martes, 6 de agosto de 2019

2019 - MARCELO COSTA




TREM DAS CORES

Do álbum CORES, NOMES (1982)


"Minha estreia com Caetano"
[Marcelo Costa]


1984 - BANDA NOVA [Marcelo Costa, Ricardo Cristaldi, Armando Marçal, Caetano Veloso, Tavinho Fialho, Zé Luiz e Tony Costa]

1984 - Tavinho Fialho, Marcelo Costa, Caetano Veloso e Tony Costa

1986 - O CINEMA FALADO [Marcelo Costa, Armando Marçal e Caetano Veloso]




"Este disco promove o encontro de artistas que estiveram e estão comigo. Cantando, tocando e celebrando a música do Brasil. Ao invés de dar uma festa, fiz esse disco"
[Marcelo Costa]



Foto: Reprodução / Facebook Marcelo Costa





2019
Álbum "Marcelo Costa - Vol. 1"
Biscoito Fino CD



01. MEU BOM
Intérprete: Caetano Veloso
Autoria: Marcelo Costa Santos
Editora: Emi (Sony ATV)


08. FEITIÇO DA VILA
Intérprete: Caetano Veloso e Zeca Assumpção
Autoria: Noel Rosa / Vadico
Editora: Mangione



1. MEU BOM
Compositor: Marcelo Costa Santos

Eu sou um Mar.... Celo
Eu sou só um som
Valeu meu bom, véio
Valeu dom, meu brow
Vou de costa à costa
Com todos os santos
Cantar pra quem gosta
Em todos os cantos
Grande força, cara
A tua presença



8. FEITIÇO DA VILA

Samba
Letra: Noel Rosa
Música: Vadico
1934

Quem nasce lá na vila
Nem sequer vacila
Ao abraçar o samba
Que faz dançar os galhos do arvoredo
E faz a lua nascer mais cedo

Lá em Vila Isabel
Quem é bacharel
Não tem medo de bamba
São Paulo dá café,
Minas dá leite
E a Vila Isabel dá samba

A Vila tem
Um feitiço sem farola
Sem vela e sem vintém
Que nos faz bem

O sol da Vila é triste
Samba não assiste
Porque a gente implora:
Sol pelo amor de Deus não venha agora
Que as morenas vão logo embora...

A Vila tem
Um feitiço sem farola
Sem vela e sem vintém
Que nos faz bem

Eu sei tudo que faço
Sei por onde passo
Paixão não me aniquila
Mas tenho que dizer,
Modéstia à parte meus senhores
Eu sou da Vila!







Baterista Marcelo Costa celebra trajetória em álbum cheio de convidados

O músico já trabalhou com a elite da MPB e trouxe para o disco nomes como Caetano Veloso e Gal Costa

Irlam Rocha Lima
10/09/2019 

Marcelo Costa: tocou com Chico Buarque, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Marisa Monte e Gal Costa 
Foto: Jorge Bispo / Divulgação


De Chico Buarque a Mart’nália, de Gilberto Gil a Ana Carolina, de Maria Bethânia a Marisa Monte, de Gal Costa a Maria Gadú. É longa e eclética a lista de cantores, cantoras e instrumentistas com os quais o requisitadíssimo baterista e percussionista Marcelo Costa tocou em 45 anos de carreira.

Músico desde os 14 anos, quando passou a integrar o lendário grupo A Barca do Sol, que tinha o, hoje, imortal Geraldo Carneiro como componente. Dois anos depois Marcelo faria sua primeira gravação profissional no álbum Limite das águas, de ninguém menos que Edu Lobo, mestre da MPB.

Quando completou 25 anos de música, o baterista planejou lançar um disco, mas o projeto acabou sendo adiado. Agora, finalmente, para celebrar quatro décadas e meia de trajetória, ele lança Marcelo Costa – Vol. 1, CD que reúne registros feitos em estúdio entre 1994 e 1999. Nesse projeto, pela primeira vez, Marcelo canta em algumas faixas. Uma delas, Na cadência do samba (Ataulfo Alves) – a única gravada há dois anos – ganhou clipe, com direção e fotografia de Batman Zavarese.

Entre as 12 faixas do 10 conta com a participação de convidados, entre eles Caetano Veloso (Feitiço da Vila, Noel Rosa e Vadico), Gal Costa (Beija-me, Roberto Martins e Mário Rossi), Adriana Cavalcanti (Do fundo do meu coração, Roberto e Erasmo Carlos), Lulu Santos (Ela falava nisso todo dia, Gilberto Gil), Igreja da Pilar (Toninho Horta) e Boca Livre (Alegria, Arnaldo Antunes).

Em quatro décadas de carreira, quais foram os momentos mais marcantes vividos por você?
A ideia inicial era lançar o disco para comemorar os 25 anos de profissão, mas acabou que ele só está saindo agora, que já tenho 45 anos de carreira. Em vez de dar uma festa, fiz esse disco. Foram muitos momentos marcantes, não teria como destacar apenas alguns. O que eu acho mais incrível é o fato de eu ter me tornado uma pessoa que faz parte da música brasileira, de alguma forma.

Entre os tantas cantores e cantoras que acompanhou, com quem tem 
uma maior identificação?
Identifico-me com muitas pessoas que já tive a alegria de acompanhar nesses 45 anos de carreira.

Quando fez os registros das músicas já imaginava reuni-las num disco?
Quando eu comecei a gravar essas músicas, meu plano era fazer um disco. Eu não lancei antes porque tentei negociar com algumas gravadoras, mas elas não toparam. O plano, porém, sempre foi esse desde o inicio. Fazer um disco.

A escolha das músicas que estão no Vol. 1 foi sua.
Sim, a escolha do repertório foi minha. Algumas canções têm significado especial para mim, como Beija-me, uma música que eu ouvia na minha infância. Meus pais ouviam no disco da Elizete Cardoso com o Cyro Monteiro. Outras, eu escolhi pelo que dizem as letras, mas todas elas têm um significado muito forte dentro da música brasileira, além de serem muito bonitas.

Em a algumas faixas você canta. Já havia vivido essa experiencia ao vivo ou isso ficou restrito a estúdio?
Eu cantei muito pouco na vida. No final do grupo A Barca do Sol, houve o lançamento do terceiro disco, e tinha uma música que eu cantava. Em uma turnê que fiz com Lulu Santos, eu falava aquele texto inteiro do rap de Cachimbo da paz, do Gabriel O Pensador. São as minhas experiências de cantar ao vivo, até agora.

Foi você quem selecionou as músicas que seus convidados interpretaram, ou a opção foi deles?
São ao todo 10 convidados no disco, dos quais quatro interpretam composições próprias, sendo que duas são instumentais. O Zé Miguel Wisnik, o Péricles Cavalcanti, o Toninho Horta e o meu irmão, Muri Costa. As outras canções, gravadas por Caetano, Gal, Adriana, Boca Livre e Lulu Santos, foram escolhidas por mim para eles cantarem.

Caetano Veloso transformou Feitiço da Vila, samba de Noel Rosa e Vadico, numa bossa. Quem criou os arranjos para essa e outras músicas
Não faço distinção entre a bossa nova e o samba. Para mim, é tudo a mesma coisa. Essa é a maneira do Caetano de cantar a música uma música que ele gosta. Diria que é um samba tocado de outra maneira, afinal, a bossa nova é um tipo de samba, né?






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