José Nêumanne Pinto, repórter da Folha de S.Paulo entrevista Gal Costa
9 de novembro de 2022
Adeus, Gracinha!
"Conheci a voz de Gal ao chegar ao Rio de Janeiro em 1969 ouvindo-a tocar, sem parar no rádio Que pena, de meu ídolo Jorge Benjor. Pessoalmente lhe fui apresentado por dois queridos amigos da MPB, Zé Rodrix e Fredera, que a acompanhavam num show em que se apresentou com a língua cortada num tratamento dentário. Ou seja: voz de anjo, repertório de primeira, militante do bem, caráter sem jaça. Não nos vemos desde então. A perdemos como já tínhamos perdido Zé da Roda, que me chamava de Zé da Neuma, e o grande guitarrista Fredera, do Som Imaginário. Perda grande, insubstituível. Inconsolável.
José Nêumanne Pinto, jornalista, poeta e escritor.
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