jueves, 29 de octubre de 2015

2009 - JONAS SÁ



  
Jonas e Pedro Sá
Caetano Veloso e Jonas Sá cantam Não Identificado, no Cinematéque, RJ, 9/4/2009


10/04/09

Caetano Veloso faz participação especial em show no Rio

Cantor se apresentou com Jonas Sá na noite desta quinta-feira, 9



Do EGO, no Rio


Jonas Sá estreou nesta quinta-feira, 9, o show do CD “Anormal” no Cinematèque, em Botafogo, Zona Sul do Rio. A surpresa da noite ficou por conta da participação especial de Caetano Veloso.




Foto: Marcos Ramos






06/04/2009

Revista Contigo!

Caetano Veloso canta com Jonas Sá no Rio de Janeiro

Caetano Veloso será o primeiro convidado de Jonas Sá em sua temporada de shows no Cinemathèque, Rio de Janeiro.


A casa noturna, que comemora dois anos em 2009 trará o artista carioca Jonas Sá e um convidado especial todas às quintas-feiras do mês de Abril. Jonas é irmão de Pedro Sá, guitarrista da banda de Caetano Veloso, que fará participação especial em seu show no próximo dia 9.



9 de Abril de 2009

Jonas Sá recebe Caetano Veloso no Rio de Janeiro

Lenine, Nina Becker, Dadi e a banda Dead Lover's Twisted Heart são os outros convidados em temporada de shows do músico, a partir desta quinta, 9
por Por Anna Virginia Balloussier
Caetano Veloso é o primeiro convidado de Jonas Sá em temporada de shows que começa nesta quinta, 9, no Cinemathèque, Rio de Janeiro.


Para o irmão de Pedro Sá (guitarrista da banda Cê, que acompanha o músico baiano), a participação especial estava fadada a acontecer mais cedo ou mais tarde. "Queria chamar uma galera que tivesse, de alguma forma, contribuído para a minha carreira. Conheço o Caetano há tanto tempo..."


E põe tempo nisso. Vindo de família de músicos, Jonas lembra de quando era "um pimpolho na casa dos três, quatro anos", na moderninha Escola Parque, no Rio de Janeiro. "Tinha visto Caetano na TV e, pouco depois, estava lá eu perambulando pela escola. Rolava esse sarau em que meu irmão e Moreno (Veloso, filho do baiano) se apresentariam. Vi o cara, me aproximei e perguntei se ele era cantor. 

Ele disse que sim. E que se chamava Caetano."


Jonas encerra , de 2006 - é dele "a voz bizarra" (palavras do próprio) em "O Herói", faixa-saideira do último álbum de Caetano. "Marcelo (Callado, baterista da banda Cê) levou "Beautiful Freak", de um EP meu, e falou a Caetano que 'Jonas faz umas vozes absurdas, um coro à la Stevie Wonder'."


Os encontros musicais se estenderão por mais três quintas no Cinemathèque, com participações de Lenine, Nina Becker, Dadi e a banda mineira The Dead Lover's Twisted Heart.


No ano passado, Jonas debutou com o disco Anormal. Agora, trabalha em cima de seu segundo disco, Tropical - definido por ele com uma só palavra: "Dançante".


Acompanharão Jonas no palco Ricardo Dias Gomes (baixo), Gabriel Bubu e Gustavo Benjão (guitarras), Marcelo Callado (bateria) e Daniel Vasques (sax).




Jonas Sá no Cinemathèque
Rua Voluntários da Pátria, 53 - Botafogo - Rio de Janeiro
Data: 09, 16 e 23 de abril






O GLOBO

22/06/2010


"Plataforma de lançamento da nova geração da música brasileira, o Cinemathèque deixa de funcionar no dia 5 de julho"

por Luiz Felipe Reis


RIO - De domingo a domingo, a noite caía e a casa ficava cheia, quando não lotada. Na varanda, no bar e no segundo andar, recebia gente de tudo que é tipo: faixa etária, classe social, gênero sexual e, principalmente, cabeças com as mais variadas inclinações musicais. A entrada era receptiva. Muito pelo valor cobrado; nunca dos mais caros da cidade. Mas a partir de 5 de julho, o comecinho da Rua Voluntários da Pátria - ou o final, para quem segue em direção ao Centro - vai ficar mais vazio, acanhado, menos elétrico e muito mais silencioso. Instalado no número 53, o Cinematheque Música Contemporânea vai calar seus falantes, apenas três anos depois de se tornar um dos mais importantes e ecléticos pólos irradiadores de cultura do Rio.


- Fomos pegos de surpresa. O dono do prédio pediu o imóvel, e nós não podemos fazer nada - lamenta o empresário Léo Feijó, sem esconder a frustração e o desagrado com o exíguo prazo para a entrega. - São questões do mercado imobiliário. Ele tem direitos. Assinamos um contrato de cinco anos, com previsão para renovar. Estávamos negociando o prosseguimento. O Cinematheque é um oásis no meio de Botafogo. Uma casa com uma identidade rara, com uma função específica na cidade, que é carente em casas do tipo. As pessoas se identificavam com o conceito.


Não bastassem a extinção do Ballroom, o fim das noites jazzísticas no Mistura Fina, a curtíssima onda musical surfada pelo Posto 8 à beira do Arpoador, a iminente despedida do Estrela da Lapa e a recente batalha judicial que fechou e reabriu (por enquanto) o Canecão, o cerrar das portas do Cinematheque é um duro golpe em artistas, produtores e consumidores de entretenimento, cultura e arte da cidade, que sofre com a escassez de casas de pequeno e médio portes. 

Mas Feijó garante que o fechamento não significa o fim da grife: ele já corre contra o tempo para encontrar um novo endereço.


- Meu hobby preferido é procurar novos lugares - brinca o dono do Grupo Matriz. 

- De imediato, não vamos mudar para nenhum lugar. Queremos achar um ponto com as mesmas características, se possível em Botafogo, onde ajudamos a criar o Baixo Voluntários.


Inaugurado em março de 2007, pela fusão de interesses de Daniel K, Leo Feijó e Rodrigo Pinto, o espaço apostava numa filosofia simples: abrigar artistas iniciantes, realizar lançamentos e projetos paralelos de nomes com maior estrada sempre que possível. E é por isso que a história de muitos novos artistas se confundem com a casa. Jonas Sá, Ava Rocha, Nina Becker, Edu Krieger, Rodrigo Maranhão, Rubinho Jacobina, Do Amor, Os Outros, VulgoQinho&OsCara, Letuce, Sobrado 112, assim como os paulistas Mallu Magalhães, Tiê, Thiago Petit, Emicida e Renato Godá, que se apresenta pela primeira vez no Rio no próximo sábado, são exemplos de nomes que ocupam a disputada agenda da casa.


- Fomos a principal plataforma de lançamento da cidade, com o Qinho, a Ava... E de uma série de atrações de fora, como a Mallu e a Tiê. O espaço se transformou em residência da música contemporânea - diz Feijó.


De 2007 para cá, Qinho terminou a faculdade de jornalismo, começou e terminou sua primeira banda, apostou na carreira solo e numa série de projetos, todos respaldados por Léo Feijó e companhia. Dos primeiros shows à frente da VulgoQinho&OsCara, criada ao lado do poeta Omar Salomão, até as apresentações realizadas há poucas semanas com a Cia. Velha, o músico carioca se tornou figurinha fácil. Desfilando as canções de seu projeto solo, "Canduras", além de paralelos como os Irmãos Brutos e das noitadas como DJ, ele contabiliza quase 30 shows e participações durante o período. Uma média, digamos... Bem acima da média.


- É uma conta difícil, foram muitas vezes... - diz Qinho. - É um palco que ganhou notoriedade. Um espaço fundamental para a cena independente e autoral. Virou um marco dentro da nova geração. Todo mundo passou por lá. Tomara que permaneça vivo, e que mude para melhor.

Lar, doce lar de festas badaladas, a casa se despede, pelo menos por enquanto, com Ronca Ronca (2 de julho) e Barrados no Baile (3 de julho).


- É uma casa que investe em música diferenciada, e que tinha estrutura para isso - diz Maurício Valadares, do Ronca Ronca. - Mas eu aposto na mudança. Acredito que eles vão para um espaço maior e cumprir ainda melhor sua função, que é a de revelar a nova música brasileira.




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