O ano de 1982 marcou o salto de Djavan. Não apenas no sentido qualitativo de seu trabalho, que vinha em ascensão desde a estréia do cantor e compositor alagoano sete anos antes, mas também pela chegada de uma até então desconhecida resposta, a do grande público. Com o lançamento do LP Luz, na primeira semana de setembro, Djavan, que havia vendido 40 mil discos no ano anterior, foi apanhado de surpresa ao ultrapassar a barreira das 250 mil cópias em apenas dois meses.
Os shows tomaram conta de sua agenda e passaram a lotar ginásios com capacidade para 15 mil espectadores pelo Brasil afora. Os fãs sabiam de cor as sofisticadas letras de “Pétala”, “Açaí” e “Samurai” e não havia um intérprete da MPB que não disputasse as canções de Djavan para incluí-las em seus futuros discos.
Revista Manchete n° 1595 - 13/11/1982 |
Em 1982, ainda surpreso com o sucesso do disco Luz, Djavan aproveita uma rara folga na agenda de shows para tocar violão em sua sala, rodeado de vinis e fitas cassete |
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