Jonas e Pedro Sá |
10/04/09
Caetano Veloso faz participação especial em
show no Rio
Cantor se apresentou com Jonas Sá na noite
desta quinta-feira, 9
Do EGO, no Rio
Jonas Sá estreou nesta
quinta-feira, 9, o show do CD “Anormal” no Cinematèque, em Botafogo, Zona Sul
do Rio. A surpresa da noite ficou por conta da participação especial de Caetano
Veloso.
Foto: Marcos Ramos |
06/04/2009
Revista Contigo!
Caetano Veloso canta com Jonas Sá no Rio de Janeiro
Caetano
Veloso será o primeiro convidado de Jonas Sá em sua temporada de shows no
Cinemathèque, Rio de Janeiro.
A casa
noturna, que comemora dois anos em 2009 trará o artista carioca Jonas Sá e um
convidado especial todas às quintas-feiras do mês de Abril. Jonas é irmão de
Pedro Sá, guitarrista da banda de Caetano Veloso, que fará participação
especial em seu show no próximo dia 9.
9 de Abril de 2009
Jonas Sá recebe Caetano Veloso
no Rio de Janeiro
Lenine, Nina
Becker, Dadi e a banda Dead Lover's Twisted Heart são os outros convidados em
temporada de shows do músico, a partir desta quinta, 9
por Por Anna
Virginia Balloussier
Caetano Veloso é o primeiro convidado de Jonas Sá em temporada de shows
que começa nesta quinta, 9, no Cinemathèque, Rio de Janeiro.
Para o irmão de Pedro Sá (guitarrista da banda Cê, que acompanha o músico baiano), a participação especial estava fadada a acontecer mais cedo ou mais tarde. "Queria chamar uma galera que tivesse, de alguma forma, contribuído para a minha carreira. Conheço o Caetano há tanto tempo..."
E põe tempo nisso. Vindo de família de músicos, Jonas lembra de quando era "um pimpolho na casa dos três, quatro anos", na moderninha Escola Parque, no Rio de Janeiro. "Tinha visto Caetano na TV e, pouco depois, estava lá eu perambulando pela escola. Rolava esse sarau em que meu irmão e Moreno (Veloso, filho do baiano) se apresentariam. Vi o cara, me aproximei e perguntei se ele era cantor.
Ele disse que sim. E que se chamava Caetano."
Jonas encerra Cê, de 2006 - é dele "a voz bizarra" (palavras do próprio) em "O Herói", faixa-saideira do último álbum de Caetano. "Marcelo (Callado, baterista da banda Cê) levou "Beautiful Freak", de um EP meu, e falou a Caetano que 'Jonas faz umas vozes absurdas, um coro à la Stevie Wonder'."
Os encontros musicais se estenderão por mais três quintas no Cinemathèque, com participações de Lenine, Nina Becker, Dadi e a banda mineira The Dead Lover's Twisted Heart.
No ano passado, Jonas debutou com o disco Anormal. Agora, trabalha em cima de seu segundo disco, Tropical - definido por ele com uma só palavra: "Dançante".
Acompanharão Jonas no palco Ricardo Dias Gomes (baixo), Gabriel Bubu e Gustavo Benjão (guitarras), Marcelo Callado (bateria) e Daniel Vasques (sax).
Jonas Sá no Cinemathèque
Rua Voluntários da Pátria, 53 - Botafogo - Rio de Janeiro
Data: 09, 16 e 23 de abril
Rua Voluntários da Pátria, 53 - Botafogo - Rio de Janeiro
Data: 09, 16 e 23 de abril
22/06/2010
"Plataforma de lançamento da nova geração da música
brasileira, o Cinemathèque deixa de funcionar no dia 5 de julho"
por Luiz Felipe Reis
RIO - De domingo a domingo, a noite caía e a casa ficava cheia, quando
não lotada. Na varanda, no bar e no segundo andar, recebia gente de tudo que é
tipo: faixa etária, classe social, gênero sexual e, principalmente, cabeças com
as mais variadas inclinações musicais. A entrada era receptiva. Muito pelo
valor cobrado; nunca dos mais caros da cidade. Mas a partir de 5 de julho, o
comecinho da Rua Voluntários da Pátria - ou o final, para quem segue em direção
ao Centro - vai ficar mais vazio, acanhado, menos elétrico e muito mais
silencioso. Instalado no número 53, o Cinematheque Música Contemporânea vai
calar seus falantes, apenas três anos depois de se tornar um dos mais
importantes e ecléticos pólos irradiadores de cultura do Rio.
- Fomos pegos de surpresa. O dono do prédio pediu o imóvel, e nós não
podemos fazer nada - lamenta o empresário Léo Feijó, sem esconder a frustração
e o desagrado com o exíguo prazo para a entrega. - São questões do mercado
imobiliário. Ele tem direitos. Assinamos um contrato de cinco anos, com
previsão para renovar. Estávamos negociando o prosseguimento. O Cinematheque é
um oásis no meio de Botafogo. Uma casa com uma identidade rara, com uma função
específica na cidade, que é carente em casas do tipo. As pessoas se
identificavam com o conceito.
Não bastassem a extinção do Ballroom, o fim das noites jazzísticas no
Mistura Fina, a curtíssima onda musical surfada pelo Posto 8 à beira do
Arpoador, a iminente despedida do Estrela da Lapa e a recente batalha judicial
que fechou e reabriu (por enquanto) o Canecão, o cerrar das portas do
Cinematheque é um duro golpe em artistas, produtores e consumidores de
entretenimento, cultura e arte da cidade, que sofre com a escassez de casas de
pequeno e médio portes.
Mas Feijó garante que o fechamento não significa o fim
da grife: ele já corre contra o tempo para encontrar um novo endereço.
- Meu hobby preferido é procurar novos lugares - brinca o dono do Grupo
Matriz.
- De imediato, não vamos mudar para nenhum lugar. Queremos achar um
ponto com as mesmas características, se possível em Botafogo, onde ajudamos a
criar o Baixo Voluntários.
Inaugurado em março de 2007, pela fusão de interesses de Daniel K, Leo
Feijó e Rodrigo Pinto, o espaço apostava numa filosofia simples: abrigar
artistas iniciantes, realizar lançamentos e projetos paralelos de nomes com
maior estrada sempre que possível. E é por isso que a história de muitos novos
artistas se confundem com a casa. Jonas Sá, Ava Rocha, Nina Becker, Edu
Krieger, Rodrigo Maranhão, Rubinho Jacobina, Do Amor, Os Outros,
VulgoQinho&OsCara, Letuce, Sobrado 112, assim como os paulistas Mallu
Magalhães, Tiê, Thiago Petit, Emicida e Renato Godá, que se apresenta pela
primeira vez no Rio no próximo sábado, são exemplos de nomes que ocupam a
disputada agenda da casa.
- Fomos a principal plataforma de lançamento da cidade, com o Qinho, a
Ava... E de uma série de atrações de fora, como a Mallu e a Tiê. O espaço se
transformou em residência da música contemporânea - diz Feijó.
De 2007 para cá, Qinho terminou a faculdade de jornalismo, começou e
terminou sua primeira banda, apostou na carreira solo e numa série de projetos,
todos respaldados por Léo Feijó e companhia. Dos primeiros shows à frente da
VulgoQinho&OsCara, criada ao lado do poeta Omar Salomão, até as
apresentações realizadas há poucas semanas com a Cia. Velha, o músico carioca
se tornou figurinha fácil. Desfilando as canções de seu projeto solo,
"Canduras", além de paralelos como os Irmãos Brutos e das noitadas
como DJ, ele contabiliza quase 30 shows e participações durante o período. Uma
média, digamos... Bem acima da média.
- É uma conta difícil, foram muitas vezes... - diz Qinho. - É um palco
que ganhou notoriedade. Um espaço fundamental para a cena independente e autoral.
Virou um marco dentro da nova geração. Todo mundo passou por lá. Tomara que
permaneça vivo, e que mude para melhor.
Lar, doce lar de festas badaladas, a casa se despede, pelo menos por
enquanto, com Ronca Ronca (2 de julho) e Barrados no Baile (3 de julho).
- É uma casa que investe em música diferenciada, e que tinha estrutura
para isso - diz Maurício Valadares, do Ronca Ronca. - Mas eu aposto na mudança.
Acredito que eles vão para um espaço maior e cumprir ainda melhor sua função,
que é a de revelar a nova música brasileira.
No hay comentarios:
Publicar un comentario