Espetáculo
narra um inusitado conflito entre a Comédia e a Tragédia na corte carnavalesca
de Luis XIV, o Rei Sol da França. Molière é uma disputa entre a comédia,
representada pelo comediógrafo Molière e a tragédia, personificada pelo poeta
Jean Racine. Amado pelo público e favorito do extravagante Luis XIV, o Rei Sol,
Molière terá de enfrentar numa luta tragicômica, repleta de trapaças e
reviravoltas, seu aprendiz Racine pela posição de melhor dramaturgo da corte.
Embalada
por músicas de Caetano Veloso, executadas ao vivo e com arranjos originais do
maestro Gilson Fukushima, a comédia musical faz parte do projeto de intercâmbio
cultural, promovido pelo Sesi-SP e o Teatro Promíscuo, com o objetivo de
valorizar a dramaturgia latino-americana.
Com
Matheus Nachtergaele, Renato Borghi, Elcio Nogueira Seixas e grande elenco.
Texto de Sabina Berman.
Direção
de Diego Fortes (prêmio Shell em 2017).
Agora
no Rio, em cartaz no Teatro Adolpho Bloch, na Glória.
Foto: Divulgação |
"A
montagem é incrível, muito criativa, forte e vai dentro da gente. E depois a
direção musical com canções minhas, foi uma honra vocês terem escolhido
isso."
[Caetano
Veloso sobre MOLIÈRE]
iG / Lu Lacerda
“Molière”:
festa completa com Caetano
12/08/2018
11/8/2018 - Caetano Veloso e Renato Borghi |
Cinco
dias depois de completar 76 anos e ter voltado da turnê europeia de
“Ofertório”, Caetano Veloso foi
assistir a “Molière” no Teatro Adolpho Bloch, na Glória, nesse
sábado (11/08) – e em aparição-surpresa.
A
direção de Diego Fortes, com personagens
de um universo aparentemente distante, ganhou ares tropicais e atemporais na
montagem, toda com trilha sonora de músicas do artista.
No
fim do show, Renato Borghi, aos 81 anos, um dos integrantes da peça e da turma do
Teatro Oficina (e que também encenou “O Rei da Vela”, que tem a trilha de
Caetano), fez um discurso daqueles-que-fazem-chorar-um-pouco em homenagem ao
cantor.
“Em 1967, você e
seus amigos estavam no chão do seu apartamento, fazendo essas músicas há 50
anos, e tive o prazer de cantá-las novamente. E agora você surge como a
inspiração desse espetáculo, no tropicalismo, o que tem tudo a ver com a sua
obra linda. É muito emocionante ter você aqui hoje, essa trajetória incrível de
décadas alimentando a cultura brasileira”.
Claro,
a plateia aplaudiu de pé. No camarim, a festa foi completa.
Elcio Nogueira Seixas, Matheus Nachtergaele, Renato Borghi e Caetano Veloso Foto: Cristina Granato |
Caetano Veloso, Renato Borghi e Zeca Veloso - Foto: Cristina Granato |
Zeca Veloso e Serginho Maciel - Foto: Cristina Granato |
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