lunes, 8 de octubre de 2018

1971 - JA - Jornal de Amenidades






1941 / 1991


























 
 
 
 
 






























Um jornal de Tarso de Castro


 




JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – Guanabara – N° 1 – De 15 a 21 de junho de 71 – Um Jornal de Tarso de Castro




JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – GB – N° 2 – De 22 a 28 de junho de 71 – Um Jornal de Tarso de Castro




JA - Jornal de Amenidades
Rio – GB - N° 3 – De 30 de junho a 6 de julho de 71 – Um Jornal de Tarso de Castro



JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – GB - N° 6 – De 7 a 26 de julho 71 – Um Jornal de Tarso de Castro



JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – GB - N° 7 – De 27 de julho a 2 de agosto de 71 – Um Jornal de Tarso de Castro



JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – GB – N° 8 – De 3 a 9 de agosto de 71 – Um jornal de Tarso de Castro



JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – GB – N° 9 – de 11 a 17 de agosto de 71 – Um jornal de Tarso de Castro




JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – GB – N° 10 – de 18 a 24 de agosto de 71 – Um jornal de Tarso de Castro



JA - Jornal de Amenidades
Rio de Janeiro – GB – N° 11 – de 25 a 31 de agosto de 71 – Um jornal de Tarso de Castro






EDIÇÃO de Tarso de Castro Produções Jornalísticas


















































1971
JA & GIL
GILBERTO GIL [1969]
Philips / Companhia Brasileira de Discos LP R 765.087 L
EDIÇÃO de Tarso de Castro Produções Jornalísticas








 



 





1971
JA & GAL
GAL COSTA [1969]
Philips / Companhia Brasileira de Discos LP R 765.098 L
EDIÇÃO de Tarso de Castro Produções Jornalísticas














recado 

“Eu realmente não consigo lembrar o dia em que conheci Gal Costa pelo simples fato de que eu nunca conheci Gal Costa. Eu quero dizer que Gal Costa é algo para não ser conhecido. É algo para ser digerido. Comido. Amado. Eu quero dizer que amo Gal. Eu quero dizer que não conheço Gal Costa. Eu tanto não conheço Gal Costa quanto não sei comer. Eu não me lembro do dia em que conheci Gal Costa. Mas, por acaso, eu me lembro do dia em que comi pela primeira vez? Eu, se souberdes - ah, se souberdes! - tenho ainda que uma vaga lembrança do dia em que me foi dado o primeiro leite materno? Eu apenas não sei nada, só porque sei que Gal é uma capitania. Eu penso em capitania porque foi o que me ensinaram no ginásio. Diziam: "capitania". Objetivamente: Capitania hereditaria. De capitania nada sei. De hereditariedade tudo sei: à medida em que amo Gal, dela sou herdeiro. Ela invade minha casa. Ela é modêlo: só quem conhece Gal, como Caetano, pode moldar algo capaz de coagular o jôrro da note sangrenta. Gal é um coagulador, direto ao coração. Gal é mortal, no meio do coração. Gal é nova vida - e se fôr eterna? - no meio do coração. Gal é uma coisa composta pela primeira frase da minha vida: "Foi sob o céu da Bahia, te lembras?, numa noite de mil estrêlas". Te lembras, Jorge Amado? Eu realmente não me lembro o dia em que conheci Gal. Com ela não vi a Copa do Mundo. Com ela andei em disco voador. Só ela pode namorar numa cidade do interior. Gal é todo interior. Gal é interior numa hora em que o interior só pode ser vivido no exterior. Por Gal eu mato. Antes pego. Antes mato. Antes como. Gal de todos os santos. Minha santa. Santo Amaro da Purificação. Vai ser queimada em praça pública. Comigo à sua direita. Comigo à sua esquerda. Comigo onde quer que seja. Mas que seja: comigo. Gal é um beijo na bôca. Um beijo na bôca. Um beijo na bôca. Na bôca de Gal. Na boca de Gal. Bogal.” 

Tarso de Castro





“gal, maravilha. estou saindo para london agora.

bacana êste disco seu sair em bancas de jornal.

já. você já em tôda parte. amenidades. ameni-

dades. eu ia escrevendo ameninices, alegre com

a possível inocência em tôda parte. legal.

enquanto nós cantarmos etc, legal.

agora a gente tá um pouquinho

contente, muito atento.

estou pensando que eu preciso dizer

alguma coisa para todo o mundo e a pala-

vra informação volta na minha cabeça.

mas não, não sei, não tem. um beijo

meu em quem quer que esteja ouvindo você

cantar. assim sim. todo o mundo sabe.

todo o mundo sabe. todo o mundo já sabe.

amorzinho.

 

                                            Cae.”

CAETANO VELOSO, 1971











opinião


















Foto: Sebastião Barbosa [Revista Fatos e Fotos]





Foto: Paulo Andre
[Revista Veja - Edição 93, 17/06/1970]
































Gal, Capinan e Macalé























1 comentario:

  1. Olá, meu nome é Heitor. Sou doutorando em história pela universidade federal do Piauí e estou produzindo uma tese de doutorado sobre Antônio Calmon e a produção de sentidos sobre o cinema brasileiro. Eu estou busca de fontes e esse material seria muito útil em minha pesquisa. Vc teria como me disponibilizar esse material completo? Obg

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