"Através de Montreux, abrimos uma porta muito importante para a
música brasileira na Europa"
Marco Mazzola [produtor das noites Brasileiras no festival]
Bethânia estréia este ano
CARLOS CALADO
ESPECIAL PARA A FOLHA
Nos últimos anos, a noite brasileira tem sido a mais disputada do Montreux Jazz Festival. O público nessas noites é formado por brasileiros radicados na Europa. O que resulta em tumultuadas sessões de nostalgia musical.
Não deve ser muito diferente amanhã, no tributo a Elis Regina. A novidade de última hora é João Bosco, que está fazendo shows pela Suíça e se ofereceu para tocar ao lado de César Camargo Mariano e seu filho Pedro.
Outro motivo de excitação é a presença de Maria Bethânia, que finalmente estréia em Montreux.
"Através de Montreux, abrimos uma porta muito
importante para a música brasileira na Europa", diz o produtor Marco
Mazzola, produtor das noites brasileiras no festival.
Mazzola orienta as noites brasileiras desde 1978, quando Gilberto Gil, A Cor do
Som, o guitarrista Ivinho e o percussionista Airto Moreira fizeram a primeira
experiência. Em 79, Elis Regina encontrou-se com Hermeto Pascoal.
"Depois da Maria Bethânia, agora só falta o Roberto Carlos e o Tim Maia", observa Mazzola, disposto a fechar a lista de grandes nomes da MPB rapidamente.
Mazzola anuncia ainda para este ano o lançamento de
duas caixas comemorativas com gravações históricas do festival, através de seu
selo, o alternativo MZA.
Milton Nascimento e Pedro Mariano |
Milton Nascimento, Pedro Mariano e o produtor
Marco Mazzola |
REUTERS |
Marco Mazzola (produtor das noites Brasileiras no festival),
Maria Bethânia, Milton Nascimento, Luiza e
Zizi Possi
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