viernes, 15 de mayo de 2020

1970 - BATH FESTIVAL


“Sempre admirei o rock britânico, que chamo de ‘neo-rock’. Em Londres eu consegui vê-lo de perto: Led Zeppelin, T-Rex, Pink Floyd, o The Who, a Incredible String Band, Jimi Hendrix e, claro, os Rolling Stones. Aprendi que o grande rock não era sobre volume e selvageria, mas sobre precisão e economia. Também aprendi sobre autenticidade. Inicialmente eu era relutante em tocar guitarra nos meus próprios discos e delegava isso a músicos mais qualificados. Mas produtores me convenceram que as fraquezas do meu estilo de tocar guitarra eram parte do charme da música. Isso foi muito libertador.

[14/5/2020, Caetano Veloso, Facebook/Instagram]




30-31 / 8 / 1969
2ND. ISLE OF WIGHT FESTIVAL OF MUSIC

27-28 / 6 / 1970
BATH FESTIVAL OF BLUES AND PROGRESSIVE MUSIC '70

26-30 / 8 / 1970
3RD. ISLE OF WIGHT FESTIVAL OF MUSIC

19 / 9 / 1970
POP, FOLK & BLUES – WORTHY FARM PILTON
GLASTONBURY

20-24 / 6 / 1971
GLASTONBURY FAIR - WORTHY FARM




1970 - 3RD. ISLE OF WIGHT FESTIVAL OF MUSIC

Fotos: Revista Manchete









27-28/6/1970


“… O primeiro festival que eu fui foi o de Bath. Os festivais eram uma extensão dos porões e eram neles que aconteciam as bandas. Essa coisa do underground é curiosa, porque eram porões mesmo, debaixo da terra. Começaram a acontecer os festivais, que eram a junção de um monte de porões ao ar livre, em que as pessoas ficavam acampadas. Mas o sentido dos festivais era de território liberado, o lugar onde você conquistava o direito de ficar pelado, viajar, tomar ácido, fumar, onde não tinha polícia. Nos anos 60, por mais que o liberalismo inglês admitisse um monte de coisa, isso não estava acontecendo lá. Existia uma tendência holandesa em relação a isso. Estava começando na Inglaterra a surgir lugares onde fosse possível comprar um baseado no balcão. Os festivais na Inglaterra eram territórios liberados por três, quatro dias. Era um autogoverno, a política do êxtase….”

[Cláudio Prado, 16/5/2010, entrevistado por Fabio Maleronka Ferron e Sergio Cohn]

nota: Cláudio Prado é produtor cultural e teórico da contracultura e da cultura digital. Foi coordenador da ação de Cultura Digital da Secretaria de Programas e Projetos do Ministério da Cultura entre 2004 e 2008. Co-fundou o Festival de Glastonbury e produziu o primeiro Festival de Águas Claras, em 1975, o “woodstock brasileiro”. Produziu shows dos Mutantes e dos Novos Baianos nos anos 70 e sempre esteve ligado a Gilberto Gil e Caetano Veloso, desde a época em que os recebeu no exílio, em Londres. Fundou e dirigiu diversas produtoras e duas ONGs, Salve a Amazônia e Pró-Rio 92. É um dos fundadores da Casa de Cultura Digital. [Mídia Ninja]



















 



 





1970
O PASQUIM
Rio, 13 a 19/8/1970
n° 60







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