vapor, semanas antes de
viajar a Londres] (*)
2/9/1972 |
"Lançar esse registro é dever cívico".
[Agosto 2014, Marcelo Fróes]
Álbum “Gilberto Gil & Gal
Costa – Live in London”
Grabado en vivo en
Londres, en el Student Centre, City University, el 26 de noviembre de 1971
Discobertas
2 CD´s 7898599620517
CD 1
1. CORAÇÃO
VAGABUNDO
(Caetano Veloso)
2. SAI DO SERENO (Onildo Almeida)
3. VAPOR BARATO (Jards Macalé/Waly
Salomão)
4. COMO DOIS E DOIS (Caetano Veloso)
5. DÊ UM ROLÊ (Moraes Moreira/Luiz
Galvão)
6. Medley:
a) MARIA BETHÂNIA (Caetano Veloso)
b) BOTA A MÃO NAS
CADEIRAS
(Tradicional)
7. CHUVA, SUOR E
CERVEJA
(Caetano Veloso)
8. FALSA BAIANA (Geraldo Pereira)
9.
ACAUÃ (Zé Dantas)
CD 2
1. PROCISSÃO (Gilberto Gil/Edy
Star) 1964
2. BRAND NEW DREAM (Gilberto Gil) 1970
3. EXPRESSO 2222 (Gilberto Gil) 1971
4. AQUELE ABRAÇO (Gilberto Gil) 1969
5. SGT. PEPPER'S LONELY HEARTS CLUB BAND (Lennon/McCartney) 1967
6. ONE O'CLOCK LAST MORNING, 20th APRIL, 1970 (Gilberto Gil) 1970
7. ORIENTE (Gilberto Gil) 1971
8. UP FROM THE SKIES (Jimi Hendrix) 1967
9. VIRAMUNDO (Gilberto Gil/José
Carlos Capinan) 1965
Álbum “Gilberto Gil & Gal
Costa – Live in London”
Grabado en vivo en
Londres, en el Student Centre, City University, el 26 de noviembre de 1971
LP 1
Lado A
1. CORAÇÃO
VAGABUNDO
(Caetano Veloso)
2. SAI DO SERENO (Onildo Almeida)
3. VAPOR BARATO (Jards Macalé/Waly Salomão)
4. COMO DOIS E DOIS (Caetano Veloso)
2. SAI DO SERENO (Onildo Almeida)
3. VAPOR BARATO (Jards Macalé/Waly Salomão)
4. COMO DOIS E DOIS (Caetano Veloso)
Lado B
1. DÊ UM ROLÊ (Moraes
Moreira/Luiz Galvão)
2. Medley:
a) MARIA BETHÂNIA (Caetano Veloso)
b) BOTA A MÃO NAS
CADEIRAS
(Tradicional)
3. CHUVA, SUOR E
CERVEJA
(Caetano Veloso)
LP 2
Lado A
1. FALSA BAIANA (Geraldo Pereira)
2. ACAUÃ (Zé Dantas)
3. PROCISSÃO (Gilberto Gil/Edy
Star) 1964
Lado B
1. BRAND NEW DREAM (Gilberto Gil)
1970
2. EXPRESSO 2222 (Gilberto Gil)
1971
LP 3
Lado A
1. AQUELE ABRAÇO (Gilberto Gil)
1969
2. SGT. PEPPER'S LONELY
HEARTS CLUB BAND (Lennon/McCartney) 1967
3. ONE O'CLOCK LAST MORNING, 20th APRIL, 1970 (Gilberto Gil) 1970
Lado B
1. ORIENTE (Gilberto Gil)
1971
2. UP FROM THE SKIES (Jimi Hendrix)
1967
3. VIRAMUNDO (Gilberto Gil/José
Carlos Capinan) 1965
A TARDE / Salvador
Sexta,
22/08/2014
Show
de Gil e Gal gravado em Londres em 1971 virará CD duplo
Da Redação
Em 26 de novembro de 1971, os artistas baianos
Gilberto Gil e Gal Costa se apresentaram no Student Centre da City University
London, em Londres, na Inglaterra, enquanto o cantor e Caetano estavam
exilados. 43 anos depois, o show tem previsão de ser lançado em setembro deste
ano em CD duplo, intitulado "Live In London '71". Além do disco,
também está prevista uma edição em vinil do trabalho.
Na primeira parte do álbum, os dois estão juntos,
com a maior parte do repertório de músicas do disco "Fa-Tal - Gal a Todo
Vapor", que a cantora estreou um mês antes do show na capital inglesa, no
Rio de Janeiro.
De acordo com o portal do jornal
"Estadão", de São Paulo, os arranjos eletrificados desse álbum de Gal
tornam-se acústicos pelos violões dela e de Gil. Na sequência, o cantor deixa
nítidas influências do blues em músicas pré-exílio (Procissão e Aquele Abraço)
- Gil e Caetano Veloso foram exilados na Inglaterra em 1969, época de ditadura
militar no Brasil - e toca canções como "Expresso 2222",
"Oriente" e "Brand New Dream".
Gil acredita que "Live In London'71"
mostra um período marcado por influências do rock e do pop internacional.
"Tudo era possível. Improvisávamos, brincávamos, escorregávamos. Era
natural e permitido, não havia compromisso com nada. Havia a desnecessariedade
de uma formatação rigorosa, de um modo industrial". Já Gal Costa afirma
que o trabalho documenta a intensidade das visitas aos amigos exilados na
época. "É o registro de um momento histórico e também do meu encontro com
Gil".
A fita com o show de Gilberto Gil e Gal Costa em
Londres ficou por mais de 20 anos em um acervo na capital inglesa, até ser
descoberta em 1998 pelo produtor Marcelo Fróes. Este foi para lá porque
preparava a caixa "Ensaio Geral", sobre o período inicial da carreira
de Gil, e queria encontrar a fita do segundo álbum que o cantor preparava
durante o exílio, mas que ficou inacabado com a chance de voltar ao Brasil
junto com Caetano e suas famílias. Marcelo não achou as gravações que queria,
mas, além do show dos baianos, trouxe a trilha sonora do filme "Copacabana
Mon Amour", gravada em abril de 1970 - até então sem ser lançada
comercialmente.
UOL Entretenimento Música
Gal relembra show raro com Gil em Londres,
lançado pela primeira vez em CD
Tiago
Dias
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
04/10/2014
No
início dos anos 70, ainda na ressaca tropicalista, Caetano Veloso e Gilberto Gil recebiam a visita de Gal Costa em Londres, onde viviam em exílio, após serem
perseguidos pelos repressores da Ditadura.
O híbrido entre o rock, as raízes brasileiras e a experimentação, que ditariam os rumos dos baianos durante a década, surgiram na cidade fria e cinzenta, e um importante registro dessa fase, completamente desconhecido até então, chegou às lojas no mês passado. O álbum duplo "Gilberto Gil & Gal Costa Live in London '71" (selo Discobertas, R$ 34) reúne, na íntegra, um show raro, feito pela dupla no Student Centre da City University London, para uma plateia de expatriados e locais.
"Sempre ia a Londres naquele período e passava pelo menos dois meses com eles", relembra Gal, ao UOL, sobre a fase. "Vi o festival da Ilha de Wight, vi John Lennon e Yoko Ono cantarem, íamos a Paris, e cantávamos muito juntos. Matava a saudade que sentia deles. Era muito comum nos reunirmos para cantar. Eles sempre tiveram a expectativa de voltar, sabiam, lá no fundo, que um dia voltariam".
Em uma dessas visitas constantes, Gal e Gil armaram um show na universidade. Alguém na mesa acabou gravando o show em boas condições, sem os cantores saberem. Embora o momento fosse de incerteza e intensa saudade do país, o registro revela momentos de criatividade, que ditariam os próximos passos na carreira.
Acompanhados de uma banda enxuta, com apenas baixo, bateria e percussão, Gil e Gal tocaram violão juntos e dividiram o setlist em duas partes. A primeira, no disco 1, é dedicada a Gal, que preparava o repertório para o show "Fa-Tal", cujo disco é citado ainda hoje como uma das obras-primas da época.
Gal se joga em interpretações em clima de desbunde – do hino hippie de "Dê um Rolê" a folia de "Chuva, Suor e Cerveja". Há espaço ainda para uma bonita versão de "Vapor Barato", acústica, mas intensa, com Gil no backing vocal, e "Acauã", com a bateria alucinada de Tutty Moreno, apoiado por Bruce Henry (baixo) e Chiquinho Azevedo (percussão).
O registro marca os últimos meses de Gil em Londres, que voltaria em definitivo ao Brasil, em janeiro seguinte. De cuca fresca e cada vez mais interessado nas raízes do rock e da música nordestina, Gil se encarrega da parte mais experimental e roqueira, mesmo sem guitarras. "Expresso 2222" e "Oriente" já davam o tom de seu próximo disco, "Expresso 2222" (1972).
Já em "Aquele Abraço", "Viramundo" e "Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band", dos Beatles, Gil se arrisca em longos improvisos. "Vamos estão vendo esse clima de informalidade. É porque a gente está informal", comenta o cantor, aos risos, durante a apresentação.
O híbrido entre o rock, as raízes brasileiras e a experimentação, que ditariam os rumos dos baianos durante a década, surgiram na cidade fria e cinzenta, e um importante registro dessa fase, completamente desconhecido até então, chegou às lojas no mês passado. O álbum duplo "Gilberto Gil & Gal Costa Live in London '71" (selo Discobertas, R$ 34) reúne, na íntegra, um show raro, feito pela dupla no Student Centre da City University London, para uma plateia de expatriados e locais.
"Sempre ia a Londres naquele período e passava pelo menos dois meses com eles", relembra Gal, ao UOL, sobre a fase. "Vi o festival da Ilha de Wight, vi John Lennon e Yoko Ono cantarem, íamos a Paris, e cantávamos muito juntos. Matava a saudade que sentia deles. Era muito comum nos reunirmos para cantar. Eles sempre tiveram a expectativa de voltar, sabiam, lá no fundo, que um dia voltariam".
Em uma dessas visitas constantes, Gal e Gil armaram um show na universidade. Alguém na mesa acabou gravando o show em boas condições, sem os cantores saberem. Embora o momento fosse de incerteza e intensa saudade do país, o registro revela momentos de criatividade, que ditariam os próximos passos na carreira.
Acompanhados de uma banda enxuta, com apenas baixo, bateria e percussão, Gil e Gal tocaram violão juntos e dividiram o setlist em duas partes. A primeira, no disco 1, é dedicada a Gal, que preparava o repertório para o show "Fa-Tal", cujo disco é citado ainda hoje como uma das obras-primas da época.
Gal se joga em interpretações em clima de desbunde – do hino hippie de "Dê um Rolê" a folia de "Chuva, Suor e Cerveja". Há espaço ainda para uma bonita versão de "Vapor Barato", acústica, mas intensa, com Gil no backing vocal, e "Acauã", com a bateria alucinada de Tutty Moreno, apoiado por Bruce Henry (baixo) e Chiquinho Azevedo (percussão).
O registro marca os últimos meses de Gil em Londres, que voltaria em definitivo ao Brasil, em janeiro seguinte. De cuca fresca e cada vez mais interessado nas raízes do rock e da música nordestina, Gil se encarrega da parte mais experimental e roqueira, mesmo sem guitarras. "Expresso 2222" e "Oriente" já davam o tom de seu próximo disco, "Expresso 2222" (1972).
Já em "Aquele Abraço", "Viramundo" e "Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band", dos Beatles, Gil se arrisca em longos improvisos. "Vamos estão vendo esse clima de informalidade. É porque a gente está informal", comenta o cantor, aos risos, durante a apresentação.
A
informalidade não dá espaço para a perfeição. O vocal, em alguns momentos, é
estourado, e a microfonia se sobressai em algumas passagens. Por conta disso, o
registro está mais do que vivo e chega nas próximas semanas em vinil – como se
tivesse acabado de sair do forno em 1971.
"Dimensão religiosa"
Em turnê europeia, Gil não respondeu à reportagem sobre o lançamento, mas brindou no Facebook, no aniversário de Gal, no último dia 26, o resgate desse encontro. "Entre nós havia a confiança mutua, uma quase dimensão religiosa, da divindade que é a música. Era como estar rezando, em estado de oração".
A gravação foi encontrada pelo produtor Marcelo Fróes, um desbravador de tesouros perdidos da MPB. Com aval do Gil, o dono do selo Discobertas estava procurando o segundo disco gravado em Londres pelo baiano, dado como perdido, quando encontrou o registro.
"Dimensão religiosa"
Em turnê europeia, Gil não respondeu à reportagem sobre o lançamento, mas brindou no Facebook, no aniversário de Gal, no último dia 26, o resgate desse encontro. "Entre nós havia a confiança mutua, uma quase dimensão religiosa, da divindade que é a música. Era como estar rezando, em estado de oração".
A gravação foi encontrada pelo produtor Marcelo Fróes, um desbravador de tesouros perdidos da MPB. Com aval do Gil, o dono do selo Discobertas estava procurando o segundo disco gravado em Londres pelo baiano, dado como perdido, quando encontrou o registro.
"Eu
não sabia que esse show estava gravado. Estava atrás do segundo disco dele
feito em Londres. Ele disse que havia gravado no Chapell Studios, que já estava
fechado. Fiquei sabendo que o acervo de fitas tinha sido vendido para um
colecionador, entrei em contato e falei sobre Gil. Quando fui à Londres, recebi
o 'Copacabana Mon Amour' [trilha sonora rara feita por Gil em 1970 para o filme
de Rogério Sganzerla] e esse show. Comprei a master, e estava em perfeitas
condições, digitalizei e recentemente masterizei", conta Fróes.
Sem lembrar do show, Gal conta que se emocionou ao ouvir as faixas já remixadas. "Minha conexão musical com Gil sempre foi intensa, principalmente naquela época. E ainda é forte até hoje". A redescoberta a fez repensar, inclusive, em voltar a tocar violão. "Não tenho tocado mais. Deveria, não é? Quem sabe farei isso ainda", promete.
Sem lembrar do show, Gal conta que se emocionou ao ouvir as faixas já remixadas. "Minha conexão musical com Gil sempre foi intensa, principalmente naquela época. E ainda é forte até hoje". A redescoberta a fez repensar, inclusive, em voltar a tocar violão. "Não tenho tocado mais. Deveria, não é? Quem sabe farei isso ainda", promete.
(*) O GLOBO, 14/10/1971
“Estreou
na noite de terça-feira (12 de outubro) e para uma temporada de apenas dez dias
o show “A todo vapor", de Gal Costa. Muita chuva e frio na rua. Gente sobrando
e aplausos calorosos no interior do Teatro Tereza Rachel, antigo Ruth Escobar”.
1971
Revista
inTerValo 2000
Ano IX - n° 461
Capa:
Ryan O´Neal
Foto
da Globe Photos
Editora
Abril
Páginas
4 e 5
Foto: Hugo Góes
|
Antes da estréia em Londres
A DESPEDIDA
DE GAL COSTA
GAL COSTA DÁ UM SHOW A TODO VAPOR
Dirección general: Waly Sailormoon [Waly
Salomão]
Producción: Paulo Lima
Dirección musical y guitarra eléctrica: Lanny Gordin
Ambientación: Luciano Figueiredo
Repertorio del Show de Estreno
1ra. Parte
1. FRUTA GOGÓIA (Folclore Baiano)
2. 2 MAIS 2 SÃO 5 (Caetano Veloso) Inédita
3. CORAÇÃO VAGABUNDO (Caetano Veloso)
4. FALSA BAIANA (Geraldo Pereira)
5. ANTONICO (Ismael Silva)
6. SUA ESTUPIDEZ (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)
7. FRUTA GOGÓIA (Folclore Baiano)
8. VAPOR BARATO (Jards Macalé/Waly Salomão)
Intervalo:
LANNY
TRIO /NOVELLI / JORGINHO GOMES
2da. Parte
Casi
todas inéditas
9. PÉROLA NEGRA (Luiz Melodia)
10. MAL SECRETO (Jards Macalé/Waly Salomão)
11. TININDO TRINCANDO
(Luiz
Galvão/Moraes Moreira)
12. MARIA BETHÂNIA (Caetano Veloso)
13. ASSUM PRETO (Humberto
Teixeira/Luiz Gonzaga)
14. HOTEL DAS
ESTRELAS
(Jards Macalé/Duda)
15. 2 MAIS 2 SÃO 5 (Caetano Veloso)
16. NÃO SE PERCA DE MIM (Caetano Veloso)
17. LUZ DO SOL (Waly Salomão/Carlos Pinto)
Noviembre de 1971 - Primera Edición de la Revista Rolling Stone Brasil
|
El
espectáculo fue grabado en vivo y registrado en un álbum doble –el primero de la
MPB-, lanzado en diciembre de 1971: FA – TAL GAL A TODO VAPOR.
En
1973, fue editado en Argentina por Trova Industrias Musicales, en formato LP y
cassette, vendidos en forma separada.
1973
GAL
COSTA
Grabado en vivo
Trova
LP XT 80069 [Argentina]
Trova
Cassette C-180069 [Argentina]
1973
GAL
COSTA A TODO VAPOR
Grabado
en vivo
Trova
LP XT 80070 [Argentina]
Trova
Cassette C-180070 [Argentina]
Nossa! que site é este?
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