lunes, 1 de abril de 2013

2004 - MEU TIO MATOU UM CARA





As filmagens de Meu Tio Matou um Cara nem tinham começado e Caetano Veloso já fazia propaganda da mais recente produção da mulher, Paula Lavigne. No carnaval passado, ele vestiu a camiseta do filme e saiu por aí. Como diretor musical do longa, também não tem medido esforços. Em maio, foi a Porto Alegre especialmente para gravar o videoclipe da música Pra te Lembrar, de Nei Lisboa, que integra a trilha sonora do novo filme de Jorge Furtado.





17/5/2004
Caetano Veloso participa de Chat no Terra

A equipe do filme teve uma segunda-feira agitada por uma série de atividades que quebrou a rotina do set de filmagens. Enquanto a trupe das filmagens aproveitava o lindo dia de sol e céu azul para realizar cenas externas no colégio, Caetano Veloso conversava com os internautas no chat do Portal Terra, em Porto Alegre. Foram mais de 40 perguntas, que Caetano respondeu com muita simpatia e tranqüilidade.

A conversa começou às 16h15min e só terminou depois das 17h30min. Encerrado o Chat, Caetano atendeu a imprensa local, em um encontro bastante descontraído no Café do Terra, enquanto alguns fãs no lado de fora observavam a movimentação. Jorge Furtado apareceu no encontro com os atores Darlan, Sophia e Renan, que também conversaram com os jornalistas.

O bate-papo contou ainda com a presença das produtoras do filme, Nora Goulart, Luciana Tomasi e Paula Lavigne. Paula disse aos jornalistas que Meu tio matou 1 kra tem estréia prevista para o dia 1o de janeiro de 2005: "o filme é a grande aposta para o próximo ano", comentou. Jorge Furtado disse estar satisfeito com o andamento das filmagens: "faltam 35 dias e 712 planos para filmar", brincou.



Caetano durante chat com internautas do Terra
Foto: Luciano Costa/Especial para Terra
 






Dira Paes e Caetano

Caetano diz que todos devem algo ao Tropicalismo
17 de maio de 2004 16h29



O cantor e compositor Caetano Veloso disse hoje, em um chat com os internautas do Portal Terra, que todos os músicos do Brasil devem algo ao Tropicalismo.

E que todos devem tudo a Donga e a Pixinguinha. Caetano respondia a uma pergunta sobre uma possível proximidade entre o Tropicalismo e o Manguebeat.
"Todo mundo deve alguma coisa ao Tropicalismo. E mais ainda à Bossa Nova. Todo mundo deve alguma coisa ao Clube da Esquina e todos nós devemos tudo a Donga e a Pixinguinha. O Manguebeat pegou alguma das idéias mais interessantes do Tropicalismo em vez de deitar na sopa do comercialismo que o Tropicalismo também louvava."

Ao responder a um internauta sobre novos artistas, Caetano negou que a maioria deles sejam filhos de artistas consagrados. "Maria Rita realmente canta bem. Jairzinho é um músico de verdade. Max de Castro é mesmo muito inventivo. E Marcelo D2 não é filho de ninguém que eu conheça. Nem Seu Jorge, nem muitos e muitos outros."
Além disso, fez novos elogios ao seu músico inspirador eterno, João Gilberto, ao negar que artistas que gravam as mesmas músicas com novas roupagens apenas querem vender mais discos. "João Gilberto está há meio século regravando canções em novas abordagens. E não é para vender mais discos, nem significa que ele tenha perdido a criatividade, ao contrário."

Caetano disse que, apesar das críticas de jovens músicos e de parte dos jornalistas que fazem cobertura de música no País, ele não se sente paralisado musicalmente.

"Tenho 61 anos, não dá mais para mudar isso. Mas eu próprio não me sinto estagnado musicalmente", disse em entrevista no Chat Terra. Perguntado sobre o que pensa sobre a relação às críticas neste sentido, disse que não acha "nada" da posição deles.

Caetano, que está em Porto Alegre fazendo a direção musical do longa-metragem Meu Tio Matou 1 Kra, de Jorge Furtado, disse que o cinema brasileiro "está muito forte". "Tem filmes de alta qualidade fazendo sucesso e isso é sinal de saúde", afirmou.

Sobre seu único filme, o altamente criticado Cinema Falado, de 1986, lançado em DVD no ano passado, o músico baiano disse que a obra ainda está atual e merece ser vistas. "Na época, recebeu críticas iradas, mas não de críticos de cinema", ressaltou.

O músico foi questionado sobre a falta de canções de protesto entre suas últimas composições. "Nunca fiz propriamente canções de protesto. Nos anos 60, o que nós, os tropicalistas, fazíamos era considerado alienado. Nunca fui um compositor de protesto como por exemplo Geraldo Vandré. Agora, sei que Enquanto seu Lobo Não Vem, Podres Poderes, Haiti e Diferentemente são canções cujas letras enfrentam abertamente nítidos problemas sociais, políticos e comportamentais.

Ao comentar a gravação de Come As You Are, do Nirvana, lançada no álbum Foreign Sounds, Caetano se disse um fã do grupo. "Gosto muito de Nirvana e acho Nevermind um dos melhores discos de rock'n'roll de todos os tempos. No meu disco inclui clássicos americanos dos anos 20 e 30, mas também canções de Bob Dylon, Stevie Wonder, Talking Heads. Porque não Nirvana?", questionou.





2004
MEU TIO MATOU UM CARA
Banda sonora original de la película de Jorge Furtado
Universal Music CD 3259120066312

Lanzamiento: 29/11/2004

Dirección Musical de Caetano Veloso y André Moraes

01. PRA TE LEMBRAR (Nei Lisboa) Caetano Veloso
02.
É TUDO NO MEU NOME
(Rappin’ Hood) Rappin’ Hood
03.
BARATO TOTAL
(Gilberto Gil) Gal Costa e Nação Zumbi
04. SORAYA QUEIMADA (Zéu Britto) Zéu Britto
05.
[NOTHING BUT] FLOWERS (David Byrne/Jerry Harrison/Chris Frantz/Tina Weymouth) Caetano Veloso
06. MEU TIO MATOU UM CARA (André Moraes/Igor Cavalera) Sangue Moloko
07. SE ESSA RUA (Caetano Veloso) Rappin’ Hood e Luciana Mello
08. SUAS ARMAS (Peu Sousa/Pitty)  Pitty
09. POR ONDE ANDEI (Nando Reis) Nando Reis
10. HABLA DE MÍ (Caetano Veloso) Orquestra Imperial
11. A CIDADE [Se Essa Rua] (Caetano Veloso) Instrumental












29/11/2004 - Armazém Digital - Rio de Janeiro







O casal na segunda-feira 29 na livraria Armazém Digital, no Rio: “O Brasil está em crise, a música popular brasileira está em crise. E a gente não
pode ter uma crise?”, disse Paula





Fernando Flack e Caetano Veloso




Trilha de 'Meu tio matou um cara', de Jorge Furtado, é inteligente e pop como os filmes do diretor
Leonardo Lichote - Globo Online

RIO - Inteligente e pop na medida certa, provocadora sem afetação: a trilha sonora de "Meu tio matou um cara", de Jorge Furtado, carrega as mesmas características do cinema do diretor gaúcho dos sucessos "Houve uma vez dois verões" e "O homem que copiava". O disco foi lançado nesta quarta-feira numa livraria da Zona Sul do Rio, com uma entrevista coletiva e um pocket-show de artistas que participam do CD. A festa teve a presença de Furtado, Caetano Veloso, Nando Reis, Guel Arraes e Luciana Mello, entre outros.

Caetano tem presença marcante no CD. Além de assinar a direção musical ao lado do produtor André Moraes, o disco inclui duas músicas inéditas do baiano e outras duas que ele interpreta de outros compositores - "Pra te lembrar", de Nei Lisboa, e "(Nothing but) Flowers", dos Talking Heads. As inéditas são "Se essa rua", cantada por Luciana Mello e Rappin' Hood, e "Habla de mí", em espanhol, com a Orquestra Imperial.

- Elas foram feitas especialmente para o filme - revelou o compositor, que levou seus filhos Zeca e Tom ao evento. - Em "Se essa rua", fiz um esboço de rap, mas deixei livre para que Rappin' Hood mudasse, deixando no estilo dele . Ele disse que achou engraçado meu jeito de rimar.

O resultado do encontro Rappin' Hood/Luciana Mello/Caetano é positivo - uma canção despretensiosa, adolescente, de versos como "Eu mandava muito bem" e "Que parada irada", com Luciana dobrando sua bela voz (no grave e no agudo) e Rappin' Hood preciso no rap. A tem outro curioso encontro em "Barato total", música de Gilberto Gil, com interpretação de Gal Costa e Nação Zumbi.

- Jorge Furtado deu a idéia de fechar o filme com "Barato total" - contou André Moraes. - Pegamos a voz da gravação original e queríamos sair daquele formato no arranjo, mas não sair muito. O Nação Zumbi fez muito bem. Ficou bacana, eles curtiram, Gal adorou também.

Furtado brincou:

- Era bom terminar com uma música do ministro, para facilitar certos trâmites.

Em meio a nomes como Caetano Veloso, Gal Costa, Nação Zumbi, Pitty e Nando Reis, a grande estrela da trilha é o compositor Zéu Britto, com sua deliciosa "Soraya queimada", música-tema da personagem de Deborah Secco e primeira canção de trabalho do disco. Os versos dizem: "Eu queria ter um lança-chamas/ Eu queria ter uma fogueira/ Eu queria ter somente um fósforo/ Eu queria ter uma vela acesa/ Pra queimar Soraya/ (...)/ Eu quero ver Soraya queimada/ Porque Soraya me queimou".

- Quando conheci a música, ouvi o primeiro verso e disse: "Já está no filme" - lembrou Furtado - "Eu queria ter um lança-chamas" é genial, eu mesmo sempre quis ter um lança-chamas quando era adolescente. Achei a música tão perfeita para o filme que mudei o nome da personagem de Deborah para Soraya. Tive que refilmar várias cenas por causa da alteração.

"Meu tio matou um cara" é um filme para adolescentes, sem a superficialidade costumeira ao gênero. A mesma proposta de "Houve uma vez dois verões". Desta vez, Furtado conta a tentativa de Duca (Darlan Cunha) conquistar a amiga Isa (Sophia Reis, filha de Nando, que coincidentemente está na trilha sonora com "Por onde andei", extraída de seu recente "Acústico MTV"). Paralelamente corre o drama de seu tio Éder (Lázaro Ramos), o tal que foi preso ao confessar que matou um cara.

- A adolescência me interessa muito porque é fascinante mesmo, um momento de crise, de grandes paixões - explicou Furtado. - Existe um preconceito contra o filme bem-sucedido comercialmente e, sobretudo, contra quem procura unir entretenimento e inteligência. E isso que eu e Guel Arraes procuramos: divertir e fazer arte. É o que fizeram os maiores, como Mozart, Moliére, Cervantes, Billy Wilder.

No pocket-show, Zéu Britto fez a platéia - na qual estavam Regina Casé, Hermano Vianna, Dira Paes e Lázaro Ramos - cantar junto sua "Soraya queimada". Nando Reis lembrou alguns sucessos e, claro, mostrou "Por onde andei". Luciana Mello mostrou a inevitável "Assim que se faz" e, ao lado de Caetano, "Se essa rua". O baiano apresentou ainda "(Nothing but) Flowers", "Pra te lembrar" e "Você não me ensinou a te esquecer".





Filmado em Porto Alegre, de 14/05 a 25/06/2004.
Montado e finalizado de maio a dezembro/2004.
Pré-estréia em Porto Alegre, 08/12/2004, no Unibanco Arteplex.
Estréia nacional em 31/12/2004.




MÚSICAS

"Meu Tio Matou Um Cara"
autores: André Moraes e Igor Cavalera
intérpretes: Sangue Moloko
editora: Natasha Edições

"Se Essa Rua"
autor: Caetano Veloso
intérpretes: Rappin' Hood e Luciana Mello
editora: Natasha Edições

"Habla de Mi"
autor: Caetano Veloso
intérpretes: Orquestra Imperial e Moreno Veloso
editora: Natasha Edições

"Suas Armas"
autores: Peu Sousa e Pitty
intérprete: Pitty
editora: Deck

"Por Onde Andei"
autor: Nando Reis
intérprete: Nando Reis & os Infernais
editora: Warner Chappell
Fonograma gentilmente cedido por UNIVERSAL MUSIC LTDA

"(Nothing But) Flowers"
autores: David Byrne, Jerry Harrison, Chris Frantz, Tina Weymouth, Yves N' Jock
intérprete: Caetano Veloso
editora: Index Music / Warner Chappell
Fonograma gentilmente cedido por UNIVERSAL MUSIC LTDA

"Pra Te Lembrar"
autor: Nei Lisboa
intérprete: Caetano Veloso
editora: Natasha Edições

"É Tudo No Meu Nome"
autor: Rappin' Hood
intérprete: Rappin' Hood
editora: Copa Música Edições Musicais
Fonograma gentilmente cedido por TRAMA PROMOÇÕES ARTÍSITCAS LTDA

"Soraya Queimada"
autor: Zéu Britto
intérprete: Zéu Britto
editora: Natasha Edições

"Barato Total"
autor: Gilberto Gil
intérpretes: Gal Costa e Nação Zumbi
editora: Gege / Preta Music
Voz de Gal Costa da gravação original de 1974 gentilmente cedida por UNIVERSAL MUSIC LTDA







Caetano e Paula vão juntos a pré-estréia no RS
09 de dezembro de 2004



Caetano Veloso chegou acompanhado da ex-mulher, a produtora Paula Lavigne
Foto: Ana Carolina Bolsson/Terra








A pré-estréia nacional de Meu Tio Matou um Cara, terceiro longa-metragem do diretor Jorge Furtado, ocorreu na noite desta quarta-feira, em Porto Alegre. O lançamento reuniu integrantes do elenco, equipe técnica, convidados e o ex-casal Caetano Veloso e Paula Lavigne, que anunciou nesta semana a separação após 19 anos de casamento.

















Paula e Caetano chegaram juntos ao
Kinoplex, no Itaim, para a estréia paulistana





com Sophia Reis

Portal Terra

Gente & TV

Sábado, 18 de dezembro de 2004 

Caetano curte vida de solteiro no Rio de Janeiro


Caetano Veloso: "paparicos" da ex e papo animado com Fernanda Lima
Foto: Rafaela Mendonça/Virgulando


Recém-separado, Caetano Veloso começou a badalar solteiro, informou a coluna Vip Vupt, do jornal O Dia.

O músico foi visto na maior animação na pré-estréia de Meu Tio Matou Um Cara, novo filme de Jorge Furtado, do qual Caetano assina a direção musical.

A prova de que continua amigo da ex-mulher Paula Lavigne também foi dada. Caetano Veloso foi paparicado pela produtora diante dos fotógrafos presentes.


Quem também deu boas risadas com Caetano foi Fernanda Lima, que marcou presença na pré-estréia sem o namorado, o modelo Rodrigo Hilbert. A intimidade entre Fernanda e Caetano Veloso chamou a atenção dos convidados.


16/12/2004

O time de estrelas que se reuniu em torno de Meu Tio Matou um Cara, terceiro longa-metragem de Jorge Furtado, ajudou a lotar as 18 salas de cinema do New York City Center, no Rio, na quinta-feira 16, durante a pré-estréia do filme. O protagonista Lázaro Ramos estava com a namorada, Taís Araújo, e foi um dos mais assediados da noite. Perdeu apenas para Caetano Veloso, que conversou animadamente com Adriana Falcão. O compositor chegou ao lado da ex-mulher, Paula Lavigne, produtora do filme, e dos filhos Zeca, 12 anos, e Tom, 7. 















Revista QUEM
16/12/2004 - nº 223



Paula e Caetano: Tão longe, tão perto 

Fotos: Marcelo Liso/AFB Press,Marcus Mendonça, Isac Luz, Eraldo Platz, Jorge Cysne, Kiko Cabral (Quem)


Os dois surpreenderam amigos com o fim do casamento de quase 20 anos, que parecia ser um dos mais sólidos do meio artístico. A parceria rendeu vários sucessos e, numa música dedicada a ela, o cantor baiano escreveu que eles formavam ''um time campeão''. No que depender da empresária, a dupla - que se desfez de forma civilizada - vai continuar na ativa: ''Temos um império juntos''





''Ficamos casados por 19 anos. Namoro ele desde os 13, casei com 16 para 17. Se disser que não tem um porquê (a separação) você vai achar que é mentira. Mas não é''
PAULA LAVIGNE

A empresária Paula Lavigne e o cantor Caetano Veloso formavam um dos casais mais estáveis do show biz brasileiro. Estavam oficialmente juntos desde 1986, mas o relacionamento começou bem antes, quando a hoje empresária tinha apenas 13 anos. Além de terem tido dois belos filhos - Tom e Zeca, hoje com 7 e 12 anos -, juntos eles construíram e cultivaram uma parceria cheia de sucessos, administrados pela Natasha, a produtora montada por Paula, que se tornou uma potência no meio artístico e cultural. Por conta disso tudo, a separação de Paula, 35, e Caetano, 62, tornada pública dia 29 de novembro, abalou os amigos próximos da dupla, que parecia ter encontrado uma das boas receitas para um casamento dar certo: parceria profissional e liberdade de expressão e ação.
Mas, mesmo na separação, eles estão mostrando como e por que formam 'um time campeão', como escreveu Caetano, na letra de Você É Minha, em homenagem a Paula. Na quinta-feira, 9, eles estavam juntos em São Paulo, para o lançamento de Meu Tio Matou um Cara, dirigido por Jorge Furtado, que tem produção de Paula e direção musical de Caetano. Ele não participou da entrevista coletiva, à tarde, porque estava gravando o programa Altas Horas. Mas à noite foi junto com Paulinha à pré-estréia do filme, no Kinoplex. Trocaram até um selinho. Depois, Caetano saiu para jantar com a ex-mulher no restaurante Spot. Guel Arraes acompanhava o ex-casal, que, como sempre, se hospedou no Hotel Fasano - eles têm à disposição uma suíte, com dois quartos.


Caetano, que trocou o apartamento que dividia com Paula e os filhos em Ipanema pelo apart-hotel no Arpoador, decidiu não comentar mais sua separação. 'Já disse tudo o que tinha para falar', encerrou o cantor. Paula Lavigne, que vai continuar administrando a carreira do ex-marido, diz que é tudo muito recente e não descarta sequer uma reconciliação. 'Tudo pode acontecer. A gente pode voltar agora, amanhã, daqui a 30 anos, não voltar… Acho que a única coisa que não pode é morrer e ressuscitar', disse a empresária, nesta entrevista a QUEM, na sexta-feira, 10.






CIVILIZADOS
Paula e Caetano continuam cheios de projetos profissionais. Na quinta-feira, 9, estiveram em São Paulo lançando um filme. Hospedaram-se no hotel de sempre, o Fasano, e jantaram no Spot, com o amigo Guel Arraes (ao fundo)







QUEM - Vocês reataram?
PAULA LAVIGNE -
Não, não reatamos. Mas uma separação não pode ser tudo bem, tudo ótimo?

QUEM - Pode, mas como assim?
PL - Ontem à noite (quinta-feira, 9) estávamos juntos. Ele vai trabalhar na trilha de O Coronel e o Lobisomem (que está sendo filmado, com produção da Natasha). Continuo sendo a empresária dele, nosso escritório continua sendo junto, temos o projeto do DVD, os filhos dele são meus, o dinheiro dele também (risos). Tem um monte de coisas que são nossas. Mas acho que é um momento para a gente viver, ver qual é, fechar para balanço. Sem briga. Acho que as pessoas têm muito essa visão na cabeça de que separação é uma briga. Não é. Às vezes, é uma decisão até para ver qual é.



''Me desligar do Caetano não vai acontecer nunca. Temos dois filhos, um império juntos, que construímos com todos esses anos de trabalho''
PAULA LAVIGNE




QUEM - E qual o motivo da separação?
PL -
Não tem um porquê. Ficamos casados por 19 anos. Namoro ele desde os 13, casei com 16 para 17 anos. Se disser que não tem um porquê você vai achar que é mentira. Mas não é. É uma coisa que chega uma hora e você fala assim: 'Ah, pô, vamos ver qual é morar separados'. Me desligar do Caetano não vai acontecer nunca. Nós temos dois filhos, temos um império juntos, que construímos com todos esses anos de trabalho. Eu não o deixei para ficar com outra pessoa, nem ele me deixou para ficar com outra pessoa. Não é. É porque é honesto. Chega uma hora que você diz: quero ver como é ficar sozinho e sentir um pouco essa onda. Não tem muito mistério.

QUEM - E onde ele irá morar?
PL -
Ele tem um apart-hotel, que já tinha e onde já trabalhava. Mas ele está todo dia lá em casa com as crianças. Isso tudo tem pouco tempo. Ele deve ir para a Bahia (no fim do ano) e alguma hora eu vou. Para ser sincera, a gente não combinou tudo. As situações vão aparecendo e a gente vai conversando.

QUEM - Vocês podem voltar?
PL -
Tudo pode. Acho que a única coisa que não pode é morrer e ressuscitar. Tudo pode: voltar agora, amanhã, daqui a 30 anos, não voltar... Não tem nada planejado nem definitivo. Não sei dizer onde ele vai querer morar. De repente, eu mesma vou arrumar um lugar para ele morar. Isso tudo é muito civilizado. O importante é que somos amigos.

UM TIME CAMPEÃO
A parceria de Paula Lavigne e Caetano Veloso fez bem aos dois. o compositor reconheceu os valores da mulher na música Você é minha, em que escreveu o verso: 'você me ensina e eu finjo que aprendo os truques da grana e do amor'

Desde que Paula Lavigne começou a administrar as finanças de Caetano Veloso, o cantor aumentou consideravelmente seu patrimônio. Ela, por sua vez, deu uma guinada profissional e trocou uma sofrível carreira de atriz pela de empresária. Juntos tiveram dois filhos, criaram projetos de sucesso e fizeram vários amigos, aqui e no exterior.
 









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