martes, 7 de abril de 2015

1981 - MARIA BETHÂNIA - Fotolivro












Penso em Rodrigo, nosso irmão mais velho, toda vez que medito sobre a beleza de Bethânia. Muitas vezes, no meio do almoço, ele fixava extasiado o rosto dela ainda menina e gritava do mesmo jeito que eu hoje grito "Jorge Ben é o maior de todos nós": "Bethânia é linda". Acho que ela própria se achava feia, ou temia sê-lo. Rodrigo teorizava um pouco, tecia considerações sobre a comovedora curva da sombrancelha que pendia lírica de uma testa imensa e luzidia. Tenho certeza de que ele sabia, como eu sei agora, que não se trata de tomar o feio por bonito, obedecendo a uma perversão do gosto. Ao contrário, trata-se de estar apto para captar a beleza exatamente nesses momentos importantíssimos em que ela dribla o olho viciado em admirar seus sucedâneos, para, assim, libertada, poder crescer, dominar, vencer.

Quando Bethânia se lançou profissionalmente, eu me irritava com os comentários na imprensa sobre sua "feiúra". Não por ela ser minha irmã e eu desejar-lhe elogios, mas sobretudo por não suportar a cegueira das pessoas diante do lance estético que é o aparecimento da figura física de Maria Bethânia. Eu era impaciente. Eu era mais impaciente do que sou hoje e sempre tive essa ansiedade de ensinar tudo que eu descubro a todo mundo. Com o tempo, a própria Bethânia e os outros foram traduzindo a mensagem visual que ela porta ou que ela é. Lembro de Dedé, em Londres, fazendo uma campanha para Bethânia deixar de usar peruca ou alisar o cabelo - Bethânia prometeu que assim que chegasse no Brasil, faria um show com os cabelos ao natural. Foi o "Rosa dos Ventos". Mas uma mulher, uma fotógrafa, contribuiu decisivamente para que tudo isso fosse possível: Marisa Alvarez Lima, numa série de fotografias para a antiga revista O Cruzeiro, onde os lábios, a pele, os seios de Berré se revelam e revelam o que é que a beleza queria dizer com tudo aquilo.

Algo ou muito do que aqui foi dito sobre a beleza física de Bethânia também se poderia dizer sobre a sua beleza moral e/ou intelectual. Este livro é um deslumbrante ensaio sobre isso. Quando eu vi, em casa de Marisa, a série de slides de que ele se comporia, acreditei estar diante do ponto mais alto da mitologia brasileira contemporânea, mas também diante do documentário mais realista sobre uma pessoa do Brasil de agora. Acho que desde o show Rosa dos Ventos, de Fauzi Arap, não se faz uma coisa tão profunda sobre Bethânia. Como irmão, colega, discípulo, tutor, admirador e amigo, sinto que este livro me recarrega de felicidade. Obrigado, Marisa. A Bethânia nem dá pra agradecer.

Caetano

























1981
Revista Fatos e Fotos - Gente
Brasília, 31 de agosto de 1981
Ano XIX – n° 1.045
































MAM - RJ : 31/8/81 - Maria Bethânia e Sonia Braga - Foto: Thereza Eugênia  




Lançamento do livro de fotos de Maria Bethânia 

por Marisa Alvarez Lima no MAM

 




Caetano Veloso e Sonia Braga


Leda Nagle e Maria Bethânia







Foto: Thereza Eugênia



















Lançamento do livro de fotos de Maria Bethânia 

por Marisa Alvarez Lima na Quinta Avenida [NY]





















Nueva York: Librería Rizzoli: 29/10/81 - Marisa na 5a. Avenida










 Tônia Carrero com Marisa Alvarez Lima





































 
ALVAREZ LIMA, Marisa. "Maria Bethânia". Rio de Janeiro: Edições Intersong Ltda., 1981. 1a edição. 106 pág. 

fotos e textos: Marisa Alvarez Lima
programação visual: Eduardo Catinari 
ilustrações e arte: Jorge Vianna 



31/8/1981




 






 
1981 
Revista Amiga 
16/9/81 – n° 591
  


 
 


Zezé Motta / Carlinhos Prieto






 Guilherme Pereira / Caetano / Carlinhos Prieto

Waly / Zezé Motta / Caetano / Carlos Prieto


















 


1981 
Revista Careta 
Ano LIII - n° 2738
18 de agosto de 1981
Editora Três






Bethânia
por
Caetano 


Ensaio Fotográfico de
MARIZA ALVARES DE LIMA
para o livro “Maria Bethânia”.



Quando a turma da Careta me pediu pra escrever um perfil de Bethânia, eu desviei o olhar com vontade de dizer não, mas considerava a ideia redundante. Eu já havia dito tudo sobre ela. Contudo, uma dessas minhocas que escrevem na revista Veja deu (à guisa de crítica, como sempre) um show de ressentimento contra tudo o que em Bethânia é exuberância e desprendimento, e isso me deu tesão de escrever de novo sobre sua grandeza.

O perfil de Bethânia é um dos mais belos perfis de mulher que já houve. Sua testa avança numa convexidade incomum e o homem superior logo nota que ali se guarda um cérebro incomum. Sob a testa, cujo arrojo estanca na linha descendente da sobrancelha, que é como que uma versão suave da máscara da tragédia, desenha-se o nariz espantoso: é o nariz do chefe indígena norte-americano, é o nariz da bruxa, o nariz de Cleópatra e, no entanto, é o único nariz assim " os outros são apenas uma referência a ele. Se esse nariz na vanguarda de uma batalha que o homem superior adivinhou tramar-se no cérebro por trás daquela testa, aponta orgulhosamente para o futuro da beleza, a boca parece desmentir a armada: emergindo a um tempo brusca e suavemente à flor do visível, ela anuncia o mel que destilará e consumirá: em palavras, em beijos, em mel. Sim, porque se os olhos traem o corpo por serem uma revelação do espírito inscrita na carne, a boca trai o corpo por ser uma revelação do próprio corpo. Insondáveis são os mistérios do espírito e olhos que vêem, inquietam-se diante de olhos que vêem. Mas os mistérios do corpo não são menos insondáveis e a boca, esse transbordamento do lado de dentro de um corpo vivo para o seu exterior, é um pequeno escândalo permanente. Assim, a boca de Maria Bethânia, vista aqui de perfil, primeiro parece negar e depois explica e aprofunda a informação plástica estampada na parte superior de sua cabeça: traduz em doçura e amargor o que fora enunciado em dureza e alegria. O que seu queixo arremata numa curva fresca de felicidade infantil. Uma esfinge, um pierrô, uma astronave. Apenas o rosto de uma mulher, desta mulher, pequena e franzina, que deixa o espírito sair pela boca e queima a carne com a luz dos olhos. Que nos dá as costas para falar com alguém do outro lado e depois se volta, agora de frente pra nós, indecifrável.

Rodrigo, nosso irmão mais velho, sempre achou Bethânia lindíssima. Outro dia, uma mulher que eu conheço pouco me encontrou no Baixo e me perguntou: "O que foi que aconteceu com Bethânia? Quando ela apareceu logo eu via vocês no Cervantes e achava ela horrorosa, agora eu acho que ela é uma das mulheres mais bonitas do Brasil.” Eu respondi: "Com Bethânia não aconteceu nada, você que era burra." A moça não gostou de ser chamada de burra e disse: "Digamos que eu era insensível." Eu falei: "Insensível é pior que burra." Ela riu.



SUA TESTA
AVANÇA NUMA
CONVEXIDADE
INCOMUM.



Mais ou menos aí pelo meio da década de 70, Bethânia me pediu para dirigir um show para ela. Ela ainda não tinha passado para a faixa AM, como se diz, mas eu já percebia (ou antevia) na sua trajetória um brilho de grande estrelato e bolei um show que ao mesmo tempo o assumisse gritantemente e o criticasse honestamente. Escolheríamos uma grande casa de espetáculos (o Municipal?) e faríamos três dias de grande gala com grande orquestra , uma bateria de escola de samba, um pequeno conjunto elétrico pesado, atabaquistas de candomblé, iluminação de Ziembinski, um repertório cheio de mudanças de clima com fortes efeitos e, com esses elementos, comentaríamos os temas da riqueza, do poder e da vitória. Cheguei a esboçar uma canção violenta sobre o dinheiro. Bethânia me ouvia reticente e, por fim, chamou o Fauzi para conversarmos. Este me ouviu ainda mais reticentemente e eu comecei a achar meu projeto ridículo. Era e não era. Um espetáculo assim, então, teria sido um corte brusco na construção natural do estrelato de Bethânia e ela, que também o desejava e o criticava ao seu modo, deve ter achado que tudo isso



EU SEMPRE ACHEI
QUE BETHÂNIA É A
FILHA FAVORITA
DA MINHA MÃE.



pareceria muito presunçoso. Creio que foi o show chamado "Cena Muda" que terminou resultando daí: Fauzi incorporou a temática do dinheiro e do poder a um espetáculo para sala pequena e longa temporada, como Bethânia e ele vinham fazendo habitualmente. Ele tem repetido incessantemente (com palavras e atos) que esse é o elemento de Bethânia, que foi em teatro pequeno que ela surgiu e aí que ela se dá melhor, que ela não é filha das emissoras de televisão nem das grandes gravadoras. E ninguém poderia em sã consciência dizer que ele está errado. Ressalte-se também que essa posição não nasce de um preconceito que ele porventura nutra contra artistas que se tenham identificação com a TV ou o disco: Fauzi partilha comigo de uma admiração e um carinho por Elis Regina onde o fato de ela ter sido lançada pela televisão não só não é esquecido como surge até determinando em parte os sentimentos. Não. É a especificidade da arte e da pessoa de Maria Bethânia que ele procura captar da melhor maneira possível, quando age e fala como o faz. Por isso, me enterneço quando leio no programa do "Estranha Forma de Vida" que ele se sente talvez no lugar do "Mano Caetano", ao dirigir Bethânia. De fato eu dirigi o primeiro show dela. Foi na Bahia, no Teatro Vila Velha e chamava-se "Mora na Filosofia". Era composto com canções e textos. Fauzi não viu. Mas quando eu assisti a "Rosa dos Ventos" cheguei a perceber nele uma espécie de mediunidade. Não que houvesse qualquer semelhança exterior entre o que eu tinha feito e o que ele estava fazendo: era uma coisa mais funda de sacação dos climas secretos. Na verdade, nós somos muito diferentes e é claro que eu desgosto de alguns lances: achei que beirava a demagogia aquela cena no Cine Show Madureira onde Bethânia ironizava "a voz de uma pessoa vitoriosa" (assim como meu antigo plano de supershow beirava a pretensão e o suicídio artístico), não me identifico com esse sentimento de que o artista é o marginal inadaptado e não consigo gostar da Geni do Chico ( perdão, Glauber), apesar de comentá-la através do "Se Eu Quiser Falar com Deus" de Gil (canção de que eu também não sou o maior fã). Por outro lado, adoro ver Bethânia em situações diferentes (o show com o Chico no Canecão, o show dirigido por Wally, Doces Bárbaros, etc.) e, sinceramente, ainda gosto mais do show "Fantasia" de Gal-Guilherme do que do "Estranha Forma de Vida". Ambos são shows magníficos, mas como disse Marina, o "Fantasia" é mais minha cabeça e minha cultura. Contudo, o mais importante é que, para além da cultura e da cabeça, Fauzi Arap atinge o fundamental da arte e da pessoa de Bethânia, através de uma espécie de magia. "Estranha Forma de Vida" é, de fato, um claro instante na história da relação amorosa que há em Fauzi e Bethânia. Relação da qual eu tenho um ciúme cheio de orgulho, cuja intensidade pode ser medida pelo espaço que ele terminou tomando neste escrito.



HOJE SOMOS
GÊMEOS, DOIS
LEÕES, A MESMA
PESSOA.



Eu sempre achei que Bethânia é a filha favorita de minha mãe. Dizem que Freud escreveu que um "mother’s baby" terá sempre sucesso. Tenho tido muita inveja de Bethânia porque na minha fantasia os acontecimentos da vida dela possuem uma espécie de inteireza diante da qual a minha própria vida parece consistir numa série de imprecisões e transparências. Roberto, o nosso irmão imediatamente mais velho do que eu, me disse que inveja em Bethânia o modo intenso como ela vive suas emoções. Não me lembro de ter tido ciúmes quando, aos 4 anos, "vi" Bethânia nascer. Como se sabe, escolhi o nome para ela, contra toda a família, e considero isso uma profecia: é mais do que óbvio que ela só se podia chamar assim. Ela foi a única adolescente rebelde da família e, nessa altura, eu interferi a seu favor, o que me pôs na posição de meio-tutor e meio-cúmplice. Aprendi, então, com ela, a vivência da rebeldia. Eu tinha inteligência: conferia legibilidade e legitimidade a seus atos e acessos aparentemente desarrazoados. Data dessa época o companheirismo que há entre nós e que só morreu uma vez para renascer em outro nível, mais forte. Hoje somos macabos, gêmeos, dois leões, a mesma pessoa (como disse Cortazar e gente muito mais importante do que ele). E representamos bastante bem, para um número enorme de pessoas, o amargor e a doçura de Santo Amaro, a beleza de meu pai e minha mãe, o talento de Nicinha, Rodrigo e Mabel, a integridade de Clara Maria, o brilho de Roberto, a franqueza de Irene, o mal e o mel da Purificação.


João Gilberto disse pra mim e pra Gil, depois da gravação de que Bethânia participou no Brasil: "Que lindo Maria Bethânia!. . . .   Ela veio, brincou com a gente mas não saiu do trono dela." Perna Fróes (também geminiano como João e ela) falou uma vez: "Beta, você não vai errar nunca." Chico Buarque declarou que a ela ele obedece cegamente. Eu, Gil e Gal podemos discutir as atitudes e posturas, mas com relação a Bethânia há sempre um respeito aristocrático que o ritmo de seu comportamento exige. E nós estamos sempre aprendendo com ela algo desta majestade, sem nunca se meter em movimentos ou projetos de grupo, sem ser um líder intelectual. Ela é para nós uma espécie de guru. Assim, o espetáculo "Doces Bárbaros", que nós fizemos juntos, foi primeiro uma coisa dela e depois algo com que ela não tinha nada a ver. Agora quando a vemos vir ressurgindo lentamente no palco, por detrás das lindas cortinas transparentes que o adorável Flávio Império desenhou para sua volta aos pequenos teatros, no ritmo poeticamente perfeito que Fauzi encontrou para instaurar o clima de concentração e cuidado requeridos pelo tipo de espetáculo que eles escolhem fazer, somos levados a pensar mais uma vez: Bethânia é uma deusa da sabedoria.





Caetano











 
1981
Caixa “Maria Bethânia” 
Philips 6 LP’s 6348 003 [6841 123 / 124 / 125 / 126 / 127 / 128]



Disco 1: Maria Bethânia ao vivo  
LP 6841 123


Lado 1
A.1. MINHA HISTÓRIA [Gesubambino] (Dalla/Palottino – Versión: Chico Buarque)
LEMBRANÇAS (Raul Sampaio/Benil Santos)
A.2. TRAMPOLIM (ao vivo) (1973) (Caetano Veloso/Maria Bethânia)
A.3. TEXTO DE LUIZ CARLOS LACERDA (1973) / ESSE CARA (Caetano Veloso) / BODAS DE PRATA / TATUAGEM (Chico Buarque/Ruy Guerra)
A.4. EU FUI A EUROPA (ao vivo) 1974 (Chiquinho Salles) / GÁS NEON (Gonzaga Jr.) / LUZES DA RIBALTA [Limelight] (Charles Chaplin/G. Parsons – Versión: João de Barro/Antonio Almeida

Lado 2
B.1. SONHO IMPOSSÍVEL [Impossible dream]
B.2. FOI ASSIM
B.3. FALANDO SÉRIO
B.4. O LEÃOZINHO
B.5. UM ÍNDIO



Disco 2: As Compositoras na Voz de Maria Bethânia  
LP 6841 124


Lado 1
C.1. OLHE O TEMPO PASSANDO
C.2. DEMONÍACA / ENCOURAÇADO / RESPOSTA
C.3. COBRAS E LAGARTOS
C.4. AMOR, AMOR
C.5. INTERIOR

Lado 2
D.1. CORAÇÃO ATEU
D.2. TEXTO DE FAUZI ARAP c/ fundo musical JOGO DE DAMAS (Isolda/Milton Carlos) // UM JEITO ESTÚPIDO DE TE AMAR (Isolda/Milton Carlos)
D.3. DA COR BRASILEIRA (Joyce/Ana Terra)
D.4. GOTA DE SANGUE (Angela RoRo)
D.5. O LADO QUENTE DO SER
D.6. NOITE DE UM VERÃO DE SONHO (Nelson Motta/Xixa Motta)





Disco 3: Maria Bethânia Convida 
LP 6841 125


Lado 1
E.1. PRÁ DIZER ADEUS c/ Edu Lobo
E.2. MANO CAETANO
E.3. FORMOSA
E.4. SINAL FECHADO c/ Chico Buarque
E.5. ATIRASTE UMA PEDRA
E.6. ESOTÉRICO

Lado 2
F.1. TUDO DE NOVO
F.2. SONHO MEU c/ Gal Costa
F.3. CAVALGADA c/ Erasmo Carlos
F.4. O MEU AMOR
F.5. ALGUÉM ME AVISOU



Disco 4: Maria Bethânia Canta Caetano Veloso  
LP 6841 126



Toda vez que ouço dizer que MARIA BETHÂNIA desafina, eu rio;
na verdade esse mito alimenta todo um sistema equivocado de
apreciação do canto, da arte de cantar no Brasil.
A emissão vocal de MARIA BETHÂNIA é talvez o oposto do que
seria requerida por qualquer uma das técnicas existentes.
Mas isso apenas contribui para que a gente possa dispor
desse timbre único.

Na música que BETHÂNIA produz temos mais presente a pessoa de
BETHÂNIA do que tudo o que se sabe sobre a música. No caso
dela isso nos coloca a questão da importância da história pessoal
do artista, da cultura individual do criador.

A voz de BETHÂNIA, o modo como ela atrasa as frases musicais
para os últimos momentos de cada compasso, aponta assim como
o seu nariz único para o futuro da beleza.
                                                                           CAETANO





Lado 1
G.1. JANELAS ABERTAS n° 2 (1971)
G.2. A TUA PRESENÇA, MORENA (1971)
G.3. AS AYABÁS (1976)
G.4. TIGRESA (1977)
G.5. GENTE (1977)

Lado 2
H.1. DIAMANTE VERDADEIRO (1978)
H.2. A VOZ DE UMA PESSOA VITORIOSA (1978)
H.3. MEL (1979)
H.4. ELA E EU (1980)
H.5. TALISMÃ (1980)
H.6. VIDA REAL (1980)



Disco 5: Maria Bethânia Canta O Amor  
LP 6841 127


Lado 1
I.1. BOM DIA
I.2. BALADA DO LADO SEM CRUZ
I.3. ÁLIBI
I.4. NEGUE
I.5. RONDA

Lado 2
J.1. CHEIRO DE AMOR
J.2. LOUCURA
J.3. NENHUM VERÃO
J.4. EU TENHO UM PECADO NOVO [Yo tengo un pecado nuevo]
J.5. AMO TANTO VIVER
J.6. CANSEI DE ILUSÕES


Disco 6: Maria Bethânia Canta Chico Buarque e Gonzaguinha 
LP 6841 128

Lado 1
K.1. BAIOQUE
K.2. FESTA
K.3. OLHOS NOS OLHOS
K.4. EXPLODE CORAÇÃO
K.5. AMANDO SOBRE OS JORNAIS
K.6. MERGULHO

Lado 2
L.1. TEREZINHA
L.2. INFINITO DESEJO
L.3. DE TODAS AS MANEIRAS
L.4. GRITO DE ALERTA
L.5. CÁLICE
L.6. COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ






No hay comentarios:

Publicar un comentario