viernes, 4 de diciembre de 2015

2009 - zii e zie - Brasília



16/5/2009
Caetano dá início à turnê nacional de Zii e zie em Brasília
Irlam Rocha Lima

Nova safra de canções de Caetano reaparece no palco amadurecida

Conceito sempre fez parte do processo criativo de Caetano Veloso. No começo da carreira, influenciado por João Gilberto, tomou a bossa nova como referência. Depois, junto com Gilberto Gil e outros companheiros de geração, concebeu o tropicalismo, movimento que era o avesso da bossa — embora nunca a tenha renegado. Em Zii e zie, seu trabalho atual, o cantor e compositor baiano propõe os “transambas”, canções do gênero tradicional brasileiro executadas por uma banda de rock.

Até chegar a Zii e zie, foi longo o processo desenvolvido por Caetano. Em 2007, quando lançou Ce, ele revelou que tinha projeto para um disco de samba. No ano passado, numa série de shows apresentados na casa noturna Vivo Rio, foi aos poucos mostrando os “transambas” (ou “transrocks”), base do álbum que chegou às lojas em abril.

Zii e zie também dá nome ao espetáculo que o cantor estreou no último fim de semana no Canecão (Rio) e que, em Brasília, dá início à turnê nacional. Neste sábado (16/05), às 21h, Caetano, Pedro Sá (guitarra), Marcelo Callado (baixo) e Ricardo Dias Gomes (bateria), os músicos da Banda Cê, sobem ao palco do Auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães sob grande expectativa do público. Gente que vai pagar pela meia-entrada valores que variam entre R$ 80 e R$ 200.

O artista acha Zii e zie uma expressão enigmática e, por isso, resolveu colocá-lo como título desse projeto, “apesar de não ter relação evidente com o conteúdo”. Ele conta que ao passar pela Itália, em excursão, uma senhora lhe deu um livro de presente, e no meio da leitura encontrou a expressão “zii e zie” (tios e tias, em italiano). Em relação aos “transambas” explica: “É como se fosse um gênero, apesar de não existir esse gênero”.

A trajetória do Zii e zie foi um tanto insólita: do palco para o estúdio e agora de volta ao palco. A maioria dos “transambas” fez parte da temporada do show Obra em progresso. À época, algumas músicas do CD foram testadas, pouco tempo depois de compostas — às vezes até sem que as letras tivessem sido decoradas pelo cantor. “As canções eram novas e cresciam de número a cada semana, o que era estimulante, mas também precário”, lembra.

Passado quase um ano da estreia de Obra em progresso, período que incluiu a gravação de Zii e zie, a nova safra de canções de Caetano reaparece no palco amadurecida. “Agora estão todas gravadas e fazem parte de uma estrutura estável. Suponho que representarão mais o som que conseguimos no disco do que na época do Vivo Rio”, comenta.

No roteiro do show que o brasiliense verá neste sábado, 10 músicas do novo álbum se alternam com outras do autor, representativas de diferentes momentos de sua obra, como as da fase tropicalista e a do exílio em Londres. Foram incluídas, também, Água, de Kassin, e Volver, tango de Carlos Gardel.

Caetano surgirá em cena usando figurino despojado, criado pelo estilista Felipe Veloso, e passeará pelo palco iluminado por Maneco Quinderé e ambientado por Hélio Eichbauer. O cenógrafo procurou traduzir o clima carioca presente em Zii e zie, com destaque para uma asa-delta, usada como escultura. Além disso, haverá projeções de imagens criadas pelo cineasta Miguel Przewodowski, quando Caetano interpretar músicas que fazem alusão ao Rio.





JORNAL DE BRASÍLIA
Brasília, Sábado, 16 de maio de 2009

Viva!

CAETANO TEM RAZÃO?




POR CRISTIANO BASTOS

Cantor e compositor inicia em Brasília sua nova turnê, Obra em Progresso, com disposição para questionar os velhos cânones da música popular brasileira


Caetano Veloso é um apaixonado pela capital do Brasil. Para o baiano, que escolheu a cidade para estrear a temporada nacional de shows do álbum Zii e Zie, Brasília é "a imagem por trás da emblemática "Tropicália" – "Eu inauguro o monumento no planalto central do País", como diz a canção.

"Sou apaixonado pela força de sonho que há aí", confessa o baiano, em entrevista ao Jornal de Brasília.

Em outra canção, "Flor do Cerrado" – essa explicitamente sobre Brasília –, ele canta: "Mas da próxima vez que eu for a Brasília/Eu trago uma flor do cerrado pra você". "Adoraria entrar mais fundo na sensibilidade candanga", filosofa.

A formação que toca hoje à noite é a mesma do disco Cê: Pedro Sá nas guitarras, Ricardo Dias Gomes nos teclados e contrabaixo, Marcello Callado na bateria. À frente desse grupo jovem e explosivo, paira o próprio Caetano – em voz e violão.

O crossover "samba'n'roll" soa bem nos dois últimos álbuns. Em certas canções, dá até para fazer um air guitar...Gesto revelador da aderência da música. E, por ser aderente, pop. Você concorda com isso: houve também a busca pelo "pop adesivo" em Zii e Zie?

Sou pop. Mas nunca esperaria que Zii e Zie fosse aderente. Até o David Byrne me disse ter tido dificuldades de atravessar a primeira faixa.O(diretor) Estevão Chiavatta, ao ouvir o disco, me disse: "É muito bom, mas por que você não volta a ser doce?".

Qual a sua canção predileta desse disco?

"Lapa". Gosto muito também de "Tarado Ni Você". Mas estou perto demais para não gostar de todas. Por quem é uma linda canção. E muito original.

O que você estava ouvindo enquanto o álbum era produzido?

Ouvi Animal Collective, Mariana Aydar, Rodrigo de Campos e Moreno – cantando How deep is the ocean (Irving Berlin) em versão brasileira de Carlos Rennó. Ouvi também coisas antigas de que gosto: João Gilberto, Francisco Alves, Mário Reis. Ouvi algumas vezes a ópera Moses and Aron, de Schoenberg, autor que acho genial. É uma peça muito forte.

Acha que, volta e meia, a MPB carece de boas camadas de guitarras para chacoalhá-la da pasmaceira que a acomete?

Nunca pensei nesses termos. Na explosão do tropicalismo, notamos que guitarras – entre outras coisas – podiam servir para quebrar a pasmaceira crítica e criativa que nos ameaçava. Mas essa pasmaceira nunca foi maior do que a vitalidade natural da música brasileira. Adoro nossas guitarradas da banda Cê. Mas detesto a reação costumeira contra tudo o que o Brasil consegue encorpar. Décio Pignatari diz que não fala brasileirês. Eu acho justamente que o brasileirês é essencial.

Você disse que São Paulo não saía da sua cabeça durante a concepção de Zii e Zie, embora a gravação tenha sido no Rio. E compor pensando em Brasília, é uma possibilidade?

Adoraria entrar mais fundo na sensibilidade candanga. Só fiz, que eu lembre, uma música explicitamente sobre Brasília: "Flor do Cerrado". Mas Brasília é a imagem por trás de "Tropicália" ("eu inauguro o monumento no planalto central do País"). Sou apaixonado pela força de sonho que há aí. Odeio "mordomias" e vida chapa-branca. Mas adoro o sonho de futuro, a elegância das linhas e a enormidade do céu. Gostaria de dedicar mais tempo a decifrar Brasília.

O que Brasília tem de legal?

Posso acrescentar que adoro a intimidade de grupos de jovens (não de gangues) nas superquadras. Adolescentes e crianças amam Brasília. Não gosto do aspecto Los Angeles: a impressão de que se tem de andar sempre de carro, a sensação de estar na estrada e não dentro de uma cidade. Mas adoro as conversas, o lago à tarde, as bandas que surgiram aí nos anos 80, o rap zangado das cidades-satélites.

E qual sonoridade teria um disco seu gravado na cidade?

Acho que teria som de guitarra. Mas se eu fosse passar um tempo em Brasília, creio que faria um disco eletrônico. Com sons de guitarra sampleados. Seria um disco mais espacial do que temporal.

Seu gosto pela crítica escrita é bem conhecido. Você até mesmo redigiu o release de seu disco. Redigir é um prazer tão grande quanto escrever canções?

Escrevo meus próprios releases desde os anos 70. Não todos, mas a maioria. Gosto de redigir. Gosto mais de ler do que de ouvir música. O livro Verdade Tropical é longo por causa do meu prazer de escrever. No blog tive uma oportunidade especial de escrever com frequência. Mas não preciso rebater críticas. Gosto disso também, mas não é uma necessidade. Antigamente, eu respondia do palco do show, de viva voz. Mas prefiro me comunicar por escrito. Responder a entrevistas por e-mail, por exemplo, é uma delícia.

Após o lançamento desse álbum "muito claro e denso, nascido num ano de chuvas no Rio, um ano de nuvens pesadas e escuras", pensa em lançar, agora, um disco "leve e solar"?

O show já é mais leve e solar do que o disco. Mas ainda não tenho ideia de que disco poderei fazer daqui a um ano.

O Lobão vive tocando na tecla da "monomania da bossa nova". Em dezembro, fez 10 anos da morte de Nelson Gonçalves e ninguém lembrou. A coisa que ele mais temia era morrer esquecido... A "monomania da bossa" causou um lapso na memória musical brasileira?

Nelson Gonçalves merece muito. Ele não será esquecido. Chico Alves não foi esquecido (aliás, ele é citado numa letra do Zii e Zie). A bossa nova deu mais força à tradição da música brasileira. João Gilberto não só diz que Orlando Silva é o maior cantor do mundo: ele nos pôs todos para ouvi-lo. Sem a bossa nova não teríamos o selo Revivendo. Sei por que a bossa nova teve papel de bússola: João Gilberto é um dos maiores artistas da canção em qualquer tempo e lugar e Tom Jobim é o maior compositor brasileiro e um dos grandes do mundo desde sempre. Mas tanto Nelson Cavaquinho quanto Mário Reis saíram ganhando com isso. Tanto Lupicínio quanto Ciro Monteiro. E mesmo Paulinho da Viola e toda revitalização do samba exclusivamente carioca se beneficiaram das conquistas da bossa. Não sei do que o Lobão se queixava. Talvez de falta de espaço para o rock? Bem, não há nada no mundo que mais se pareça com uma monomania crítica do que a aristocracia do rock'n'roll. Nada jamais vendeu tanto por tanto tempo quanto o rap. Mas o rock é mais nobre – e o rap é um dos seus derivativos.

Como flui a comunicação tocando com músicos tão jovens?

Minha comunicação musical com Pedro, Ricardo e Marcelo é a mais direta e rápida que já experimentei em toda a minha vida musical. Nada demora a ser entendido. E, uma vez entendido, nada tarda a ser realizado melhor do que a encomenda. Eles conhecem tudo a que me refiro – inclusive Nelson Gonçalves.

O que promete seu show em Brasília?

Clareza e inspiração. Nossas apresentações têm sido muito límpidas, calmas e profundas. Estamos muito orgulhosos do nosso trabalho. Mais ainda do que no Cê.

O que você tem a dizer sobre a farra das passagens aéreas?

Odeio a tradição das "mordomias". Tem a ver com o modo como Juscelino conduziu a mudança para Brasília e com a tradição grotesca dos privilégios presumidos que os brasileiros que escapam à miséria se arrogam. É uma desgraça. Não tanto o escândalo das passagens – que é sintoma da inadequação desses hábitos à vida política a que aspiramos – mas a tradição em si mesma. Precisamos mudar muito para chegar perto de ser o que verdadeiramente somos: um país grande, original, generoso, transformador do mundo.

Fora Lobão, quem mais nesse país também tem razão?

Lobão tem razão ao me dizer "chega de verdade". Ele também tem muita graça quando não tem razão – o que já justifica parte de suas falas. Ele tem também razão estética ao fazer certas escolhas. É um artista curioso com quem precisei ter um diálogo no nível da criação. Mas quem de fato tem razão no Brasil é Antonio Cicero (que citei extensamente em entrevista à revista Cult, que, uspiana que é, extirpou toda minha observação sobre a importância da razão dele)".







Segunda-feira, 18 de Maio de 2009
 

FORÇA ESTRANHA

 


Caetano Veloso cai do palco enquanto reagia coro de três mil fãs, mas não perde a compostura

POR CRISTIANO BASTOS

A misteriosa da asa-delta que compunha, imóvel e portentosa, a gestalt do palco, no show de estreia do álbum Zii Zie, de Caetano Veloso, na noite de sábado no Centro de Convenções, em Brasília, ganhou metáfora não-planejada na última canção do bis: braços abertos - estendidos para a plateia de mais três mil pessoas -, Caetano entoava com entrega absoluta "Força Estranha" (canção sua em homenagem a Roberto Carlos).

Ao aproximar-se da beirada do palco, o baiano precipitou-se do alto de mais de um metro do chão. O cantor caiu empunhando sua guitarra acústica. Intacta, a asa-delta não sofreu danos.

Na hora da queda, o show - a praticamente uma frase de seu final - foi interrompido, músicos e roadies abandonaram o palco para socorrer o Caetano, que não perdeu o rebolado. Sem acompanhamento musical, ainda no chão, o cantor retomou "Força Estranha" da estrofe na qual parara:

"Por isso uma força me leva a cantar/Por isso esta força entranha no ar/Por isso é que eu canto, não posso parar". Foi ovacionado.

"O Caetano andava como se estivesse no ar", testemunhou ao Jornal de Brasília, a médica Aparecida Adréas, que, no inesperado momento, estava sentada na primeira fila, e assistiu a tudo de uma posição privilegiada.

Porém, para aqueles que estavam nas últimas fileiras, a impressão é que uma "força estranha", de fato, o sugara para o fosso que separa o palco da platéia. Segundo Aparecida, Caetano aparou todo o peso de seu corpo no joelho esquerdo, ao cair: "Na hora da queda, ele tinha um olhar 'beatífico' em seu rosto. Parecia um anjo", descreveu.

O guitarrista da bandaCê, Pedro Sá, estava tocando concentrado na hora do tombo. Viu, no entanto, que o front leader teve sagacidade ao cair: "Ele soube cair e soube se levantar", falou ao Jbr. Espirituoso, nos camarins, depois do show, Caetano ainda recebeu dezenas de fãs. Ansiosos, eles aglomeravam-se em busca de notícias e de uma oportunidade de demostrar algum carinho.

Confortava a todos: "Levei um baita susto!". E ainda deu uma brincadinha: "Cai bem. Só ralei o joelho", comentava com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, já inteiramente refeito do incidente. À produção, Caetano pediu gelo para aplicar nas partes do corpo que ficaram mais doloridas.

Queda e ascenção - O baque, todavia, nem de longe maculou o esplendor do show. Tanto a voz, afinação e interpretação de Caetano quanto os atributos técnicos do som estavam impecáveis - perfeitamente equalizados. O que muito impressiona é que os tempos mudam; a voz de Caetano, contudo, é imutável.

"Sem cais", primeira canção de Zii Zie a ser tocada, ganhou projeção de gaivotas acizentadas no telão. Em "Trem das Cores", as cores assumem tonalidadades entre vermelho e azul.

Os riffs metálicos de guitarra em "Perdeu", acompanhados pelo "aquático" piano Fender Rhodes, remetem a rispidez pós-punk dos ingleses do Gang of Four. Nos momentos barulhentos, como nessa música, Caetano fica num segundo plano. A banda Cê, então, dá seu "show de noise":

"Sou chegado num rock barulhento, sim", comentou Pedro Sá, no backstage, ao fim da apresentação.

"Lobão tem razão", uma das mais cerebrais de Zii Zie, tem a engraçada frase: "O homem é o próprio Lobão do homem". Na verdade, uma alfinetada daquelas no colega polemista. A música é a resposta de Veloso a Lobão, que fez para ele, anos atrás, "Mano Caetano".

Caetano Veloso dedicou o show ao dramaturgo Augusto Boal, falecido este mês. "Boal foi o primeiro a dirigir minha 'maninha' Bethânia", disse. Depois emendou “Irene” - canção de 1970, tema da personagem homônima, interpretada por Regina Duarte, na novela Véu de Noiva -, em cuja versão original o lendário Lanny Gordin esmerilha sua Gianinni Sonic.

"Volver", definiu Caetano, é um "transtango: um 'tanguito'", complementou. Contemporâneo, aproveitou, também, para dedicar a estreia ao seus "amigos blogueiros brasilienses" - uma das turmas co-participantes do novo disco.

Em "Tarado ni você", Pedro Sá desfere as guitarradas mais pesadas do recente álbum. Quando, atualmente, nenhuma banda nacional (ao menos no mainstream) aposta no velho conceito de barullho, é como se Caetano tivesse ao seu dispor um power trio privado.

É assim - e muito por conta disso, aliás - que a coisa funciona tão bem. Não há choque de gerações.

"Menina da ria" é a canção solar do disco, com sua batida tropicaliente e letra pop. Junto com "A cor amarela", na qual Caetano exortou o público a bater palmas - sem dúvida - é o número "mais Brasil" de Zii Zie.

"Base de Guantanamo" remete aos Titãs em "O camelo e o dromedário". Isoladamente, no final de sua execução, aqui e ali umas quantas pessoas manifestaram-se quanto a letra.

Que diz:

"O fato dos americanos desrespeitarem os direitos humanos em solo cubano/ É por demais forte simbolicamente para eu não me abalar/ A Base de Guantánamo/A Base da Baía de Guantánamo/A Base de Guantánamo/Guantánamo".

"Coll e popular", assim Caetano define o bairro carioca da Lapa (reduto de personagens como Madame Satã, Nelson Gonçalves, Orlando Silva e Ataulfo Alves) na letra da canção, uma das que fecham a atribulada passagem pela capital federal.

É uma de suas prediletas, contou em entrevista ao Jbr. Até agora, Caetano apresentou o melhor show de rock em Brasília, no ano de 2009. Na mesma noite, foi ao céu da glória ao constrangimento (pequenino) da queda. Bateu até nos metaleiros do Heaven and Hell.




Fotos do show inaugural da turnê do álbum Zii Zie, que começou por Brasília, noite de ontem (16/5/2009). 


Fotos do fotógrafo brasiliense Fabiano Neves









EGO
18/05/09

 

Caetano Veloso levou o maior tombo durante um show em Brasília no último sábado, 16. 
O cantor caiu do palco durante a apresentação, mas não chegou a se machucar. Bem-humorado, ele levantou já jogando beijos para o público e foi aplaudido pelos fãs.








 
2009
Revista ISTOÉ - Gente
Edição 506 - 25 de maio de 2009

Caetano cai do palco em Brasília

Tudo parecia transcorrer normalmente durante mais uma apresentação do novo show de Caetano Veloso, Zii e Zie, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Empolgado, enquanto cantava os versos de "Força Estranha", o músico não percebeu o limite do palco e caiu de uma altura de 1,50 m com o violão a tiracolo. 




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