viernes, 23 de agosto de 2024

2024 - CAETANO&BETHÂNIA - Turnê - RIO DE JANEIRO

 



3, 4, 10, 11 de agosto de 2024



4/8/2024 - Foto: Marcos Hermes


O GLOBO 

Cultura


Em ‘Caetano & Bethânia’, cantores dão ao grande público tudo o que ele quer

 

Estreia da turnê de arena dos irmãos baianos, patrimônios da MPB, revela um show cheio de sucessos, com poucas mas boas surpresas

Por Silvio Essinger

Rio de Janeiro

04/08/2024


Maria Bethânia e Caetano Veloso no show 'Caetano & Bethânia' na Farmasi Arena (Rio) — Foto: Silvio Essinger


Quem um dia sonhou ver Caetano Veloso e Maria Bethânia juntos, em uma turnê para arenas, como astros de rock, a cumprir um extenso repertório com a soma de seus sucessos e clássicos... cuidado com o que você deseja, porque “Caetano & Bethânia”, o show que estreou na noite de sábado na Farmasi Arena, no Rio, é bem isso. 

Ao longo de duas horas de apresentação, os irmãos de 81 (Caetano) e 78 anos mostraram vitalidade e disposição de agradar a um público vasto (13 mil pessoas na noite) com um repertório que reunia tudo que se poderia querer deles, algumas poucas (mas boas) surpresas e a constatação de que não restam muitos artistas capazes de fazer o que eles fazem. 

A banquinha de merchandising (com camisetas e canecas da turnê, quase como relíquias de Aparecida do Norte), a pista livre de mesas, os fãs aglomerados desde cedo na frente do palco, a discotecagem animada, tudo isso ajudava a compor o clima de noite em arena que antecedeu os primeiros acordes do show. 

Enfim, às 22h19, com a banda no palco e luzes apagadas, a abertura bombástica de “Alegria, alegria” começou a desfazer o grande mistério de “Caetano & Bethânia”: convergindo para a frente do palco a partir das rampas pensadas pela diretora Bia Lessa, os irmãos, ambos vestindo veludo, embora de diferentes cores, uniram vozes no hino tropicalista de Caetano, e foram recebidos como os Beatles do Shea Stadium: com um canto da plateia em tão alto volume que, para quem estava mais na frente, o som dos astros, saído dos alto falantes, parecia baixo. 

Com a dinâmica tradicional dos irmãos (Bethânia mais teatral e Caetano em busca das pontuações musicais e poéticas), o show seguiu, sem pausas, por “Os mais doces bárbaros”, “Gente”, “Oração ao tempo” (a partir da qual o som foi regulado), “Motriz” e um “Objeto não identificado” muito aplaudido. A banda, formada segundo a direção musical conjunta dos braços direitos de Caetano (o guitarrista Lucas Nunes) e de Bethânia (o baixista Jorge Helder), deu às canções iniciais do espetáculo uma pegada mais grandiloquente, acelerada, que aos poucos foi se diversificando e abrindo espaço para algumas delícias musicais. 

Foi o caso da parte mais Bahia e africana do show, com “Milagres do povo” e (“Isso é Gil!”, alertou Caetano) “Filhos de Ghandi”, à qual o naipe de sopros de Diogo Gomes, Joana Queiroz e Marlon Sette providenciou um sabor todo especial. A mesma impressão de que uma alquimia musical tinha sido feita se deu na dobradinha “Um índio” e “Cajuína”, a partir da qual o show adquiriu uma leveza maior, permitindo a Caetano enfim pegar um violão para cantar, sem a irmã, o seu hit “Sozinho”, de Peninha. 

A opção por entregar de bandeja ao público suas músicas mais populares, nos momentos solo, acabou rendendo alguns dos melhores momentos de “Caetano & Bethânia”. No caso do cantor, com um “Leãozinho” gostoso, em ijexá, e um “Você é linda” que foi pura radiofonia. Já no de Bethânia, foi com “Brincar de viver”, “Explode coração”, “Negue” e “As canções que você fez pra mim”, em que ela explodiu de emoção soul emoldurada pelos sopros e por backing vocals. 

De volta ao show em dupla, num palco no qual os telões foram usados com sobriedade e bom gosto, sem grandes invenções, Caetano e Bethânia passaram pelos sambas de temática mangueirense e chegaram à esperada homenagem à amiga Gal Costa, com “Baby” e “Vaca profana” (dos versos “quero que pinte um amor Bethânia”, que Maria cantou rindo). Outro dos grandes momentos do show se deu pouco depois, com “O quereres”, uma daquelas odisseias poéticas de Caetano que deu gosto de ver Bethânia percorrer, junto com o irmão, até o fim. 

Iza e Kleber Lucas

A maior surpresa de “Caetano & Bethânia” veio na sequência: os dois defendendo com firmeza a “Fé”, hit da cantora Iza (“fé pra enfrentar esses filhos da puta!” – foi bonito vê-los cantar esses versos). Um contraponto curioso para a corajosa decisão de Caetano de lutar, na parte solo de seu show, pouco antes, pelo louvor “Deus cuida de mim”, do pastor Kleber Lucas. Mesmo com o argumento de que hoje muitos brasileiros hoje são evangélicos, mesmo já tendo gravado a canção com Kleber... a verdade é que ela ficou deslocada no show. 

Inevitável e indispensável, do repertório comum a Caetano e Bethânia, o delicioso samba baiano “Reconvexo” foi o número escolhido, com sabedoria, para o espetáculo começar a dizer adeus. Mas, também, como terminar um show desses, de tantas emoções e histórias? A solução encontrada foi das boas: logo após o “Reconvexo”, um “Tudo de novo” (canção feita por Caetano para o primeiro show em dupla com a irmã, de 1978), uma rápida saída do palco e uma volta, com a banda suingando com “Odara”, para as despedidas de fato. 

Bis, não teve. E nem precisou. 

Cotação: Ótimo


Victor Chapetta / AG News

Victor Chapetta / AG News

Victor Chapetta / AG News

Victor Chapetta / AG News













Foto: Daniel Ramalho












Foto: Rodrigo Goffredo


4/8/2024



4/8/2024 - Foto: Marcos Hermes

4/8/2024 - Foto: Marcos Hermes

4/8/2024 - Foto: Marcos Hermes





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Notícia

 

Filhos de Dona Canô

Entre o sagrado e o humano: Caetano Veloso e Maria Bethânia celebram legado musical na estreia de turnê conjunta no Rio

 

Reportagem de Zero Hora assistiu ao primeiro show dos irmãos baianos, realizado nesse sábado para 13 mil pessoas. Artistas serviram um repertório de sucessos, fizeram homenagens e transmitiram vigor e irmandade aos fãs

 

04/08/2024

 

WILLIAM MANSQUE do Rio de Janeiro 

* O repórter viajou à convite da Live Nation

 

Os dois em um. O sagrado e o humano. O intenso e o suave. Quem for à Arena do Grêmio, no dia 12 de outubro, verá a comunhão de dois filhos de Dona Canô. 

Caetano Veloso, 81 anos, e Maria Bethânia, 78, cantam suas trajetórias em pouco mais de duas horas. Ao mesmo tempo, agraciam a irmandade. 

A reportagem de Zero Hora assistiu ao primeiro show da turnê Caetano & Bethânia, realizado nesse sábado (3/8), na Farmasi Arena, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). Diante de 13 mil pessoas, as crias de Santo Amaro (BA) repassaram sucessos e transmitiram vigor. 

Embora a montagem do palco seja elegante, com oito telões verticais — que exibem as imagens do show, apresentam fotos de arquivo, vídeos e animações em concomitância da canção que está sendo cantada —, não se pode esperar pomposos efeitos especiais. Obviamente, também não se pode cobrar que Caetano e Bethânia esbanjem grandes movimentos físicos pelo palco. Só a presença dos dois já é sagrada o suficiente. 

Acompanhados de uma megabanda com 11 integrantes – o que inclui nomes como Jorge Helder, um dos baixistas mais renomados da MPB, e participação especial de Pretinho da Serrinha na percussão —, os irmãos ainda propiciam o principal: gogó e interpretação. 

Porém, quando o show abriu com Alegria, Alegria, Caetano estava um pouco contido. Parecia incomodado com algo. Era, talvez, um problema técnico: o som de sua voz estava baixo e abafado. Essa questão foi consertada ao longo do show, mas, em alguns momentos, o volume do cantor era menor. De qualquer maneira, Caetano se soltou durante a apresentação e impôs aquele seu canto afinado e suave. 

Por outro lado, Bethânia segue ostentando seu costumeiro vocal grave e potente. É como se ela preenchesse cada espaço da atmosfera do ginásio toda vez que entrasse na música. Algumas vezes, o público vibrava quando a cantora entrava nos duetos.

Depois de Alegria, Alegria, o repertório seguiu com canções como Os Mais Doces Bárbaros, Oração ao Tempo, Milagres do Povo, Dedicatória e Filhos de Gandhi (versão da música de Gilberto Gil dedicada ao cortejo de afoxé). Os dois alternavam as estrofes das músicas. 

Na vez de Tropicália, Bethânia sentou-se do lado esquerdo do palco e ficou apenas observando o irmão cantar. Na música seguinte, Marginália II, rolou o inverso:

Caetano se acomodou no canto direito para ver a irmã brilhar. Foi uma constante do show: sorrisos de admiração por quem está ao lado. 

Em seguida, enquanto cantava a inevitável Um Índio, Bethânia derrapou na letra e admitiu levemente: “Errei”. O público aplaudiu. Os dois são entidades da música brasileira, mas também são humanos. 

 

Da balada ao louvor

Depois de Cajuína, Bethânia deixou o palco. Era a vez do bloco do Caetano. Na primeira música, ele empunhou o violão para fazer todo ginásio cantar a balada romántica Sozinho. A verve pop e doce de Caetano seguiu contemplada com Leãozinho, na sequência, sendo outro triunfo recebido calorosamente pela plateia. 

Depois da desilusão amorosa de Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, Caetano trouxe a queridinha das novelas da Globo Você É Linda (trilha dos folhetins Belíssima, Fera Ferida, Além do Tempo e Eu Prometo). A deixa para os casais dançarem abraçados. 

Para encerrar o bloco, Caetano optou por um louvor: Deus Cuida de Mim, parceria com o pastor Kleber Lucas. Regravação de uma música de 1999 lançada como single em 2022, foi a música mais recente do repertório do show. Antes, ele anunciou: 

"O fato de virem crescendo enormemente o número de evangélicos no Brasil é uma coisa que tem imensa importância para mim. Por isso vou cantar o amado louvor de Kleber Lucas". 

Uma parcela do público comemorou e acompanhou a música. Mas, neste momento do show, parte da plateia ficou mais dispersa e se movimentou – saiu para comprar bebida ou foi ao banheiro.

 

A hora da loba 

Caetano deixou o palco para a vez da irmã. Se hoje as redes sociais costumam chamar uma mulher forte e independente de loba, é de se pensar que Bethânia facilmente lidera uma alcateia. 

Em seu bloco, a cantora trouxe Brincar de Viver e Explode Coração, dando razão a um diálogo do filme Aquarius (2016), em que Clara (Sônia Braga) aconselha o sobrinho: “Toca Maria Bethânia pra ela, mostra que tu é intenso”. 

A robustez da interpretação de Bethânia é incessante. Quando ela cantou sua versão de As Canções que Você Fez pra Mim, de Roberto Carlos, é possível que tenha convencido alguns por ali a mandarem uma mensagem de “lembrei de você” para uma pessoa errada. Momento delicado. 

Quando a introdução de Negue saiu apressada, enquanto a canção anterior ainda recebia ovação, a loba sentenciou para a banda: “Podem fazer de novo?”. Um momento até esperado, dado ao histórico sempre rígido e perfeccionista da cantora no palco. Ela sabe o que faz. Para fechar o bloco, Bethânia cantou Vida, de Chico Buarque.

 

Homenagens e celebração

Com a volta do irmão, houve um momento de exaltação à escola de samba Mangueira, resgatando samba-enredo e culminando na música Onde o Rio é Mais Baiano, de Caetano. 

A homenagem seguinte foi direcionada para Gal Costa, com a dobradinha Baby e Vaca Profana. “Gal para sempre”, bradaram os irmãos. Depois do tributo à Gal, foi a vez de outro baiano ser contemplado. Os irmãos interpretaram Gita, de Raul Seixas 

Depois de O Quereres, os irmãos apresentaram uma versão de Fé, da cantora Iza. De fato, pode ser animador ver Bethânia proferir o verso “Fé pra enfrentar esses filha da p***”. 

Uma das músicas mais aguardadas da turnê veio na sequência. Reconvexo sempre faz a plateia dançar. Aqui os dois irmãos ensaiaram uns passinhos no palco. Ao final, Bethânia beijou o rosto de Caetano. 

Por fim, Tudo de Novo fecha o show. É a música que abre o disco ao vivo dos dois, de 1978. Segundo Caetano já relatou, é uma música que ele fez para cantar com Bethânia, uma celebração. 

 

Talvez seja a música que melhor traduz o sentimento desta turnê: 

“Minha mãe, meu pai, meu povo/ Eis aqui tudo de novo/ A mesma grande saudade/ A mesma grande vontade / Meu povo, sofremos tanto/ Mas sabemos o que é bom/ Vamos fazer uma festa/ Noites assim como esta/ Podem nos levar pra o tom”. 

 

Ainda há um bis com Odara cantado pelo trio de backing vocals, como uma saideira festejante. Os irmãos voltam ao palco para se despedirem, Caetano até ensaia cantar, mas não prossegue. É um momento para o público celebrar o legado que viu no palco.

  

Show em Porto Alegre 

A turnê Caetano & Bethânia chegará a Porto Alegre no dia 12 de outubro, na Arena do Grêmio.

Os ingressos custam a partir de R$ 130 (meia-entrada) e pode ser adquiridos pela plataforma da Ticketmaster e na bilheteria da Arena (de terça a sábado, das 10h às 17h – não tem funcionamento em dias de jogos, feriados e emendas de feriados)


 

 












SET LIST 

[Domingo 4 de agosto de 2024]

 

CAETANO e BETHÂNIA

1. ALEGRIA, ALEGRIA (Caetano Veloso) 1967

2. OS MAIS DOCES BÁRBAROS (Caetano Veloso) 1976

3. GENTE (Caetano Veloso) 1977

4. ORAÇÃO AO TEMPO (Caetano Veloso) 1979

5. MOTRIZ (Caetano Veloso) 1983

6. NÃO IDENTIFICADO (Caetano Veloso) 1969

7. A TUA PRESENÇA MORENA (Caetano Veloso) 1977

8. 13 DE MAIO (Caetano Veloso) 2000

9. SAMBA DE DOIS-DOIS (Roque Ferreira/Paulo César Pinheiro) 2004

10. A DONZELA SE CASOU (Moreno Veloso) 2022

11. MILAGRES DO POVO (Caetano Veloso) 1985

 

Apresentação dos músicos

12. FILHOS DE GHANDI (Gilberto Gil) 1973

13. DEDICATÓRIA (Caetano Veloso) 1985

14. EU E A ÁGUA (Caetano Veloso) 1988

15. TROPICÁLIA (Caetano Veloso) 1967

16. MARGINÁLIA II (Gilberto Gil/Torquato Neto) 1968

17. UM ÍNDIO (Caetano Veloso) 1976

18. CAJUÍNA (Caetano Veloso) 1979

 

CAETANO

19. SOZINHO (Peninha ) 1996

20. O LEÃOZINHO (Caetano Veloso) 1977

21. VOCÊ NÃO ME ENSINOU A TE ESQUECER (Fernando Mendes, José Wilson e Lucas) 1978

22. VOCÊ É LINDA (Caetano Veloso) 1983

23. DEUS CUIDA DE MIM (Kleber Lucas) 1999


BETHÂNIA

24. BRINCAR DE VIVER (Guilherme Arantes/Jon Lucien) 1983

25. EXPLODE CORAÇÃO (Gonzaguinha) 1978

26. AS CANÇÕES QUE VOCÊ FEZ PRA MIM (Roberto Carlos/Erasmo Carlos) 1966

27. NEGUE (Adelino Moreira/Enzo Almeida Passos) 1960

28. VIDA (Chico Buarque) 1980

 

CAETANO e BETHÂNIA

29. SEI LÁ, MANGUEIRA (Paulinho da Viola/Hermínio Bello de Carvalho) 1968

30. ATRÁS DA VERDE-E-ROSA SÓ NÃO VAI QUEM JÁ MORREU (David Correia, Paulinho Carvalho, Carlos Senna e Bira do Ponto (1993)

31. MARIA BETHÂNIA, A MENINA DOS OLHOS DE OYÁ (Alemão do Cavaco/Almyr/Cadu/Lacyr D Mangueira/Paulinho Bandolim/Renan Brandão) 2016

32. EXALTAÇÃO A MANGUEIRA (Aloísio Augusto da Costa/Enéas de Brito) 1955

33. ONDE O RIO É MAIS BAIANO (Caetano Veloso) 1994

34. BABY (Caetano Veloso)

35. VACA PROFANA (Caetano Veloso) 1984

36. GITA (Raul Seixas/Paulo Coelho) 1974

37. O QUERERES (Caetano Veloso) 1984

38. FÉ (IZA/Sérgio Santos/Pablo Bispo/Ruxell/Lukinhas/Henrique Bacellar/Junior Pierro/Fabinho Negramande) 2022

39. RECONVEXO (Caetano Veloso) 1989

40. TUDO DE NOVO (Caetano Veloso) 1978

 

Final

41. ODARA (Caetano Veloso) 1977

 





1996 - HEINEKEN CONCERTS

 

13 de abril de 1996 - Palace (SP) - Foto: Thiago Queiroz



FOLHA DE S.PAULO

São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996

Caymmi canta com Dori e Gal

 

Dorival Caymmi vai se apresentar no palco do Heineken Concerts, no Rio e em São Paulo, do jeito que gosta: só com o violão e ao lado do filho, Dori Caymmi, e da amiga Gal Costa.

Dori resolveu deixá-lo à vontade. Vai cantar as canções que quiser, da forma que quiser e por quanto tempo quiser. "Não quero aporrinhar papai", disse Dori à Revista da Folha, por telefone, de Los Angeles.

Caymmi será acompanhado apenas do violão de Muri Costa e deverá fazer uma dupla com Gal Costa em canções que ficaram famosas na voz da cantora como "Modinha de Gabriela" e "Oração de Mãe Menininha". Deve cantar também uma ou duas canções com o filho.

O restante do show fica por conta só de Dori e sua banda: o pianista Cristóvão Bastos, o baixista Abraham - Abe - Laboriel, o baterista Claudio Slon, o guitarrista Ricardo Silveira e o saxofonista e flautista Teco Cardoso.

Dori quer fazer desse show a sua volta às raízes. Vai mostrar aquilo que mais gosta, o que inclui canções de seu pai e de Tom Jobim. "Quero reencontrar o Brasil. Estou cansado de Grammy, de jazz, do lado mentiroso do entertainment."




 

Heineken Concerts 96

São Paulo - Palace: av. dos Jamaris, 213, Moema. Tel. (011) 531-4900.

Programação: Eliane Elias (11/04), Grupo Uatki (12/04) e Dori Caymmi, com Dorival Caymmi e Gal Costa (13/04). Todos os dias: 21h30. Preços: R$ 35 (salão) e R$ 60 (camarotes).


Rio de Janeiro - Canecão. av. Wenceslau Brás, 215, Botafogo. Tels. (021) 295-5439/295-3044.

Programação: Dori Caymmi, com Dorival Caymmi e Gal Costa (11/04), Eliane Elias (12/04) e Grupo Uatki (13/04). Dia 11: 21h30. Dias 12 e 13: 22h. Preços: de R$ 20 a R$ 60.



11 de abril de 1996 - Canecão (RJ) - Foto: Cristina Granato


 

martes, 20 de agosto de 2024

1994 - TODO BEIJO - Marcelo Costa e Gal Costa


Música: Marcelo Costa Santos

Letra: Graça Motta




Todo beijo

Seja qual for o desejo

Quem há de dizer que não

Dente, língua, coração

Seja a boca exata ou não

Todo beijo em si é sempre são

 

Todo beijo

Seja qual for o desejo

Quem há de dizer que não

Dente, língua, coração

Seja a boca exata ou não

Todo beijo em si é sempre são

 

O desejo, quando não mora no beijo

Deve estar em algum lugar

Sexo, sina, solidão

Todo beijo em si é são

Quando esse desejo, enfim, for seu





1994 - MARCELO

Participação Especial: GAL COSTA
Álbum “Nítido”
CID CD 90.199/7, Track 2



A trilha sonora da novela AS PUPILAS DO SENHOR REITOR (1994/1995 - SBT) tem a canção "Todo Beijo" do álbum "Nítido" de Marcelo com participação especial de Gal Costa














viernes, 16 de agosto de 2024