“Lembro-me de que, um dia, como produtor do programa Paulistas e Cariocas tive que ir à Bahia, onde o programa inauguraria o tronco da Embratel.
Entrevista com Dorival Caymmi, na Lagoa do Abaeté; Jorge Amado, no Rio Vermelho; visita ao Pelourinho, etc.
Aproveitamos para servir de portador de uma pequena fita para a Feira Permanente. Era Irene, de Caetano Veloso, em seguida sucesso nacional.”
[Walter Silva, 2002.]
A Feira Permanente da Música Popular Brasileira [um festival com edições semanais] era transmitida do Teatro Tupi, hoje Jardel Filho, na Av. Brigadeiro Luís Antonio.
Idealizador e diretor: FERNANDO FARO [Aracaju (SE), 21/6/1927 - São Paulo (SP), 25/4/2016]
1969
Revista inTerValo
Ano
VII - n° 331
Maio
de 1969
Vinícius de Moraes, na foto com Sergio Mendes é um dos compositores que hoje concorrem a final de maio da Feira Permanente da Música Popular Brasileira |
“Estava no Teatro Tupi, ali na avenida Brigadeiro Luiz Antônio, quando Paulinho da Viola apresentou, pela primeira vez em público, esse dolente samba (Nada de Novo) em uma das eliminatórias da Feira Permanente da Música Popular Brasileira. Um privilégio, e uma emoção inesquecível.
A um canto do teatro, também na plateia, o produtor da Feira, Fernando Faro, estava embevecido – e dizia (referindo-se a Paulinho):
– Como consegue? Ele é tão jovem… É o herdeiro de Cartola, sem dúvida.
Isso foi em 1969. Paulinho acabara de mostrar, no programa da semana anterior, outro samba inédito: Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida.”
[8/6/2020, Rodolfo C. Martino, Jornalista]
1969 - Vencedora da etapa do mes de junho |
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