sábado, 18 de junio de 2016

1995 - NO TEMPO DE GLAUBER



Glauber Rocha, 1939 / 1981


1995

Glauber Rocha - quando o cinema virou samba

Documentário - Vídeo

Direção: José Roberto Torero e Érika Bauer



Em julho de 1995, o cineasta e escritor José Roberto Torero venceu o 11º Rio Cine Festival - Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo (24-31 Julho de 1995), ganhou as duas competições, de curta-metragem e de vídeo, respectivamente com Amor! e Glauber Rocha, quando o cinema virou samba (codirigido por Erica Bauer).



Depoimentos e entrevistas com vários personagens da cultura brasileira, utilizando imagens dos filmes de Glauber, explica como era o som, a fotografia e a atuação dos atores nos filmes do Cinema Novo.



O vídeo didático sobre o principal diretor do Cinema Novo produzido pela secretaria da Educação de Minas, utiliza material do Tempo Glauber. Os 35 minutos trazem depoimentos fluentes de dona Lúcia Rocha, do escritor Jorge Amado, do cineasta Nelson Pereira dos Santos, do ator Othon Bastos e dos compositores Sérgio Ricardo, Gilberto Gil e Caetano Veloso, além de uma entrevista regravada com o própio homenageado.




 
 
 


 
 



O GLOBO

HISTÓRIA

Últimas peças do acervo de Glauber Rocha deixam o Rio e chegam a São Paulo
POR TIAGO ROGERO
11/01/2018 08:00

Menos um centro cultural no rio

Chegou ontem à Cinemateca de São Paulo um caminhão que partiu do Rio na véspera levando, em 130 caixas, a última parte do acervo de Glauber Rocha (1939-1981), o grande cineasta baiano. Todo o material estava no Tempo Glauber, o casarão histórico da Rua Sorocaba 190, em Botafogo.


O casarão de Botafogo onde ficava o Tempo Glauber | Reprodução

É que, como se sabe, o INSS, dono do imóvel erguido em 1897, pediu de volta o espaço, ocupado como santuário glauberiano desde 1983, quando foi fundado pela mãe de Glauber, dona Lucia, falecida em 2014.

“Eu optei pelo despejo”, conta Paloma Rocha, a primogênita do cineasta, citando os custos para manter a casa sem parceiros (coisa de uns R$ 30 mil por mês).

Embora o Rio, é pena, perca mais um espaço cultural, a obra de Glauber está muito bem preservada: todo o acervo intelectual dele já estava na Cinemateca desde 2011, quando foi totalmente restaurado e digitalizado.

O que ficou, e agora foi, é o acervo mais pessoal do responsável, entre outros clássicos, por “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e “Terra em transe”(1967), como a biblioteca e objetos como a máquina de escrever, a primeira filmadora, coleções de revistas e cartazes originais. Na Cinemateca, as obras em breve vão compor uma exposição permanente com um memorial do grande brasileiro. Merece.


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