Thereza Eugênia Paes da Silva
[Serrinha / Bahia, 15 de outubro de 1939]
Thereza Eugênia - Portraits é mais que um
belo livro de fotografias. É uma viagem pelos anos 1970 e 1980 na música
popular brasileira desse período. As fotografias revelam a intimidade dos
artistas, os bastidores dos shows e também momentos únicos que só uma artista
com a sensibilidade de Thereza Eugênia poderia captar.
A retratista de
Caetano e da MPB
Por Ancelmo Gois
28/8/2021
Acaba de ser lançado “Thereza Eugênia - Portraits 1970 - 1980”, pela Barléu, do querido editor Carlos Leal. Ao todo são 450 retratos feitos por Thereza Eugênia Paes da Silva, a coleguinha formada em Enfermagem, acredite!, que melhor clicou, nas décadas de 70 e 80, os bastidores da nossa MPB. Pelas lentes dessa baiana de Serrinha, mas que adotou o Rio em 1964, passaram, entre outros, Roberto Carlos, Maria Bethânia, Rita Lee, Ney Matogrosso, Elza Soares, Gal Costa e... Caetano Veloso. “Caetano foi o artista que mais fotografei”, diz Thereza. Só neste livro há uma dúzia de fotos do autor de “Alegria, alegria” (veja ao lado três delas).
A primeira vez que a fotógrafa viu Caetano no palco foi quando o artista chegou do exílio político, em Londres e fez três apresentações no teatro João Caetano, no Rio em 1972. Thereza ficou impactada com os movimentos dele em “O que é que a baiana tem?”, de Dorival Caymmi, e começou a fotografar. Nesse show, ela estava acompanhada da cantora Marina Lima, também clicada no livro. Aliás, a apresentação da obra é feita pelo imortal Antônio Cicero, irmão de Marina, poeta, ensaísta e compositor. Para ele, Thereza Eugênia “foi capaz de capturar e nos transmitir até hoje, com admirável intimidade, o estado de espírito de muitos dos grandes artistas das décadas de 1970 e 1980”.
Hoje, aos 81 anos (“na boca dos 82"), ela não
para de fotografar. Na maioria das vezes usa um iPhone 11 Pro Max (“produz uma
luz maravilhosa”). Mas, volta e meia, mata a saudade de suas duas Leicas, a
centenária máquina alemã.
FOLHA DE S.PAULO
29/8/2021
Livro de fotografias mostra os bastidores da MPB e a intimidade de seus
astros
Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil são alguns dos músicos que aparecem nos retratos de Thereza Eugênia
Claudio Leal
1972 - Gal Costa e Maria Bethânia - Foto: Thereza Eugênia/Divulgação |
Fafá de Belém toma um café. Gal Costa expõe o umbigo. Maria Bethânia nada na piscina de sua cobertura. Do sofá, Maysa lança olhar melancólico para a janela. Raul Seixas está de óculos caídos no meio do nariz. Clementina de Jesus tem um jornal nas mãos. Zizi Possi acalanta a filha Luiza. Caetano Veloso retira a pena de pavão de um vaso e a leva ao rosto. Angela Ro Ro energiza um copo de cachaça e zomba de sua fama de beberrona.
Os retratos de Thereza Eugênia existiam antes do clique. Nasciam da intimidade, de sua observação contínua do cotidiano de artistas, do repetido olhar sobre rugas e expressões. Sua mente processava todas essas experiências antes de a câmera ser invadida pela luz natural.
Aos 81 anos, Thereza Eugênia reúne suas mais célebres fotografias de estrelas da música popular no livro "Portraits 1970-1980", organizado por Augusto Lins Soares. Quem as vê não imagina que sua autora era enfermeira e saía do hospital para registrar a vida de estrelas.
Nascida em Serrinha, no sertão baiano, ela cursou enfermagem em Salvador e se mudou para o Rio de Janeiro em 1964. Iniciou-se na fotografia de palco nos shows "Comigo me Desavim", de Maria Bethânia, em 1967, e Roberto Carlos no Canecão, em 1970.
Nesse ano, o rei Roberto se empolgou com uma de suas fotos e decidiu estampá-la na capa de seu disco. A partir desse batismo, o trabalho de Eugênia figuraria nas capas dos LPs "Drama 3º Ato" (1973), de Bethânia, "Temporada de Verão" (1974), de Gal, Caetano e Gilberto Gil, "Gal Canta Caymmi" (1976) e "Chama" (1981), de Joanna.
No Teatro Tereza Rachel, em 1971, ela circulava todas as noites na plateia do show "Gal a Todo Vapor". A imersão era um método. "Como frequentava o show milhares de vezes, eu sabia o melhor momento. Por exemplo, Gal descendo a escada. Ou Gal com os braços pra cima", explica a fotógrafa apelidada de "Thereza Ingênua" pelo poeta Waly Salomão.
Guilherme Araújo, empresário dos tropicalistas, a aproximou de Caetano, Gal, Elza Soares e Raul Seixas, artistas de sua produtora. Em seu livro, Araújo é um personagem fixado em ocasiões festivas. Outro ponto de aproximação com os retratados era a praia de Ipanema, nos tempos das Dunas do Barato. "Eu não levava minha máquina. Eu saía do hospital e ia tomar banho de mar. Como eu tinha acesso à casa deles, não precisava fotografar na praia."
Em 1979, no Parque Lage, ela afirmou a uma fotógrafa americana que não tinha uma técnica, mas logo foi corrigida. "Você é intuitiva e suas fotos têm senso de intimidade", disse-lhe a professora.
Ao avaliar seu trabalho, Eugênia não mobiliza conceitos, mas, acima de tudo, memórias de encontros e amizades. "Eu gosto muito do que faço. Sou muito obsessiva. Sempre procurei fazer a imagem da cara da pessoa como eu sentia. A fotografia sempre me deu prazer. Eu fotografo porque gosto. Só isso."
Miro e Antônio Guerreiro foram suas maiores referências artísticas. "Miro fazia foto granulada. Eu fiz foto com grão inspirada nele. Guerreiro ficava só no estúdio e dizia que não sabia fotografar em ambiente externo. Ele tinha uma luz única."
Sua câmera Pentax registrou mudanças na postura pública de artistas, na virada para a década de 1980,quando os semideuses passaram a se cercar de muros e assessores, levando ao cotidiano as transformações econômicas da música popular.
"Eu fiz fotos da intimidade nos anos 1970. Nos anos 1980, eu tenho mais de palco. Nos anos 1970, os artistas eram menos famosos. Nos 1980, eles passaram a ficar mais profissionais e formais", ela conta. "Eles agora são reservados. Eu era a selfie deles. Hoje o artista não pode sentar no restaurante e já querem fazer selfie."
Thereza
Eugênia se divide entre dois conjugados no Rio. Em um deles, lava roupas e
cozinha; noutro, dorme, telefona e se diverte. Em suas andanças, e também no
Instagram, cultivou a amizade de artistas mais jovens, dentre elas as cantoras
Illy e Letrux e a percussionista Lan Lanh.
Com seu celular, gosta de fotografar as paisagens naturais do Rio. Até nessas horas não lhe falta intimidade. Ela enquadra o mar e as montanhas como se fossem o rosto de um artista.
Thereza Eugênia, a fotógrafa de estrelas
01/09/2021
Fotógrafa de artistas no
Encontros extra
O Encontros da ABI com a Cultura acontece, hoje, de forma diferente, embora sempre ligado à Cultura. No centro das atenções está a fotógrafa baiana Thereza Eugênia que nas décadas de 1970 e 1980 fotografou os mais famosos cantores brasileiros em shows e na intimidade, tornando-se um ícone na área musical. Portanto, nada melhor do que ocupar o horário do Claquete Musical, programa do Paulinho Figueiredo, para falar e mostrar fotos de cantores.
Cerca
de 100 fotos dessa época estão no livro Thereza Eugênia Portraits
1970-1980,
recém lançado com apresentação do escritor imortal Antônio Cícero que também
está no livro, ao lado da irmã, a cantora Marina Lima. Há belíssimas fotos de
Maria Bethânia, Rita Lee e Roberto Carvalho, Caetano Veloso, Gal Costa,
Gilberto Gil, Chico Buarque, Roberto e Erasmo Carlos, Wanderléa, Ângela Rorô,
Zizi Possi, Simone, além de grupos em festas. E Thereza, que jamais deixou de
fotografar mesmo enquanto trabalhou como enfermeira até 1990, será entrevistada
hoje, às 19h30, pelas jornalistas Regina Zappa e Vera Perfeito e o cineasta
Sílvio Tendler.
A fotógrafa
A história de Thereza Eugênia Paes da Silva, a Thereza Eugênia, também está contada no livro que levou seis anos para chegar às livrarias. Ela descobriu o gosto pela fotografia no laboratório escuro que a avó mantinha em casa, em Serrinhas, na Bahia. Herdou a paixão, mas formou-se enfermeira e levava as fotos como hobby. Só foi entender que o talento poderia se tornar profissão nos anos 1970, quando retratou sua irmã e se impressionou com o resultado. Já vivendo no Rio de Janeiro desde 1964, começou a fotografar artistas da MPB – que ela adora – em shows. “Minhas câmeras não eram profissionais, mas Bethânia e Maysa amaram o trabalho. Só que os agentes achavam que os cliques não eram comerciais. Tudo mudou quando fotografei Roberto Carlos”, conta ela.
Uma de suas fotos, feita com uma câmera emprestada, foi escolhida pelo próprio cantor para estampar a capa do disco que levava o nome dele, lançado em 1970. A partir daí, as portas se abriram definitivamente para Thereza. Ela se tornou figura tão importante da música popular brasileira quanto os cantores. Seus retratos tinham clima intimista, eram tirados na casa dos artistas, e, assim, ela acabou fazendo amizade com eles. “Os tempos eram outros. Conseguia acompanhá-los em momentos de lazer e até os levava para minha casa. Essa confiança aconteceu também porque nunca fiz registros comprometedores ou polêmicos”, explica a fotógrafa, hoje com 81 anos, mas continua fotografando paisagens quando faz suas caminhadas na praia de Copacabana, no Posto Seis.
Ao longo das décadas de 1970 e 1980, Thereza reuniu enorme acervo. Alguns retratos estão em seu Instagram (@therezaeugenia) e agora muitos dos registros desse período histórico da MPB estão reunidos no livro organizado pelo arquiteto Augusto Lins Soares.
Em 1970, foi convidada a fotografar Roberto Carlos no palco. Como não tinha o equipamento apropriado, pegou uma câmera emprestada do Canecão (onde o cantor se apresentaria). O gerente da casa ralhou: “Como vocês chamam uma garota que mal sabe pegar no equipamento?”. Mas Roberto gostou e escolheu uma das imagens para estampar seu disco de 1970, uma das capas preferidas que Thereza clicou.
“Sempre usei muita luz ambiente e de palco. Minhas fotos têm um certo senso de intimidade, entrava na casa dos artistas. Na memória dos meus fotografados, fiquei como uma pessoa que nunca fez imagens comprometedoras ou polêmicas deles”, diz. Amiga de Caetano, era a única com um câmera no aniversário de 40 anos do cantor. “São dois prazeres: ouvir e fotografar música.”
1982 - Revista TV ilusão n° 403
Hoje, ela clica muito pelas praias do Rio com um iPhone 6 e outro 7, que alimentam parte das fotos de seu perfil no Instagram. Thereza segue fotografando paisagens e artistas. “No ano passado, Marina me ligou para clicar o show dela No Osso. Alcione quis que eu fotografasse seu aniversário, Fafá de Belém me chamou para o Círio de Nazaré.”
Tereza fala de alguns amigos muito próximos como
Guilherme Araújo.
– Guilherme (1936-2007) foi um grande empresário, trabalhou por 15 anos com Caetano e Gal. Tinha uma relação de amizade com os artistas. Adorava ser fotografado e eu era como se fosse sua selfie. Fiquei muito amiga dele, era como um irmão e me incluiu em seu testamento. A máscara com o rosto de Gal foi uma invenção dele para o show Fantasia (1981). Mãe de Gal, Dona Mariah Costa ao ver a foto, disse: ‘A boca na máscara é semelhante a de Guilherme – conta.
Sobre Gal Costa no show Gal Tropical revela que em 1979, Guilherme quis dar uma virada na imagem dela, mostrando Gal elegante, vestida por Guilherme Guimarães. Ela entrava no palco descendo uma escada com todo esplendor, como se dissesse ao que veio. Este espetáculo foi ovacionado pela crítica e ficou um ano em cartaz. Estrelas de cinema como Liza Minnelli e Ursula Andress vinham para o Carnaval do Rio e assistiam ao show de Gal, iam ao camarim. Retrata muito bem uma fase muito importante na vida dela – relembra Thereza.
Revela que uma de suas grandes fotos foi de Wanderléa no espelho, “pois estava influenciada pela pintura pontilhista e tentei com um filme granulado um efeito parecido. Esta foi minha melhor foto neste estilo. Fui inspirada por uma capa de Miro (fotógrafo) da Rita Lee (o disco homônimo da cantora,de 1980), era uma experiência. Wanderléa é uma pessoa adorável, carinhosa.”
Thereza adora uma foto que fez de Maria Bethânia nadando na piscina de uma cobertura que morou.
Rosinha de Valença, Maria Bethânia e Leina Krespi |
Mas acredita que sua melhor foto da cantora foi no palco durante o espetáculo Drama-Luz da Noite (início da década de 1970), a que assistiu várias vezes.
– Comecei a fazer fotos dela na sua casa. Até a década de 80, fotografei palco e plateia dos seus shows. E ela nunca criou nenhuma restrição ao meu trabalho – finaliza.
Livro reúne fotos surpreendentes de grandes
nomes da MPB nos anos 1970
A fotógrafa
baiana Thereza Eugênia coleciona cliques íntimos de grandes estrelas como
Caetano, Maria Bethânia, Maysa e outros
Por
Bernardo Araujo
· Publicado em 17 set 2021
Caetano aceitou o convite sem pestanejar: “Eu
morava no Horto e ele, no Jardim Botânico. Disse: ‘Vamos lá em casa’. Ele foi,
eu joguei umas almofadas e uma pluma de pavão, e dali saíram umas fotos
lindíssimas”, lembra a fotógrafa baiana Thereza Eugênia Paes. Com Maria
Bethânia, o ensaio também foi proveitoso: “Um amigo da Bahia me levou à casa
dela. Na época, era só entrar nos shows e fotografar, ninguém perguntava nada,
era tudo muito familiar”, recorda. Estrela de uma temporada no Canecão, Maysa
desembarcou da Espanha direto para a praia. “Me indicaram para ela e fui clicá-la,
lindíssima, na Avenida Atlântica. Era uma pessoa adorável.” As histórias por
trás das imagens de Thereza Eugênia,
reunidas no recém-lançado livro Portraits 1970-1980
(Barléu Edições), são tão saborosas quanto os próprios registros em preto e
branco — um acervo de valor histórico que perpassa um dos períodos mais
fervilhantes da música popular brasileira, revelando a intimidade de seus
astros. “A Thereza tem tanto prazer em fotografar que não considera essa
atividade um trabalho”, pontua o poeta e membro da Academia Brasileira de Letras
Antonio Cicero, que assina um texto da obra.
Caetano em sessão de fotos na casa de Thereza Eugênia: a imagem foi a escolhida para a capa do livro. /Divulgação |
Essa, aliás não era sua principal atividade. Nascida em 1939 em Serrinha, no sertão baiano, Thereza Eugênia Paes trabalhou primeiro como enfermeira, formada pela Universidade Federal da Bahia, em Salvador. Ela veio para o Rio em 1964, sempre com a fotografia na cabeça.Aterrissando aqui, comprou uma máquina Werra, alemã, baratinho, e, ainda na enfermagem, exercia seu hobby pela cidade. Foi através do produtor musical Guilherme Araújo (1936-2007), responsável por alguns dos shows mais importantes da época, de quem ficaria amiga, que passou a registrar os espetáculos, a movimentação nos camarins, os encontros entre amigos nos bastidores. Assim foi ganhando intimidade com o universo da MPB, que lhe rendeu cliques antológicos, como os de Raul Seixas e seus óculos redondos, Wanderléa em momentos femme fatale e Ney Matogrosso sem camisa, com contas douradas ornando seu corpo e um cigarro entre os lábios de batom. “Descobri essas imagens quando estava fazendo a fotobiografia de Chico Buarque (Revela-te, Chico, Editora Bem-te-vi, 2019) e fiquei encantado”, conta Augusto Lins Soares, organizador do livro.
Entre Recife, onde Augusto mora, e o Rio, os dois foram amadurecendo a ideia de Portraits, que já mostrava seu potencial através das redes sociais, onde Thereza vem compartilhando parte de sua rica coleção com quase 20 000 seguidores. O objetivo, desde o início, era estabelecer um recorte, explorar um período, e não montar um portfólio da sua carreira. “Pensamos então nessa década, os anos 1970, tão essencial para a música brasileira, da qual Thereza tem um material gigantesco”, diz Augusto. As fotos foram organizadas por ordem alfabética, de Alcione a Zizi Possi (que aparece com a bebê Luiza no colo), além de Jorge Mautner, Clara Nunes e Simone, todas autorizadas pelos próprios ou seus herdeiros. Até Roberto Carlos está lá, durante temporada no Canecão em 1970. “Eu nem tinha máquina para fotografar um lugar daquele tamanho, peguei emprestada a do Maneco Valença, produtor da casa, e ele mesmo reclamou que ‘essa menina nem sabia segurar a câmera’”, lembra Thereza, rindo. Resultado: o Rei gostou das fotos feitas com a câmera emprestada e escolheu uma para a capa do disco que traz a inesquecível faixa Jesus Cristo. “Um tempo depois, fui com Tom Zé e a irmã dele, Estela, à casa de Roberto no Leblon, ele abriu a porta e eu me apresentei, dizendo que era a autora da foto”, recorda.
Com esse cartão de visita, o trabalho de Thereza
Eugênia passou a figurar em capas de LPs antológicos em sequência: Drama 3º Ato (1973), de Maria
Bethânia, Temporada de Verão (1974), de Gal,
Caetano e Gilberto Gil (1975) e Gal Canta Caymmi (1976). Algumas dessas imagens estão no
livro, que ainda traz um bloco chamado “Studio MPB”, uma espécie de coluna
social da época, com saborosas imagens de bastidores. Ali estão um bigodudo
Caetano abraçado a Regina Casé, Lulu Santos ao lado do parceiro Nelson Motta e
a jovem Sônia Braga (que será retratada no próximo livro de fotos organizado
por Augusto Lins Soares) com a baiana Simone. A pandemia deu uma freada em
Thereza, hoje com 81 anos, que aguarda ansiosamente a hora de dar aquela
saída para ver um show com sua pequena câmera Leica. “Ela é bem compacta, faz
um barulhinho, mas não chega a incomodar”, informa a incansável fotógrafa da
MPB.
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