“Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada, negro amor”
-
Siempre quise preguntarle por “Negro
amor” su conmovedora versión en portugués de “It’s All Over Now, Baby
Blue” de Bob Dylan, de la cual se dice que habla de su ruptura con Joan
Baez.
- Las versiones siempre están pensadas a partir de mis ideas o las ideas de quienes trabajan conmigo y los músicos que elegimos para interpretarlas, que les dan ese toque final. La grabé para el disco Caras e Bocas, con las fotos hermosas de Marisa Alvares Lima y que fueron una elección mía. Me encanta la grabación, la letra, la versión… aún me da escalofríos. Es maravillosa. Los arreglos son de Caetano Veloso y Péricles Cavalcanti. Realmente la amo y la sigo cantando hasta el día de hoy.
[Gal Costa, 26/9/2020. Entrevista para Nicolás Pichersky, infobae, Buenos Aires]
23/10/2020 - Gal gravando no estúdio Space Blues, na cidade de São Paulo Foto: Giovana Chanley |
Gravada
originalmente por Gal em 1977,
no disco Caras & Bocas, Negro
Amor é uma versão de
Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti para a música It’s all over now,
baby blue de Bob Dylan.
2020 – GAL COSTA com JORGE DREXLER
Single
Lançamento: 18/12/2020
Biscoito Fino
NEGRO AMOR
[It's All Over Now, Baby Blue (Bob Dylan - Versão em português: Caetano Veloso/Péricles Cavalcanti)]
Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
Ande, tudo que parece seu, é bom que agarre já
Seu filho feio e louco, ficou só
Chorando feito fogo à luz do sol
Os alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada, negro amor
A estrada é pra você, e o jogo é a indecência
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice em seu lençol
Sob seus pés, o céu também rachou
E não tem mais nada, negro amor
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus soldados desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores, e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada, negro amor
As pedras do caminho, deixe para trás
Esqueça os mortos que eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada, negro amor
No queda mas nada, negro amor
No queda mas nada, negro amor
Foto: Julia Rodrigues Foto: Lucia Marcano
“Me pediram
para eu escrever sobre esse acontecimiento único na minha vida musical. Fiquei sem palavras.
Só consegui escrever em verso. Esta es lá Décima que salió.
Obrigado, minha Maestra amada, Gal.”
[23/12/2020, Jorge Drexler, Instagram]
Décima [estrofe de dez versos] criada por Jorge Drexler
em homenagem a Gal Costa.
Em
espanhol
Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
Ande, tudo que parece seu, é bom que agarre já
Seu filho feio e louco, ficou só
Chorando feito fogo à luz do sol
Os alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada, negro amor
A estrada é pra você, e o jogo é a indecência
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice em seu lençol
Sob seus pés, o céu também rachou
E não tem mais nada, negro amor
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus soldados desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores, e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada, negro amor
As pedras do caminho, deixe para trás
Esqueça os mortos que eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada, negro amor
No queda mas nada, negro amor
No queda mas nada, negro amor
“Me pediram para eu escrever sobre esse acontecimiento único na minha vida musical. Fiquei sem palavras.
Só consegui escrever em verso. Esta es lá Décima que salió.
Obrigado, minha Maestra amada, Gal.”
[23/12/2020, Jorge Drexler, Instagram]
Décima [estrofe de dez versos] criada por Jorge Drexler
em homenagem a Gal Costa.
Em espanhol
Em português
Em português
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